900 resultados para Existential meaning
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Existem, atualmente, mais de 300 hipóteses relativas à caracterização, função e mecanismos do envelhecimento, possivelmente devido ao aumento de idosos no mundo. Embora se avente uma função social à velhice humana, as transformações da sociedade impuseram uma cultura de descarte, incluindo pessoas como os idosos. Tal exclusão, que se associa à tristeza, depressão e morte desse grupo, é contraditória ao aumento do tempo de vida dos idosos constatado atualmente. O presente trabalho tentou determinar os aspectos ambientais envolvidos na longevidade usando uma técnica de metodologia qualitativa denominada grounded theory (ou teoria fundamentada nos dados) em dados fornecidos por ex-ferroviários longevos. Constatou-se que as representações dos ex-ferroviários confluem para a categoria central: desolação pelo aniquilamento da vida e do ambiente, no presente, devido à continuada negligência do Estado e da Sociedade na promoção e preservação das coisas boas para a vida que havia no passado. Observou-se ainda que, paralelamente à hipervalorização genérica das coisas do passado, há constatação recente de que suas existências fizeram parte da epopeia que promoveu o desenvolvimento econômico e social do interior paulista e possibilitou uma ressignificação existencial do passado, sugerindo ser um potente mecanismo de defesa que culmina em longevidade. Tal achado se insere na hipótese de que a função da longevidade seria a de preservar um contingente social com conhecimentos de um modo de vida que deu certo por ser socialmente vantajoso
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This thesis attempts to understand representations of death in contemporary popular film within a framework that posits mortality as a category of particular social and political importance for the way we understand both individual subjectivity and social responsibility in the postmodern cultural moment. It addresses concerns over the social organizing categories of time and space, and performs a sustained consideration of predominant themes related to the popular representation of death, such as contingency, existential.meaning, and temporal finitude. Death consciousness and social consciousness are shown to be not just intertwined, but also vitally dependent on one another, and the analyses undertaken are ultimately aimed at making these intersections explicit in order • l to think through their potential implications for challenging consumer capitalist hegemony and envisioning the possibility of progressive social change through the lens of our mortality.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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A presente Tese que se insere no conjunto de pesquisas desenvolvidas pela Linha de Pesquisa Educação: Currículo, Epistemologia e História do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Pará, objetiva problematizar a experiência de escolarização de ex-Hansenianos, da antiga colônia de Marituba no Pará do século XX. Toma como corpus de estudo as narrativas de memórias de escolarização de cinco ex-Hansenianos, documentos e fontes históricas para analisar pela tríade poder-saber-sujeito, aquela experiência como transgressora. Os aportes teóricos da pesquisa partem das contribuições de autores que transitam pelo Pós-estruturalismo, especialmente o pensamento de Michel Foucault onde busca-se um diálogo sobre vidas paralelas, escolarização, subjetivação, transgressão e estetização. As análises da pesquisa apontam que a experiência de escolarização não apenas apresenta algumas especificidades quanto aos modos e ao contexto em que ela se efetivou, mas, também, quanto ao significado singular e existencial que adquiriu para os Hansenianos que inseriram a escola em suas vidas, e com isso abriram margens para processos transgressores tanto da experiência de si como no convívio coletivo social da colônia ao diminuir a força do dispositivo de subjetivação; possibilitam pensar que a Transgressão no campo da educação, assume um papel importante na Escolarização ao possibilitar a criação de passagens, fendas para novas configurações de sentidos, novos modos de existência, como espaço para o reconhecimento da multiplicidade do existir, da diferença na constituição de subjetividades resistentes, transgressoras, criadoras; revelam uma experiência singular de escolarização capaz de contribuir para reproblematizar saberes e práticas educativas ética e politicamente comprometidas com as diferenças e contribuir para resgatar certas imagens por vezes esquecidas, história menores, vidas de homens infames, vozes negadas, silenciadas em contextos de escolarização; finalmente apontam para a perspectiva de uma docência ética e esteticamente orientada, capaz de atos de criação e transgressão.
