997 resultados para Ficção fantástica brasileira Historiografia


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Diversos crticos enfatizaram a vertente de Noite na taverna, de lvares de Azevedo, obra que se consagrou, portanto, como uma narrativa pertencente ao gnero fantstico, apesar de no corresponder plenamente concepo do gnero desenvolvida por Tzvetan Todorov, em Introduo literatura fantástica subsdio fundamental para os estudos da ficção inslita. "Fantástica"!, "sobrenatural", "de horror", "ttrica", "sombria", "macabra", "monstruosa", "dantesca", "simbolista avant la lettre", "gtica", "satanista", "byroniana" so alguns dos termos empregados pela crtica nos principais estudos publicados acerca da obra. Trata-se de uma multiplicidade de classificaes que, no entanto, no a caracterizam adequadamente e s demonstram a dificuldade de definir-lhe o gnero. Refletindo sobre tais aspectos e partindo dos principais estudos crticos produzidos sobre a obra desde sua primeira edio, consideramos a pertinncia de a classificarmos como integrante do gnero fantstico. Procura-se ainda, aps minuciosa leitura destes estudos, identificar os momentos da histria e da crtica literria brasileira em que Noite na taverna foi classificada com termos que a associaram a uma forma de literatura incomum no Brasil nacionalista do sculo XIX.

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A presente dissertao se prope revisitar algumas teorias escolhidas sobre a narrativa fantástica que, por sua vez, servem de referncia para o estudo e a reflexo dos textos produzidos sob o signo da estranheza, da subverso do real e da inquietao humana com o desconhecido. Para tanto, selecionamos alguns tericos que se aventuraram pelos caminhos do fantstico na busca de entender melhor e tentar definir este tipo de texto ficcional. So eles: Peter Penzoldt, Howard Lovecraft, Sigmundo Freud, Jean-Paul Sartre, Tzvedan Todorov e Filipe Furtado. O fantstico um exemplo de construo narrativa que relativiza o real e problematiza o debate em torno dos limites do maravilhoso e sua carga simblica, apresentando, paralelamente, a verossimilhana que a esttica realista aconselha. A narrativa fantástica nasce, ento, da fratura da razo que no consegue mais dar conta de uma viso de mundo que se afigura distorcida, problemtica e, muitas vezes, surreal

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O fantstico tem se desenvolvido ao longo dos sculos, contudo, ainda constatamos dificuldades em se definir as caractersticas que o constituem. certo que, hoje, o elemento fantstico aparece de diferentes formas, com a convivncia pacfica de elementos naturais e sobrenaturais. Aqui, o inslito se dissolve na rotina e na banalidade das situaes comuns, gerando o efeito fantstico, abordagem da presente dissertao. No h mais sustos ou sobressaltos diante de um evento sobrenatural, ao contrrio do chamado fantstico clssico, que prev a hesitao como elemento principal. Nesse emaranhado de eventos sobrenaturais, uma figura se destaca, a personagem. Ela tem como principal funo ser instrumento para comunicar e confirmar ao leitor a ocorrncia dos eventos sobrenaturais. No caso do fantstico contemporneo ela acaba por auxiliar na naturalizao dos eventos sobrenaturais, pois retrata a passividade e a aceitao de tais eventos. Atravs dela tambm possvel identificar reaes diante desses eventos: incerteza, dvida, sufocamento, angstia e medo. Nosso principal objetivo com essa dissertao costurar teoria e texto, buscando identificar o efeito fantstico, atravs da anlise da reao das personagens, em autores contemporneos, mais especificamente em contos. Utilizaremos para essa exemplificao contos de Amilcar Bettega Barbosa (Deixe o quarto como est), Jorge Luis Borges (O livro de areia) e Murilo Rubio (Contos Reunidos). Para realizar tal desafio, buscaremos trazer questes que enriqueam a discusso sobre o fantstico contemporneo, demonstrando com isso, tambm, sua permanncia no cenrio literrio atual. Com isso esperamos contribuir para a propagao das discusses sobre o fantstico, levando, quem sabe, a um novo posicionamento crtico sobre esses textos

