872 resultados para Enucleação ocular


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OBJETIVO: Avaliar os adipócitos da gordura orbitária de coelhos após enucleação e evisceração. MÉTODOS: Foram estudados vinte e três espécimes de gordura orbitária, provenientes de 23 coelhos com idade de 42 dias, sendo 11 submetidos à cirurgia de enucleação e 12 à evisceração. Os animais foram sacrificados 30, 90 e 180 dias após a cirurgia, avaliando-se a gordura orbitária ao microscópio óptico (aumento de 200x) e usando o programa IpWin 32. A área média celular foi calculada a partir do número de adipócitos por campo e da área de cada adipócito, tendo sido comparados os resultados dos grupos (enucleação e evisceração) usando teste estatístico não paramétrico para avaliação da área dos adipócitos. RESULTADOS: Não houve diferença significativa entre a área média dos adipócitos quando considerado o procedimento cirúrgico (enucleação e evisceração), ou quando considerado o momento de sacrifício. CONCLUSÃO: Tendo em vista que a área dos adipócitos foi semelhante e não variou significativamente após a enucleação ou a evisceração, em período de observação de até 180 dias, a diminuição de volume orbitário que ocorre nas cavidades anoftálmicas deve ser conseqüência de outros mecanismos, como mudanças na distribuição espacial da gordura da órbita.

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OBJETIVO: Avaliar o volume orbitário de coelhos recém-nascidos, enucleados ou eviscerados, sem ou com reposição do volume orbitário por esferas de polietileno poroso de 10 mm, usando a tomografia computadorizada, o teste de deslocamento de água e a medida da abertura orbitária por Image-J. MÉTODOS: Estudo experimental, usando 48 coelhos albinos, com idade de 42 dias, submetidos à evisceração ou enucleação, com implante de esfera de polietileno poroso de 10 mm de diâmetro ou sem implante. O lado esquerdo não foi submetido à cirurgia e foi usado como controle. Após 1, 3 e 6 meses, foram sacrificados quatro animais de cada grupo. Os crânios foram preparados para estudo do osso seco por maceração da peça, e analisados em relação ao volume orbitário por tomografia computadorizada, teste de deslocamento de água e avaliação da abertura orbitária usando o software Image-J. RESULTADOS: O volume das órbitas enucleadas ou evisceradas, com ou sem o uso do implante não apresentaram diferenças estatisticamente significativas (p<0,05) entre si, quando avaliadas por tomografia computadorizada, pelo teste de deslocamento de água e pelo Image-J. CONCLUSÃO: O desenvolvimento orbitário de coelhos com idade superior a 42 dias de vida não se altera quando se opta pela enucleação ou pela evisceração, ou quando se utiliza ou não implantes orbitários. O teste de deslocamento de água apresentou resultados semelhantes aos fornecidos pela tomografia, sugerindo-se sua utilização em experimentação científica.

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OBJETIVOS: Avaliar o posicionamento palpebral em portadores de cavidade anoftálmica com e sem prótese ocular externa, utilizando o processamento de imagem digital. MÉTODOS: Dezoito pacientes foram avaliados qualitativa e quantitativamente na Faculdade de Medicina de Botucatu - Universidade Estadual Paulista - UNESP, com e sem a prótese externa. Usando imagens obtidas por filmadora e processadas usando o programa Scion Image, mediu-se a altura do sulco palpebral superior, a altura da fenda palpebral e os ângulos palpebrais dos cantos interno e externo. RESULTADOS: Pseudo-estrabismo e sulco palpebral superior profundo foram as alterações mais freqüentes ao exame externo. Houve diferença significativa em todas as variáveis estudadas, com diminuição da altura do sulco palpebral superior, aumento da área da fenda palpebral e aumento dos ângulos palpebrais interno e externo quando o paciente estava usando a prótese externa. CONCLUSÃO: Todos os pacientes avaliados apresentaram algum tipo de anormalidade órbito-palpebral, o que reflete a dificuldade em se proporcionar ao portador de cavidade anoftálmica um aspecto idêntico ao que existe na órbita normal. O processamento de imagens digitais permitiu avaliação objetiva das dimensões óculo-palpebrais, o que poderá contribuir nas avaliações seqüenciais dos portadores de cavidade anoftálmica.

