Sobre o novo em design


Autoria(s): Morais, Joana Santos Machado
Contribuinte(s)

Cruz, Maria Teresa

Data(s)

05/01/2011

05/01/2011

01/03/2010

Resumo

Dissertação de Mestrado em Ciências da Comunicação Cultura Contemporânea e Novas Tecnologias

Num território atravessado por Arte e Técnica, a disciplina do design é inevitavelmente impelida para o novo. Mas que tensões e afinidades se manifestam nessa pressão para a inovação? Para pensar este tema parte-se da investigação de Boris Groys sobre o Novo na economia cultural. Para Groys o novo só é possível fora do espaço profano. A convicção de que o design opera nesse mesmo espaço profano, sugere a necessidade de uma questão prévia acerca da especificidade do contexto do design. Propõe-se aqui um contexto que se baseia na distinção entre banal e trivial. À luz destes conceitos revisitam-se incontornáveis questões, porventura não resolvidas, do modernismo e do pós-modernismo no design. Para lá de qualquer categorização histórica ou tipológica, pretende-se pensar o design como projecto moderno. Assim, o design enquanto projecto moderno é, não apenas um meio do homem agir sobre o mundo, mas antes, um meio de agir sobre si próprio. A inovação em design é, por conseguinte, uma oportunidade (ou uma obrigação) de auto-determinação, de auto-desenho, de self-design.

Identificador

http://hdl.handle.net/10362/4772

Idioma(s)

por

Publicador

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Arte #Banal #Design #Moderno #Técnica #Trivial
Tipo

masterThesis