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Embora a quantidade de publicaes que trazem capa a denominao contos fantsticos ou, ainda, que tratem do inslito como temtica tenha crescido nos ltimos anos na literatura brasileira, nota-se que h muito que se definir para que se chegue a uma classificao que evite generalizaes simplificadoras. Portanto, esta dissertao pretende discutir e apontar alguns elementos que, de acordo com o arcabouo terico-metodolgico de Tzvetan Todorov e de Filipe Furtado, se configuram como estratgias de construo do discurso literrio de narrativas do gnero Fantstico. Para isso, foram trazidos os estudos de Sigmund Freud e de Jean Paul Sartre para problematizar os conceitos e vises que se tm do gnero e, em seguida, selecionaram-se cinco antologias que discorrem sobre a temtica do inslito e, aps minuciosa e atenta leitura crtico-interpretativa de cada prefcio e/ou introduo, foram confrontadas as ideias, ali expostas, com a que se adotou nesta pesquisa como norte. Em seguida, fez-se a apreciao dos contos de literatura brasileira e ficou constatado que o contedo das antologias selecionadas no condiz com a nomenclatura sustentada na capa dos volumes

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Este trabalho se prope a analisar a experincia da viagem no contexto da ficção contempornea brasileira. Para tanto, sero utilizadas as constantes viagens do protagonista do romance Budapeste, de Chico Buarque, para discutir as questes que sero apresentadas. Com a ajuda do pensamento de estudiosos como Bauman, Aug, Schutz, Maffesoli, Deleuze e Guattari, este estudo seguir os trnsitos ficcionais e as linhas de fuga do protagonista para discutir sobre o modo como o homem contemporneo vivencia a experincia da mobilidade

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)

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Ps-graduao em Letras - IBILCE

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O presente trabalho tem por objetivo analisar as crnicas de Caio Fernando Abreu. Num primeiro momento sero verificadas como se do as discusses a respeito da crnica enquanto gnero. Para tanto sero utilizados conceitos de Castello (2007), Candido (1993), Arrigucci (1986), Coutinho (1984), Melo (2002), Coelho (2002) e Chaparro (1998), que ajudaro a situar a crnica como gnero de fronteira entre expedientes literrios e jornalsticos. Num segundo momento, sero analisadas especificamente as crnicas de Caio, buscando assim diagnosticar a maior presena de aspectos provindos da literatura em detrimentos dos jornalsticos. Alm disso, tambm sero buscadas as diferenas que se apresentaram no gnero crnica, quando comparadas com parte da produo ficcional do autor. Para tanto sero abordados aspectos da linguagem e a ausncia de personagens homossexuais nas crnicas. Esse grupo de crnicas ser classificado como intimista. Ainda nesse captulo ser verificado como foram tratados dois temas que estiveram presentes em contos e crnicas de Caio: o final feliz nos relacionamentos amorosos e o sentimento de ausncia da pessoa amada. Um ltimo momento de anlise buscar tratar da relao existente entre a vida pessoal do autor e o contedo de suas crnicas. Esse grupo de textos, classificado como dramtico, utilizar o conceito de autoficção de Doubrovsky (2007)

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Ps-graduao em Letras - IBILCE

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A presente tese se ocupa de uma vertente da literatura e do cinema contemporneos, especialmente do escritor Julio Cortzar e do cineasta David Lynch, que: busca um novo tratamento para a realidade, no esconde os artifcios discursivos das obras, joga com estratgias ilusionistas e antiilusionistas, debate a prpria ficção por meio de recursos metaficcionais, que se utiliza da metfora do teatro como espao diferenciado e como palco de iluses e que trabalha com a questo do fantstico (ou absurdo). Grande parte do trabalho dedicada ao estudo da obra do escritor argentino Julio Cortzar. Estudo esse que se constri a partir das correspondncias entre as produes ficcionais e tericas de Cortzar, alm de suas prprias entrevistas. Cortzar nosso foco principal e dele, acreditamos, brotou um veio dos mais significativos na narrativa contempornea, que estabelece novos modos de se lidar com a representao e com as referncias. devido a esses aspectos, apontados anteriormente, que estabelecemos relaes com outros autores, inclusive do cinema, como o caso de David Lynch

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Este trabalho apresenta uma leitura das manifestaes do inslito ficcional, a partir de mitos e do maravilhoso moambicano, em Vinte e zinco, de Mia Couto. Essas manifestaes podem ser vistas como pertencentes ao Realismo Maravilhoso, Mgico ou Animista, uma vez que podem ser observadas atravs da representao literria de mitos que perpassam o continente africano como um todo, permitindo, assim, repensar a origem de lendas, crenas, folclore, religiosidade e tradies nacionais. Dessa forma, os eventos inslitos presentes em Vinte e zinco so utilizados por Mia Couto com a inteno, explicitada em seus artigos de opinio, de resgatar e recuperar aspectos dispersos da mosaica e hbrida identidade moambicana, contribuindo para sua construo na contemporaneidade, ultrapassadas as guerras de descolonizao -frente a Portugal - e civil -entre os prprios moambicanos

