993 resultados para Escolas de samba Rio de Janeiro


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Esta dissertao versa sobre o carnaval das escolas de samba, em seu perodo de formao, na dcada de 1930. Apresentando a Vizinha Faladeira procura-se identificar suas transgresses no contexto da institucionalizao do chamado tradicional carnaval das escolas de samba da cidade. Busca-se compreender os motivos que levaram a Vizinha Faladeira a afastar-se das disputas carnavalescas e terminar suas atividades como escola de samba identificando assim as diversas tenses que circundavam o carnaval das escolas de samba. Verificando os desfiles da Vizinha Faladeira identificam-se formas estticas diversas que revelam os dilogos tensionados entre os diversos grupos da sociedade e o desejo de fazer um carnaval cada vez mais popular. Este trabalho busca lanar um novo olhar sobre a festa carnavalesca entendendo a cultura popular como o local de disputas de significados simblicos, rompendo-se com as vises folclricas e antropolgicas, privilegiando as disputas entre os grupos e as representaes nas formas artsticas das escolas de samba

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Como crtica perspectiva da Educao Fsica Escolar (EFE) voltada aptido fsica e ao desenvolvimento tcnico-esportivo, to comum at a dcada de 1970, surgem, a partir da dcada de 1980, novas propostas de ensino que a aproximariam dos reais objetivos da escola o que se chama de movimento renovador da EFE. Ao longo dos anos, essas propostas foram incorporadas aos cursos de graduao, de ps-graduao e aos documentos oficiais de ensino. Era de se esperar que as aulas de EFE nas escolas brasileiras, hoje, representassem, hegemonicamente, as propostas do movimento renovador, mas paradoxalmente temos visto intervenes difusas e at aleatrias, muitas vezes representadas pelo rola a bola. Diante da necessidade de investir em prticas renovadoras e a fim de abolir o carter de estudos que apenas pomovem denncias de prticas caducas, este estudo buscou professores que, alinhados aos conhecimentos renovadores, procuram desenvolver aulas de EFE que se aproximam e representam tais conhecimentos didtico-metodolgicos. Assim, buscou-se investigar a influncia do movimento renovador na interveno pedaggica de cinco professores de Educao Fsica da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro. O estudo divide-se em trs artigos complementares. O primeiro traz a problematizao e a reviso bibliogrfica. O segundo busca identificar o que os professores pensam acerca do movimento renovador, bem como analisar caractersticas acadmicas e profissionais-interventivas. Os resultados do artigo 2 apontam que os professores parecem conhecer, se alinham e afirmam ministrar aulas em acordo com as propostas renovadoras, mas possuem ambientes e condies de trabalho distintas. O terceiro artigo traz a anlise de 20 aulas de EFE dos cinco professores, a partir de uma ficha de observao sistemtica composta por indicadores didtico-metodolgicos sugeridos por Resende e Nascimento (2004), alm da discusso de uma entrevista sobre questes didticas e metodolgicas e crticas s intervenes. Percebeu-se que, apesar de intervenes com caractersticas distintas, a maioria das aes intervetivas se aproximou dos indicadores nas categorias planejamento, objetivo, contedo, mtodo, avaliao e relao professor-aluno. Todos os professores fizeram crticas s aulas, acreditando que estas deveriam ser melhores e diferentes do que frequentemente so, o que representa limitaes do campo interventivo e o compromisso dos professores com a qualidade da interveno. Acredita-se que os dados deste estudo representam mais um pequeno passo s discusses e construes de prticas renovadoras no campo da EFE, ao buscar e apontar possibilidades, limitaes e exemplos de aes didticas concretas do cotidiano.

