997 resultados para Escritores brasileiros Correspondência


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Esta dissertao tem por objetivo investigar a presena dos escritores ingleses nas obras de escritores brasileiros do sculo XIX. Os romancistas ingleses que se destacaram na Inglaterra do sculo XVIII foram Daniel Defoe, Samuel Richardson e Henry Fielding. Eles contriburam para ascenso e consolidao do romance como gnero literrio. No Brasil, o romance desenvolveu-se com maior liberdade e atraiu o pblico leitor. O novo pblico comea a ler romances que recriavam a cidade, as ruas e a vida de uma classe social emergente: a burguesia. O novo gnero que surgiu na Inglaterra promoveu o crescimento do comrcio, a proliferao de revistas e jornais, de cunho popular e literrio. Os escritores brasileiros como Jos de Alencar e Machado de Assis sofreram influncias dos escritores ingleses, no entanto, essa influncia no foi refletida somente nos romances desses escritores, foi sentida tambm nos negcios, na cultura e na vida social do Brasil. Alguns exemplos dessa presena so igualmente revelados nas obras de Machado de Assis por meio das citaes, das referncias e das aluses. Machado de Assis, sempre quando possvel, faz referncias aos escritores ingleses tanto dos sculos XVI e XVIII quanto do sculo XIX, tais como Shakespeare, Swift, Fielding. Sterne, Lamb e Dickens entre outros romancistas ingleses.

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Esta tese tem como proposta uma leitura de aspirao ensastica da correspondência entre os escritores Carlos Drummond de Andrade e Mrio de Andrade durante o Modernismo, entre 1924 e 1929, com destaque para a afirmao da identidade do poeta brasileiro em sua relao com o nacionalismo. A correspondência, abordada como dilogo epistolar, analisada cronologicamente, relacionando os temas propostos produo artstica dos escritores. A troca de opinio sobre originais dos prprios autores um dos focos da anlise do texto, em especial as cartas que envolvem a gnese do livro Alguma poesia, publicado por Carlos Drummond de Andrade em 1930. As cartas tm como antecedente o cuidado de si, oriundo da cultura greco-romana, exercido pelos antigos filsofos como um exerccio espiritual e de reflexo sobre o cotidiano. Desse modo, a partir do convite epistolar de devotar-se ao Brasil feito por Mrio, Carlos elabora poemas como respostas, em um dilogo que ganha permanncia potica

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O ano de 1924 torna-se significativo para Oswald de Andrade e, de um modo geral, para a histria da literatura brasileira. De um lado, publicava-se o livro Memrias sentimentais de Joo Miramar, romance que situaria o escritor, conforme declarara seu grande aliado no propsito de atualizao das artes nacionais, Mrio de Andrade, no seleto grupo dos autores modernistas. Ou, de acordo com uma fortuna crtica pouco mais recente, obra que o elevaria condio de um artista propriamente moderno, de extremada vanguarda. De outro, lanava-se o Manifesto da Poesia Pau Brasil, documento reconhecido como a primeira iniciativa mais definida de construo, no decorrer de uma fase destrutiva do primeiro tempo do modernismo, de um programa esttico para o meio artstico brasileiro. Um dos seus principais pontos, como se destaca nesta tese, corresponde discriminao de certos princpios que tornariam possvel o desenvolvimento de uma poesia de exportao. Estabeleciam-se determinados preceitos que possibilitariam, alm de uma valorizao de elementos representativos de uma brasilidade outrora esquecidos, uma condio de as iniciativas nacionais situarem-se, por meio de dilogos, intercmbios, em um plano igualitrio de contribuies junto a um segmento vanguardista de Paris. Ambos os textos representariam um avano to expressivo em relao s realizaes anteriores do escritor, que alguns crticos compreendem-nos como indicativos da existncia de dois Oswalds: um, o de antes, predominante convencional; outro, extremamente moderno. Investigar o percurso relacionado emergncia do segundo Oswald a partir do primeiro constitui-se como o objetivo da pesquisa. Trata-se de recuperar e demarcar, criticamente, certas origens e desenvolvimentos relativos a um autor, comumente reconhecido como pouco significativo, em seus itinerrios de constituio daquele que se tornou cannico na literatura brasileira. Para tanto, estabeleceu-se como corpus do desenvolvimento deste trabalho, uma produo que comporta, entre outros documentos, as suas primeiras contribuies no jornal Dirio Popular, os escritos para O Pirralho, as verses iniciais e manuscritas de Memrias Sentimentais de Joo Miramar, a conferncia pronunciada na Sorbonne, Leffort intellectuel du Brsil contemporain, e os artigos e crnicas que o escritor remete a seus amigos no Brasil e imprensa, por ocasio de sua permanncia na Europa em 1923

