926 resultados para Filosofia e historiografia.


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Evidentemente, como todas, a filosofia de Deleuze será sempre menos do que exigimos ou esperamos dela, mas também muito mais do que lhe concedemos ou dizemos da mesma. No que tem de vivo, de vital, a obra de Deleuze não deixa de provocar fugas em todos os comentários que perseguem sua totalização à conta de uma imagem, de uma doutrina ou de uma data. Não há «um» Deleuze, radicalizado à força de privilegiar o que tem de irredutível com relação aos diferentes horizontes de leitura. Mas também não existem «dois» Deleuze, desdobrados segundo uma dialética de apropriação que requereria, para a salvação de um punhado de princípios, o anátema de parte de sua filosofia. Digamos, antes, que há «pluralidade» de conceitos, de perspectivas e de textos, que associamos ao nome de Deleuze, mas sempre de um modo local, estratégico, essencialmente aberto. Na sua determinação propriamente deleuziana, a história da filosofia não tem por objeto restaurar o sentido profundo do que os autores teriam dito para nós, mas apenas extrair um duplo. E, com os duplos, já se sabe como é: nunca estamos seguros de quem é quem. Os desiguais textos que compõem o presente livro não pretendem desmascarar impostores, mas multiplicar os espelhos.

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O presente estudo objetivou construir uma história do Curso de Psicologia da Faculdade Salesiana de Filosofia, Ciência e Letras de Lorena, com a perspectiva de compreender as relações sociais, culturais, as práticas cotidianas e os modos de fazer que caracterizaram a constituição do curso, tendo como recorte histórico o período de 1952 a 1974. A meta final foi contribuir para a historiografia da Psicologia no Brasil. Apresentamos, inicialmente, de forma concisa, a história dos salesianos, desde sua criação e de sua inserção no Brasil. Detemo-nos mais em sua chegada à Lorena, com a fundação do Colégio São Joaquim e, muito mais especialmente, do Laboratório de Psicologia Experimental. Exploramos seu significado para os salesianos e sua missão educativa, bem como para a emergência do curso de Psicologia. Foram utilizados, como fontes documentais, documentos escritos e iconográficos, além disso, foram realizadas Entrevistas Narrativas, que nos possibilitaram apontar algumas características do começo do curso, como, por exemplo, as questões de gênero. Assinalamos como a abordagem experimental, dominante no primeiro momento do curso, em que os principais professores eram oriundos da USP e da PUC-SP, muda aos poucos para a abordagem humanista, ruptura causada pela presença de um professor, Franz Victor Rudio. Concluímos que o curso de Psicologia de Lorena emergiu não por um documento ou por uma ação intencional e isolada de um sujeito individual, mas por ação de muitos personagens que, durante um longo período, construíram práticas ligadas à Psicologia que levaram à constituição do curso. No entanto, pode-se afirmar que estas práticas foram fundamentadas na missão salesiana de formar educadores qualificados para o exercício do magistério, apoiada no tripé razão, religião e amorevolezza.

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Cícero é uma das poucas fontes críticas de textos do pensamento helenístico durante o período da Roma republicana. Ele atualiza a filosofia grega e, concomitantemente, reconhece a superioridade do direito romano. O espírito prático e guerreiro do povo romano afastava a filosofia, mas a emergência de novos problemas exigia reflexão. Nas disputas políticas e jurídicas, a retórica era um instrumento indispensável. O reaparecimento de estudos retóricos no século XX permitiu que alguns comentadores reconsiderassem a relação entre a retórica e a filosofia, propiciando algumas reflexões sobre o papel de Cícero na historiografia da filosofia.

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Pós-graduação em Ciências Sociais - FFC

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Do final do século XIX até durante as primeiras décadas do século XX, os engenheiros estiveram entre os principais nomes da produção da historiografia paraense. Esta dissertação tem como objetivo examinar a conformação de uma tradição historiográfica marcada pelo diálogo estreito com o pensamento geográfico. A proximidade entre história e geografia foi articulada tanto entorno de uma percepção datada a respeito da função social que cabia a cada uma delas, quanto entorno de um projeto político pensado para a Amazônia. Em busca de redefinir, agora sob o olhar republicano, as bases da identidade regional, cabia à história rever e reaver o passado amazônico inserindo a região numa longa tradição marcada pelo desenvolvimento progressivo da civilização. Já à geografia cumpria estabelecer as bases do conhecimento espacial necessário à identidade local, e fundamental à ação do Estado. Tomo como objeto os engenheiros João de Palma Muniz, Henrique Santa Rosa e Ignácio Baptista de Moura. Entre produção historiográfica, celebrações de efemérides cívicas e a fundação de instituições, o projeto político desses três engenheiros fez parte de um movimento mais amplo da intelectualidade paraense. Em outras palavras, os engenheiros-historiadores foram parte especial de um amplo exercício de compreensão da construção da identidade da região amazônica a partir da ótica do poder do Estado-Nação.

