894 resultados para Educação inclusiva Teses


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Esta dissertao um estudo de natureza tericoconceitual que se debrua sobre a construo do conceito de professor pesquisador. Seu objetivo definir a pesquisa na prtica docente nas sries iniciais do ensino fundamental e caracterizar essa pesquisa como processo de busca do sujeito real. Por sujeito real, nesse estudo, entendese um sujeito que possui modos de ser, pensar e agir fora dos parmetros hegemnicos impostos pela cultura cientfica moderna. Estes parmetros delinearam um tipo ideal de sujeito de conhecimento caracterizado como ahistrico e atemporal que se impe nas prticas escolares resultando no fracasso escolar relacionado, sobretudo, ao custo de alfabetizao que os sujeitos reais apresentam. Com este trabalho busca-se definir a pesquisa docente e contribuir para a elaborao de um conceito que leve em conta os sujeitos reais para os quais so aplicados os processos de ensino-aprendizagem. Este conceito visa a informar s prticas de formao de professores sobre a necessidade de formar um professor pesquisador. Este professor, precisa ser aquele que procura enxergar seu aluno e, ento, elabora formas de atuaes para ele. Para o cumprimento do objetivo acima expresso, problematiza-se a relao entre a produo cientfica do conhecimento e a pesquisa; define-se o sujeito real em oposio ao sujeito ideal; analisa-se o tipo de conhecimento que se produz na formao do professor para a sala de aula dos anos iniciais do ensino fundamental; discute-se o que se entende por pesquisa docente nas reas acadmicas e do conhecimento cientfico; confronta-se o conhecimento que se produz na formao do professor noo de aluno e as demandas do ensino pblico. Esta dissertao foi desenvolvida considerando a urgncia de se pensar a formao e a atuao do professor em contextos de educação inclusiva. Com os resultados desse trabalho, espera-se contribuir, tambm, para tornar mais frgeis os processos de excluso e banimento social na busca por garantir o direito educação, que um direito que muitos ainda no tm.

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A formao inicial de professores se constitui como objeto desta tese. Na presente pesquisa pretendi planejar, implementar e avaliar a eficcia de um programa de formao inicial de professores para atuar com Tecnologia Assistiva, principalmente com a Comunicao Alternativa e Ampliada, por meio de metodologia problematizadora. Para responder pergunta principal do estudo A formao inicial de professores para atuar com TA, principalmente com a CAA, atravs de metodologia problematizadora favorece a modificao das preconcepes sobre deficincia e prticas desses futuros professores? foi necessrio conhecer as concepes dos alunos de Pedagogia, assim como envolv-los no planejamento do curso. Outro elemento fundamental na proposta de formao foi a Metodologia da Problematizao aplicada a questes educacionais , que estimula o trabalho reflexivo, criativo e colaborativo. A pesquisa foi desenvolvida em dois estudos, durante o perodo de agosto de 2008 a dezembro de 2010. Uma pesquisa ao foi desenvolvida com 37 alunos da graduao do curso de Pedagogia, duas professoras responsveis pela disciplina, 26 alunos com deficincia sem fala articulada, com idades entre 8 e 32 anos, cinco professoras de uma escola especial da rede pblica de ensino. Os estudos foram desenvolvidos na Faculdade de Educação da UERJ em salas de aula e no Laboratrio de Tecnologia Assistiva/Comunicao Alternativa (Lateca) e numa escola especial. Foram utilizados questionrios, filmagens, vdeos e vrios recursos de tecnologia assistiva. Os procedimentos metodolgicos foram os seguintes: 1. Aplicao de questionrio com objetivo duplo caracterizar os graduandos de Pedagogia e apreender suas concepes a respeito de Educação Inclusiva, deficincia, TA e CAA. 2. Com base na anlise dos questionrios, levantei o perfil dos alunos, suas expectativas em relao a essa formao e as sugestes que direcionaram o planejamento e a implementao da oferta das aulas expositivas e das atividades prticas. 3. Oferta de aulas expositivas, acompanhadas de farto material audiovisual e do desenvolvimento de atividades prticas, que versaram sobre os seguintes temas: linguagem, comunicao e interao, deficincia, TA e CAA. 4. Os graduandos observaram, planejaram e desenvolveram uma proposta de interveno direta para alunos com deficincia. Os estudos apontaram que houve modificao das concepes dos graduandos em relao aos conceitos de deficincia, TA e CAA. Os dados revelaram ainda que esse trabalho proporcionou aos graduandos uma oportunidade real de exerccio da prtica, com as seguintes caractersticas: partindo da observao da realidade de uma sala de aula ou sala de atendimento especializado, identificar problemas pedaggicos e escolher um deles como foco de uma investigao; refletir sobre os possveis fatores e determinantes principais do problema selecionado e definir os pontos-chave do estudo; investigar esses pontos-chave; buscar informaes em diversas fontes e analis-las para responder ao problema, compondo, assim, a teorizao; elaborar hipteses de soluo para o problema; e, por fim, aplicar uma ou mais das hipteses de soluo, como um retorno do estudo realidade investigada. Verifiquei tambm, ao final do estudo, a imensa gama de recursos e estratgias de CAA, a adequao de material pedaggico e os recursos de acesso ao computador que foram criados pelos graduandos nesse atendimento aos alunos com deficincia. O estudo beneficiou, ainda, os professores e alunos da escola especial que, alm de conhecer os recursos de TA e CAA, puderam vivenciar essa abordagem educacional diferenciada, proposta na formao inicial. Alm disso, observei que os alunos com deficincia ampliaram as oportunidades de comunicao e interao social.