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Esta dissertao um estudo sobre a influncia exercida por Mrio de Andrade na formao humana e no processo criativo do poeta Carlos Drummond de Andrade, a partir do encontro do mineiro com o movimento modernista brasileiro. Utilizando como corpus a correspondência trocada entre os dois poetas, durante o perodo de 1924 at 1945, includa integralmente na obra Carlos & Mrio (2002), buscamos apontar o movimento de doao compartilhada que ocorreu entre eles, a atuao recproca na construo da amizade, tomando por base a premissa de que cartas so veculos de subjetividade, instrumentos que desencadeiam trocas, adeses e sociabilidades, e, quando trocadas entre escritores, deixam de ser simples relatos biogrficos e extrapolam seus limites, passando a ser um objeto de investigao literria. Por vivenciarem o contexto revolucionrio do movimento modernista, os dois artistas encontraram na escrita epistologrfica um espao estratgico para o debate e a formulao de seus pensamentos e ideais. Nesse sentido, procuramos esclarecer a importncia da formao esttica de Mrio no combate resistncia passadista drummondiana; o esforo do escritor paulista em apresentar, com a pacincia didtica de um professor-amigo, as ideias modernistas presentes em sua plataforma terica, fontes inovadoras de ensinamentos poticos; e a gradativa incorporao, pelo poeta mineiro, das lies do amigo Mrio de Andrade, a tal ponto que os dois correspondentes passam a dialogar no mais como mestre e discpulo, mas como intelectuais e artistas de igual porte e autonomia de pensamento

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A proposta da tese investigar o papel da linguagem na indicao das obras literrias (juvenis) contemporneas. Para operacionaliz-la, mergulha-se na anlise dos textos em busca de marcas lingstico-discursivas que revelam seu padro de qualidade, observando a Lngua Portuguesa em funcionamento: suas manifestaes fonolgicas, morfolgicas, sintticas, semnticas geradoras de efeitos de sentido inditos, a fim de abrir espao no chamado cnone literrio, incorporando novos ttulos e escritores brasileiros. Pretende-se traar um percurso alternativo de leituras, visando conquista de alunos matriculados no final do Ensino Fundamental e Ensino Mdio, para que se tornem membros, de fato, da comunidade de leitores, cujos horizontes no se limitam ao perodo escolar. Objetiva-se, portanto, desenvolver no educando habilidades de leitura, interpretao e expresso (oral e escrita) em sua lngua materna, levando-o a refletir sobre a lngua no processo de ensino-aprendizagem. Como a tese privilegia a trade Lngua Portuguesa-Ensino-Leitura, tendo como corpus o discurso literrio, busca-se sensibilizar o estudante para questionar-se acerca das escolhas lingstico-discursivas do escritor na elaborao esttica de sua narrativa, com o fito de ativar a participao do leitor na construo de sentido(s) da histria. Intenta-se, enfim, ter a lngua como o prprio tema das aulas de Portugus, focalizando a relao entre a produo dos textos e suas finalidades interativas

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Esta dissertao se detm em duas das principais caractersticas da literatura brasileira contempornea: a profuso de escritas de si e a recorrncia de personagens-escritores na produo romanesca. Nesse contexto, a discusso concentra-se em algumas das obras de um dos mais consagrados escritores brasileiros da atualidade: Cristovo Tezza. Em se tratando das escritas de si, discutimos a respeito do premiado romance O filho eterno (2007), por ser uma narrativa que congrega elementos factuais e criao ficcional. Nesse sentido, fazer da relao com o prprio filho Down a matria-prima de um romance significa enveredar pelos caminhos dos gneros autobiogrficos, estabelecendo um novo paradigma em relao a suas obras anteriores, j que, at ento, nenhum espao para a abordagem de elementos referenciais havia sido aberto. Na discusso dessa obra, consideramos que, apesar de se inclinar autobiografia, o autor lhe distribui ndices de ficcionalidade que colocam em xeque a veracidade do discurso, o que impossibilita a delimitao do gnero entre autobiografia e romance. Nesse caso, o que passa a estar em jogo a ficcionalizao do eu frente criao literria. Num segundo momento, refletimos sobre a insero de personagens-escritores na escrita tezziana, recurso amplamente utilizado pelo autor em diversas obras ficcionais, investigando os motivos e implicaes dessa recorrncia. Para empreender tal anlise, recorremos s noes de metafico e gesto literrio, visto que a tematizao do universo ntimo do escritor na esfera ficcional evidencia o ato de escrever e seu carter problematizador. Por ltimo, fazemos uma leitura comparada entre o romance de matiz biogrfico O filho eterno e a autobiografia literria O esprito da prosa, tendo por premissa que esta pode funcionar como pea-chave na recepo daquele

