996 resultados para Fator V de Leiden
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O fator de Leiden é uma mutação genética que predispõe seus portadores ao tromboembolismo venoso. O objetivo do estudo foi investigar a distribuição dos alelos em 21 membros da família de três pacientes portadores de trombose com a presença da mutação do fator V de Leiden. A detecção da mutação no gene do fator V foi realizada entre portadores da mutação no estado heterozigoto. Este estudo foi realizado no Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará - Hemoce. Observou-se a presença da mutação no estado heterozigoto na família 1 (83,3%), na família 2 (40%) e na família 3 (50%). No total de 24 membros (pacientes e familiares) analisados, 50% (12/24) apresentaram a mutação, todos no estado heterozigoto, 66,7% (8/12) não apresentaram trombose. A detecção do fator V de Leiden em pacientes portadores de eventos trombóticos é recomendado para esclarecimento das causas e para efetuar o rastreamento em membros de sua família, ainda sem o aparecimento de eventos trombóticos, de forma a avaliar os riscos associados e assim determinar um acompanhamento médico preventivo.
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Pós-graduação em Biociências e Biotecnologia Aplicadas à Farmácia - FCFAR
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Objetivo: A trombose da veia porta é uma causa importante de hiper-tensão porta em crianças e adolescentes, porém, em uma proporção importante dos casos, não apresenta fator etiológico definido. O objetivo desse estudo é determinar a freqüência de deficiência das proteínas inibidoras da coagulação – proteínas C, S e antitrombina − e das mutações fator V Leiden, G20210A no gene da protrombina e C677T da metileno-tetraidrofolato redutase em crianças e adolescentes com trom-bose da veia porta, definir o padrão hereditário de uma eventual deficiência das pro-teínas inibidoras da coagulação nesses pacientes e avaliar a freqüência da deficiên-cia dessas proteínas em crianças e adolescentes com cirrose. Casuística e Métodos: Foi realizado um estudo prospectivo com 14 crianças e adolescentes com trombose da veia porta, seus pais (n = 25) e dois gru-pos controles pareados por idade, constituídos por um grupo controle sem hepato-patia (n = 28) e um com cirrose (n = 24). A trombose da veia porta foi diagnosticada por ultra-sonografia abdominal com Doppler e/ou fase venosa do angiograma celíaco seletivo. A dosagem da atividade das proteínas C, S e antitrombina foi determinada em todos os indivíduos e a pesquisa das mutações fator V Leiden, G20210A da pro-trombina e C677T da metileno-tetraidrofolato redutase, nas crianças e adolescentes com trombose da veia porta, nos pais, quando identificada a mutação na criança, e nos controles sem hepatopatia. Resultados: Foram avaliados 14 pacientes caucasóides, com uma média e desvio padrão de idade de 8 anos e 8 meses ± 4 anos e 5 meses e do diagnóstico de 3 anos e 8 meses ± 3 anos e seis meses. Metade dos pacientes pertenciam ao gênero masculino. O motivo da investigação da trombose da veia porta foi hemorra-gia digestiva alta em 9/14 (64,3%) e achado de esplenomegalia ao exame físico em 5/14 (35,7%). Anomalias congênitas extra-hepáticas foram identificadas em 3/14 (21,4%) e fatores de risco adquiridos em 5/14 (35,7%) dos pacientes. Nenhum pa-ciente tinha história familiar de consangüinidade ou trombose venosa. A deficiência das proteínas C, S e antitrombina foi constatada em 6/14 (42,9%) (p < 0,05 vs con-troles sem hepatopatia), 3/14 (21,4%) (p > 0,05) e 1/14 (7,1%) (p > 0,05) pacientes com trombose da veia porta, respectivamente. A deficiência dessas proteínas não foi identificada em nenhum dos pais ou controles sem hepatopatia. A mutação G20210A no gene da protrombina foi identificada em um paciente com trombose da veia porta e em um controle sem hepatopatia (p = 0,999), mas em nenhum desses foi identificado a mutação fator V Leiden. A mutação C677T da metileno-tetraidrofo-lato redutase foi observada na forma homozigota, em 3/14 (21,4%) dos pacientes com trombose da veia porta e em 5/28 (17,9%) controles sem hepatopatia (p = 0,356). A freqüência da deficiência das proteínas C, S e antitrombina nos pacientes com cir-rose foi de 14/24 (58,3%), 7/24 (29,2%) e 11/24 (45,8%), respectivamente (p < 0,05 vs controles sem hepatopatia), sendo mais freqüente nos pacientes do subgrupo Child-Pugh B ou C, que foi de 11/12 (91,7%), 5/12 (41,7%) e 9/12 (75%), respectivamente (p < 0,05 vs controles sem hepatopatia). Conclusões: A deficiência de proteína C foi freqüente nas crianças e adolescentes com trombose da veia porta e não parece ser de origem genética. A deficiência de proteína S, antitrombina e as presenças das mutações G20210A da protrombina e C677T da metileno-tetraidrofolato redutase foram observadas mas não apresentaram diferença estatística significativa em relação ao grupo controle sem hepatopatia. O fator V Leiden não foi identificado. Os resultados deste estudo sugerem que a deficiência da proteína C pode ocorre como conseqüência da hiper-tensão porta. Os distúrbios pró-trombóticos hereditários não parecem apresentar um papel importante em relação à trombose nas crianças e adolescentes estudadas.