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Verificamos na ficção brasileira contempornea uma reescritura do gnero policial, que deixa de ter como principal meta a retirada das mscaras que encobrem a verdade. Nesta era de ambiguidades e incertezas, em que a verdade passa a ser substituda pelas verses, o tema do duplo encontrar a condio ideal para sua revitalizao. o que podemos observar na obra de Luiz Alfredo Garcia-Roza, objeto desta dissertao, cuja finalidade principal a de identificar e analisar as manifestaes do duplo em alguns romances do autor, situando-os no contexto contemporneo. Para tal, foram selecionados como corpus de anlise cinco de seus nove romances: Vento Sudoeste (1999), Perseguido (2003), Espinosa sem sada (2006), Na multido (2007) e Cu de origamis (2009). Traamos, primeiramente, um breve panorama da representao literria do tema do duplo, alm de alguns conceitos psicanalticos, buscando introduzir o tema, utilizando como base terica os estudos de Otto Rank, Freud, Nicole Bravo, Ana Maria Lisboa de Mello, entre outros. Num segundo momento, identificamos as manifestaes do duplo nas narrativas policiais de enigma, noir e ps-utpica, empregando o termo criado por Haroldo de Campos. Verificamos que a narrativa policial brasileira, desde os seus primrdios, j revela uma incompatibilidade com as certezas preconizadas pela escola de enigma. Dessa forma, abrimos o caminho para atingirmos o foco deste estudo: a anlise do duplo na narrativa de Luiz Alfredo Garcia-Roza, articulando o quadro terico leitura dos textos. O duplo aparece na ficção do autor como representao dos antagonismos humanos que levam fragmentao do eu e como estratgia para ressaltar as ambiguidades e incertezas da narrativa policial ps-utpica, em contraposio s verdades absolutas do gnero policial em sua forma clssica. Da deduzimos que, contrariando a principal norma do gnero, a narrativa de Garcia-Roza coloca mscaras, em vez de retir-las

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A presente pesquisa percorre os interiores de uma fortaleza colonial, cenrio de A varanda do frangipani, do escritor moambicano Mia Couto. Nessa obra, o autor estabelece com o leitor um pacto ficcional (ECO, 1994) e o convida a iluminar-se com as diversas micro-narrativas que traam um paralelo entre o ontem e o hoje de uma varanda que protege e aprisiona. O narrador convoca o narratrio e relata a histria de personagens que vivem uma realidade paradoxal, transitando entre as vises de dentro e de fora, racional e irracional. Em um mundo fragmentado, os componentes ficcionais se conjugam para compor uma narrativa que promove profundas reflexes atravs da palavra, pois palavras valem a pena se nos esperam encantamentos (COUTO, 2007, p. 112)

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Em Vinte e zinco, o escritor moambicano Mia Couto, recorrendo ao universo telrico de seu pas, tenta recuperar, ficcionalmente, um perodo cronolgico que perpassa dias imediatamente anteriores e posteriores Revoluo dos Cravos em Portugal, quando se deu a queda do regime salazarista, no 25 de Abril de 1974, iniciando a narrativa em 19 de Abril e concluindo-a no dia 30. O escritor vale-se de recursos ldicos inerentes produo ficcional, somados s possibilidades estticas oferecidas ao longo do processo de resgate sociocultural dos valores da terra. Assim, conta uma histria em que elementos do maravilhoso so legveis como comuns realidade quotidiana. A narrativa apresenta a funo da Casa dos Castro os integrantes da famlia e suas relaes com frica e das demais personagens que transitam ao seu redor seja na figura de negros, seja na de alguns brancos, estes, assimilados ao avesso ou no. Essas personagens juntas mesmo que estejam, em determinados momentos, em lados opostos caminham, como representao da dualidade colonial, em direo apotetica cena inslita em que se do a ascenso do Napolo e a tempestade que cai ao final, manchando a terra s vsperas do 25 de Abril. Mia Couto, em um universo cercado de mitos, crenas e tradies, torna visvel o invisvel, espelhando, no plano da diegese, a realidade desse cenrio, e recupera, pela via das trocas culturais ao longo dos sculos, estratgias de construo narrativa ficcional desenvolvidas nas literaturas latino-americanas a fim de representar Moambique em sua obra. Assim, apropria-se dos preceitos do Real Maravilhoso, em sua vertente africana aqui chamada de Real Animismo miacoutiano para apresentar essa mestiagem cultural com imagens plurivalentes do real