972 resultados para Estudos queer
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In this paper, the author unify contributions of key thinkers in three theoretical vertents that defy canonical thinking centered on European scientific epistemology. It tries to evaluate the influence of these contributions in the Brazilian production on the same subjects, but also to bring into evidence the intellectual autonomy of local reflections and their own influence beyond national borders.
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Os estudos para a realização da presente dissertação estão contextualizados no campo epistemológico do currículo e pretenderam abordar questões relativas ao gênero, no contexto da prática. Para tanto, foi considerada a perspectiva de Elizabeth Macedo, que entende o currículo como espaço-tempo de fronteira e enunciação de sentidos. A pesquisa buscou destacar que sentidos de sexo, gênero e identidades são atribuídos e se mostram na prática curricular de profissionais que trabalham no segundo segmento do Ensino Fundamental (8 e 9 anos) em uma escola privada de ensino regular localizada no município do Rio de Janeiro, que anuncia um posicionamento não sexista no seu projeto político-pedagógico. A análise se propôs a mostrar caminhos de construção e desconstrução de concepções que tentam fixar identidades de gênero, acreditando na fragilidade dessas fixações, por considerar que as identidades estão em constante processo de fluidez. Para aprofundar a reflexão, além da interlocução com a teórica com o campo do currículo, o trabalho contou com os estudos queer para tratar sobre questões de gênero e processos de identificação, principalmente com Judith Butler e Guacira Lopes Louro. O corpus empírico da pesquisa é constituído por entrevistas semi-estruturadas realizadas com profissionais da escola (professores e gestores). As falas dos entrevistados apontaram para a dificuldade de se trabalhar as questões de gênero, mas, ao mesmo tempo, indicaram movimentos de desnaturalização das identidades de gênero, destacando a heteronormatividade e considerando diferentes maneiras de viver as sexualidades. O estudo pretendeu abrir caminhos para que as diferenças de gênero não sejam limitadas a esquemas binários que pretendem operar a partir de oposições dicotômicas fixas, mas, sim, que se movimentam de acordo com os deslocamentos dos inúmeros processos contingentes de diferenciação, produzindo identificações provisórias.
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Os estudos para a realização desta dissertação estão contextualizados no campo epistemológico do currículo e pretenderam problematizar questões relativas a gênero e sexualidade no contexto da prática curricular, considerando a perspectiva de Elizabeth Macedo, que entende o currículo como espaço-tempo de fronteira e enunciação de sentidos. A pesquisa buscou problematizar os significados sobre sexualidade, gênero e identidades atribuídos às performances das/os alunas/os considerados rompentes da heteronormatividade, que revelam indícios de homofobia no cotidiano do segundo segmento do Ensino Fundamental de uma escola do município do Rio de Janeiro. As análises revelam que as produções discursivas de professoras/es, gestoras/es e alunas/os sobre as/os alunas/os que rompem com aquilo que se instituiu como a normatividade de gênero estão carregadas de significações culturais em disputa, sendo, portanto, instáveis e ambíguas. O silenciamento é considerado também neste texto como um elemento auxiliar de produções homofóbicas. Auxiliaram nestas análises os estudos culturais e a teoria do discurso de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe. É importante, entretanto, frisar que práticas curriculares que atuam no campo do combate à homofobia na escola também foram observadas. O texto é também influenciado pelos estudos queer, e se propôs a questionar as concepções que tentam fixar identidades sexuais e de gênero. Esse questionamento leva em consideração que as identidades estão em constante processo de fluidez. Essa reflexão foi aprofundada a partir dos estudos de Judith Butler e Guacira Lopes Louro, além de outros representantes da Teoria Queer, em interlocução com o campo do currículo. Este estudo pretendeu demonstrar que as diferenças de gênero e sexualidade não devem ficar limitadas a esquemas binários operados a partir de oposições dicotômicas fixas. Os sentidos produzidos a partir das diferenças devem ser entendidos enquanto movimentos provisórios de identificação. São processos contingentes produzindo identificações provisórias. Entendendo que há uma necessidade ampliar estudos no que concerne às questões de gênero e sexualidade, esta pesquisa aponta para a perspectiva pós-identitária como ação efetiva no combate à homofobia.
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À partir d’une étude descriptive et comparative des pièces dramatiques Les Feluettes (1987) et Les Muses orphelines (1988) de Michel Marc Bouchard (Québec) ainsi que Feliz cumpleaños, señor ministro (1992) et Madre amantísima (2003) de Rafael Mendizábal (Espagne), le présent mémoire traite de la représentation des homosexualités à travers les relations amoureuses et familiales, les subversions du genre, l’homophobie, ainsi que la pandémie de sida et son impact au niveau théâtral et littéraire. L’approche méthodologique employée est la perspective des études du genre et des études queer. Comme conclusions, on constate que les relations amoureuses sont marquées par la valorisation paradoxale du cadre de l’amour romantique classique, entre libération et homonormativité, en plus d’une représentation de la sexualité articulée par des rôles polarisés. Les relations familiales, pour leur part, s’organisent autour de la figure paternelle associée avec d’importantes nuances au discours dominant hétérosexiste, et se décline parallèlement en la figure du père absent et désintéressé. De même, les figures maternelles sont majoritairement absentes ou effacées, bien que ce constat soit renversé par une figure maternelle traditionnelle particulièrement forte. Dans tous les cas, la figure maternelle reste idéalisée. Les identités de genres sont étudiées sous l’angle des identités dichotomiques lesbiennes et de l’effémination entant que subversions des normes dominantes du genre et l’articulation sexiste du phénomène de l’homophobie, motivé par le tabou de l’homoérotisme et son poids en scène.