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OBJETIVO: Avaliar e comparar a biocompatibilidade de esferas de silicone gelatinosas e rígidas em cavidades evisceradas de coelhos. MÉTODOS: Trinta coelhos tiveram o olho direito eviscerado com implantação de esferas de silicone gelatinosas (Grupo I) ou rígidas (Grupo II). Foi realizada avaliação clínica diária, ultrassonografia da cavidade orbitária, análise histológica e morfométrica da pseudocápsula que se formou ao redor dos implantes aos 7, 30 e 90 dias após a cirurgia, com avaliação estatística dos resultados. RESULTADOS: Houve boa integração das esferas com os tecidos orbitários e semelhança de resposta tecidual com ambas as esferas. Duas esferas de silicone gelatinosas e uma rígida extruíram. A pseudocápsula que se formou ao redor das esferas gelatinosas foi mais organizada, com espessura e reação inflamatória menores que a observada nas esferas rígidas. CONCLUSÕES: Esferas de silicone gelatinosas e rígidas tiveram boa integração tecidual em cavidades evisceradas de coelhos.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Estudaram-se as alterações tonométricas, paquimétricas e de comprimento axial em cães com glaucoma submetidos à ablação uveal intravítrea. Foram avaliados 13 olhos irreversivelmente cegos de cães que apresentavam glaucoma crônico unilateral, nos quais realizou-se a ablação uveal intra-vítrea, por meio de injeção na câmara vítrea de 0,5ml de sulfato de gentamicina (40mg/ml) associado a 0,3ml de fosfato de dexametasona (4mg/ml). As mensurações da pressão intra-ocular (Po), espessura corneana e eixo axial com tonometria de aplanação, paquimetria ultra-sônica e ultra-sonografias modos A e B foram realizadas no dia da ablação (M0) e após uma (M1), quatro (M4), oito (M8), 12 (M12), 24 (M24) e 48 semanas (M48). A Po diminuiu significativamente em todos os momentos em relação ao M0, com aumento da espessura corneana ao longo do experimento. Nas avaliações ultra-sonográficas notou-se diminuição significativa do bulbo ocular a partir de M4, com medidas ultra-sonográficas modo A significativamente maiores que as do modo B. O procedimento foi efetivo na redução da Po e na diminuição do eixo axial, demonstrando ser viável no controle do glaucoma crônico em olhos irreversivelmente cegos, e ser uma alternativa à enucleação e inserção de prótese ocular.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Foi atendido no Hospital Veterinário “Luiz Quintiliano de Oliveira”, o felino Nick, SRD, de quatro meses de idade, pesando 700 gramas, com histórico de trauma por arranhadura em bulbo ocular esquerdo. Ao exame físico específico, evidenciou-se úlcera profunda e prolapso de íris, sendo então indicada a enucleação. Ao exame físico geral, observou-se freqüência cardíaca (FC) de 160 batimentos.min-1, frequência respiratória (f) de 80 movimentos.min-1, tempo de preenchimento capilar menor do que dois segundos, temperatura retal (TR) de 39,2oC e mucosas normocoradas. Como medicação pré-anestésica, empregou-se acepromazina (0,04 mg.kg-1) e metadona (0,3 mg.kg-1), administradas pela via intramuscular. A veia femoral esquerda foi cateterizada com cateter 24G para administração de Ringer com Lactato de sódio (10 mL.kg-1.h- 1 ). A indução foi realizada por máscara facial tendo-se como agente o isofluorano em fluxo diluente de 100 mL.kg-1.min-1 de oxigênio a 100%, seguida de intubação orotraqueal com sonda n o 2,5 sem cuff. Seguiu-se a manutenção anestésica com a mesma mistura da indução, administrada por meio de circuito anestésico sem reinalação de gases, do tipo Baraka, mantendose o paciente sob ventilação assistida. Ato contínuo, realizou-se a técnica anestésica peribulbar de punção única inferior, utilizando-se lidocaína 2% com vasoconstritor (3mg.kg-1) associada a bupivacaína 0,5% sem vasoconstritor (0,8mg.kg-1), perfazendo um volume total de 0,3ml.kg-1 . Uma agulha 13x4,5 foi introduzida em todo o seu comprimento com o bisel voltado para a órbita, no terço lateral do fórnice conjuntival inferior da órbita esquerda, administrando-se a associação dos agentes anestésicos locais, seguida de compressão manual da área para facilitar a difusão dos mesmos. Durante o procedimento anestésico, realizou-se a monitoração da FC, f, pressão arterial sistólica (PAS), TR e saturação periférica da hemoglobina (SpO2). O tempo total de anestesia e cirurgia foi de 30 e 20 minutos, respectivamente, e a SpO2, concentração de isofluorano e TR mantiveram-se em 99±1%, 1,7±0,8% e 37,4±1,5oC, respectivamente. O plano anestésico manteve-se estável, sem a necessidade de resgate analgésico. Não houve a ocorrência de reflexo óculo-cardíaco (ROC) frente à manipulação do nervo óptico, o que pode ser atribuída provavelmente ao bloqueio peribulbar. A anestesia regional é frequentemente empregada para cirurgias oftálmicas em humanos, como a facoemulsificação, sendo que o manejo anestésico pode contribuir para o sucesso do procedimento. Pode-se concluir que, também na espécie felina, o bloqueio peribulbar pode ser uma boa alternativa para a realização de protocolos de anestesia balanceada para procedimentos oftálmicos.

