1000 resultados para Fungo entomopatogênico


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Este fungo foi isolado pela primeira vez de lagartas de L. obliqua de uma agregação em plátano (Platanus acerifolia (Aiton) Wild - Platanaceae), em Bento Gonçalves, RS, Brasil. Após isolamento, purificação e caracterização, realizou-se um teste de patogenicidade com lagartas sadias de L. obliqua para corroborar, sua infectividade pelo postulado de Koch. Constatou-se correspondência morfológica e molecular entre o inóculo e o reisolado, comprovando sua patogenicidade a L. obliqua.

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A caracterização molecular e morfofisiológica de 28 isolados de Metarhizium ssp. foi avaliada por análises de seqüências do espaçador transcrito interno (ITS1 e ITS2), presença de elementos dsRNA e taxa de crescimento e esporulação em diferentes temperaturas e pH. A patogenicidade de 19 isolados do fungo entomopatogênico Metarhizium ssp. foi avaliada para fêmeas ingurgitadas do carrapato Boophilus microplus. As alterações cronológicas durante o processo de infecção Metarhizium anisopliae isolado E6 em B. microplus foi avaliada em detalhe por microscopia óptica e eletrônica de varredura e transmissão. O seqüenciamento do espaçador transcrito interno confirmou a identidade taxonômica dos isolados avaliados como M. anisopliae var. anisopliae ou M. anisopliae var. majus e mostrou que dois isolados (CG291 e CG423), previamente classificados como Metarhizium flavoviride, são pertencentes a M. anisopliae var. anisopliae. Os testes sobre a influência da temperatura e pH no desenvolvimento e esporulação dos isolados evidenciaram que a melhor temperatura de crescimento para a maioria desses foi 28oC e que o crescimento foi ótimo na faixa de pH entre 4 a 9. Os bioensaios mostraram que três isolados (C14, CG47 e CG97) foram altamente patogênicos para fêmeas ingurgitadas de B. microplus sendo tão virulentos quanto o isolado E6, previamente analisado, causando cerca de 90-100% de mortalidade ao 4o dia de infecção. Outros isolados foram menos virulentos ou não mostraram virulência para o carrapato. A presença de dsRNA foi avaliada em 28 isolados e detectada em 21 isolados. Vários padrões de dsRNA foram observados baseados no tamanho molecular analisado por eletroforese em gel de agarose. Nenhuma correlação foi observada entre a presença de dsRNA e a virulência do fungo. As observações microscópicas evidenciaram que o fungo M. anisopliae isolado E6 invade seu hospedeiro por penetração direta da cutícula, sendo que este processo envolveu as etapas de adesão e germinação dos conídios, formação do apressório e penetração do fungo na cutícula do hospedeiro. A adesão e germinação dos conídios na superfície da cutícula se iniciou após 24 h de infecção. Neste mesmo tempo, ocorreu diferenciação do apressório, estrutura que exerce a pressão mecânica durante o processo de penetração, sendo que este processo é facilitado pela ação de enzimas hidrolíticas secretadas pelo fungo. A penetração de algumas hifas ocorreu até 24 h após a infecção do fungo, embora, neste mesmo tempo de infecção, a maioria dos conídios ainda estivesse em processo de germinação. A penetração em massa do fungo foi observada 72 h após a infecção e, após 96 h, as hifas emergiram na superfície da cutícula para originarem novos conídios e assegurarem a perpetuação do fungo. A intensa invasão das hifas nos tecidos adjacentes confirmou a eficácia do isolado E6 na infecção do carrapato B. microplus.

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Essa invenção se refere ao desenvolvimento de composições com o isolado jab 68 do fungo entomopatogânico metarhizium anisopliae, em peletes de alginato de sádio, e em óleo emulsionável e pó molhável. As composições propostas são usadas no controle da mosca-dos-chifres. As composições em óleo emulsionável e pó molhável também podem ser usadas para o controle do carrapato de bovinos rhipicephalus (boophilus) microplus ou do carrapato de cães rhipicephalus sanguineus e para controle da cigarrinha da folha (mahanarva posticata) e da raiz (mahanarva fimbriolata) da cana-de-açúcar e das pastagens (deois flavopicta).

