1000 resultados para Garcinia mangostana L
Resumo:
As sementes de mangostão, logo após a retirada do fruto, apresentam polpa aderida ao tegumento. Este material, rico em açúcar, favorece a proliferação de patógenos, capazes de interferir na germinação das sementes indevidamente limpas. Com o objetivo de estudar o efeito da retirada da polpa por fermentação sobre a germinação das sementes, foram testados os períodos de 0; 24; 48; 72 e 96 horas de fermentação em água. Para tanto, após as fermentações, as sementes foram semeadas em bandejas contendo, como substrato, uma mistura de areia e serragem na proporção de 1:1, à temperatura de 26 ± 2ºC e umidade relativa de 86 ± 3%, fazendo-se a contagem diária do número de plântulas normais. As sementes foram avaliadas pelos testes de percentagem de germinação, velocidade de germinação e tempo médio de germinação. O delineamento foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições de 50 sementes cada. Os dados obtidos evidenciaram que a fermentação das sementes por 48 horas facilitou a remoção da polpa e proporcionou a maior germinação (86%), diferindo significativamente dos demais tratamentos.
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The application of technologies to extend the postharvest life of mangosteen fruit was studied and compared to storage at 25 °C/70-75%R.H (25 °C control treatment). The fruits were packed in expanded polystyrene (EPS) trays (5 fruits/tray). Five treatments were carried out at 13 °C/ 90-95% RH: application of carnauba wax coating, lecithin + CMC (carboxymethyl cellulose) coating, 50 µm LDPE (low density polyethylene) film coating, 13 µm PVC (Polyvinyl chloride), and non-coated sample (13 °C control treatment). Physicochemical analyses were performed twice a week. A statistical design was completely randomized with 8 repetitions for each treatment plus the control treatment. The results were submitted to variance analysis, and the averages compared by the Tukey test at 5% probability. Among the quality parameters analyzed, more significant differences were observed for weight loss, texture, and peel moisture content. The results showed that the maximum storage period for mangosteen at 25 °C is two weeks; while storage at13 °C can guarantee the conservation of this fruit for 25 days. Therefore, the treatment at 13 °C/90-95% RH without the use of coatings and films was more effective and economical.
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The novel molecular marker technique Randomly Amplified DNA Fingerprinting (RAF) was used to survey genetic relationships between 37 accessions of the tropical fruit G. mangostana (mangosteen) and among 11 accessions from eight other Garcinia species. Although mangosteen is believed to reproduce exclusively through apomixis, our results show that considerable genetic diversity exists within G. mangostana and between other Garcinia species. Among the 37 G. mangostana accessions examined, nine different genotypes were identified which clustered into three distinct groups based on correspondence analysis (reciprocal averaging). For 26 (70%) of the accessions no marker variation was detected over 530 loci screened. A further eight (22%) accessions exhibited very low levels of variation (0.2-1%) suggesting at least one well conservedm angosteen genotype. The remaining three accessions (8%) showed extensive variation (22-31%) compared with the majority of accessions. The three mangosteen groups were 63-70% dissimilar to the other Garcinia species investigated. The genetic diversity identified in this research will assist in the conservation of Garcinia germplasm and provides a valuable framework for the genetic improvement of mangosteen.
