55 resultados para Fetiche
Resumo:
Vestidas de azul e branco, de saia plissada xadrez, de minissaia jeans, meias , sapato boneca ou tênis, as colegiais transitam no imaginário social (nacional) com, no mínimo, cinco décadas de existência como clichê sexual, estereótipo revisitado e diluído na bacia semântica da imaginação erótica de nossa contemporaneidade. Neste trabalho, as colegiais podem ser ninfetas, adolescentes, estudantes do ensino secundário ou universitárias, alunas de internatos, normalistas dos intitutos de educação e até prostitutas disfarçadas. A nossa proposta será analisar a representação ficcional da colegial principalmente em textos e imagens das Histórias em Quadrinhos adultas nacionais, focando seu registro em uma dimensão pornográfica. A análise das fontes documentais que utilizaremos Quadrinhos adultos de diversos autores dos anos de 1950 e 60, e que reapareceram nos anos 1980 e 1990 será tecida aqui de forma a apontar ilhas de edição da imaginação sexual masculina brasileira; através de uma análise psicológica, histórica e cultural do imaginário social que as configurou e que paralelamente foi configurado por elas. Esta análise abrangerá tanto os conteúdos das histórias em quadrinhos adultas, a mensagem visual contida neles, quanto os discursos exteriores com os quais as mensagens desses quadrinho se articulam. Ainda nos dias de hoje, altamente erotizadas nas diversas esferas sociais: quer na vida real, quer na ficcional, seja na tevê, na música ou no cinema, nas revistas, em filmes pornôs ou não, as colegiais figuram como arquétipo da jovem inocente e sedutora que tem algo a aprender ou a ensinar - com o desejo masculino... A compreensão deste processo é o mote para o desenvolvimento desta pesquisa.
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A pesquisa Educação Emancipatória Crítica: Um Ensaio Sobre Fetiche Tecnológico na Práxis Docente questiona o quanto a prática da formação emancipatória crítica pode ser sufocada como crença às argumentações do modelo educacional capitalista ou como modelo emancipatório de comportamento reflexivo e crítico na formação humana. A questão está centrada na relação que se estabelece entre os temas Educação e Tecnologia sob a ótica da Educação Emancipatória Crítica Reflexiva e o Fetiche Tecnológico. As razões que levaram a desenvolver esta pesquisa fazem parte da uma experiência estética, que se distingue de outras baseadas na educação emancipatória, pois é propiciada dentro de realidades combinadas do conhecimento, estabelecidas pela práxis social e pela docência. O que passa assim a agregar a necessidade de aprofundamento da educação emancipatória crítica em um cenário de relações de conflitos de poder na sociedade, tendo como pano de fundo a barbárie no processo de acumulação capitalista e o que esta legitima. Neste sentido, a relação entre Educação Emancipatória Crítica Reflexiva e o Fetiche Tecnológico passa a ser entendida como política estratégica, principalmente por permitir a reflexão crítica e abrir perspectivas, com limites e possibilidades pela trajetória da tecnologia no que é desenvolvido nesta pesquisa como cultura digital. A metodologia da autorreflexão baseia-se em Adorno, sob a práxis social e docente em um percurso pela Extensão Universitária na UFRJ, realizada desde 1987, com ações em territórios de exceção nas escolas públicas ou nos centros comunitários. Não se pretende buscar conclusões que possuam o cunho do determinismo científico como causa e efeito, mas sim, emergir reflexões que apontam a necessidade estratégica do empoderamento tecnológico.
