A pedra e a água: uma leitura comparada de Pedro Páramo (1955), de Juan Rulfo, e Como água para chocolate (1989), de Laura Esquivel

Pós-graduação em Letras - FCLAS

Imágenes masculinas y violencia simbólica en Delirio de Laura Restrepo (Estudios)

El presente artículo es una aproximación a Delirio (Laura Restrepo, 2004) en el cual la autora realiza un análisis descriptivo señalando ciertas referencias literales de la violencia simbólica masculina, interiorizada y reproducida en el contexto sociocultural colombiano.

La importancia de las preguntas.

Se presentan los resultados obtenidos con ciento ochenta y seis estudiantes de tres instituciones de nivel superior acerca de su capacidad para formular preguntas orientadoras, a partir de una narración donde se han resaltado situaciones problemáticas. Puesto que casi el sesenta y dos por ciento de las preguntas fueron no inductoras se sugieres propiciar en los estudiantes la verbalización de sus propias ideas a fin de superar la memorización rutinaria. Dentro del marco teórico se analizan los procesos de verbalización, visualización y formulación de preguntas necesarios para llegar a la etapa de resolución del problema.

El discurso femenino en Como agua para chocolate

Fil: Zandanel, María Antonia. Universidad Nacional de Cuyo. Facultad de Filosofía y Letras

O hibridismo textual em como agua para chocolate (1989), de Laura Esquivel: folhetim, almanaque, caderno de receitas e diário íntimo

Este artigo pretende discutir como se articulam, na estrutura híbrida do romance Como agua para chocolate, alguns gêneros textuais discursivos comumente dedicados à leitura de mulheres – folhetim, almanaque, caderno de receitas e diário íntimo –, cuja presença fica sugerida desde o subtítulo “novela de entregas mensuales, con recetas, amores y remedios caseros”. Esses gêneros se misturam na construção da narrativa, possibilitando, no âmbito da pós-modernidade, uma leitura crítica do papel da mulher na sociedade patriarcal da primeira metade do século XX.

Viaggio alla scoperta dell'universo emotivo. Proposta di traduzione del primo capitolo de "El libro de las emociones" di Laura Esquivel

Come nascono le emozioni? Come modificano il nostro organismo? Perché nell'epoca moderna non siamo più in grado do condividere il nostro stato emotivo? Ecco alcune domande alle quali Laura Esquivel risponde mediante El libro de las emociones. Leggendolo sarà come fare un viaggio virtuale attraverso il magico, e al contempo, complesso mondo emotivo. L’autrice ci prende per mano e ci guida in un percorso che accenderà la nostra curiosità consentendoci di ampliare il nostro bagaglio culturale. Dalla scienza alla storia, dalla letteratura al cinema, Laura Esquivel ci farà da cicerone alla scoperta, anzi alla riscoperta della parte più intima e nascosta dell’essere umano. Grazie a questo cammino, capiremo che ritornando a prenderci cura del nostro lato irrazionale per antonomasia, potremmo forse, finalmente, abbattere egoismo, individualismo, competizione, arcigni nemici della condivisione e dello stare insieme. Questo elaborato ha come oggetto El libro de las emociones, saggio della scrittrice messicana Laura Esquivel. Nella prima parte, dopo una breve introduzione e una concisa presentazione dell’autrice, questa tesi si propone di analizzare il suddetto saggio e il proprio paratesto; successivamente vi è la mia personale proposta di traduzione del primo capitolo dell’opera e il commento alla proposta di traduzione. Infine, chiudono l’elaborato la scheda di presentazione editoriale de El libro de las emociones e le conclusioni.

Memórias (in)visíveis: narrativas de velhos sobre suas infâncias em Belém do Pará (1900 - 1950)

Esta pesquisa investiga a infância na cidade de Belém do Pará, na primeira metade do século passado (1900 1950). A intenção é entender a realidade de crianças que viveram em uma época marcada por grandes transformações em nível econômico, político, social e cultural. A cidade de Belém vive, à época, um dos momentos mais prósperos de sua história, devido à grande produção da borracha que representava, até o final do século XIX, um dos maiores produtos de comercialização e exportação do país.Desta forma, o estudo procurou entender o contexto histórico, especialmente, na primeira metade do século XX. O apogeu da borracha levou a cidade a um surpreendente desenvolvimento, chegando a ser comparada às grandes cidades da Europa. Porém, todo o projeto modernizador executado na cidade traz conseqüências e contradições, que agravados pelo declínio da economia da borracha favoreceu, consideravelmente, as diferenças entre a elite emergente, que usufrui de todas as regalias oferecidas na cidade, e a classe menos favorecida que é colocada à margem de todo o processo. Dentro de todo esse cenário, encontra-se a criança que começa a ser vista como sujeito de direitos, no entanto, pouco se faz para que seus direitos sejam garantidos. Para entender a infância nesse período foram utilizadas narrativas de velhos que foram selecionados de acordo com os seguintes critérios: ter idade a partir de 80 anos; ter vivido a infância na cidade de Belém; ter condições físicas e psicológicas para lembrar e narrar sua infância. As narrativas foram determinantes para entender, por exemplo, aspectos da composição familiar que, naquele momento, eram marcados pelo respeito, pela obediência e, sobretudo, pela imposição; a relação da criança com o espaço público; a chegada da criança à escola para estudar, mesmo com todas as dificuldades impostas por um sistema que se encontrava em formação; as alternativas de lazer encontradas pelas crianças; as políticas de assistência à criança desamparada; entre outros. Além de autores que discutem e realizam pesquisa no âmbito da história oral como: Thompson, Alberti, Bosi, Vidal, dialogamos com outros da área da infância como: Kramer, Tozoni-Reis, Demartini, Rizzini, Ariès, e, também na área da historiografia e história da Amazônia como: Sarges, Figueiredo, Salles, Mendes, entre outros. Finalmente, a pesquisa privilegiou as narrativas que, em constante diálogo com os referenciais teóricos, foram o fio condutor da construção da história da infância na cidade de Belém.