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Questa ricerca è un’indagine semasiologica del lessico agostiniano della provvidenza divina, costituito dalle parole-chiave prouidentia, prouideo, prouidens, prouidus, prouisio, prouisor, prouisus, e dai lessemi in relazione logico-sintattica diretta con esse. La prospettiva è sia sincronica (si considerano tutte le attestazioni delle parole-chiave presenti nel corpus agostiniano), sia diacronica: si soppesano di volta in volta analogie e differenze agostiniane rispetto agli antecedenti, nell’intento di arricchire il panorama dei possibili modelli lessicali latini (pagani, biblici, patristici) di Agostino. I dati lessicali sono stati raccolti in una banca dati appositamente costituita, selezionati secondo i criteri di frequenza e pregnanza semantica, e analizzati per nuclei tematici, coincidenti in parte con i capitoli della tesi. Si studiano dapprima i lessemi che esprimono il governo della provvidenza (le famiglie lessicali di administro, guberno e rego, e altri lessemi che designano l’azione della provvidenza); sono poi analizzati lessemi e iuncturae in cui prevale l’idea del mistero della provvidenza. Gli ultimi due capitoli sono dedicati al tema della cura divina, e a quello della cosiddetta “pedagogia divina”: attraverso i segni esteriori, la provvidenza ‘richiama’ l’uomo a rientrare in se stesso. Un’appendice approfondisce infine l’uso agostiniano di Sap 6,16 e Sap 8,1. L’apporto di Agostino al lessico filosofico latino va individuato a livello semantico più che nell’innovazione lessicale. Accanto a suffissazione, composizione, calco, la metafora svolge un ruolo essenziale nella formazione del lessico dell’Ipponate, e proviene spesso da altre lingue tecniche oppure è radicata nel patrimonio di immagini tradizionali della religione pagana. Il debito di Agostino è indubbiamente verso Cicerone, ma anche verso Seneca, per l’uso in ambito esistenziale-biografico di alcuni lessemi. Agostino li trasferisce però dal piano umano a quello divino, come nel caso del concetto di admonitio: parte integrante del programma filosofico senecano; ‘richiamo’ della provvidenza per Agostino, concetto che risente anche dell’apporto di retorica ed esegesi.
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Esta tese é o resultado de uma pesquisa sobre o uso e a influência do dinheiro no que tange às questões existenciais, no contexto capitalista, ligadas ao trinômio: saúde, amor e espiritualidade. Para isso, foram analisados vários tipos de vínculo, afetivos ou não, existentes nas relações humanas, no âmbito da família, do mercado e do Estado, convergindo para a busca do sagrado que dá sentido e significado existenciais. O eixo teórico se localiza em uma interface entre as Ciências Sociais e a Psicologia Analítica, de Carl Gustav Jung (1875-1961), que expressa em sua obra a necessidade humana de encontrar a realização do ser pela conquista consciente de um estado de integração evolutiva. Esta dimensão integral existe quando é realizada a unificação dos vários aspectos do eu com o inconsciente, expressos teleologicamente no processo de individuação. O resultado da evolução científica e tecnológica, acrescido pela supremacia do mercado, abrange praticamente todas as esferas da vida humana, imprimindo uma importância excessiva ao dinheiro. Por exemplo, até o campo religioso foi invadido pela lógica monetária, que se instalou impondo uma atitude monetarizada nas práticas e ritos religiosos, como ocorre em algumas igrejas neopentecostais. Por sua vez, a supervalorização do dinheiro contribui para um processo que combina dessacralização e exclusão social, bem como para o aumento significativo de doenças em todas as instâncias em que as trocas deixaram de acontecer livremente. Com a interdição das trocas, a vida se esvai, comprometendo a evolução humana nas instâncias físicas, psíquicas, sociais, espirituais, familiares, afetivas ou profissionais. Como os desejos de lucro e de acúmulo impedem as trocas, a conquista da dimensão integral vai ficando sombreada até ser substituída pela anestesia do consumo, no sentido de aliviar, apesar de não eliminar, os sentimentos de angústia pela falta de sentido existencial. Busca-se neste trabalho o entendimento da razão pela qual o ser humano contemporâneo deixou de trocar livremente e passou a acumular, muitas vezes por meio de consumo do supérfluo, ficando à mercê de um mercado que pretende ser hegemônico, colocando inclusive o dinheiro como caminho de cura e salvação. Fizemos um levantamento das possibilidades que podem restar para a concretização de uma readequação do uso do dinheiro a serviço da individuação e da realização existencial.(AU)