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Pós-graduação em Ciências Sociais - FFC

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O autor destaca, numa abordagem histórico-educativa, as tendências pedagógicas, as reformas do ensino e os projetos de lei (sem aprovação) relacionados com a evolução do sistema escolar português desde do século XIX até ao 25 de Abril de 1974. Esta análise evolutiva dedica uma atenção especial à instrução primária e aos seus professores. Os diplomas e/ou normativos jurídicos e planos de ensino publicaram-se num ritmo alucinante, muito dependente do contexto e contingências de cada época, das conjunturas político-ideológicas, económicas e sociais, apesar de se deixar na ‘gaveta propostas de qualidade, como por exemplo, a Proposta de Reforma do Ensino de João Camoesas (1923), cujo mentor foi Faria de Vasconcelos. De facto, a instrução pública primária esbarrou com enormes dificuldades ao longo dos tempos, mas foi aquele nível de ensino que mais se ajustou às inovações e renovações pedagógicas, com experiências didático-curriculares de interesse, exceto no Estado Novo, onde a continuidade do livro único foi uma norma. Ao longo desse período de estudo a realidade da instrução confrontou-se com muitos problemas, por exemplo: o elevado analfabetismo infantojuvenil; inconstância entre centralismo e descentralismo do sistema educativo; a falta de uma rede escolar mais alargada e consistente; uma organização escolar mais eficaz; um défice de formação de professores no âmbito das pedagogias modernas; problemas económicos de sustentabilidade do sistema por parte das autarquias; etc. O texto está dividido em quatro pontos insistindo sobre a instrução primária, a análise às reformas educativas liberais e republicanas no ensino primário, a preocupação pela educação das crianças, o período da educação no salazarismo; e os novos aires de mudança do sistema educativo, após 1974.

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À margem das apressadas generalizações aristotélicas, este artigo se propõe remastigar o prólogo do poema Sobre a Natureza de Parmênides, em busca de uma compreensão profunda da relação entre a filosofia que nasce e as práticas de katábasis, de descida ao mundo dos mortos. Ocasião para redescobrir a beleza de um diálogo, antigo entre a reflexão filosófica e o vasto mundo da sabedoria em suas formas mais arcaicas. Possibilidade de repensar as categorias fundamentais de nossa historiografia filosófica. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT

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Tutkielmani aiheena on noin 2500 vuotta sitten Efesoksen kaupungissa eläneen Herakleitoksen ajattelu. Selvitän, mikä suhde Herakleitoksen ajattelulla on filosofiaan ja metafysiikkaan. Lähestyn tätä kysymystä pääasiassa kahden uuden ajan filosofin italialaisen Giorgio Collin (1917-1979) ja saksalaisen Martin Heideggerin (1889-1976) esittämien tulkintojen pohjalta. Osoitan, että Herakleitoksen ajattelu eroaa olennaisesti Platonin ja Aristoteleen jälkeisestä filosofisesta ja metafyysisestä ajattelusta. Perusteluna tarkastelen Herakleitoksen ajattelua neljästä näkökulmasta: 1) historiallisesti filosofian syntyä edeltäneen viisauden ja uskonnollisen ajattelun edustajana, 2) loogisesti olevan käsitteeseen keskittyvästä metafysiikasta poikkeavana ajatteluna, 3) välittömän kokemuksen ajatteluna ja 4) fenomenologisena ilmiön ja kätkeytymättömyyden ajatteluna. Ensimmäinen ja kolmas näkökulma edustavat Collin tulkintaa, toinen ja neljäs näkökulma puolestaan Heideggerin tulkintaa. Tärkeimpinä lähteinäni ovat Collin teokset Filosofian synty (1975), Filosofia dell'espressione (1969) ja La sapienza greca (1977-80) sekä Heideggerin teokset Oleminen ja aika (1927), Einführung in die Metaphysik (1935/53), Aletheia (1951), Logos (1951) ja Heraklit Seminar (1966-67).

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Clemens Aleksandrialainen oli sivistynyt varhaiskristillinen kirjoittaja. Tämän tutkielman päälähteenä on hänen Paedagogus-teoksensa, jota analysoimalla vastataan kysymykseen,millainen kristillisen elämän opas se on, ja mitä kirjoittaja opettaa siinä kristillisestä elämästä. Metodina on systemaattinen analyysi. Koska Clemens-tutkimuksessa on usein keskitytty hänen oletettuun pääteokseensa Stromateis, avaa Paedagogus-teoksen opetukseen tutustuminen sekä Clemensin ajattelusta että varhaiskristillisestä elämästä uusia puolia. Kirjoittajan opetusta kristillisestä käytännön elämästä (kr. praksis) on tutkittu hyvin vähän. Clemens on tärkeä varhaisen kirkon opettaja, joka kehitti ratkaisevalla tavalla ihmisen jumalallistumiseen (kr. theosis) liittyvää terminologiaa. Tutkielmassa keskitytään näiden kahden osa-alueen suhteeseen, jossa Clemensin tunneteorialla on keskeinen merkitys.

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[EN] This paper attempts to summarize what is currently known about the History of Basque Linguistics. The first section tries to explain what is precisely meant by the term “euskalaritza" (Bascology) and proposes a provisional periodization of the History of Basque Linguistics. The second section outlines the factors which triggered the development of Basque Linguistic Historiography from the mid 80's --mainly the new interpretation of the 18th century Jesuit M. Larramendi's works-- and shows some of its consequences. The third section carries out the chief goal of the paper; the principal authors' works, and ideas emerging from the History of Basque Linguistics are there briefly noticed, and historiographical works concerning each one of them are mentioned along; special emphasis is laid on the most recent findings. Finally, a bibliographical appendix is provided containing the works by the old authors referred to throughout the paper.