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O objetivo desse estudo foi detectar as dificuldades percebidas pelas professoras de classes especiais de alunos deficientes mentais treinveis, da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro, no exerccio de suas atividades docentes. Procurou-se investigar como as professoras percebem suas dificuldades na prtica docente: no sistema escolar, no professor ou no aluno e relacionar a influncia da formao acadmica e da experincia profissional nas percepes destas dificuldades. Foram envolvidas no estudo as vinte e quatro professoras, responsveis pelo atendimento s classes de deficientes mentais treinveis da rede pblica do Rio de Janeiro respondendo um questionrio e participando de entrevista. Na validao do instrumento considerou-se a opinio de cinco juzes acerca do contedo e os resultados obtidos numa aplicao preliminar. Os resultados apurados indicaram uma tendncia das professoras a perceberem as dificuldades principalmente na categoria sistema escolar e nas categorias associadas aluno e sistema escolar e no perceberem suas dificuldades nas categorias aluno e professor isoladamente. A pesquisa revelou a influncia da formao acadmica e da experincia profissional no sentido de que as professoras com formao de nvel superior percebem as dificuldades na categoria sistema escolar, as com mais anos de magistrio percebem as dificuldades na categoria sistema escolar e nas categorias associadas aluno e sistema escolar e as com maior experincia em classes especiais percebem as dificuldades na categoria sistema escolar.

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Este estudo pretende analisar e documentar a atuao profissional de assistentes sociais, professores e psiclogos no Programa Interdisciplinar de Apoio s Escolas Municipais do Rio de Janeiro, atravs do estudo de caso de duas equipes interdisciplinares em duas unidades escolares. Neste percurso foi possvel observar a correlao entre a escolha da unidade escolar para atuao e o ndice de Desenvolvimento da Educao Bsica.

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O objetivo principal desta dissertao foi avaliar a percepo de qualidade de vida relacionada sade (QVRS) de adolescentes do 6 ano do ensino fundamental de escolas pblicas e privadas do Rio de Janeiro, So Gonalo e Niteri. Para tal, foi realizado um estudo transversal da linha de base (2010) do Estudo Longitudinal de Avaliao Nutricional de Adolescentes ELANA- com 807 adolescentes entre 10 e 17 anos pertencentes ao 6 ano do ensino fundamental de duas escolas pblicas de Niteri e quatro escolas privadas do Rio de Janeiro e So Gonalo. As informaes que subjazem a pesquisa foram obtidas atravs do autopreenchimento da verso reduzida do instrumento Kidscreen, com 27 itens e 5 dimenses (Sade e Atividade Fsica, Bem-estar Psicolgico, Autonomia e Relao com os Pais, Amigos e Apoio Social e Ambiente Escolar). Testes T de Student foram usados para avaliar a percepo diferencial de QVRS estratificada por rede de ensino, sexo, faixa etria e posio econmica. Alm disso, modelos de regresso linear foram implementados com vista avaliao de diferentes cenrios de percepo de QVRS segundo combinaes das variveis selecionadas para especificao de subgrupos (modelagem de predio). Os resultados apontam para diferenas significativas na percepo de cada dimenso da QVRS entre os subgrupos selecionados ainda que a maior parte dos adolescentes possua uma percepo positiva das mesmas. Destaca-se o subgrupo tipo de escola, onde a percepo de QVRS entre os adolescentes das escolas privadas apresentou-se melhor em comparao aos de escolas pblicas em todas as suas dimenses. Ademais, os adolescentes mais velhos (12 a 17 anos), os de escola pblica e/ou aqueles com menor posse de bens apresentaram valores considerados ruins ou negativos na dimenso Autonomia e Relao com os Pais. Os cenrios de projeo apresentados sugerem certa vulnerabilidade a uma menor QVRS entre alguns dos subgrupos estudados, a saber, as meninas de escolas pblicas e com menor posse de bens (Dimenso Sade e Atividade Fsica); os adolescentes mais prximos da fase adulta e desfavorecidos economicamente (Bem-estar Psicolgico); os estudantes de escolas pblicas com menor posse de bens (Autonomia e Relao com os Pais); os meninos de escolas pblicas (Amigos e Apoio Social) e os meninos na segunda fase da adolescncia (Ambiente Escolar). Espera-se que a divulgao dos resultados desta dissertao possa contribuir com as discusses no campo da sade coletiva sobre a temtica da QVRS, mediante o incentivo de polticas intersetoriais de promoo da sade escolar, focalizando prioritariamente os subgrupos mais vulnerveis a uma menor QVRS.