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Pós-graduação em Engenharia e Ciência de Alimentos - IBILCE

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O fungo entomopatogênico Nomuraea rileyi (Farlow) Samson produz epizootias em populações de lagarta da soja, Anticarsia gemmatalis (Huebner), controlando naturalmente a praga em determinadas condições. No entanto, a epizootia nem sempre ocorre a tempo de evitar que as populações desta praga causem dano econômico à cultura. Foi criado um modelo matemático para simular a ocorrência de N. rileyi em populações de A. gemmatalis nas lavouras de soja da Flórida, EUA. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um sistema que integrasse esse modelo a outros modelos (fenologia da soja e da praga, interações inseto-planta e dinâmica populacional da praga), a fim de gerar simulações mais precisas no manejo da praga. Estes modelos foram construídos a partir de estudos ecológicos dos organismos envolvidos, conduzidos nas áreas de soja no Brasil. O sistema integrado foi desenvolvido com base em equações de diferenças que são processadas pelo programa STELLA, versão 5.0 Research. A avaliação do modelo em Planaltina, DF, e Londrina, PR, demonstraram que o sistema é capaz de simular a ocorrência de epizootias ou explosões populacionais da lagarta da soja.

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O presente trabalho teve como objetivo verificar a forma de penetração do fungo Metarhizium anisopliae [METSCH. (SOROKIN, 1883)] em carrapatos da espécie Rhipicephalus sanguineus (LATREILLE, 1806), assim como as lesões infringidas nos tecidos internos do ácaro. A forma de aderência e penetração do fungo foi estudada através da microscopia eletrônica de varredura e a ação do fungo nos tecidos internos avaliada em secções histológicas convencionais. Para observação destes eventos, realizaram-se infecções experimentais em 11 grupos de fêmeas ingurgitadas do carrapato R. sanguineus contendo 12 fêmeas ingurgitadas cada. Para tal, as fêmeas ingurgitadas foram banhadas durante 3 minutos, sob agitação manual, em suspensão com concentração 108 conídios/mL. No caso dos grupos controle o banho foi realizado apenas no veículo da suspensão. Os carrapatos foram processados para histopatologia e microscopia eletrônica em diversos tempos após a infecção, a saber: 1 e 18h, e um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, nove e onze dias. Observou-se que a maior parte dos conídios germinou em até 18h após a inoculação e que o fungo penetrou no ácaro através do tegumento 48h após a infecção. Após a penetração, o fungo invadiu o corpo do hospedeiro promovendo uma colonização difusa, sem preferência aparente por tecidos específicos. Dentre as lesões nos tecidos internos do ácaro, ressalta-se o rompimento da parede intestinal e vazamento do conteúdo para a hemocele. A morte do hospedeiro ocorreu entre 96 e 120h pós-infecção, e a esporulação do patógeno sobre o cadáver do ácaro iniciou-se em torno de 120 a 144h pós-infecção. Espera-se, com este trabalho, contribuir para o desenvolvimento e viabilização de técnicas de controle biológico dos carrapatos por fungos como alternativa ao uso de acaricidas.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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The fungus Metarhizium anisopliae is used on a large scale in Brazil as a microbial control agent against the sugar cane spittlebugs, Mahanarva posticata and M. fimbriolata (Hemiptera., Cercopidae). We applied strain E9 of M. anisopliae in a bioassay on soil, with field doses of conidia to determine if it can cause infection, disease and mortality in immature stages of Anastrepha fraterculus, the South American fruit fly. All the events were studied histologically and at the molecular level during the disease cycle, using a novel histological technique, light green staining, associated with light microscopy, and by PCR, using a specific DNA primer developed for M. anisopliae capable to identify Brazilian strains like E9. The entire infection cycle, which starts by conidial adhesion to the cuticle of the host, followed by germination with or without the formation of an appressorium, penetration through the cuticle and colonisation, with development of a dimorphic phase, hyphal bodies in the hemocoel, and death of the host, lasted 96 hours under the bioassay conditions, similar to what occurs under field conditions. During the disease cycle, the propagules of the entomopathogenic fungus were detected by identifying DNA with the specific primer ITSMet: 5' TCTGAATTTTTTATAAGTAT 3' with ITS4 (5' TCCTCCGCTTATTGATATGC 3') as a reverse primer. This simple methodology permits in situ studies of the infective process, contributing to our understanding of the host-pathogen relationship and allowing monitoring of the efficacy and survival of this entomopathogenic fungus in large-scale applications in the field. It also facilitates monitoring the environmental impact of M. anisopliae on non-target insects.

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Foi estudada a produção de conídios em meio completo e em meio contendo diferentes concentrações de farinha de arroz, no fungo entomopatogênico Metarhizium anisopliae. As linhagens mais produtivas em meio completo foram M, E6, A4 e E9; em meio de arroz, verificou-se que maior produção ocorria quando o arroz era adicionado na concentração de 60 g/l.