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Esta tese é o resultado de uma pesquisa sobre o uso e a influência do dinheiro no que tange às questões existenciais, no contexto capitalista, ligadas ao trinômio: saúde, amor e espiritualidade. Para isso, foram analisados vários tipos de vínculo, afetivos ou não, existentes nas relações humanas, no âmbito da família, do mercado e do Estado, convergindo para a busca do sagrado que dá sentido e significado existenciais. O eixo teórico se localiza em uma interface entre as Ciências Sociais e a Psicologia Analítica, de Carl Gustav Jung (1875-1961), que expressa em sua obra a necessidade humana de encontrar a realização do ser pela conquista consciente de um estado de integração evolutiva. Esta dimensão integral existe quando é realizada a unificação dos vários aspectos do eu com o inconsciente, expressos teleologicamente no processo de individuação. O resultado da evolução científica e tecnológica, acrescido pela supremacia do mercado, abrange praticamente todas as esferas da vida humana, imprimindo uma importância excessiva ao dinheiro. Por exemplo, até o campo religioso foi invadido pela lógica monetária, que se instalou impondo uma atitude monetarizada nas práticas e ritos religiosos, como ocorre em algumas igrejas neopentecostais. Por sua vez, a supervalorização do dinheiro contribui para um processo que combina dessacralização e exclusão social, bem como para o aumento significativo de doenças em todas as instâncias em que as trocas deixaram de acontecer livremente. Com a interdição das trocas, a vida se esvai, comprometendo a evolução humana nas instâncias físicas, psíquicas, sociais, espirituais, familiares, afetivas ou profissionais. Como os desejos de lucro e de acúmulo impedem as trocas, a conquista da dimensão integral vai ficando sombreada até ser substituída pela anestesia do consumo, no sentido de aliviar, apesar de não eliminar, os sentimentos de angústia pela falta de sentido existencial. Busca-se neste trabalho o entendimento da razão pela qual o ser humano contemporâneo deixou de trocar livremente e passou a acumular, muitas vezes por meio de consumo do supérfluo, ficando à mercê de um mercado que pretende ser hegemônico, colocando inclusive o dinheiro como caminho de cura e salvação. Fizemos um levantamento das possibilidades que podem restar para a concretização de uma readequação do uso do dinheiro a serviço da individuação e da realização existencial.(AU)
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Este estudo é uma tentativa de promover uma partilha de perspectivas entre o neo-pragmatismo do filósofo Richard Rorty, mormente a partir das obras Filosofia e o espelho da natureza e Contingência, Ironia e Solidariedade e a Teologia da Libertação, em seu mais proeminente representante, Juan Luis Segundo, com o foco principal nas obras Libertação da teologia e O dogma que liberta. Desenvolve-se aqui uma aproximação de olhares para a verdade e a revelação, concebendo-as como processos pedagógicos. A verdade, como conceito não apenas religioso, do que se busca para dar sentido ao mundo e a vida humana e a revelação, como uma experiência marcada pela linguagem e expectativas religiosas de significado existencial são experiências similares e constituem-se não como o resultado de um processo de aprendizagem, mas como o processo em si mesmo, aberto e em constante renovação. A verdade, assim, não seria aonde se chega, mas os caminhos pelos quais se vai. Encontrar os pontos de contato e as possíveis mútuas contribuições do pensamento do filósofo Richard Rorty, e sua filosofia edificante, e do teólogo Juan Luis Segundo, e sua ideia de revelação como processo pedagógico, será meu esforço de aproximação entre suas proposições e a construção de uma proposta que não fuja à linguagem e condição humanas. O humano, que marcado pela liberdade, tem na contingência de suas construções um limite para as suas conquistas e um espaço para a sua libertação de qualquer processo desumanizador.