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O aumento da demanda de gua, energia, bem como a mudana na composio e na quantidade dos resduos, associados aos impactos socioambientais que eles provocam, tornaram-se um dos grandes desafios atuais para a sociedade e, em particular, para as escolas pblicas. Nesse contexto, o governo do estado do Rio de Janeiro, dentro de seu Plano Estadual de Gerenciamento Integrado de Resduos Slidos, criou o Programa Coleta Seletiva Solidria (PCSS), em outubro de 2009, realizado em parceria entre o Instituto Estadual do Ambiente (INEA), a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e a Secretaria de Estado de Educao (SEEDUC). Este Programa assessora a implantao da Coleta Seletiva Solidria (CSS) de materiais reciclveis nos municpios do estado. O eixo-escolas, uma das suas linhas de aes, assessora a implantao da CSS na rede estadual, conforme determina o Decreto Estadual 40.645/07. Considerando os problemas relacionados aos resduos e a exigncia legal, boa parte das escolas estaduais no implantaram ainda a Coleta Seletiva Solidria, por diversos fatores. O objetivo da pesquisa estudar o modelo de Coleta Seletiva proposto pelo PCSS nas escolas da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro. Como estudo de caso, esse modelo foi aplicado no Colgio Estadual Souza Aguiar (CESA). Utilizou-se da pesquisa-ao como abordagem metodolgica e o instrumento de coleta de dados foi o questionrio dirigido aos participantes das oficinas de capacitao na UERJ. No CESA foram aplicados questionrios aos alunos e acompanhado o processo de implantao da CSS atravs da observao participante. Conclui-se que os resultados da pesquisa no podem ser generalizados para toda a rede estadual de ensino do Rio de Janeiro. Contudo, ele possibilitou identificar questes importantes e sugerir recomendaes para o aperfeioamento do modelo estudado. Destaca-se a importncia de formalizar o compromisso institucional dos dirigentes das escolas com a implantao da CSS, contribuindo com a formao de cidados comprometidos com a sustentabilidade socioambiental do estado do Rio de Janeiro.

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A presente tese se prope a identificar a relao entre os presdios do Rio de Janeiro e o processo de excluso e dominao, essenciais para a construo da hegemonia. Para isso, analisamos a relao da construo da ordem vigente com as unidades prisionais, desde o incio do sculo XIX, percebendo a forma como o Estado inseriu tais unidades em sua poltica a fim de garantir a dominao, criminalizando os grupos subalternos. Desta forma, os presdios aparecem como rotuladores, no s de indivduos, como tambm de sua identidade e espao, alm, claro, de confirmar seu status social. Para esta investigao foram utilizados a pesquisa bibliogrfica e o cruzamento de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE) e do Ministrio da Justia, alm do material didtico utilizado pelas escolas prisionais do Rio de Janeiro. Nossa anlise partiu da compreenso do presdio enquanto lcus de conteno e controle do excedente excludo, encontrada nas obras de Nilo Batista e das perspectivas de David Garland e Loic Wacquant que contextualizam estas instituies pela mesma tica na poltica neoliberal. Como escopo terico principal, aliceramos esta pesquisa na teoria do desvio, desenvolvida por Haward Becker, e no conceito de hegemonia, tal qual Antonio Gramsci o concebe. Desta forma, observamos como percepes individuais de membros de grupos dominantes podem ser incorporadas pelo seu coletivo e ingressarem no cdigo legal social, favorecendo e garantindo a hegemonia destes sobre os grupos subalternos. As prises aparecem neste contexto como pea imprescindvel. Conclumos, portanto, que as unidades prisionais do Rio de Janeiro possuem grande importncia na afirmao da dominao social na medida em que recebem o subalterno e demarcam este grupo e seu espao, transformando sua condio marginal em condio criminosa. Ou seja, favorecendo a criminalizao de sua condio social e, portanto, justificando-a.