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O bacurizinho é uma espécie frutífera do gênero Rheedia, nativa da Amazônia, e raramente cultivada, pois seus frutos, embora comestíveis, apresentam polpa escassa. Os estudos com o bacurizinho visam a sua utilização como porta-enxerto, redutor de porte para outras espécies do gênero Rheedia e Garcinia que apresentam altura elevada, como o bacuripari (Rheedia macrophylla Planchon et Triana- Clusiaceae) e o mangostão (Garcinia mangostana L.). Este trabalho teve como objetivo caracterizar, morfologicamente, a semente e a plântula dessa espécie. A semente é exalbuminosa, bitegumentada, com a testa de coloração marrom, apresentando vários feixes vasculares bem visíveis, distinguindo-se por sua coloração um pouco mais clara. O hilo é arredondado, de coloração escura, com pequena região mais clara ao centro, correspondendo no ponto de entrada de feixe vascular. A micrópila situa-se próxima ao hilo, sobre uma pequena protuberância triangular. O embrião é anômalo, hipocotilar e é representado unicamente por um longo eixo hipocótilo-radícula, sendo os cotilédones diminutos, aparecendo apenas na extremidade superior no lado oposto da micrópila. Durante a germinação, ocorre primeiramente a emergência de delgada raiz primária, no pólo oposto onde será originado o epicótilo. Essa raiz cresce aproximadamente 5-7cm e cessa, fenecendo posteriormente. Por ocasião da emergência do epicótilo, ocorre ao mesmo tempo a formação de uma raiz adventícia, na base do epicótilo, bem mais robusta que a anterior e que se constituirá no sistema radicular da planta. Precedendo a abertura do primeiro par de metáfilos, desenvolvem-se no epicótilo três pares de catafilos opostos e de coloração esverdeada. A germinação é hipógea e a plântula do tipo criptocotiledonar.
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O mangostão (Garcinia mangostana L.), família Clusiaceae, é considerada a fruta mais saborosa do tropico asiático. Foi introduzido no Brasil em 1935 e atualmente é cultivado principalmente nos estados do Para e Bahia, numa área estimada de 350 ha com uma produção de 300 t. O período de frutificação do mangostanzeiro varia de acordo com as condições climáticas e, no estado do Pará, o principal período de colheita estende-se de janeiro a maio e uma colheita menor ocorre em agosto e setembro. Na Bahia a safra principal é geralmente em março e abril e outra colheita acontece em agosto. Poucas pragas têm sido encontradas em pomares de mangostão e os problemas mais comuns são causados por ácaros, tripes (Thrips sp. ) e abelha arapuá (Trigona spinipes) as quais causam danos na casca do fruto dificultando a colheita. A murcha do mangostanzeiro, doença ainda não encontrada em pomares de mangostão de outros paises, tem sido observada somente em plantas adultas na região sul do estado da Bahia, mas o agente causal ainda não foi identificado. Estouro de vasos, um distúrbio fisiológico no pericarpo do fruto e polpa translúcida são comuns nos frutos em pomares brasileiros. Os frutos são colhidos manualmente, limpos, classificados e colocados em caixas de papelão com dimensões de 21x 21,5 x 6,5 cm as quais contem de 9 a 20 frutos e são vendidos principalmente em grandes centros urbanos. O mangostão apresenta média de 32,5% de polpa, 18,17% ºBrix e 1% de acidez. A casca apresenta um grupo de substancias conhecidas como xantonas as quais são utilizadas para produtos farmacêuticos.
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Avaliaram-se as características físicas do fruto e físico-químicas da casca do mangostão colhido em diferentes períodos da safra (início, meio e fim). As características físicas dos frutos variam significativamente (p<0,05) do início ao fim da safra, e observou-se que a média de peso dos frutos variou de 91,33 a 50,82 gramas, e a casca representa, em média, de 61,39 a 76,86% do peso total do fruto. A caracterização físico-química mostrou que a casca possui elevado teor de umidade (64,5 a 66%), fibras totais (24,9 a 29,1%), alta atividade de água (0,96 - 0,98), baixo valor energético (24,8 a 34,7 Kcal/100 g) e expressivo teor de antocianinas totais (25,9 a 63,9 mg/100 g), principalmente no período intermediário da safra.
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O declínio do mangostanzeiro (Garcinia mangostana L.) no litoral sul do Estado da Bahia é hoje o principal problema da cultura, sendo caracterizado por sintomas de murcha, amarelecimento, seca e queda de folhas. Este trabalho teve como objetivo acompanhar a evolução da sintomatologia da doença, isolar e identificar os potenciais patógenos causadores do declínio do mangostanzeiro. A doença começa com a necrose das radículas, a qual atinge as raízes secundárias, primárias e progride até à base do tronco que desenvolve lesões necróticas extensas. Os sintomas secundários são clorose, murcha e queda das folhas. Das amostras de tecidos lesionados de plantas doentes levadas ao laboratório, foram isolados e identificados os seguintes fungos: Lasiodiplodia theobromae, Lasiodiplodia parva, Mycoleptodiscus sp., Rhizopus sp., Stilbella sp., Trichoderma spp. e Aspergillus sp. Apenas L. theobromae e L. parva foram patogênicas a fragmentos de raízes e caules de mangostanzeiros in vitro e a mudas de mangostanzeiros em casa de vegetação, sendo o isolado da primeira espécie o mais virulento. A taxonomia do gênero Lasiodiplodia e algumas condições que influenciam no desenvolvimento da doença no campo foram analisadas.