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Este trabalho busca, atravs de um estudo que vincula literatura e pensamento crtico social, explorar as relaes entre os processos de marginalizao literria e algumas alternativas intelectivas acerca das noes de marginalidade e anormalidade. Seu corpus literrio abarca trs livros de escritores brasileiros, que, alm de no terem logrado insero no que poderia ser entendido como um cnone nacional, destacam-se ainda pela temtica de suas obras, que, em si mesmas, trazem o problema da marginalizao. Assim, Desabrigo, de Antnio Fraga; Quarto de despejo, de Carolina de Jesus; e Hospcio Deus, de Maura Lopes Canado so abordadas a partir das reflexes desenvolvidas, especialmente, por Michel Foucault e Georges Canguilhem a respeito das estratgias de produo de anormais, revelando o quanto a marginalizao, antes de ser uma consequncia de uma inadequao a normas pr-existentes, pode, de fato, ser a prpria fonte de produo destas normas. Buscando valorizar tanto as convergncias, quanto as distines possveis nas obras daqueles trs escritores, o trabalho procura se afastar de uma perspectiva que apreenderia suas obras como produes isoladas e desprestigiadas, para nelas encontrar a potncia da afirmao de um discurso literrio que tanto se apresentou como denncia e contestao, quanto como um cuidadoso trabalho de expresso literria e, portanto, de expresso social.

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A presente dissertao se prope, fundamentalmente, a refletir sobre a identidade de um grupo literrio, denominado sabadoyle, que existiu entre os anos de 1964 e 1998. Para tanto recorremos, basicamente, aos depoimentos escritos e s atas que integram o arquivo privado pessoal de um de seus mentores, Plnio Doyle, sob a guarda do Arquivo-Museu de Literatura Brasileira-AMLB, da Fundao Casa de Rui Barbosa-FCRB. O trabalho em questo parte do pressuposto de que os arquivos privados pessoais se constituem em importantes fontes de pesquisa, principalmente quando se registra, como no caso do sabadoyle, a quase ausncia de fontes secundrias sobre um determinado tema.

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O objetivo deste trabalho identificar a presena de caractersticas e marcas da narrativa oral, sobretudo dos contos populares, nas primeiras narrativas literrias produzidas por escritores brasileiros, no perodo compreendido entre 1838 e o incio do sculo XX. A caracterizao das narrativas orais e dos contos populares feita baseando-se em Walter Ong, Nelly Novaes Coelho, Jorge B. Rivera, Robert Scholles & Robert Kellogg. As narrativas literrias analisadas, principalmente contos, so as seguintes: Os trs desejos, de Firmino Rodrigues Silva; Minhas aventuras numa viagem de nibus, de Martins Pena; A dana dos ossos, de Bernardo Guimares; O baile do judeu, de Ingls de Souza; Idias de canrio, de Machado de Assis; O testamento do Tio Pedro, de Garcia Redondo; e O hspede, de Lcio de Mendona.

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Esta dissertao analisa os recursos metaficcionais nos contos e romances de Rubem Fonseca, incluindo os que tratam de eventos e personagens histricos, fundindo, assim, fico e Histria. Para tanto, nos apoiamos em tericos que se debruam sobre a metafico, esta tendncia que marca o Ps-Modernismo em literatura, a exemplo de Linda Hutcheon (1991), Patricia Waugh (2003) e Gustavo Bernardo (2010). Um dos escritores brasileiros mais respeitados dentro e fora de nossas fronteiras, Fonseca estreia nos anos 1960 trilhando um caminho prprio dentro da prosa de fico brasileira, no s pelas narrativas violentas, faceta pela qual ele mais conhecido, mas tambm pelo carter autorreflexivo, autoconsciente e digressivo de seus textos. Acusado de ser repetitivo, nota-se que, se verdade que seus personagens em geral so tipos (o artista culto, o detetive, o garanho), ele costuma experimentar na forma, variando os focos narrativos de maneira a entretecer camadas narrativas e parodiar gneros: O caso Morel, por exemplo, um romance policial que implode o romance policial; o conto "H.M.S. Cormorant em Paranagu", por seu turno, uma homenagem segunda gerao romntica brasileira, representada por lvares de Azevedo, em uma conformao ps-moderna de pastiche. A obra cinquentenria de Rubem Fonseca joga luz sobre questes que esto na ordem do dia, como o trip artista-sociedade-mercado, e introduz um outro olhar sobre o passado histrico - incluindo a Histria da cultura, principalmente da literatura. As narrativas aqui analisadas testam os limites que separam ou no a fico da dita realidade, e so por ns classificadas nas seguintes categorias: autobiografia romanceada, romance biogrfico, romance histrico ps-moderno, pastiche, metafico historiogrfica e metafico policial.

