984 resultados para Expectativas racionais (Teoria economica)


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Através de dados financeiros de ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo, testa-se a validade do modelo de valor presente (MVP) com retornos esperados constantes ao longo do tempo (Campbell & Schiller, 1987). Esse modelo relaciona o preço de uma ação ao seu esperado fluxo de dividendos trazido a valor presente a uma taxa de desconto constante ao longo do tempo. Por trás desse modelo está a hipótese de expectativas racionais, bem como a hipótese de previsibilidade de preço futuro do ativo, através da inserção dos dividendos esperados no período seguinte. Nesse trabalho é realizada uma análise multivariada num arcabouço de séries temporais, utilizando a técnica de Auto-Regressões Vetoriais. Os resultados empíricos apresentados, embora inconclusivos, permitem apenas admitir que não é possível rejeitar completamente a hipótese de expectativas racionais para os ativos brasileiros.

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Neste estudo foram realizados testes econométricos da validade da hipótese das expectativas racionais como explicação para a formação das taxas de juros no Brasil. O estudo compara os resultados destes testes para período de 1995 a 2002 com os resultados para o período de 2003 a 2013. Estes intervalos foram escolhidos por contarem com políticas econômicas e choques muito diversos. A comparação entre os dois períodos obtém alterações importantes, mas que não alteram a conclusão de que a hipótese das expectativas racionais não tem respaldo empírico como explicação para a formação da estrutura termo das taxas de juros no Brasil. Embora tenha caído significativamente, o prêmio de alongamento continuou estatisticamente significante.

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Neste trabalho desenvolve-se um modelo de expectativas racionais baseado no paper de Batini e Haldane (1999) com o propósito de avaliar se as regras monetárias derivadas sob o regime de metas para a inflação podem ser adaptadas para corrigir desvios explosivos da dívida pública. Em países emergentes, estes desvios são um dos principais responsáveis pelas recentes crises. Através da endogeneização do prêmio de risco e a definição de uma regra de decisão aumentada para o banco central, permite-se caracterizar a dinâmica de curto e longo prazo da relação dívida-PIB sob diversas óticas. Os resultados mostram que apesar da potencial solvência de longo prazo, a dívida ainda pode gerar preocupações no curto prazo, mesmo se o banco central considerar na sua reação de política problemas com a administração da dívida e atuar com base na previsão de inflação.

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Esta tese é uma discussão crítica, sob a ótica da formação de expectativas, da relação que se interpõe entre ciência econômica, como corpo de conhecimento, e seus agentes. Primeiro, examinamos abordagens relevantes sobre expectativas na análise econômica, indicando suas insuficiências. Argumentamos que a incorporação de expectativa, em qualquer tratamento analítico, deve envolver, principalmente, fundamentos epistêmicos. Segundo, sob a perspectiva da teoria de modernidade reflexiva desenvolvida por Anthony Giddens, buscamos identificar bases plausíveis para uma teoria de expectativa econômica. Concluímos que o processo de formação de expectativa é construção social, a partir da interdependência entre expertos e leigos. Denominamos esta conclusão por hipótese de expectativas socialmente construídas (HESC). Terceiro, propusemos um arcabouço analítico para incorporar a HESC. Basicamente, informação de expectativa se difunde através da mídia e do contato face a face entre agentes. Nova informação não resulta necessariamente em revisão de expectativas, o que vai depender, principalmente, de conhecimento econômico e vizinhança do agente. Por último, um exemplo de aplicação: o modelo-HESC foi submetido a três experimentos macroeconômicos, e seus resultados comparados àqueles obtidos por Mankiw e Reis (2002). A primeira conclusão desta tese é metodológica: expectativas dos agentes em modelos macroeconômicos não são determinadas a partir de equações do próprio modelo. A segunda é normativa: conhecimento e vizinhança são capazes de perpetuar ineficiências decorrentes de erros de expectativas. A terceira está relacionado com economia positiva: as diferenças entre os resultados do modelo de informação-rígida obtidos pelos autores acima e aqueles do modelo-HESC apontam para novas possibilidades explanatórias.

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Neste artigo estimamos e simulamos um modelo macroeconômico aberto de expectativas racionais (Batini e Haldane [4]) para a economia brasileira, com o objetivo de identificar as características das regras monetárias ótimas e a dinâmica de curto prazo gerada por elas. Trabalhamos com uma versão forward-Iooking e uma versão backward-Iooking a fim de comparar o desempenho de três parametrizações de regras monetárias, que diferem em relação à variável de inflação: a tradicional regra de Taylor, que se baseia na inflação passada; uma regra que combina inflação e taxa de câmbio real (ver Ball [5]) e uma regra que utiliza previsões de inflação (ver Bank af England [3]). Resolvemos o modelo numericamente e contruímos fronteiras eficientes em relação às variâncias do produto e da infiação por simulações estocásticas, para choques i.i.d. ou correlacionados. Os conjuntos de regras ótimas para as duas versões são qualitativamente distintos. Devido à incerteza quanto ao grau de forward-Iookingness sugerimos a escolha das regras pela soma das funções objetivos nas duas versões. Concluímos que as regras escolhidas com base neste critério têm perdas moderadas em relação às regras ótimas, mas previnem perdas maiores que resultariam da escolha da regra com base na versão errada. Finalmente calculamos funções de resposta a impulso dos dois modelos para algumas regras selecionadas, a fim de avaliar como diferentes regras monetárias alteram a dinâmica de curto prazo dos dois modelos.