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Esta tese é o resultado de uma pesquisa sobre o uso e a influência do dinheiro no que tange às questões existenciais, no contexto capitalista, ligadas ao trinômio: saúde, amor e espiritualidade. Para isso, foram analisados vários tipos de vínculo, afetivos ou não, existentes nas relações humanas, no âmbito da família, do mercado e do Estado, convergindo para a busca do sagrado que dá sentido e significado existenciais. O eixo teórico se localiza em uma interface entre as Ciências Sociais e a Psicologia Analítica, de Carl Gustav Jung (1875-1961), que expressa em sua obra a necessidade humana de encontrar a realização do ser pela conquista consciente de um estado de integração evolutiva. Esta dimensão integral existe quando é realizada a unificação dos vários aspectos do eu com o inconsciente, expressos teleologicamente no processo de individuação. O resultado da evolução científica e tecnológica, acrescido pela supremacia do mercado, abrange praticamente todas as esferas da vida humana, imprimindo uma importância excessiva ao dinheiro. Por exemplo, até o campo religioso foi invadido pela lógica monetária, que se instalou impondo uma atitude monetarizada nas práticas e ritos religiosos, como ocorre em algumas igrejas neopentecostais. Por sua vez, a supervalorização do dinheiro contribui para um processo que combina dessacralização e exclusão social, bem como para o aumento significativo de doenças em todas as instâncias em que as trocas deixaram de acontecer livremente. Com a interdição das trocas, a vida se esvai, comprometendo a evolução humana nas instâncias físicas, psíquicas, sociais, espirituais, familiares, afetivas ou profissionais. Como os desejos de lucro e de acúmulo impedem as trocas, a conquista da dimensão integral vai ficando sombreada até ser substituída pela anestesia do consumo, no sentido de aliviar, apesar de não eliminar, os sentimentos de angústia pela falta de sentido existencial. Busca-se neste trabalho o entendimento da razão pela qual o ser humano contemporâneo deixou de trocar livremente e passou a acumular, muitas vezes por meio de consumo do supérfluo, ficando à mercê de um mercado que pretende ser hegemônico, colocando inclusive o dinheiro como caminho de cura e salvação. Fizemos um levantamento das possibilidades que podem restar para a concretização de uma readequação do uso do dinheiro a serviço da individuação e da realização existencial.(AU)
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A Guerra Colonial assombrou a sociedade Portuguesa, durante mais de 10 anos. Durante esse tempo, milhares de jovens soldados foram obrigados fazer parte dessa Luta. Grande parte deles desenvolvera a Perturbação de Stress Pós-Traumático, com a qual ainda hoje vivem. A presente Investigação pretendeu descrever e compreender as Vivências das Esposas de Ex-Combatentes diagnosticados com a Perturbação de Stress Pós-Traumático, utilizando uma abordagem Qualitativa de Orientação Fenomenológica. Através deste Método, pretendeu-se conhecer a globalidade do Fenómeno, de uma forma compreensiva. Foram entrevistadas quatro Esposas que vivem de perto com este problema, as quais revelaram informações importantes para a Investigação. Desta maneira, foram recolhidos dados acerca da Infância e Adolescência, Casamento, Doença do Marido e Perspectivas de Futuro, destas Mulheres. Entre outras conclusões, destacamos a emergência de significações existenciais para estas Mulheres e o facto de esta doença ter influência a nível social, pessoal, familiar e económico. Além disso, as inúmeras estratégias de coping relatadas, demonstraram ser uma mais-valia na forma como estas esposas lidam com a doença dos Maridos. Desta maneira compreendeu-se o fenómeno de uma forma holística, o que forneceu dados importantes para entender o que estas Mulheres vivenciam diariamente, tal como uma melhor compreensão do estado Psicológico destas Esposas e dos Maridos. / The Colonial War haunted the Portuguese society, for over 10 years. During that time, thousands of young soldiers were forced to be part of that fight. Most of them developed Post-Traumatic Stress Disorder, which they still live with. This research aims to describe and understand the Experiences of War Veterans’ Wives, whose husbands were diagnosed with the Post-Traumatic Stress Disorder, using the qualitative method and phenomenological orientation. Through this method, we meant to understand the whole phenomenon in a comprehensive manner. We interviewed four Wives who live closely with this problem, which revealed important information for the investigation. Therefore, we collected data on Childhood and Adolescence, Marriage, Husband’s Disease and Future Prospects, of those Women’s. Among other findings, we highlight the emergence of existential meaning for these Women’s and the fact that this disease influences their lives on social, personal, familial and financial issues. Moreover, the many coping strategies reported, have proven an asset in the way this Wives deal with their husbands illness. Thus it was understood the phenomenon in a holistic way, which provided important information to understand what these Women’s live daily as a better understanding of the psychological state of Husbands and Wives.