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Ps-graduao em Letras - FCLAS

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O trabalho tem por objetivo examinar o pensamento do escritor paraense Jos Verssimo no que diz respeito aos estudos das cincias naturais e as suas ideias sobre educao cientfica feminina na transio do sculo XIX para o sculo XX, momento da transio do regime imperial para o republicano. Esse perodo foi selecionado, por ser o momento em que Jos Verssimo escreveu seus livros e textos, como o livro A Educao Nacional, publicado em 1890, acerca da educao no pas. Entusiasmado pelas idias positivistas, evolucionistas e pelo republicanismo, o autor examina como se encontrava o estudo das cincias naturais na poca de transio, j que para as doutrinas elencadas por Verssimo era importante que escola tivesse um papel iluminador da sociedade e isso seria obtido atravs das cincias. Em seguida examino como a reforma na educao nacional ansiada por Verssimo influenciou no modelo de ensino cientfico no qual a mulher brasileira deveria se submetida por ser a primeira educadora dos filhos. O autor indica um currculo a ser ensinado s mulheres para que melhor aprendessem as cincias. A pesquisa ento assume relevncia para a histria da educao cientfica brasileira, j que contribui para conhecer as ideias de educao de Jos Verssimo, um dos escritores brasileiros que mais se empenhou em fazer no pas um elo entre o progresso e a educao.

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Trabalho pela pluralidade do texto de Dalcdio Jurandir, Chove nos campos de Cachoeira (1941). O trabalho uma prtica semiolgica, principalmente com R. B. par lui-mme (1975) de Roland Barthes, a sua teoria do texto plural. Assim, persigo a teoria do texto de Dalcdio Jurandir, a que a sua prpria, a que nasce da sua prpria prtica significante, Dalcdio Jurandir por Dalcdio Jurandir. Nesse passo, Dalcdio Jurandir com Augusto e Haroldo de Campos, com Roman Jakobson, Dalcdio Jurandir um poeta na prosa; com Maurice Blanchot, com a tradio de inveno, Dalcdio Jurandir produtor de metalinguagem; com a antropologia e a geopotica, Dalcdio Jurandir das paisagens do arquiplago do Maraj. Tudo em funo da abertura dos sentidos do seu texto. O texto de Dalcdio Jurandir contradiz todo empreendimento ledor que o submete determinao referencial e ao fechamento dos seus sentidos. O texto de Dalcdio Jurandir est sempre para ganhar novos campos de experincia. O texto de Dalcdio Jurandir solicita que se continue a escrev-lo.

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Onde termina o mito e comea a mulher? Se a vida repleta de aventuras de Anita Garibaldi j deu origem a vrios filmes e minissries, tambm tema recorrente na literatura no apenas brasileira, mas at na hispano-americana. No livro Anita Garibaldi coberta por histrias, Fernanda Aparecida Ribeiro analisa com elegncia e conciso as imagens construdas da revolucionria catarinense por dois escritores brasileiros - Joo Felcio dos Santos e Flvio Aguiar - e dois argentinos - Julio A. Sierra e Alicia Dujovne Ortiz. Ribeiro discute o esforo desses autores de contextualizarem melhor o mito dominante em torno de Anita - o da herona de dois mundos, que lutou por seus ideais na Amrica do Sul e na Itlia. E tambm a tentativa que eles fizeram para se desvencilhar da outra imagem, mais domesticada, da companheira de Giuseppe Garibaldi, vista antes como esposa e me do que como revolucionria por vrios historiadores brasileiros, principalmente no comeo do sculo 20.