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O mangostanzeiro (Garcinia mangostana L.) é uma espécie frutífera nativa do sudeste da Ásia e foi introduzida no Brasil há mais de 100 anos. No entanto, os primeiros pomares somente foram implantados na década de 1980. Presentemente, é cultivado nos Estados do Pará, Bahia, Espírito Santo e Säo Paulo. A área plantada com a espécie no Brasil é de 370 ha. É árvore de tamanho médio, com altura de 8-10 m e diâmetro do tronco de 25-35 cm. As folhas säo opostas, inteiras e com pecíolo curto. O mangostanzeiro é espécie de clima quente e úmido. O mangostanzeiro requer clima quente e úmido, com boa distribuição de chuvas durante o ano. É propagado por sementes ou por enxertia, mas as plantas crescem melhor quando oriundas de sementes. As sementes säo de origem nucelar e apresentam comportamento recalcitrante no armazenamento. Plantas propagadas por sementes produzem os primeiros frutos aos oito anos de idade, enquanto plantas enxertadas iniciam a produção quatro anos após o plantio. O mangostäo é consumido como fruta fresca, mas nos últimos anos têm surgido no mercado diversos produtos oriundos da fruta. A casca é rica em xantonas, um grupo de substâncias com alto poder antioxidante
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Este trabalho teve o objetivo de avaliar, por meio da análise foliar, as limitações nutricionais para produção de mudas de mangostãozeiro. Após 12 meses do plantio, em condições de viveiro, com sombreamento no início do desenvolvimento, foi observado amarelecimento progressivo das folhas novas, com diminuição significativa dos teores foliares de Fe e Mn. A aplicação de sulfato de manganês (0,8 mg L-1 de Mn) + 2,5 g L-1 de uréia, via foliar, não ocasionou recuperação da tonalidade verde do limbo foliar. Entretanto, com sulfato de ferro, na concentração de 0,8 mg L-1 de Fe + 2,5 g L-1 de uréia, houve aumento da pigmentação verde nas folhas, o que mostra a baixa eficiência do mangostãozeiro na absorção de Fe, apesar da alta concentração desse nutriente no terriço (223,7 mg dm-3). Isto indica a necessidade de aplicação suplementar de Fe, no substrato ou nas folhas, na fase de viveiro do mangostãozeiro.
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Avaliaram-se as características físicas do fruto e físico-químicas da casca do mangostão colhido em diferentes períodos da safra (início, meio e fim). As características físicas dos frutos variam significativamente (p≤0,05) do início ao fim da safra, e observou-se que a média de peso dos frutos variou de 91,33 a 50,82 gramas, e a casca representa, em média, de 61,39 a 76,86% do peso total do fruto. A caracterização físico-química mostrou que a casca possui elevado teor de umidade (64,5 a 66%), fibras totais (24,9 a 29,1%), alta atividade de água (0,96 - 0,98), baixo valor energético (24,8 a 34,7 Kcal/100 g) e expressivo teor de antocianinas totais (25,9 a 63,9 mg/100 g), principalmente no período intermediário da safra.