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Dentre as doenças cardiovasculares, a trombose venosa (TV) destaca-se pela associação entre fatores de riscos adquiridos e fatores genéticos. A resistência hereditária à proteína C ativada tem sido identificada como a principal causa dos casos de trombose venosa, sendo frequentemente associada à mutação fator V Leiden (G1694A). Em indivíduos homozigotos, o risco de trombose venosa é 50 a 100 vezes maior que em pacientes homozigotos normais, enquanto em pacientes heterozigotos o risco é de 5 a 10 vezes. Baseado na necessidade de avaliação e acompanhamento de pacientes com casos de trombose venosa e prevenção de seus respectivos familiares, foi desenvolvido um método simples de discriminação alélica do fator V da coagulação utilizando PCR em tempo real. Foram selecionados 67 pacientes com histórico de TV e 51 indivíduos sem histórico de TV. Primeiramente, a discriminação alélica do fator V foi realizada através de PCR convencional seguida de digestão enzimática (Mnl). Posteriormente, o diagnóstico foi realizado por PCR em tempo real. Ambos os métodos foram baseados no polimorfismo G1691A, sendo no segundo utilizado fluoróforos VIC e FAM para marcar os nucleotídeos G e A, respectivamente. A técnica de PCR-RFLP foi utilizada para diagnosticar 95 indivíduos homozigotos normais, 21 heterozigotos e 2 homozigotos FVL. Utilizando PCR em tempo real foram obtidos os mesmos resultados. A máxima similaridade entre os resultados obtidos por PCR em tempo real e PCR-RFLP indicou precisão significativa do novo método de discriminação e visualização alélica do fator V.
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Most cases of a predisposition to venous thrombosis are caused by resistance to activated protein C, associated in 95% of cases with the Factor V Leiden allele (FVL or R506Q). Several recent studies report a further increased risk of thrombosis by an association between the AB alleles of the ABO blood group and Factor V Leiden. The present study investigated this association with deep vein thrombosis (DVT) in individuals treated at the Hemocentro de Pernambuco in northeastern Brazil. A case-control comparison showed a significant risk of thrombosis in the presence of Factor V Leiden (OR = 10.1), which was approximately doubled when the AB alleles of the ABO blood group were present as well (OR = 22.3). These results confirm that the increased risk of deep vein thrombosis in the combined presence of AB alleles and Factor V Leiden is also applicable to the Brazilian population suggesting that ABO blood group typing should be routinely added to FVL in studies involving thrombosis.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Pós-graduação em Fisiopatologia em Clínica Médica - FMB
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Different risk factors for venous thromboembolism (VTE) have been identified, including hereditary abnormalities in the mechanisms of coagulation and fibrinolysis. We investigated five genetic polymorphisms (FVL G1691A, FII G20210A, MTHFR C677T, TAFI A152G and TAFI T1053C) associated with VTE in individuals from the city of Belém in the Brazilian Amazon who had no history of VTE. No significant difference was found between the observed and expected genotype frequencies for the loci analyzed. We found high frequencies of MTHFR C677T (33.9%) and TAFI T1053C (74%) and low frequencies of FVL (1.6%), FII G20210A (0.8%) and TAFI A152G (0.8%). The FVL G1691A, FII G20210A and MTHFR C677T frequencies were similar to those for European populations and populations of European descent living in the city of Ribeirão Preto in the Brazilian state of São Paulo. The frequency of the two TAFI mutations in the Belém individuals was not significantly different from that described for individuals from Ribeirão Preto. We suggest that the risks for VTE in the population of Belém are of the same magnitude as that observed in European populations and in populations with an expressive European contribution.