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Aberrations affect image quality of the eye away from the line of sight as well as along it. High amounts of lower order aberrations are found in the peripheral visual field and higher order aberrations change away from the centre of the visual field. Peripheral resolution is poorer than that in central vision, but peripheral vision is important for movement and detection tasks (for example driving) which are adversely affected by poor peripheral image quality. Any physiological process or intervention that affects axial image quality will affect peripheral image quality as well. The aim of this study was to investigate the effects of accommodation, myopia, age, and refractive interventions of orthokeratology, laser in situ keratomileusis and intraocular lens implantation on the peripheral aberrations of the eye. This is the first systematic investigation of peripheral aberrations in a variety of subject groups. Peripheral aberrations can be measured either by rotating a measuring instrument relative to the eye or rotating the eye relative to the instrument. I used the latter as it is much easier to do. To rule out effects of eye rotation on peripheral aberrations, I investigated the effects of eye rotation on axial and peripheral cycloplegic refraction using an open field autorefractor. For axial refraction, the subjects fixated at a target straight ahead, while their heads were rotated by ±30º with a compensatory eye rotation to view the target. For peripheral refraction, the subjects rotated their eyes to fixate on targets out to ±34° along the horizontal visual field, followed by measurements in which they rotated their heads such that the eyes stayed in the primary position relative to the head while fixating at the peripheral targets. Oblique viewing did not affect axial or peripheral refraction. Therefore it is not critical, within the range of viewing angles studied, if axial and peripheral refractions are measured with rotation of the eye relative to the instrument or rotation of the instrument relative to the eye. Peripheral aberrations were measured using a commercial Hartmann-Shack aberrometer. A number of hardware and software changes were made. The 1.4 mm range limiting aperture was replaced by a larger aperture (2.5 mm) to ensure all the light from peripheral parts of the pupil reached the instrument detector even when aberrations were high such as those occur in peripheral vision. The power of the super luminescent diode source was increased to improve detection of spots passing through the peripheral pupil. A beam splitter was placed between the subjects and the aberrometer, through which they viewed an array of targets on a wall or projected on a screen in a 6 row x 7 column matrix of points covering a visual field of 42 x 32. In peripheral vision, the pupil of the eye appears elliptical rather than circular; data were analysed off-line using custom software to determine peripheral aberrations. All analyses in the study were conducted for 5.0 mm pupils. Influence of accommodation on peripheral aberrations was investigated in young emmetropic subjects by presenting fixation targets at 25 cm and 3 m (4.0 D and 0.3 D accommodative demands, respectively). Increase in accommodation did not affect the patterns of any aberrations across the field, but there was overall negative shift in spherical aberration across the visual field of 0.10 ± 0.01m. Subsequent studies were conducted with the targets at a 1.2 m distance. Young emmetropes, young myopes and older emmetropes exhibited similar patterns of astigmatism and coma across the visual field. However, the rate of change of coma across the field was higher in young myopes than young emmetropes and was highest in older emmetropes amongst the three groups. Spherical aberration showed an overall decrease in myopes and increase in older emmetropes across the field, as compared to young emmetropes. Orthokeratology, spherical IOL implantation and LASIK altered peripheral higher order aberrations considerably, especially spherical aberration. Spherical IOL implantation resulted in an overall increase in spherical aberration across the field. Orthokeratology and LASIK reversed the direction of change in coma across the field. Orthokeratology corrected peripheral relative hypermetropia through correcting myopia in the central visual field. Theoretical ray tracing demonstrated that changes in aberrations due to orthokeratology and LASIK can be explained by the induced changes in radius of curvature and asphericity of the cornea. This investigation has shown that peripheral aberrations can be measured with reasonable accuracy with eye rotation relative to the instrument. Peripheral aberrations are affected by accommodation, myopia, age, orthokeratology, spherical intraocular lens implantation and laser in situ keratomileusis. These factors affect the magnitudes and patterns of most aberrations considerably (especially coma and spherical aberration) across the studied visual field. The changes in aberrations across the field may influence peripheral detection and motion perception. However, further research is required to investigate how the changes in aberrations influence peripheral detection and motion perception and consequently peripheral vision task performance.

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Purpose To investigate static upper eyelid pressure and contact with the ocular surface in a group of young adult subjects. Methods Static upper eyelid pressure was measured for 11 subjects using a piezoresistive pressure sensor attached to a rigid contact lens. Measures of eyelid pressure were derived from an active pressure cell (1.14 mm square) beneath the central upper eyelid margin. To investigate the contact region between the upper eyelid and ocular surface, we used pressure sensitive paper and the lissamine-green staining of Marx’s line. These measures combined with the pressure sensor readings were used to derive estimates of eyelid pressure. Results The mean contact width between the eyelids and ocular surface estimated using pressure sensitive paper was 0.60 ± 0.16 mm, while the mean width of Marx’s line was 0.09 ± 0.02 mm. The mean central upper eyelid pressure was calculated to be 3.8 ± 0.7 mmHg (assuming that the whole pressure cell was loaded), 8.0 ± 3.4 mmHg (derived using the pressure sensitive paper imprint widths) and 55 ± 26 mmHg (based on contact widths equivalent to Marx’s line). Conclusions The pressure sensitive paper measurements suggest that a band of the eyelid margin, significantly larger than the anatomical zone of the eyelid margin known as Marx’s line, has primary contact with the ocular surface. Using these measurements as the contact between the eyelid margin and ocular surface, we believe that the mean pressure of 8.0 ± 3.4 mmHg is the most reliable estimate of static upper eyelid pressure.