A Criança na fotografia: o retrato da infância na primeira metade do século XX em Belém do Pará (1900 a 1950)

O presente estudo tem por objetivo analisar a infância na fotografia de crianças na cidade de Belém do Pará da primeira metade do século XX. Portanto, a pesquisa versa sobre a importância da fotografia enquanto documento histórico, que revela múltiplos significados; importando, sobretudo, o seu potencial enquanto linguagem representativa da infância e ou de uma concepção de infância construída no cenário da cidade de Belém do Pará, no período que compreende a primeira metade do século XX. A fotografia é uma fonte histórica, é uma imagem/documento. No caso de fotos para álbum de família, tem-se por registro da história familiar e sócio familiar, não necessariamente devem estar dentro de um álbum, mas apenas, que apresentem tais características, pois literalmente revelam os modos e as circunstancias em que a família ou parte dela é fotografada. Já as fotografias de crianças em revistas, são deslocamentos das fotos que geralmente eram produzidas para interesse da própria família para colocá-las em seus álbuns, entretanto, também eram utilizadas como forma de promoção familiar dentro de publicações avulsas nas revistas ou periódicos das primeiras décadas do século XX. Geralmente acompanhados de uma mensagem discursiva elevando o “nome” da família. A fotografia permite que quase toda pessoa (não só as mais abastadas) possa se transformar em objeto-imagem, ou numa série de imagens que retratam momentos de suas vidas. No caso, as imagens fotográficas encontradas nos álbuns dos festejos escolares são a prova disso: fotografias exclusivamente de crianças e para com fins comemorativos de alguns eventos anuais presentes nos lazeres infantis educacionais. A fotografia poderia ser tomada como um equivalente da memória individual e coletiva, com a imagem fixada de um tempo que, aparentemente, foi “recortado”. A fotografia de crianças em periódicos e álbum de família é um caminho para se compreender e conhecer a história social, cultural e educacional da infância na Amazônia, pois as imagens fotográficas podem revelar muitos índices a respeito de uma família e, por extensão, da sociedade: seus ritos, modos de vida, afetividade e ideais. O corpus da pesquisa é composto de fotografias de crianças arquivadas na Biblioteca Artur Viana. Para aprofundamento teórico sobre fotografia e imagem utilizaremos Dubois, Kossoy, Benjamin, Fabris, Leite, Mauad, Burke e Fischman. Quanto à leitura sobre infância destacamos Rizzini, Del Priori, Freitas, e Kulmman. No contexto da realidade da Amazônia privilegiamos os seguintes autores: Bezzera Neto e Sarges.