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The coagulation system of newborn infants differs markedly from that of older children and adults. The activities of most coagulation factors and anticoagulants are low, leading to altered regulation in the formation of the key enzyme, thrombin. Timely and adequate generation of thrombin is essential, as thrombin activates platelets and many coagulation factors, cleaves fibrinogen into fibrin and activates the antithrombotic and anti-inflammatory protein C pathway. On the other hand, excess thrombin may promote thrombotic complications and exacerbate harmful inflammatory reactions. Despite the characteristic features, the newborn coagulation system can be considered physiological, since healthy newborns rarely show haemorrhagic or thrombotic complications. Sick newborns, however, often encounter clinical situations that challenge their coagulation system. The aim of this study was to clarify the behaviour of the neonatal coagulation system in selected clinical situations, with a special emphasis on the generation of thrombin. Thrombin was measured by in vivo thrombin generation markers and by thrombin generation potential in vitro. The patient groups included sick newborns undergoing intensive care and receiving fresh-frozen plasma (FFP), requiring exchange transfusions (ET) or presenting with a congenital heart defect requiring open heart surgery. Additionally, healthy newborns with inherited heterozygous factor V Leiden (FVL) mutation were studied. Thrombin generation potential was also analysed in cord plasma of healthy infants and in adults. Healthy as well as sick newborn infants showed lower total thrombin generation potential in vitro but faster initiation of thrombin generation than adults. These findings were qualitatively similar when plasma was supplemented with platelets. Platelets, however, significantly altered the effect of the major anticoagulant, activated protein C (APC), on thrombin generation potential. In accordance with previous studies, thrombin generation in healthy newborn platelet-poor plasma was resistant to the anticoagulant effects of APC, but when the plasma was supplemented with platelets APC attenuated thrombin generation significantly more in newborns than in adults. In vivo generation of thrombin was elevated in nearly all of the sick newborn infants. The low-volume FFP transfusion as opposed to the change from neonatal to adult blood in ET exerted markedly different effects on neonatal thrombin generation. FFP reduced the in vivo generation of thrombin in those newborns with the highest pretransfusional thrombin generation, thus acting as an anticoagulant agent. In those infants with lower pretransfusional thrombin generation, the effect of FFP on thrombin generation was fairly neutral. On the other hand, the combination of red blood cells and FFP, used to perform ET, significantly increased the in vivo thrombin formation and shifted the balance in the newborn coagulation system to the procoagulant direction. Cardiopulmonary bypass (CPB) also significantly increased the in vivo thrombin generation, but the thrombin generation profile during CPB differed from that previously observed in adults. Escalation of thrombin at early reperfusion was not observed in newborns; in adults, its occurrence is associated with postoperative myocardial damage. Finally, in healthy newborns with FVL heterozygosity, faster initiation of thrombin generation was observed compared with controls. Interestingly, FV level was lower in FVL-heterozygous infants, possibly to counteract the procoagulant effects induced by FVL. In conclusion, unique features regarding thrombin regulation in newborn infants were observed. These features included a novel platelet effect on the regulation of the protein C pathway. The clinical challenges mainly seemed to shift the balance in the coagulation system of newborns to the procoagulant direction. Blood component transfusions markedly affected coagulation in a manner specific to the product but that could also be altered by the clinical situation. Overall, the results highlight the need for understanding developmental haemostasis for both diagnostic and therapeutic purposes.
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En su comentario a la Ética a Nicómaco, Averroes se ocupó del pasaje donde Aristóteles distingue entre las cosas que son justas por naturaleza y aquéllas que lo son en virtud de la ley (V, 7 1134b18-1135a5). Su comentario es particularmente breve, pero plantea algunas dificultades importantes, como su alusión a un derecho naturale legale, que, según Leo Strauss, vendría a ser simplemente un derecho positivo de aceptación general. En este artículo se busca caracterizar lo justo natural y lo justo positivo en el comentario de Averroes y mostrar el alcance de la variación de los criterios propios de la justicia positiva.