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Na madrugada do dia 16 de fevereiro de 1988 a Unidos de Vila Isabel conquistou o ttulo indito do carnaval carioca com o enredo Kizomba Festa da Raa. Esse ttulo foi o auge da administrao de Lcia Maria Maciel Canin, a Rua que poca era casada com Martinho Jos Ferreira, o Martinho da Vila. O casal era filiado ao Partido Comunista Brasileiro, e a administrao em questo se opunha politicamente a Liga Independente das Escolas de Samba, comandada pelo presidente anterior da Unidos de Vila Isabel, Alton Guimares Jorge, o Capito Guimares. Azul Celeste em Vermelho analisa a trama poltica carnavalesca tensionada de fins da dcada de 1980, focalizando na gesto da presidente Rua empreendida entre os carnavais de 1988 e 1990. Iluminado por fontes orais e peridicos da poca, o presente trabalho est interessado em discutir as memrias tramadas sobre aquela administrao e seus usos polticos, por vezes partidrios.

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O objetivo desse estudo refletir sobre como as iniciativas culturais afirmam suas identidades e podem trazer novas proposies e inovaes para a rea dos projetos culturais e sociais. Para tal, tomei como objeto de estudo o Grmio Recreativo Arte Negra Escola de Samba Quilombo (GRANES Quilombo). Por meio da anlise de como se constituiu a agremiao, no perodo entre 1975 e 1978, procurei observar como se representava o Quilombo e conclu que, sob os aspectos simblicos, construiu seus discursos por meio das relaes sociais dos seus participantes, que montaram uma ampla rede de sociabilidade na cidade do Rio de Janeiro. O Quilombo estava ligado ao universo das escolas de samba e do samba e operava com discursos que entrecruzavam concepes sobre "arte negra", "cultura brasileira", samba, identidade nacional e tradio.

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Este estudo retrata a trajetria de duas lideranas fundamentais no s no plano da Escola de Samba GRES Portela como na trajetria em geral das Escolas de Samba do Rio de Janeiro. A escolha dos dois personagens, alm da conhecida relevncia de ambos na histria do carnaval carioca, se d pelo fato de que os dois aparecem como importantes referncias de suas agremiaes carnavalescas representando e organizando interesses coletivos. Pretendo comparar a trajetria desses dois personagens inserindo ambos em seus contextos histricos. Respectivamente as primeiras trs dcadas do sculo XX, e os anos de 1960 at 1980. Elaborando uma pesquisa que compe um balano acerca das transformaes nas Escolas de Samba do Rio de Janeiro, que ao longo do tempo se forjaram como representao mxima dos festejos carnavalescos da cidade. Analisar as Escolas de Samba pode ajudar a compreender o movimento da cultura popular na histria recente da cidade, e como essa se articulou com sociedade e poltica.

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A partir das narrativas escritas por carnavalescos, o carnaval ganha forma pelas mos de ferreiros, marceneiros, costureiras, bordadeiras e artesos. Das favelas para o mundo, as escolas de samba do Rio de Janeiro se organizaram e, juntas, conquistaram respeito e prestgio que se materializaram por meio da construo de um Sambdromo, da Cidade do Samba, dentre outras. Realizou-se estudo de casos de natureza exploratria em que se utilizou fonte de dados primrios e secundrios, visando verificar as caractersticas do sistema de controle gerencial e o processo de internacionalizao das escolas de samba. A questo geral : Os sistemas de controle gerenciais das escolas de samba da cidade do Rio de Janeiro so influenciados pelo fenmeno da internacionalizao? Os achados da pesquisa mostram que no, da mesma forma que alguns pesquisadores j observaram que existem circunstncias em que o processo de internacionalizao no implica, necessariamente, em grande complexidade e sofisticao do sistema de controle de gesto.