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In this research, we propose a discussion from that observed in our field of work that women are prostitutes and who self-define understood. We check these women have sex with men by means of work and with women from the relationship of affection. We analyzed the practice of sexual activity as another possible expression of sexuality. There are many studies that deal with issues around the theme of prostitution and homosexuality in regard to various aspects and disciplines. Our proposal for study with these women is a topic that is on the agenda, as today, the theme of prostitution and homosexuality is well discussed within the Humanities in general. These new studies indicate about sexuality in a privileged place discussing values associated with the intimacy of the modern person, but also suggest that permeate discussions elements underlying the identity of women who have sex with women and men, the latter being, sexual activity mediated through the employment relationship by the financial interest, because according to our informants, prostitution is a job. From the reports of our participants / informants your answers fit the various brands that define the social field of possibilities of the sexual practices of individuals, raising questions about the origin and social class, family history, stage of life they are set of gender relations in the universe in which they live. All these elements provide the beacons to the process of shaping of subjectivity, understood as the social and biographical circumstances that define the direction I face this new constitution of the subject, it is defined by many theorists of the humanities, such as post-modern or modernity, and the insurgency that we have with the liberation movements that gays and lesbians were in question and make the politicization of sexuality
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Esta es una pesquisa de naturaleza cualitativa de abordaje socio-histórico, con procedimientos etnográficos. Tiene como temática prácticas a constitución de subjetividades en relaciones interdiscursivas entre los discursos propalados por la Medicina Legal con prácticas discursivas de futuros(as) profesionales de la educación. En consecuencia de ese objeto de investigación, establecemos como cuestión central: ¿en qué medida prácticas discursivas producidas por la Medicina Legal producen sentidos en enunciados de alumnos y alumnas del curso de Pedagogía de UFRN, de modo a constituir subjetividades pautadas por el trastorno, por la anormalidad y por la enfermedad? En ese sentido, el objetivo de este trabajo es analizar prácticas discursivas institucionalizadas que constituyen subjetividades del género y sexualidad pautadas por efectos de sentidos que traducen las sexualidades disidentes como trastorno, perversión y anormalidad. Como herramientas teórico-analíticas actualizamos, principalmente, algunas reflexiones de Michel Foucault concernientes a la temática del biopoder y de la disciplina, algunas teorizaciones advenidas de los estudios Queer y nociones del Análisis del Discurso de línea francesa, como el discurso, memoria discursiva e interdiscurso. Los resultados de esta pesquisa demuestran que las subjetividades son constituidas en un proceso que alía el lenguaje de prácticas médicas, científicas, al habla de nuestros(as) colaboradores(as), en una relación interdiscursiva. Así, las subjetividades se constituyen pautadas por la anormalidad, por el trastorno, por la medicalización de las conductas y de los deseos. Todavía, percibimos el cruce de conductas biopolíticas y disciplinarizadoras en ese proceso de constitución de subjetividades, por medio de sanciones y posibles perjuicios que esos individuos anormales causan a la sociedad, justificadas tanto por los discursos de la Medicina Legal, como de los(as) colaboradores(as) de la pesquisa.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Neste artigo apresento alguns aspectos históricos e epistemológicos que cercaram a recepção de teoria queer no Brasil e seus desdobramentos políticos, preocupando-me, ainda, em oferecer elementos conceituais que ajudem a situar os aportes dessa proposta para estudantes de graduação, mas não apenas para esse público. O texto se divide em três momentos: (1) breve contextualização do surgimento e das propostas dos estudos queer como campo teórico de contestações relativas ao cenário político e acadêmico dos anos de 1980 nos Estados Unidos e sua chegada ao Brasil no início deste século; (2) as tensões locais entre movimento social e teoria queer, concentrando-me nos argumentos teóricos que temos acionado para apontar o potencial político desta vertente e, finalmente (3) procuro discutir as singularidades da produção teórica nacional associada ao queer, propondo uma epistemologia cucaracha para uma teoria cu, ou seja, um conjunto reflexivo que nos permita pensar para além dos limites canônicos de uma ciência de matriz heteronormativa
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Este estudo tem como objetivo avaliar a representação e discurso dos personagens homossexuais da teledramaturgia brasileira e sua potencial relação com as demandas da comunidade homossexual na sua luta por maior tolerância e emancipação. A metodologia inclui dois enfoques analíticos: o primeiro centra-se no campo da produção, a partir dos pressupostos da Análise do Discurso e dos Estudos Queer, verificando os aspectos textuais do discurso e da representação dos personagens gays das telenovelas. O segundo enfoque centra-se no campo da circulação e consumo, mediante os pressupostos dos Estudos de Recepção, a fim de avaliar como os receptores realizam a apropriação do discurso e representação homossexual da telenovela. Esse segundo enfoque conta com um instrumento quantitativo e uma entrevista qualitativa semidirigida, aplicados a uma amostra de 402 participantes, hétero e homossexuais, a maioria jovens estudantes de graduação em Belo Horizonte, MG. Quanto às análises discursivas, os resultados demonstram uma mudança no padrão de representação dos personagens homossexuais, deslocando-se do padrão heteronormativo para uma representação mais humanizada, seguindo o momento histórico de maturidade política da sociedade e a aprovação de marcos legais favoráveis aos sujeitos homossexuais. Quanto aos estudos de recepção, os resultados confirmam o potencial pedagógico da telenovela em ampliar a discussão sobre a questão homoafetiva; auxiliar o sujeito homossexual em aceitar sua identidade sexual e encorajá-lo a assumir sua orientação sexual.