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The prevalence of factor V (FV) Leiden among normal populations has primarily been determined using blood donors. This control group is carefully selected and therefore may not accurately reflect the true prevalence within the population. We assessed the prevalence of FV Leiden within the Irish population using Guthrie card samples randomly selected from all newborns. We compared this result with the prevalence of FV Leiden within blood donors. A novel nested polymerase chain reaction (PCR) method for FV Leiden was developed for analysis of the Guthrie card samples. There was no significant difference between the allele frequency within the Guthrie card samples and blood donors (2.07% vs. 2.35%, P = 0.66)
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Se realizó un estudio genético – poblacional en dos grupos etarios de población colombiana con la finalidad de evaluar las diferencias genéticas relacionadas con el polimorfismo MTHFR 677CT en busca de eventos genéticos que soporten la persistencia de este polimorfismo en la especie humana debido que este ha sido asociado con múltiples enfermedades. De esta manera se genotipificaron los individuos, se analizaron los genotipos, frecuencias alélicas y se realizaron diferentes pruebas genéticas-poblacionales. Contrario a lo observado en poblaciones Colombianas revisadas se identificó la ausencia del Equilibrio Hardy-Weinberg en el grupo de los niños y estructuras poblacionales entre los adultos lo que sugiere diferentes historias demográficas y culturales entre estos dos grupos poblacionales al tiempo, lo que soporta la hipótesis de un evento de selección sobre el polimorfismo en nuestra población. De igual manera nuestros datos fueron analizados junto con estudios previos a nivel nacional y mundial lo cual sustenta que el posible evento selectivo es debido a que el aporte de ácido fólico se ha incrementado durante las últimas dos décadas como consecuencia de las campañas de fortificación de las harinas y suplementación a las embarazadas con ácido fólico, por lo tanto aquí se propone un modelo de selección que se ajusta a los datos encontrados en este trabajo se establece una relación entre los patrones nutricionales de la especie humana a través de la historia que explica las diferencias en frecuencias de este polimorfismo a nivel espacial y temporal.
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No próximo ano, completam-se 40 anos desde a primeira tentativa de transplante hepático (TxH) em seres humanos. Há quase 20 anos, o transplante (Tx) tornou-se uma opção terapêutica real para os pacientes portadores de doença hepática terminal. Atualmente, o TxH é o tratamento de escolha para diversas enfermidades hepáticas, agudas ou crônicas. Dos transplantes realizados na Europa ou nos EUA, em torno de 12% dos pacientes são crianças e adolescentes. No Brasil, 20,9% dos pacientes transplantados de fígado em 2001 tinham até 18 anos de idade e, destes, 60,7% tinham 5 anos ou menos. O objetivo do TxH é a manutenção da vida dos pacientes com doença hepática irreversível, e a principal forma de avaliação de sucesso é a sobrevida após o Tx. A primeira semana que se segue ao TxH, apesar dos excelentes progressos dos últimos anos, continua sendo o período mais crítico. A maioria dos óbitos ou das perdas do enxerto ocorrem nas primeiras semanas, em particular, nos primeiros 7 dias de TxH. Diversos fatores de risco para o resultado do TxH podem ser identificados na literatura, porém há poucos estudos específicos do Tx pediátrico. As crianças pequenas apresentam características particulares que os diferenciam do Tx nos adultos e nas crianças maiores. Com o objetivo de identificar fatores de risco para o óbito nos 7 primeiros dias após os transplantes hepáticos eletivos realizados em 45 crianças e adolescentes no Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre março de 1995 e agosto de 2001, foi realizado um estudo de caso-controle. Entre os 6 casos (13,3%) e os 39 controles foram comparadas características relacionadas ao receptor, ao doador e ao procedimento cirúrgico e modelos prognósticos. Das variáveis relacionadas ao receptor, o gênero, o escore Z do peso e da estatura para a idade, a atresia de vias biliares, a cirurgia abdominal prévia, a cirurgia de Kasai, a história de ascite, de peritonite bacteriana espontânea, de hemorragia digestiva e de síndrome hepatopulmonar, a albuminemia, o INR, o tempo de tromboplastina parcial ativada e o fator V não foram associados com o óbito na primeira semana. A mortalidade inicial foi maior nas crianças com menor idade (p=0,0035), peso (p=0,0062) e estatura (p<0,0001), bilirrubinemia total (BT) (p=0,0083) e bilirrubinemia não conjugada (BNC) (p=0,0024) elevadas, e colesterolemia reduzida (p=0,0385). Os receptores menores de 3 anos tiveram um risco 25,5 vezes maior de óbito que as crianças maiores (IC 95%: 1,3–487,7). A chance de óbito após o Tx dos pacientes com BT superior a 20 mg/dL e BNC maior que 6 mg/dL foi 7,8 (IC95%: 1,2–50,1) e 12,7 (IC95%: 1,3–121,7) vezes maior que daqueles com níveis inferiores, respectivamente. Das características relacionadas ao doador e ao Tx, as variáveis gênero, doador de gênero e grupo sangüíneo ABO não idênticos ao do receptor, razão peso do doador/receptor, causa do óbito do doador, enxerto reduzido, tempo em lista de espera e experiência do Programa não foram associados com o óbito nos primeiros 7 dias. Transplantes com enxertos de doadores de idade até 3 anos, ou de peso até 12 Kg representaram risco para o óbito dos receptores 6,8 (IC95%: 1,1–43,5) e 19,3 (IC95%: 1,3–281,6) vezes maior, respectivamente. O tempo de isquemia total foi em média de 2 horas maior nos transplantes dos receptores não sobreviventes (p=0,0316). Os modelos prognósticos Child-Pugh, Rodeck e UNOS não foram preditivos do óbito. Os pacientes classificados como alto risco no modelo de Malatack apresentaram razão de chances para o óbito 18,0 (IC95%: 1,2–262,7) vezes maior que aqueles com baixo risco. A mortalidade na primeira semana foi associada a valores elevados do escore PELD. O risco de óbito foi de 11,3 (IC95%: 1,2–107,0) nas crianças com valor do PELD maior que 10. As crianças pequenas e com maior disfunção hepática apresentaram maior risco de óbito precoce. Doador de pequeno porte e prolongamento do tempo de isquemia também foram associados à mortalidade. Somente os modelos de Malatack e PELD foram preditivos da sobrevida.