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Nas comunidades, a transmisso se d via oral. No samba no diferente. Desde a fundao das escolas de samba, crianas e adolescentes participam ativamente, junto com as suas famlias, das atividades dessas escolas, inclusive do desfile carnavalesco. Essas crianas e adolescentes tm, h dcadas, espaos prprios nas escolas de samba: a ala das crianas e mais recentemente escolinhas de mestre-sala e porta-bandeira, e participao em baterias mirins, trazendo perspectiva de profissionalizao e de renovao nas prprias escolas e por fim, a criao, a partir de 1980, das escolas de samba mirins, que atualmente abrem o carnaval do Rio de Janeiro. Hoje h 16 escolas, agregadas em uma associao especfica, majoritariamente derivadas das escolas mes, que trazem nos desfiles mais de vinte e cinco mil crianas e adolescentes na sexta-feira que antecede o Carnaval. As Escolas de Samba Mirins tentam inserir-se nas polticas sociais para a juventude, principalmente a pobre, para a promoo da cidadania e a revitalizao do sentido de comunidade. Fundadas nas reas mais antigas do Rio de Janeiro, principalmente a rea de planejamento trs os subrbios onde se concentram, estas escolas de samba mirins mantm estreito lao com sua vizinhana, estimulando a sociabilidade, as relaes intergeracionais e a construo da confiana, fundamental para o surgimento da eficcia coletiva e do desenvolvimento do capital social nestes espaos. Alm disso, suprem a ausncia de reas de lazer e equipamentos culturais destes espaos, fortalecendo os laos com os vizinhos e amigos e evitando, de alguma maneira, que o trfico de drogas violento fragmente ainda mais a vida social e cultural da regio. Nesse sentido, as escolas de samba mirins contribuem para a valorizao da cultura carioca e se constituem enquanto proposta para promoo da sade e preveno da violncia, principalmente a gerada pelo trfico de drogas e a represso policial contra este trfico com um carter desagregador nas vizinhanas onde essas escolas se organizaram originalmente.

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Dos muitos problemas socioambientais, a gerao e destinao de resduos slidos um dos que mais afetam os agrupamentos humanos, principalmente nas grandes cidades. No Brasil, por um lado, polticas pblicas vm sendo implantadas, buscando encontrar solues para tal problema. Por outro lado, acredita-se que a educao seja instrumento importante e necessrio na organizao social e na formao da cidadania. Dessa forma, este trabalho faz uma anlise das aes necessrias e do processo de gesto para a coleta seletiva solidria em escolas pblicas estaduais, pela aplicao do Decreto Estadual n. 40.645/07, o qual estabelece o descarte seletivo de materiais reciclveis nos rgos pblicos estaduais do Rio de Janeiro e sua destinao a grupos de catadores de reciclveis. Para isso, serviu-se da observao de um nmero pr-determinado de escolas localizadas no Grande Mier, na regio metropolitana da cidade do Rio de Janeiro, e de cooperativas de catadores dessa mesma regio. Nesse sentido, o presente trabalho parte de uma reflexo acerca da sociedade globalizada de produo e consumo, fazendo uma anlise crtica da Poltica Nacional de Resduos Slidos (PNRS), tecendo um dilogo desta com a Poltica Nacional de Educao Ambiental (PNEA) e com o Cdigo de Defesa do Consumidor (CDC), considerando a atividade de Coleta Seletiva Solidria (CSS) como proposta de poltica pblica de incluso social e interesse ambiental. Sendo assim, identifica dificuldades, possibilidades e conflitos inerentes questo dos resduos slidos, associadas s questes do consumo.