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Avaliou-se a patogenicidade de isolados dos fungos Metarhizium anisopliae (Metsch.) Sorokin e Beauveria bassiana (Bals.) Vuillemin a Scaptocoris carvalhoi Becker, 1967 sob condições de laboratório e em casa de vegetação. Os experimentos foram conduzidos na Embrapa Agropecuária Oeste de Dourados, MS, durante o ano de 2003. Foram avaliados dez isolados de M. anisopliae e onze de B. bassiana, em laboratório, utilizando-se o delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições (10 adultos e 5 ninfas/parcela). A patogenicidade de M. anisopliae (Ma69) também foi testada em ninfas e adultos, separadamente, em laboratório e casa de vegetação. Os níveis de mortalidade do percevejo foram maiores com os isolados de M. anisopliae que variaram de 73,3% a 94,7% contra 10,7% a 78,7% para os de B. bassiana. Em casa de vegetação, a porcentagem de mortalidade do percevejo causada pelo fungo Ma69 foi de 57,3% e não foi constatada diferença por este isolado quanto à mortalidade de ninfas e adultos, em laboratório. Todavia, em casa de vegetação, os níveis de mortalidade foram significativamente maiores (p<0,05) para ninfas (38,4%) do que para os adultos (16,2%). Com base nos resultados obtidos, concluiu-se que o isolado Ma69 de M. anisopliae foi mais eficiente para S. carvalhoi tanto em laboratório quanto em casa de vegetação, constituindo em uma alternativa promissora para ser utilizado como inseticida microbiano em condições de campo.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento e a esporulação de dois isolados (JAB 02 e JAB 45) de Verticillium lecanii (Zimm.) Viégas, submetidos a diferentes valores de pH (4, 5, 6, 7, 8, 9) inicial do meio de cultivo sólido, de temperatura (19, 22, 25, 28 e 31ºC) e fotoperíodo (0, 12 e 24 horas). Após 20 dias de cultivo, não se observou efeito do pH inicial do meio no crescimento e esporulação dos isolados, exceto no pH 4,0 que reduziu o crescimento. A ausência de iluminação proporcionou a melhor condição para o crescimento de JAB 02 (32,70 mm) e JAB 45 (32,67 mm). Não houve efeito do fotoperíodo na produção de esporos. As melhores temperaturas para o crescimento de JAB 02 foram 19, 22 e 25ºC e para JAB 45 foram 19 e 25ºC. Este último isolado apresentou melhor esporulação a 19 e 22ºC, mas a temperatura não influenciou a esporulação de JAB 02. Não houve desenvolvimento dos isolados a 31ºC.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência do controle exercido por Metarhizium anisopliae na população de Boophilus microplus, em pastagens de Brachiaria brizantha, e do híbrido Tifton 85 (Cynodon spp.), artificialmente infestadas com fêmeas ingurgitadas do carrapato. Trinta canteiros com 1 m² de área cada foram distribuídos aleatoriamente. Quinze foram pulverizados com esporos do fungo e quinze controles em cada forrageira, constituindo cinco repetições de cada tratamento, foram infestados com número e peso padronizados de fêmeas ingurgitadas do ácaro. Aplicou-se o fungo, na concentração de 1,8x10(8) conídios mL-1, em três situações: pulverização antes da infestação com o carrapato, após a infestação e posterioriormente à emergência das primeiras larvas nos capins. A ação do fungo foi avaliada no 35º, 38º, 41º, 48º, 55º e 61º dia pós-infestação, por meio da contagem de larvas recuperadas. Obteve-se controle de larvas do ácaro, que, nas avaliações realizadas entre o 35º e o 48º dia pós-infestação, variou entre 87% e 94%. As médias das contagens de estágios larvares do carrapato foram menores em todas as amostragens realizadas no capim-Tifton 85, indicando que houve efeito da pastagem na ação do fungo. A situação de aplicação influencia a atividade do fungo, com melhor resultado nas coletas realizadas entre o 41º e 55º dia após infestação em B. brizantha, e aplicação dos conídios logo após a emergência das primeiras larvas.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do fungo Beauveria bassiana sobre ovos e larvas de Chrysoperla externa. Ovos com até 24 horas de idade e insetos no 1º, 2º e 3º ínstares foram imersos em suspensões fúngicas de 1,0x10(4) a 1,0x10(8) conídios mL-1. Não houve efeito do fungo sobre a viabilidade dos ovos. Larvas de terceiro ínstar foram afetadas por B. bassiana, e as suspensões de 1,0x10(7) e 1,0x10(8) conídios mL-1 interferiram nos parâmetros avaliados.