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Este trabalho busca investigar o processo de formação de expectativas para a Taxa de Câmbio Nominal analisando comportamento das projeções para a Taxa de Câmbio para 1, 3, 6 e 12 meses a frente e a racionalidade destas previsões. Os resultados encontrados mostram que as expectativas de taxa de câmbio coletadas pelo Banco Central do Brasil preveem melhor o câmbio futuro do que as taxas futuras negociadas no mercado. O comportamento das expectativas tende a ser reversível e de rápida convergência para a taxa de equilíbrio de longo prazo e dá um peso significativo para as expectativas de taxa de cambio defasadas. No entanto, a hipótese das expectativas serem racionais foi rejeitada.

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"[…].As decisões económicas envolvem, muitas vezes, uma perspetiva do futuro, o que motiva a inclusão, nos modelos, de expectativas referentes ao valor futuro de alguma(s) variável(veis). Os modelos neste contexto são designados por «REFV models», sendo de referir que a sigla REFV deriva do inglês «RE Models with Expectation of Future Variables». […] Dado que podem ocorrer acontecimentos inesperados, os resultados respeitantes a previsões futuras nem sempre são fiáveis, isto é, a previsão macroeconómica não é perfeita. No que se refere a eventuais acontecimentos inesperados, salienta-se que, por exemplo, a política económica pode ser diferente daquela que os previsores esperavam quando fizeram as suas previsões, o preço do petróleo pode baixar ou aumentar inesperadamente. Assim, nesta era da informação e da imagem, a inclusão das expectativas racionais em modelos e políticas macroeconómicas (modelos com expectativas racionais de variáveis futuras) é, sem dúvida, uma mais-valia."

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Using vector autoregressive (VAR) models and Monte-Carlo simulation methods we investigate the potential gains for forecasting accuracy and estimation uncertainty of two commonly used restrictions arising from economic relationships. The Örst reduces parameter space by imposing long-term restrictions on the behavior of economic variables as discussed by the literature on cointegration, and the second reduces parameter space by imposing short-term restrictions as discussed by the literature on serial-correlation common features (SCCF). Our simulations cover three important issues on model building, estimation, and forecasting. First, we examine the performance of standard and modiÖed information criteria in choosing lag length for cointegrated VARs with SCCF restrictions. Second, we provide a comparison of forecasting accuracy of Ötted VARs when only cointegration restrictions are imposed and when cointegration and SCCF restrictions are jointly imposed. Third, we propose a new estimation algorithm where short- and long-term restrictions interact to estimate the cointegrating and the cofeature spaces respectively. We have three basic results. First, ignoring SCCF restrictions has a high cost in terms of model selection, because standard information criteria chooses too frequently inconsistent models, with too small a lag length. Criteria selecting lag and rank simultaneously have a superior performance in this case. Second, this translates into a superior forecasting performance of the restricted VECM over the VECM, with important improvements in forecasting accuracy ñreaching more than 100% in extreme cases. Third, the new algorithm proposed here fares very well in terms of parameter estimation, even when we consider the estimation of long-term parameters, opening up the discussion of joint estimation of short- and long-term parameters in VAR models.

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This paper shows that a competitive equilibrium model, where a representative agent maximizes welfare, expectations are rational and markets are in equilibrium can account for several hyperinflation stylized facts. The theory is built by combining two hypotheses, namely, a fiscal crisis that requires printing money to finance an increasing public deficit and a predicted change in an unsustainable fiscal regime.

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O objetivo desta pesquisa é discutir a idéia de aprendizagem em Economia. A idéia básica a ser considerada é que a hipótese das expectativas Racionais não é consistente com tal idéia e que a fim de incluí-la em nossa disciplina será necessário substituí-la por uma espécie do raciocínio indutivo. Será considerado também como tal raciocínio e pode ser aplicado com alguns modelos técnico e de política econômico.

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Este estudo introduz uma nova abordagem estratégica para a política monetária: o regime de meta de inflação. O trabalho começa com uma revisão da literatura sobre política monetária desde a Curva de Phillips, a seguir os regimes clássicos de política monetária são analisados e se introduz a estrutura conceitual do regime de meta de inflação. As experiências práticas de quatro países (Alemanha, Nova Zelândia, Canadá e Inglaterra) são detalhadamente examinadas. A análise de séries temporais é empregada para comparar o padrão de autoregressividade da inflação sob o novo regime com o período precedente. O estudo aponta o regime de meta de inflação como uma estratégia mais eficiente no longo prazo porque responde melhor aos desafios da teoria e da prática.

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O objetivo desta dissertação é analisar as regras de condução da política monetária em modelos em que os agentes formam suas expectativas de forma racional (forward looking models), no contexto do regime de metas de inflação. As soluções ótimas de pré - comprometimento e discricionária são derivadas e aplicadas a um modelo macroeconômico para a economia brasileira e os resultados são também comparados com os obtidos pela adoção da regra de Taylor. A análise do comportamento do modelo sob diferentes regras é feita através da construção da fronteira do trede-oit da variância do hiato do produto e da inflação e da análise dinâmica frente a ocorrência de choques. A discussão referente à análise dinâmica do modelo é estendida para o caso onde a persistência dos choques é variada.