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Resumen tomado de la publicación
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Pós-graduação em Ciências Sociais - FFC
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O objeto de estudo desta pesquisa são as relações de trabalho de brasileiros na Guiana Francesa, abordada por uma etnografia sobre a inserção dos imigrantes no mercado de trabalho local. Nesta pesquisa, em linhas gerais, realizamos uma reflexão sobre como as migrações internacionais, em tempos de globalização, colaboram para desenraizar, excluir e incluir marginalmente milhares de trabalhadores brasileiros, que atuam no mercado de trabalho guianense. O aumento do desemprego em escala mundial, a exigência de qualificação, a dificuldade temporal da reinclusão, a inclusão marginal, as formas precárias de trabalho, os dilemas étnicos, o rebaixamento da média salarial nos espaços de imigrantes ilegais, a terceirização/subcontratação do trabalho e o aumento da feminização das migrações foram os eixos analíticos importantes desta tese. Este trabalho primeiramente recupera o debate sobre as migrações internacionais, o processo de globalização e as mudanças no mundo do trabalho. A pesquisa reconstruiu a história das primeiras migrações de trabalhadores de brasileiros para a Guiana Francesa na metade da década de 60 do século XX, além de apresentar e abrir uma discussão sobre a própria sociedade guianense. Neste sentido, recuperamos a história das relações sociais de uma sociedade que ainda busca uma identidade nacional/regional. No entanto, de uma forma mais específica, examinamos as relações de trabalho dos imigrantes brasileiros na Guiana Francesa, lançando um olhar em diversas temáticas que cruzam este fenômeno, a saber: globalização, clandestinidade, e direitos humanos. Finalmente, numa perspectiva de síntese, tentamos dimensionar o que é ser imigrante ilegal na Guiana Francesa e qual a conseqüência desse fato nas relações de trabalho dos brasileiros neste Departamento Francês?. Na tentativa de construir uma sociologia da clandestinidade, esta tese investiu numa possibilidade real de reflexão sobre o nosso tempo-presente, recheado de contradições raciais, econômicas, políticas, culturais e sociais.
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This article presents a discussion about the fetishism of the intellectual capital, analysing the ideology of knowledge and the need of adaptation of the worker in connection with the restructuring of capital in recent decades. We analyze the emergence of this ideology - through the concepts of knowledge society, information society, intellectual capital, among others - in some authors of the area human resource management, following it presents the critique of this notion based on the analysis of some authors of critical social thought. Finally we position ourselves in order to assert that this is a new version of fetishism in the time of globalization of the capital.
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A partir de la década del noventa, con la consolidación del Estado Neoliberal, se disipa el carácter de derecho social de la educación que había tenido en tiempos del Welfare State o Estado Providencia y, después de atravesar un proceso de metamorfosis, se convierte en un servicio o bien comercializable. En este contexto, la política educativa de los Estados que se inscriben dentro del capitalismo dependiente, es pérfidamente impuesta por los "think tanks" de los organismos de crédito y asesoramiento internacionales, entre ellos, el Banco Mundial. Esta entidad pretendidamente omnisciente plantea una nueva concepción de Educación Básica que constituiría aquel tramo en el que se imparten "lectura y escritura, aritmética básica y solución de problemas" a la que adhieren las burocracias ministeriales locales, con la implementación de los Núcleos de Aprendizaje Prioritarios (NAP). Con esta escueta provisión de saberes se lograría una fuerza laboral más apta, la adopción de prácticas neomalthusianas y sanitarias generales, lo que en conjunto acarrearía la reducción de la pobreza. En este sentido este dispositivo no introduce novedad alguna sino que implica el más llano reciclaje de la Teoría del Capital Humano emergida en la segunda mitad del siglo XX. Sin embargo, el aditamento dentro de estas "recomendaciones" estriba en la imposición de un nuevo artefacto de financiamiento donde la prioridad concedida a la Educación Básica implica la desinversión de los otros niveles educativos. Más allá de esta retórica, el sentido solapado es la conformación de un sujeto disciplinado y un orden social inmune a los conflictos generados por la desigualdad. Esta maquinaria de dominación se complementa con el empobrecimiento de la formación docente, reducida a la adquisición de un repertorio de técnicas de enseñanza. En consecuencia, se le enajena al educador la posibilidad de tomar decisiones autónomamente que involucra el trabajo con el conocimiento
