975 resultados para Família História


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O presente trabalho tem por objetivo o estudo crtico-terico da comediografialatina pr-clssica e portuguesa humanista nas figuras de Plauto e Gil Vicente,considerando os aspectos relativos ao conceito de família, de casamento e de vidaprivada. Investigando as obras "" e "Comdia do Vivo", realizamosAululariainicialmente um minucioso estudo da funo e importncia social destes conceitosnos contextos especficos da Roma Antiga, no perodo republicano, e de Portugal natransio da Idade Mdia para o Renascimento. Procedendo ento a anlises dasobras, luz dos temas propostos, identificaremos como se expressam nodesenvolvimento temtico no interior da encenao. A partir do conceito decomicidade e possveis estratgias para sua obteno fundamentadas em tericoscomo Henri Bergson e Vladimir Propp, procuramos encontrar pontos deconvergncia e divergncia entre os tratamentos temticos dos autores de modo aelucidar tambm a influncia do modo de pensar social como elemento decisivo daexpresso literria. Tal estudo do elemento cmico ser aprofundado tendo comoponto de partida trabalhos filosficos e tericos de Gilles Deleuze, Mikhail Bakhtin eFriedrich Nietzsche

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Na História do Brasil Colnia, a família apresentou-se como uma instituio fundamental, tendo em vista a relevncia de suas funes, socioeconmicas e polticas, no decorrer desse perodo. Observa-se que os historiadores da família no Brasil estiveram voltados para a regio sudeste, em especial a sociedade paulista, e poucos tm direcionado seus estudos para outras regies, nitidamente aquelas onde se desenvolveram sociedades no diretamente vinculadas ao setor exportador da Colnia e as que no receberam grande contingente de migrantes estrangeiros. sabido tambm que os estudos da família quando associado demografia histrica na Capitania do Par no conseguiram resultados mais detalhados do que a identificao de estatsticas aproximativas da distribuio de homens e mulheres de diferentes categorias tnico-sociais. nesse sentido que esta dissertao, por meio do Recenseamento de 1778 da Capitania do Par e da anlise da trajetria da família de elite Morais Bittencourt (1750-1790), pretende delinear as elites e as hierarquias sociais na sociedade paraense.

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This paper presents a non-heterosexual young lady s Narrative Life History. By presenting it, we aim to understanding how desire, (in)visibility and the processes of exclusion are articulated in relation to the experience of homoeroticism, especially within the family. By this, we are able to point out some homophobic aspects, modes of how the device of closet operates and how some expectations and demands exert pressures over a non-heterosexual member in the family. In this case study, the way her family lived her sexuality depended on a strong family ties, such as: the secret about sexuality. Such secret, according to our hypothesis, was produced and preserved by homophobia which served as the major aspect on the construction of gender and (dis)unity of the family. This work is part of a in progress doctoral thesis, sponsored by FAPESP Fundao para o Amparo Pesquisa no Estado de So Paulo.

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O folheto aqui contestado como tendo sido publicado nos ltimos dias do anno prximo passado o Le Roi et la famile Royale de Bragance doivent-ils, dans les circonstances presentes, retourner em Portugal ou bien rester au Brsil? Rio, lImpremerie Royale, 1820, in 4, 17 p., mencionado por Vale Cabral no item 618 da sua bibliografia. No mesmo item h referencias a esse Exame Analytico-critico publicado na Bahia. Autoria atribuda a Joo Severiano Maciel da Costa, que a nega em "Apologia que dirije Nao Portugueza...", cuja referncia se encontra na Bibliographia Brasiliana, Rubens Borba de Moraes, 1983. v. 1, p. 221