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In this dissertation, we analyze, in a comparative perspective, the link between the short stories: Dama da Noite‟ and O Rapaz mais triste do mundo‟, of Caio Fernando Abreu. In order to reveal, analyze and establish relevant dialogues with Queer Theory, it‟s important, above all, make a misreading guided in the discursive contextuality of postmodern literature. In order to justify and clarify the many issues that arises in the emblematic relationships of characters that are present in the text and in the cultural context, historically and socially. It also highlights the utterance comparative value identified in the works, given the peculiarities of each one of them, not being possible to classify them as `figures of language` with which the comparison can be cited as an example. In this case, they serve to inspire the ways that may lead us to a better understanding of the parallels created between a world of the binary value and adjectives suggested by society and so well portrayed in the ideas and writings of Caio Fernando Abreu
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This article explores articulations of queer identity in recent Australian queer student media. Print media is of particular importance to queer communities because, as Cover argues, it provides a crucial grounding for community development and a model of queer to guide the positioning of identity and activism. This article uses discourse analysis of queer student activists’ media representations of diversity and inclusiveness to investigate the articulations of queer identity in one specific context: metropolitan Australian universities. This reveals real-life appropriations of this contentious term and contributes to a genealogy of sexuality, documenting one visible moment in history.
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One topic covered in Australian queer university student print media is the legalisation of same-sex marriage. The legalisation of same-sex marriage is currently generating much debate in Western queer communities. Same-sex marriage is legalised in some countries such as, Canada, Spain, the Netherlands and Belgium. It has been outlawed in Australia and most states in the US. Campaigns continue to reverse these restrictions. Other countries, such as the UK and New Zealand allow same-sex civil unions, providing couples with the rights afforded to married couples. There is a range of research documenting queer communities’ attitudes towards this issue (for example Lannutti 2005; Clarke, Burgoyne and Burns 2006; Yep, Lovaas and Elia 2003; Wolfson 1993; Egan and Sherrill 2005). These studies document broad community views as well as those of community sub-sections. For example, Yip (2004) looks at the views of gay and lesbian Christians on same-sex marriage and Lahey and Alderson (2004) document the experiences of same-sex couples who have gotten married or who are waiting to get married. Philosophical analyses consider the legalisation of same-sex marriage in relation to, for example, liberalism, equal rights, liberation, queer theory, citizenship, history, activism, religious discourse and feminism (Ferguson 2007; Jordan 2005; Josephson 2005; Lipton 2006; Sullivan and Chauncey 2005; Riggs 2007). This paper explores Australian queer university student activist media’s representation of same-sex marriage, and the debates surrounding its legalisation. It examines a selection of queer student media from four metropolitan Australian universities, and the 2003 and 2004 editions of national queer student publication, Querelle. This paper uses discourse analysis of queer student activists’ media representations of marriage to investigate this issue in one specific context – metropolitan Australian universities. This paper thus contributes to the history of queer activism, documenting what one group of young people say about the legalisation of same-sex marriage, and furthers research on queer perspectives of marriage and same-sex relationships.
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This paper explores how visibly non-heteronormative bodies mediate policing experiences of LGBT (lesbian, gay, bisexual, transgender) young people, an area that has been mostly ignored in research about policing young people. Informed by interviews with 35 LGBT young people in Brisbane, Queensland, this paper addresses this gap by exploring how the non-heteronormative body mediates policing experiences of LGBT young people. Drawing on Foucault (1984), Butler (1990a), and other queer theory, the paper argues young non-heteronormative bodies visibly perform ‘queerness’, are read by police, and shape police-LGBT youth interactions. While this is complicated by looking at-risk (in terms of risk factors like homelessness, substance abuse), and looking risky (in terms of risk-taking or criminalised activities), the paper concludes noting how youthful LGBT bodies are regulated by police as non-heteronormative and deviant.