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Background: Older adults experience varying challenges in old age. This study aims to explore the indicators of adjustment to aging (AtA) and to examine the potential explanatory mechanisms of a correlational model for AtA for the old and oldest-old adults. Methods: This qualitative study comprised demographics and semistructured interviews. Complete information on 152 older adults aged between 75 years and 102 years (mean ¼ 83.76 years; standard deviation ¼ 6.458). Data was subjected to content analysis. The correlational model of indicators of AtA was analyzed using a multiple correspondence analysis. Results: “Occupation and achievement” was the most mentioned indicator of AtA by the old participants (17.7%), whereas “existential meaning and spirituality” was the most verbalized indicator of AtA for the oldest-old participants (16.9%). AtA was explained by a three-factor model for each age group. For the old participants, the largest factor “occupational and social focus” accounted for 33.6% of total variance, whereas for the oldest-old participants, “spirituality and health focus” represented 33.5% of total variance. Conclusion: The outcomes presented in this paper stressed the varied perspectives concerning AtA, contoured in two different models, and the need of considering these when designing and implementing programs in health care for the old and the oldest-old.
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In what ways and under what circumstances can a movie be a resource for individuals and their thoughts about existential matters? This central research question has been investigated using a both quantitative and qualitative approach. First, a questionnaire was distributed amongst 179 Swedish students to provide a preliminary overview of film habits. The questionnaire was also used as a tool for selecting respondents to individual interviews. Second, focus group and individual interviews were conducted, with viewers choosing their favourite movie of all time. In the study socio-cognitive theory and a schema-based theoretical tool is adopted to analyze how different viewers make use of movies as cultural products in an interplay between culture and cognition in three contexts; a socio-historic process, a socio-cultural interaction with the world and inner psychological processes. The viewers in the study seem to be inspired by movies as a mediated cultural resource, promoting the development of a personal moral framework with references to values deeply fostered by a humanistic tradition. It is argued that these findings support theories discussing individualised meaning making, developing ‘self-expression values’ and ‘altruistic individualism’ in contemporary western society.
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The present paper reports a case study concerning a professional woman in her 30s, who presented to the Occupational Health department of a metropolitan hospital with work stress stemming from accelerating work demands and marital problems related to the decision about whether to start a family or continue her career. No clinical diagnosis was warranted; however, Maslach Burnout Inventory Scores indicated a high degree of emotional exhaustion and moderate levels of depersonalisation, offset by a high sense of personal accomplishment in her work role. The client also demonstrated severe stress and moderate depression on the Depression-Anxiety-Stress Scale (DASS-21). The case was conceptualised from a combined cognitive-existential perspective. The woman's cognitions about her work, relationship, and prospective motherhood roles were identified, as well as underlying existential issues such as finding a meaning in life and a fear of being alone and unloved. Eight sessions of therapy incorporated components of cognitive and existential therapies, aimed at managing stress and improving marital adjustment. Posttreatment results showed substantial reductions in all the measures of distress, while personal accomplishment remained high. The woman and her husband decided to defer starting a family until other issues had been addressed.
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BACKGROUND: The concept of meaning in life (MIL) has become a central one in recent years, particularly in psycho-oncology and palliative care. The Schedule for Meaning in Life Evaluation (SMILE) has been developed to allow individuals to choose the life areas that they consider to be important for their own MIL. This approach relates to the "World Health Organisation" definition of quality of life (QOL) as an individual's perception of his own position. The aims of this study were (i) to assess MIL in a representative sample of the Swiss population according to the three linguistic regions and (ii) to evaluate whether MIL constitutes a significant determinant of the perceived QOL. METHODS: A telephone survey of the Swiss population, performed by a professional survey company, was conducted between November and December 2013. The interview included the SMILE, perceived QOL (0-10) and health status (1-5), and various sociodemographic variables. In the SMILE, an index of weighting (IOW, 20-100), an index of satisfaction (IOS, 0-100), and a total SMILE index (IOWS, 0-100) are calculated from the areas mentioned by the participants as providing MIL. RESULTS: Among the 6671 telephonic contacts realized, 1015 (15 %) participants completed the survey: 405 French, 400 German and 210 Italian participants. "Family" (80.2 %), "occupation/work" (51 %), and "social relations" (43.3 %) were the most cited MIL-relevant categories. Italian participants listed "health" more frequently than German and French participants (50.4 % vs 31.5 % and 24.8 % respectively, χ(2) = 12.229, p = .002). Age, gender, education, employment, and marital status significantly influenced either the MIL scores or the MIL-relevant categories. Linear regression analyses indicate that 24.3 % of the QOL variance (p = .000) is explained by health status (B = .609, IC = .490-.728, p = .000), MIL (B = .034, IC = .028-.041, p = .000) and socioeconomic status (F = 11.01, p = .000). CONCLUSION: The major finding of our analysis highlights the positive and significant influence of MIL on the perceived QOL in a representative sample of a general, multilingual and multicultural population. This result indicates that the existential dimension is not only determinant for QOL in some critical life events, as shown e.g. in psycho-oncology and palliative care, but also in everyday life.