Queer community archives in California since 1950

Purpose: This study provides insight into the histories and current statuses of queer community archives in California and explores what the archives profession can learn from the queer community archives and archivists. Through the construction of histories of three community archives (GLBT Historical Society; Lavender Library, Archives, and Cultural Exchange of Sacramento, Inc.; and ONE National Gay & Lesbian Archives), the study discovered why these independent, community-based archives were created, the issues that influenced their evolution, and the similarities and differences among them. Additionally, it compared the community archives to institutional archives which collect queer materials to explore the similarities and differences among the archives and determine possible implications for the archives profession. Significance: The study contributes to the literature in several significant ways: it is the first in-depth comparative history of the queer community archives; it adds to the cross-disciplinary research in archives and history; it contributes to the current debates on the nature of the archives and the role of the professional archivist; and it has implications for changing archival practice. Methodology: This study used social constructionism for epistemological positioning and new social history theory for theoretical framework. Information was gathered through seven oral history interviews with community archivists and volunteers and from materials in the archives’ collections. This evidence was used to construct the histories of the archives and determine their current statuses. The institutional archives used in the comparisons are the: University of California, Berkeley’s Bancroft Library; University of California, Santa Cruz’s Special Collections and University Archives; and San Francisco Public Library’s James C. Hormel Gay and Lesbian Center. The collection policies, finding aids, and archival collections related to the queer communities at the institutional and community archives were compared to determine commonalities and differences among the archives. Findings: The findings revealed striking similarities in the histories of the community archives and important implications for the archives’ survival and their relevancy to the archives profession. Each archives was started by an individual or small group collecting materials to preserve history that would otherwise have been lost as institutional archives were not collecting queer materials. These private collections grew and became the basis for the community archives. The community archives differ in their staffing models, circulation policies, and descriptive practices. The community archives have grown to incorporate more public programming functions than most institutional archives. While in the past, the community archives had little connection to institutional archives, today they have varying degrees of partnerships. However, the historical lack of collecting queer materials by institutional archives makes some members of the communities reluctant to donate materials to institutional archives or collaborate with them. All three queer community archives are currently managed by professionally trained and educated archivists and face financial issues impacting their continued survival. The similarities and differences between the community and institutional archives include differences in collection policies, language differences in the finding aids, and differing levels of relationships between the archives. However, they share similar sensitivity in the use of language in describing the queer communities and overlap in the types of materials collected. Implications: This study supports previous research on community archives showing that communities take the preservation of history into their own hands when ignored by mainstream archives (Flinn, 2007; Flinn & Stevens, 2009; Nestle, 1990). Based on the study’s findings, institutional archivists could learn from their community archivist counterparts better ways to become involved in and relevant to the communities whose records they possess. This study also expands the understanding of history of the queer communities to include in-depth research into the archives which preserve and make available material for constructing history. Furthermore, this study supports reflective practice for archivists, especially in terms of descriptions used in finding aids. It also supports changes in graduate education for archives students to enable archivists in the United States to be more fully cognizant of community archives and able to engage in collaborative, international projects. Through this more activist role of the archivists, partnerships between the community and institutional archives would be built to establish more collaborative, respectful relationships with the communities in this post-custodial age of the archives (Stevens, Flinn, & Shepherd, 2010). Including community archives in discussions of archival practice and theory is one way of ensuring archives represent and serve a diversity of voices.

Book review: "Ideologies of Breast Cancer : Feminist Perspectives" Edited by Laura K. Potts. New York: St. Martin’s Press

Laura K. Potts’s edited collection of research on the meanings of breast cancer includes authors from the United Kingdom, the United States, and Canada whose perspectives draw on literary criticism, sociology, psychology, and cultural studies among others. The research employs various methodological approaches—for example, media analysis (Saywell et al.), autobiographical narratives (Potts), and analysis of social activism (Fishman)—to elucidate the multiple dimensions and diversity of breast cancer experiences. The first of two parts, “Meanings of Breast Cancer,” presents the problematical relationship between biomedicine and women’s constructions of breast cancer knowledge, the sexualized and maternalized breast in the print media about breast cancer, environmental risks to women’s health in the Bay Area of San Francisco, and women’s narratives of breast cancer and situating the self. In part 2, “Discourses of Risk and Breast Cancer,” examination of the discourses of prevention and risks to health are taken up in relation to breast cancer screening, the problem of prophylactic mastectomy for hereditary breast cancer, and environmental activism...

Shooting from the Wild Zone : A Study of the Chicana Art Photographers Laura Aguilar, Celia Álvarez Muñoz, Delilah Montoya, and Kathy Vargas

The dissertation analyzes and elaborates upon the changing map of U.S. ethno-racial formation from the vantage point of North American Studies, multi-disciplinary cultural studies, and the criticism of visual culture. The focus is on four contemporary Mexican American (Chicana) women photographers, whose art production is discussed, on the one hand, in the context of the Euro-American history of photographic genres and, on the other hand, in the context of so-called decolonizing cultural and academic discourses produced by Mexican Americans themselves. The manuscript consists of two parts. Part I outlines the theoretical and methodological domain of the study, positioning it in the interstices of American studies, European postmodern criticism, postcolonial feminist theory, and the theories of visual culture, particularly of art photography. In addition, the main issues and paradigms of Chicano Studies (Mexican American ethnic studies) are introduced. Part II consists of seven essays, each of which discusses rather independently a particular photographic work or a series of photographs, formulating and defending arguments about their meaning, position in the history of photographic genres, and their cultural and socio-political significance. The study closes with a discussion about ethno-racial identity formation and the role of Chicana photography therein - in embodying and reproducing new subjectivities, alternative categories of knowledge, and open ended historical narratives. It is argued that, symbolically, the "Wild Zone" of gendered and race-specific knowledge becomes associated with the body of the mother, a recurrent image in Chicana art works under discussion. Embedded in this image, the construction of an alternative notion of a family thus articulates the parameters of a matrifocal ethno-racial community unified by the proliferation of differences rather than by conformities typical of nationalistic ideologies. While focusing on art photography, the study as a whole simultaneously constructs, from a European vantage point, a "thick" description of Mexican American history, identities, communities, cultural practices, and self-representations about which very little is known in Finland.