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Activated protein C resistance (APCR), the most common risk factor for venous thrombosis, is the result of a G to A base substitution at nucleotide 1691 (R506Q) in the factor V gene. Current techniques to detect the factor V Leiden mutation, such as determination of restriction length polymorphisms, do not have the capacity to screen large numbers of samples in a rapid, cost- effective test. The aim of this study was to apply the first nucleotide change (FNC) technology, to the detection of the factor V Leiden mutation. After preliminary amplification of genomic DNA by polymerase chain reaction (PCR), an allele-specific primer was hybridised to the PCR product and extended using fluorescent terminating dideoxynucleotides which were detected by colorimetric assay. Using this ELISA-based assay, the prevalence of the factor V Leiden mutation was determined in an Australian blood donor population (n = 500). A total of 18 heterozygotes were identified (3.6%) and all of these were confirmed with conventional MnlI restriction digest. No homozygotes for the variant allele were detected. We conclude from this study that the frequency of 3.6% is compatible with others published for Caucasian populations. In addition, the FNC technology shows promise as the basis for a rapid, automated DNA based test for factor V Leiden.
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Factor V Leiden (FV Leiden) is the most common inherited thrombophilia in Caucasians increasing the risk for venous thrombosis. Its prevalence in Finland is 2-3%. FV Leiden has also been associated with several pregnancy complications. However, the importance of FV Leiden as their risk factor is unclear. The aim of the study was to assess FV Leiden as a risk factor for pregnancy complications in which prothrombotic mechanisms may play a part. Specifically, the study aimed to assess the magnitude of the risk, if any, associated with FV Leiden for pregnancy-associated venous thrombosis, pre-eclampsia, unexplained stillbirth, and preterm birth. The study was conducted as a nested case-control study within a fixed cohort of 100,000 consecutive pregnant women in Finland. The study was approved by the ethics committee of the Finnish Red Cross Blood Service and by the Ministry of Social Affairs and Health. All participants gave written informed consent. Cases and controls were identified by using national registers. The diagnoses of the 100,000 women identified from the National Register of Blood Group and Blood Group Antibodies of Pregnant Women were obtained from the National Hospital Discharge Register. Participants gave blood samples for DNA tests and filled in questionnaires. The medical records of the participants were reviewed in 49 maternity hospitals in Finland. Genotyping was performed in the Finnish Genome Center. When evaluating pregnancy-associated venous thrombosis (34 cases, 641 controls), FV Leiden was associated with 11-fold risk (OR 11.6, 95% CI 3.6-33.6). When only analyzing women with first venous thrombosis, the risk was 6-fold (OR 5.8, 95% CI 1.6-21.8). The risk was increased by common risk factors, the risk being highest in women with FV Leiden and pre-pregnancy BMI over 30 kg/m2 (75-fold), and in women with FV Leiden and age over 35 years (60-fold). When evaluating pre-eclampsia (248 cases, 679 controls), FV Leiden was associated with a trend of increased risk (OR 1.7, 95% CI 0.8-3.9), but the association was not statistically significant. When evaluating unexplained stillbirth (44 cases, 776 controls), FV Leiden was associated with over 3-fold risk (OR 3.8, 95% CI 1.2-11.6). When evaluating preterm birth (324 cases, 752 controls), FV Leiden was associated with over 2-fold risk (OR 2.4, 95% CI 1.3-4.6). FV Leiden was especially associated with late preterm birth (32-36 weeks of gestation), but not with early preterm birth (< 32 weeks of gestation). The results of this large population-based study can be generalized to Finnish women with pregnancies continuing beyond first trimester, and may be applied to Caucasian women in populations with similar prevalence of FV Leiden and high standard prenatal care.