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A partir de la década del noventa, con la consolidación del Estado Neoliberal, se disipa el carácter de derecho social de la educación que había tenido en tiempos del Welfare State o Estado Providencia y, después de atravesar un proceso de metamorfosis, se convierte en un servicio o bien comercializable. En este contexto, la política educativa de los Estados que se inscriben dentro del capitalismo dependiente, es pérfidamente impuesta por los "think tanks" de los organismos de crédito y asesoramiento internacionales, entre ellos, el Banco Mundial. Esta entidad pretendidamente omnisciente plantea una nueva concepción de Educación Básica que constituiría aquel tramo en el que se imparten "lectura y escritura, aritmética básica y solución de problemas" a la que adhieren las burocracias ministeriales locales, con la implementación de los Núcleos de Aprendizaje Prioritarios (NAP). Con esta escueta provisión de saberes se lograría una fuerza laboral más apta, la adopción de prácticas neomalthusianas y sanitarias generales, lo que en conjunto acarrearía la reducción de la pobreza. En este sentido este dispositivo no introduce novedad alguna sino que implica el más llano reciclaje de la Teoría del Capital Humano emergida en la segunda mitad del siglo XX. Sin embargo, el aditamento dentro de estas "recomendaciones" estriba en la imposición de un nuevo artefacto de financiamiento donde la prioridad concedida a la Educación Básica implica la desinversión de los otros niveles educativos. Más allá de esta retórica, el sentido solapado es la conformación de un sujeto disciplinado y un orden social inmune a los conflictos generados por la desigualdad. Esta maquinaria de dominación se complementa con el empobrecimiento de la formación docente, reducida a la adquisición de un repertorio de técnicas de enseñanza. En consecuencia, se le enajena al educador la posibilidad de tomar decisiones autónomamente que involucra el trabajo con el conocimiento
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A partir de la década del noventa, con la consolidación del Estado Neoliberal, se disipa el carácter de derecho social de la educación que había tenido en tiempos del Welfare State o Estado Providencia y, después de atravesar un proceso de metamorfosis, se convierte en un servicio o bien comercializable. En este contexto, la política educativa de los Estados que se inscriben dentro del capitalismo dependiente, es pérfidamente impuesta por los "think tanks" de los organismos de crédito y asesoramiento internacionales, entre ellos, el Banco Mundial. Esta entidad pretendidamente omnisciente plantea una nueva concepción de Educación Básica que constituiría aquel tramo en el que se imparten "lectura y escritura, aritmética básica y solución de problemas" a la que adhieren las burocracias ministeriales locales, con la implementación de los Núcleos de Aprendizaje Prioritarios (NAP). Con esta escueta provisión de saberes se lograría una fuerza laboral más apta, la adopción de prácticas neomalthusianas y sanitarias generales, lo que en conjunto acarrearía la reducción de la pobreza. En este sentido este dispositivo no introduce novedad alguna sino que implica el más llano reciclaje de la Teoría del Capital Humano emergida en la segunda mitad del siglo XX. Sin embargo, el aditamento dentro de estas "recomendaciones" estriba en la imposición de un nuevo artefacto de financiamiento donde la prioridad concedida a la Educación Básica implica la desinversión de los otros niveles educativos. Más allá de esta retórica, el sentido solapado es la conformación de un sujeto disciplinado y un orden social inmune a los conflictos generados por la desigualdad. Esta maquinaria de dominación se complementa con el empobrecimiento de la formación docente, reducida a la adquisición de un repertorio de técnicas de enseñanza. En consecuencia, se le enajena al educador la posibilidad de tomar decisiones autónomamente que involucra el trabajo con el conocimiento
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La actual crisis sistémica ha operado como una estructura de oportunidad sobre la que han cristalizado nuevos discursos, nuevas prácticas y nuevas estructuras políticas. La irrupción del 15M, de la Plataforma de Afectados por la Hipoteca (PAH) o de las llamadas “mareas” han permitido la visibilización de modos de hacer política que marcan una diferencia explícita con las prácticas asociadas al establishment político del llamado “régimen del 78”. Algunas de las prácticas popularizadas por estos movimientos han llegado a ser asumidas por amplias capas de la población. Entre ellas, destaca la asamblea como método legítimo de toma de decisiones. En esta comunicación planteamos un análisis de la asamblea como ritual político, deteniéndonos en la descripción de sus lógicas organizativas, principios de legimitación y características formales. A través de datos etnográficos recabados en la ciudad de Alcalá de Guadaíra (Sevilla) rastreamos la trama específica de discursos, prácticas y relaciones observables en el seno de las asambleas organizadas por el movimiento 15M. Finalmente, y a través de estos datos, reflexionamos sobre el sentido político del ritual en tiempos de crisis.