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La Loi constitutionnelle de 1867 ne contient aucune disposition expresse concernant un quelconque pouvoir pour les gouvernements fédéral et provinciaux de conclure des traités internationaux - ce pouvoir étant réservé, à l'époque de l'adoption de la Loi constitutionnelle de 1867, au pouvoir impérial britannique. Aussi, une seule disposition prévoyait les modalités de mise en oeuvre des traités impériaux au sein de la fédération canadienne et cette disposition est aujourd'hui caduque. Puisque l'autonomie du Canada face à l'Empire britannique ne s'est pas accompagnée d'une refonte en profondeur du texte de la constitution canadienne, rien n'a été expressément prévu concernant le droit des traités au sein de la fédération canadienne. Le droit constitutionnel touchant les traités internationaux est donc Ie fruit de la tradition du «constitutionnalisme organique» canadien. Cette thèse examine donc ce type de constitutionnalisme à travers le cas particulier du droit constitutionnel canadien relatif aux traités internationaux. Elle examine ce sujet tout en approfondissant les conséquences juridiques du principe constitutionnel du fédéralisme reconnu par la Cour suprême du Canada dans le Renvoi relatif à la sécession du Québec, [1998] 2 R.C.S. 217. De manière plus spécifique, cette thèse analyse en détail l’affaire Canada (P.G.) c. Ontario (P. G.), [1937] A.C. 326 (arrêt des conventions de travail) ou le Conseil prive a conclu que si l'exécutif fédéral peut signer et ratifier des traités au nom de l'État canadien, la mise en oeuvre de ces traités devra se faire - lorsqu'une modification législative est nécessaire à cet effet - par le palier législatif compétent sur la matière visée par l'obligation internationale. Le Conseil Prive ne spécifia toutefois pas dans cet arrêt qui a compétence pour conclure des traités relatifs aux matières de compétence provinciale. Cette thèse s'attaque donc à cette question. Elle défend la position selon laquelle aucun principe ou règle de droit constitutionnel canadien ou de droit international n'exige que l'exécutif fédéral ait un pouvoir plénier et exclusif sur la conclusion des traités. Elle souligne de plus que de très importants motifs de politique publique fondes notamment sur les impératifs d'expertise, de fonctionnalité institutionnelle et de démocratie militent à l’encontre d'un tel pouvoir fédéral plénier et exclusif. L'agencement institutionnel des différentes communautés existentielles présentes au Canada exige une telle décentralisation. Cette thèse démontre de plus que les provinces canadiennes sont les seules à posséder un pouvoir constitutionnel de conclure des traités portant sur des domaines relevant de leurs champs de compétence - pouvoir dont elles peuvent cependant déléguer l'exercice au gouvernement fédéral. Enfin, cette thèse analyse de manière systématique et approfondie les arguments invoques au soutien d'un renversement des principes établis par l'arrêt des conventions de travail en ce qui concerne la mise en oeuvre législative des traités relatifs à des matières provinciales et elle démontre leur absence de fondement juridique. Elle démontre par ailleurs que, compte tenu de l'ensemble des règles et principes constitutionnels qui sous-tendent et complètent le sens de cette décision, renverser l’arrêt des conventions de travail aurait pour effet concret de transformer l'ensemble de la fédération canadienne en état quasi unitaire car le Parlement pourrait alors envahir de manière permanente et exclusive l'ensemble des champs de compétence provinciaux. Cette conséquence est assurément interdite par le principe du fédéralisme constitutionnellement enchâssé.