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Esta tese tem como objeto a regulao poltica da sexualidade no mbito da família por saberes e instituies mdicas brasileiras (1838-1940). Orienta-se pelo interesse em analisar continuidades e descontinuidades na construo de objetos, estratgias e tticas polticas direcionados para a regulao higinica e eugnica do casamento e da sexualidade infantil. De inspirao foucaultiana, inscreve-se no campo da história dos saberes e est subsidiada por um conjunto heterogneo de documentos (teses, artigos de peridicos, livros, anais etc.) circunscritos, majoritariamente, ao campo da medicina. Analisa a constituio de uma defesa higinica dos casamentos no pensamento mdico novecentista, voltada para remanejamentos das figuras de esposa e marido na nova configurao de família que comeava a se esboar no Brasil, contrastando-a com a regulao catlica da moral sexual colonial. Em seguida, descreve a visibilidade higinica que a medicina dar a infncia no sculo XIX, problematizando especificamente o interesse pelo tema da masturbao, que articula simultaneamente a família, centrada na figura da me, e a escola na convocao de zelar pela criana. Partindo das contradies sociais que se apresentaram na construo do projeto liberal nacional a partir da dcada de 1870, discute a apropriao do discurso da degenerescncia pelo saber mdico-psiquitrico brasileiro, que propiciou uma leitura da brasilidade marcada pelo excesso sexual e pela condio degenerada da miscigenao, a fim de pensar as condies de possibilidade para a emergncia do projeto de eugenia matrimonial institucionalizado nas primeiras dcadas do sculo XX e toma como tticas a campanha pela compulsoriedade do exame pr-nupcial, o combate aos casamentos consanguneos, o controle do contgio venreo e o aconselhamento sexual dos casais. Analisa a campanha de educao sexual, cuja pretenso de instituir uma sciencia sexual no Brasil, de legitimidade controversa, tinha como horizonte viabilizar uma profilaxia sexual que mitigasse a produo da criminalidade, das perverses sexuais e das doenas nervosas, bem como os desajustes familiares, a partir da fabricao de um novo objeto, qual seja, a sexualidade infantil, no qual incidir uma nova pedagogia. Nesse particular, aponta particularidades discursivas da difuso das idias freudianas entre higienistas brasileiros. Finalmente, sinaliza a constituio da higiene mental da criana como um novo domnio para a psiquiatria brasileira, que tomou a intensa circulao afetiva intrafamiliar como ponto de ancoragem para um projeto de normalizao social, ainda centrado na eugenia, mas j atravessado por uma psicologia da adaptao.

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A tese se insere nos estudos sobre o gtico literrio. Seu objetivo principal mostrar o lar como lugar crucial para o desenvolvimento das temticas caras ao gnero, destacando o corpo feminino como piv. Na primeira parte, foram analisados estudos tericos sobre o romance ingls, apontando para uma possvel mudana na maneira como o gtico vem sendo tratado. Na segunda parte, obras ficcionais importantes para a discusso do lar e do corpo feminino dentro da tradio gtica foram analisadas, promovendo a articulao de tais obras com as diretrizes tericas pertinentes. Finalmente, a terceira e ltima parte ter os romances Ciranda de Pedra, Daughters of the House e Lady Oracle como foco, a fim de apontar o modo como a narrativa gtica contempornea assimilou as questes tratadas anteriormente

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Alm de discutir as grandes questes da humanidade, como as cises polticas e as injustias sociais, os escritores oitocentistas imiscuram-se nas temticas do cotidiano, que se ajustaram aos contos perfeio. A vida domstica, antes restrita s quatro paredes, passou a ser problematizada nas narrativas curtas de fico, talhadas para jogar luzes sobre o microcosmo das relaes familiares. Objetiva-se, com o presente trabalho, analisar por meio de onze contos pinados dentre a produo literria de cinco autores de relevncia no perodo conhecido como Regenerao, os conflitos com os quais a família portuguesa se deparou, assim como as sadas possveis diante das rgidas regras de decoro e civilidade que imperavam naquela sociedade. Por meio do enlace entre história e literatura pretende-se ampliar a compreenso das crenas e valores e a evoluo das mentalidades. Ao contriburem com a formao do pblico-leitor, atrado pelos dilemas entre a tradio e a inovao, os escritores do sculo XIX elevaram o romance sua expresso mxima. E aprofundaram as fissuras de um mundo em transio