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The infections by protozoans of the genus Leishmania are a major worldwide health problem, with high endemicity in developing countries. The drugs of choice for the treatment of leishmaniasis are the pentavalent antimonials, which cause renal and cardiac toxicity. As part of a search for new drugs against leishmaniasis, we evaluated the in vitro Leishmania protease inhibition activity of extracts (hexanic, ethyl-acetate, and ethanolic) and fukugetin, a bioflavonoid purified from the ethyl-acetate extract of the pericarp of the fruit of Garcinia brasiliensis, a tree native to Brazilian forests. The isolated compound was characterized by using spectral analyses with nuclear magnetic resonance, mass spectroscopy, ultraviolet, and infrared techniques. The ethyl-acetate extract and the compound fukugetin showed significant activity as inhibitors of Leishmania's proteases, with mean (+/- SD) IC(50) (50% inhibition concentration of protease activity) values of 15.0 +/- 1.3 mu g/mL and 3.2 +/- 0.5 mu M/mL, respectively, characterizing a bioguided assay. In addition, this isolated compound showed no activity against promastigote and amastigote forms of L. (L.) amazonensis and mammalian cells. These results suggest that fukugetin is a potent protease inhibitor of L. (L.) amazonensis and does not cause toxicity in mammalian or Leishmania cells in vitro. This study provides new perspectives on the development of novel drugs that have leishmanicidal activity obtained from natural products and that target the parasite's proteases.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Common bean (Phaseolus vulgaris) is present in the daily diet of various countries and, as for other legumes, has been investigated for its nutraceutical potential. Thus, 16 genotypes from different gene pools, representing seven types of seed coats and different responses to pathogens and pests, were selected to verify their isoflavone contents. The isoflavonoids daidzein and genistein and the flavonols kaempferol, myricetin, and quercetin were found. Grains of the black type showed the highest concentrations of isoflavonoids and were the only ones to exhibit daidzein. IAC Formoso, with high protein content and source of resistance to anthracnose, showed the greatest concentration of genistein, representing around 11% of the content present in soybean, as well as high levels of kaempferol. Arc 1, Raz 55, and IAC Una genotypes showed high content of coumestrol. The results suggest the use of IAC Formoso to increase the nutraceutical characteristics in common bean.
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Genipap fruits, native to the Amazon region, were classified in relation to their stage of ripeness according to firmness and peel color. The influence of the part of the genipap fruit and ripeness stage on the iridoid and phenolic compound profiles was evaluated by HPLC-DAD-MS(n), and a total of 17 compounds were identified. Geniposide was the major compound in both parts of the unripe genipap fruits, representing >70% of the total iridoids, whereas 5-caffeoylquinic acid was the major phenolic compound. In ripe fruits, genipin gentiobioside was the major compound in the endocarp (38%) and no phenolic compounds were detected. During ripening, the total iridoid content decreased by >90%, which could explain the absence of blue pigment formation in the ripe fruits after their injury. This is the first time that the phenolic compound composition and iridoid contents of genipap fruits have been reported in the literature.
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The androgynophore column, a distinctive floral feature in passion flowers, is strongly crooked or bent in many Passiflora species pollinated by bats. This is a floral feature that facilitates the adaptation to bat pollination. Crooking or bending of plant organs are generally caused by environmental stimulus (e.g. mechanical barriers) and might involve the differential distribution of auxin. Our aim was to study the role of the perianth organs and the effect of auxin in bending of the androgynophore of the bat-pollinated species Passiflora mucronata. Morpho-anatomical characterisation of the androgynophore, including measurements of curvature angles and cell sizes both at the dorsal (convex) and ventral (concave) sides of the androgynophore, was performed on control flowers, flowers from which perianth organs were partially removed and flowers treated either with auxin (2,4-dichlorophenoxyacetic acid; 2,4-D) or with an inhibitor of auxin polar transport (naphthylphthalamic acid; NPA). Asymmetric growth of the androgynophore column, leading to bending, occurs at a late stage of flower development. Removing the physical constraint exerted by perianth organs or treatment with NPA significantly reduced androgynophore bending. Additionally, the androgynophores of plants treated with 2,4-D were more curved when compared to controls. There was a larger cellular expansion at the dorsal side of the androgynophores of plants treated with 2,4-D and in both sides of the androgynophores of plants treated with NPA. This study suggests that the physical constraint exerted by perianth and auxin redistribution promotes androgynophore bending in P. mucronata and might be related to the evolution of chiropterophily in the genus Passiflora.