6 resultados para Escrúpulos


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A presente dissertação de mestrado analisa a figura do canalha enquanto um tipo social inevitavelmente associado à estrutura cultural brasileira e, como diz seu título, no interior de um ciclo específico da obra dramatúrgica de Nelson Rodrigues: as ditas tragédias cariocas. De fato, ela divide-se em duas partes. Na primeira, põem-se em questão os méritos deste rótulo, tragédias cariocas, apontando, assim, para as implicações ditadas menos por motivos exegéticos do que editoriais de tal classificação. Também nesta primeira parte, figura a tese de que foi Nelson Rodrigues, a partir de A falecida (1953) sua primeira peça a receber esta classificação , um introdutor sui generis dos motivos do nacional-populismo no gênero dramático do país. Tal posição vai de encontro ao que afirma uma quase hegemônica corrente de opinião crítica que busca canonizar a versão de que o pioneirismo da tipificação social dos segmentos populares no drama nacional é patrimônio da geração politizada que capitaneada pelo Teatro de Arena quando do lançamento de Eles não usam black-tie, de Gianfrancesco Guarnieri, em 1958 viria a conferir um conteúdo programático e eivado de implicações ideológicas a este teatro que priorizaria sobretudo a cor local da vida brasileira. A segunda parte enfoca propriamente o objeto que a dissertação se propõe a analisar: o canalha. Nela, a trágica relação dialética entre sujeito e objeto, segundo Georg Simmel, e a problemática da divergência, em Robert Merton, fornecem o suporte teórico necessário para o viés sociológico aqui adotado. A abordagem mais detida sobre a tragédia carioca Otto Lara Resende ou Bonitinha, mas ordinária (1963), acaba por ganhar o estatuto de um autêntico estudo de caso, por situar em primeiro plano questões referentes ao problema ético. Ainda na segunda parte, uma distinção entre os projetos dramáticos rodrigueano e o da geração engajada que se distinguiu no Brasil a partir do final dos anos 1950, no que tange à caracterização de personagens que primam pela falta de escrúpulos, faz-se necessária para a compreensão da concepção de cada qual a respeito da índole do brasileiro médio, no que isto tem de revelador quanto às perspectivas assumidas com relação a nossa identidade nacional

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El anciano señor Pandolfo, tiene un problemático reumatismo y decide que ha llegado el momento de hacer un espantapájaros para ahuyentar a los pájaros con un gran nabo por cabeza, un palo de escoba para la columna vertebral y vestido con un traje relleno de paja. Oculto dentro de ella, cuidadosamente envuelto en plástico, hay una misteriosa carta. Una noche hay una tormenta eléctrica. Un rayo golpea su cabeza de nabo, el espantapájaros parpadea con sorpresa y toma vida. Así comienza la historia del espantapájaros, que se reúne con un niño, Jack, que se convierte en su siervo fiel y que se propone viajar al Valle de Primavera. A lo largo del camino hay un sin fin de aventuras. Altercados con funcionarios del gobierno, soldados, y gente de negocios sin escrúpulos proporcionan muchas oportunidades para la moralización de los males de la sociedad.

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En el presente trabajo trataré de analizar aspectos relacionados con las manifestaciones de culpabilidad y vergüenza ligadas al ejercicio de la sexualidad, especialmente entre adolescentes y jóvenes. Haré alusión también, a algunas de las emociones que junto con la culpa y la vergüenza matizan el comportamiento de las personas, al momento de abordar tópicos relacionados con la sexualidad, situaciones de violencia y, en general al momento de mantener una relación interpersonal. Mi propósito principal ha sido comprender y explicar que los nexos que existen entre comportamientos, prácticas sexuales y la presencia de culpa y vergüenza tienen mucho que ver con las condiciones sociales, culturales, educativas, religiosas, morales y de género en que los/las adolescentes desarrollan su proceso de identidad y reconocimiento social. Después de las actividades de investigación con los/las adolescentes, me atrevo a aseverar que, el hablar sobre sexualidad trae como consecuencia una concepción culposa y vergonzante, en la mayor parte de ellos. Todavía, en estos tiempos en que parece haberse dejado atrás ciertos mitos y tabúes, se guardan miedos y escrúpulos; se mantiene aún el puritanismo y la represión; por tanto, no es tan fácil abordar el tema con quienes merecen disfrutar y vivir sus emociones y sentires porque llevan en sí una carga social de la cual difícilmente se pueden desprender.

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A interpretação, espaço de mediação entre códigos linguísticos fonte e alvo, é continente de pausas, de sequências, de encadeamentos, de referências e de dilemas. Este dilemas são de natureza distinta e que se plasmam em seleções sintáticas, pragmáticas, semânticas e por isso culturalmente marcadas. O intérprete de LGP é Anúbis e, por isso, intermediário que serve o s/Surdo e o ouvinte, é continente de sentidos e de escrúpulos, de fronteiras e de pontes, mas também de inquietações, de desafios e de tensões. Partimos do relato de experiências profissionais de uma intérprete de LGP em contexto académico, mais precisamente do trabalho de interpretação a partir de entrevistas a Formadores/Professores de LGP s/Surdos. Propomos, nesta comunicação, fazer uma reflexão sobre tensões inerentes à interpretação no contexto académico, tendo em conta o entrevistado e o investigador, bem como sobre os desafios que se colocam ao intérprete e à sua condição ética e deontológica.