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Considerando a influncia significativa do pensamento catlico no cenrio educacional e poltico brasileiro, esta pesquisa tem como objetivo desenvolver uma reflexo sobre as relaes entre Igreja e Estado, situadas sob o primeiro governo Vargas (1930-1945) e, em particular, sob o Estado Novo, no que concerne s questes educacionais e sociais, e ateno dispensada família, compreendida como instituio imprescindvel no processo de conformao da nao. Sob essa perspectiva, esse estudo se prope a analisar as concepes catlicas identificando os pontos de aproximao entre os interesses da Igreja e do Estado, que possam sugerir o estabelecimento de uma relao de aliana entre ambos, em prol de um projeto de reconstruo da nao, com base em princpios da doutrina crist. Este estudo teve como base fundamental as representaes catlicas disseminadas a partir da revista A Ordem e a Revista Brasileira de Pedagogia, peridicos de expressiva relevncia no mbito catlico.

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Inserida no contexto portugus da segunda metade do sculo XVIII, cenrio de importantes mudanas culturais e marcado pela presena centralizadora do marqus de Pombal, a Academia Fluviense Mdica, Cirrgica, Botnica e Farmacutica, estabelecida no Rio de Janeiro em 1772 sob a proteo do vice-rei, marqus do Lavradio, e direo da família Paiva, constituiu-se ao mesmo tempo como um espao para a discusso e prtica das cincias, produzindo conhecimento de carter utilitrio no mbito da História Natural com vistas ao revigoramento e diversificao da agricultura colonial; como tambm um meio para o exerccio da poltica das relaes pessoais do Antigo Regime. Analisando as obras do presidente da Academia, Jos Henriques Ferreira e as de seu irmo, Manoel Joaquim Henriques de Paiva, foi possvel compreender algumas implicaes scio-econmicas e, sobretudo, polticas, associadas forma como se operavam concepes tais como natureza e cincia, que eram fundamentais no setecentos.

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A dissertao visa analisar a condio feminina no Rio de Janeiro do sculo XIX a partir de documentos judiciais de divrcio, investigando as experincias que as mulheres oitocentistas experimentaram quando demandavam ou eram demandadas na justia. A documentao permite demonstrar o modo como elas vivenciaram as dificuldades sociais provenientes de sua condio jurdica e como estavam inseridas nos espaos institucionalizados de poder. Atravs das falas das prprias mulheres observamos como a Igreja e o Estado utilizaram-se da família e do matrimnio como instrumentos de manuteno da dominao sobre o universo feminino. A escolha do Rio de Janeiro como recorte geogrfico deu-se em funo da importncia econmica, poltica e social que, como capital, a cidade assumiu no sculo XIX. O recorte temporal 1832 a 1889 tomou por parmetros o surgimento de duas normas legais que vo trazer modificaes significativas para a organizao da Justia do Imprio e para o tema especfico do divrcio.