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Analisa-se, a partir da obra Os Bruzundangas (1922) de Lima Barreto, o fascínio brasileiro pelo título de doutor, e a necessidade de ostentá-lo demonstrada por alguns profissionais liberais. Inicialmente, sintetiza-se a obra limabarretiana, enfatizando-se o tratamento e a sátira feita pelo autor aos doutores e à doutorice dos anos 1910. Em seguida, discute-se a construção histórica da associação entre o título e o valor social do poder e do prestígio, destacando, de um lado, a tradição lusitana do bacharelismo, e, de outro, a bacharelização promovida por D. Pedro II. Discorre-se, então, acerca das tentativas contemporâneas de apropriação e/ou manutenção do doutoramento pelos advogados, juízes, médicos e outros profissionais de saúde. Por fim, aborda-se a problemática do ponto de vista discursivo, levantando-se algumas questões linguísticas e ideológicas envolvidas.
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Entrevista realizada al historietista asturiano Alfonso Zapico
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Esse estudo aborda a perversão, tema de extrema relevância política e clínica no âmbito psicanalítico, que se revela como um dos problemas cruciais da psicanálise. Sua importância política imprime-se quando ressalta, com Lacan, que a política da psicanálise é a política da falta-a-ser correlata à ética do desejo e quando propõe que aceitar a diversidade do gozo, com suas múltiplas modalidades, e levar o sujeito a desvelar e a confrontar-se com o seu mais-de-gozar é uma indicação ética que deve orientar a política e a prática do psicanalista. A pesquisa, elaborada a partir dos fundamentos teórico-clínicos de Freud e Lacan, destaca o movimento lógico que delimita a perversão na obra freudiana e verifica uma convergência nas teses de ambos os autores, no que se refere à diferenciação entre a perversidade e a perversão como estrutura clínica. A construção de uma série de casos clínicos e o estudo da vida e da obra de cinco famosos escritores Marquês de Sade, Sacher-Masoch, André Gide, Jean Genet, Yukio Mishima vêm ilustrar que as práticas de gozo perverso não determinam a estrutura perversa. O matema da fantasia sadiana, forjado por Lacan, é tomado para demonstrar a Verleugnung freudiana, o modo que os sujeitos perversos encontram para lidar com castração da mãe/mulher. As fórmulas quânticas da sexuação, formuladas por Lacan, são utilizadas para evidenciar que a diferença entre a neurose e a perversão se explicita na estratégia de gozo que o sujeito utiliza na relação com o seu parceiro. A pesquisa, que se iniciou bibliográfica e se desenvolveu de cunho teórico-clínico, desvela que a clínica da perversão muito pode ensinar aos psicanalistas sobre os quatro conceitos fundamentais da psicanálise, sobre a relação entre o fetiche, a máscara e o semblante, sobre a sublimação, sobre as estratégias de gozo, em particular, o masoquismo. Esse estudo convoca a comunidade analítica ao debate, uma vez que enuncia, através da apresentação de casos de perversão, os impasses da clínica, além de presentificar o real da clínica na condução do tratamento de um caso de perversão.