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Esta pesquisa busca compreender a construo do percurso identitrio do Agente Comunitrio de Sade (ACS) a partir da história de vida. Os objetivos colocados neste estudo foram analisar as formas como se constituram os princpios e valores que orientam as prticas de cuidado do ACS e de construir uma narrativa que contemplasse como as contingncias e os acasos produziram os sentidos para o seu percurso identitrio. Para isto, utilizou-se a metodologia qualitativa heterognea atravs da abordagem da História de Vida e da Anlise de Contedo. A primeira - História de Vida, segundo Becker (1994) a expresso de uma forma de vida, de conhecer crenas, valores e desejos de uma populao estudada dentro do contexto da vida destes sujeitos. Para tanto, foram realizadas entrevistas com seis ACS que atuam h pelo menos dois anos no municpio do Rio de Janeiro. As entrevistas foram gravadas e, parcialmente, transcritas aps o aceite e a assinatura do termo de consentimento. Acredito que os agentes podem operar entre si diferentes modos de fazer, uma vez que afetam e sofrem afetamentos, atravessam e ao mesmo tempo so atravessados por diferentes micro redes que geram solidariedade ou individualismo, humanidade ou animosidade nas inter-relaes. Neste contexto, o estudo conclui que ainda que a maioria dos entrevistados no escolhesse a carreira de ACS, houve uma disponibilidade para aprender o ofcio e um compromisso com as atribuies definidas para o exerccio profissional. Aliado a isso, constatou-se tambm, que a insero na profisso foi uma forma de conseguir um emprego formal que garanta uma renda fixa mensal. No h o desejo de permanecer por muito tempo nesta profisso pelo desgaste fsico e emocional que fortemente sentido j no primeiro ano de trabalho. Em relao construo dos sentidos para o percurso identitrio dos ACS, os depoimentos apresentam uma identificao com as aes de ajuda e solidariedade presentes na vida dos sujeitos. E, dentre os valores ou princpios que constituram a formao de um carter ou identidade pessoal, que so determinantes para a atuao no cuidado sade das pessoas, destacam-se a sensibilidade, a escuta, o afeto, o acolhimento, a tica, a amizade e alteridade. Na discusso sobre a necessidade deste profissional ser morador da rea que vai atuar, observou-se, a partir das narrativas, que esta exigncia pode facilitar a abordagem. Contudo, a qualidade do cuidado no est diretamente relacionada a este critrio que pode gerar distanciamento e desconfiana dos outros moradores. Logo, estudos como este se justificam para que se possa reafirmar a importncia de trabalhadores do SUS, em especial, o ACS. Estes representam hoje mais de 200 mil trabalhadores da sade pblica e se espera que sejam profissionais responsveis por um cuidado em sade que respeitem as diferenas entre as pessoas, que no sobreponham a doena ao sujeito e no minimizem o sofrimento em funo do cumprimento de metas e produo de dados a serem planilhados. Lutem, acima de tudo, pela defesa de qualquer vida.

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A creche vem sendo afirmada como espao de educao para a infncia, complementar família. Devido idade das crianas que frequentam a creche, o dilogo entre educadores e famílias tm sido valorizado, pois as atribuies de cada um so bem prximas. O objetivo desta tese foi investigar o processo de construo da relao creche-família, em um perodo de trs anos (estudo longitudinal), atravs de oito aspectos desta relao. So eles: (1) expectativas e opinies das famílias sobre a creche e vice-versa; (2) os motivos para o dilogo, (3) estratgias utilizadas, (4) dificuldades no dilogo, (5) negociaes sobre o cuidado e educao criana, (6) a insero creche, (7) a opinio de famílias sobre o desenvolvimento da criana, e (8) a creche como parte de uma rede de apoio. Esses aspectos foram definidos com base no referencial terico sobre o tema e nos encontros da autora com educadores da creche onde a pesquisa foi realizada. Essa creche pblica municipal da Cidade do Rio de Janeiro. Os sujeitos foram as famílias e os educadores de crianas que entraram em 2009 e permaneceram na instituio at 2011. O referecial terico foi norteado pela perspectiva sociohistorica do desenvolvimento, com estudos sobre família e sobre a relao desta com a creche. Os intrumentos utilizados foram: entrevistas, questionrios, dirio de bordo, videogravao e um bonequinho de pano artesanal. A anlise contemplou dados qualitativos e quantitativos que foram organizados em oito eixos, correspondentes a cada aspecto que pretendeu investigar. Os dados evidenciaram que famílias e educadores buscavam o dilogo, atravs da empatia gerada entre eles e de negociaes sobre a educao da criana. Por outro lado havia queixas de educadores quanto s expectativas de famílias por um trabalho individualizado ou a falta de valorizao profissional. O bonequinho atingiu a finalidade de promover o dilogo entre famílias e educadores, especialmente no perodo da insero das crianas. Os oito eixos de anlise constituiram aspectos a serem aprofundados em futuras investigaes sobre a relao creche-família. A pesquisa, ao acompanhar famílias e educadores durante trs anos, propiciou momentos de reflexo sobre suas crenas e prticas, promovendo experincias e oportunidades de desenvolvimento qualitativamente diferentes para ambos e para as crianas. Novos significados sobre a relao educadores e famílias foram produzidos para esses sujeitos, transformando a história dessa relao.