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Nesta tese objetivamos analisar a compreenso de professoras de escolas pblicas sobre o Transtorno de Dficit de Ateno e Hiperatividade (TDAH) e as suas prticas pedaggicas, junto a alunos com esta necessidade especial. Os esforos compilados no presente estudo nasceram da nossa prtica profissional, num processo de mltiplas experincias e observaes em ambientes escolares onde atuamos diretamente, somados a carncia de profissionais habilitados sobre a temtica, na rea da Educação. Por isso, buscamos compreender como os professores tm trabalhado pedagogicamente com seus alunos com TDAH. Apesar dos muitos cursos de formao docente, os nossos professores tm poucas oportunidades de conhecer melhor o TDAH, em especial no Estado da Paraba, onde este tema no suficientemente discutido. O TDAH tem como principal caracterstica a ausncia de auto controle ocasionada por fatores orgnicos. Neste trabalho trouxemos a discusso sobre o TDAH, desde seus conceitos s prticas de interao apresentadas por diferentes autores. Realizamos uma pesquisa nas escolas do municpio de Joo Pessoa, junto a oito professoras, que tinham tido alunos com TDAH em suas classes, as quais responderam s questes em uma entrevista semiestruturada. Seis entre as oito professoras entrevistadas haviam concludo curso superior, no entanto, nenhuma delas realizou curso na rea da Educação Especial ou para lidar com pessoas com TDAH. Os relatos dessas professoras revelaram que o trabalho com as crianas com TDAH, em geral, no diferia dos demais alunos da classe. Contudo, algumas professoras mostraram uma certa flexibilidade, como por exemplo, oferecendo outras atividades para as crianas com TDAH, quando esses alunos conseguiam concluir suas tarefas com mais rapidez. Foi verificado que o aluno com TDAH chegava sala de aula sem nenhum suporte profissional, com exceo do esperado trabalho do professor. Conforme constatamos, poucas professoras tinham conhecimento prvio de que seu aluno possua diagnstico do TDAH. No entanto, isso no motivou as professoras ou a escola a buscar subsdios para que o aluno com TDAH fosse direcionado adequadamente. Para Benczik e Bromberg (2003), a presena de professores compreensivos, que colaborem com a criana, imperativo para o desenvolvimento do potencial do aluno com TDAH. Como discutido, este transtorno envolve trs tipos: o desatento, o hiperativo e o impulsivo. Isto nos levou a perceber que as atividades precisariam ser mais especificas, pois cada tipo de TDAH apresenta peculiaridades diferenciadas, ou seja, que cada um deles apresenta necessidades educacionais especiais especficas que demandam atendimento diferenciado. relevante, portanto, que sejam realizados estudos que pontuem e trabalhem cada tipo de TDAH enfatizando suas especificidades visando um melhor desenvolvimento acadmico e social destes alunos.

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O presente trabalho objetiva compreender como a temtica afrobrasileira era abordada nos cotidianos do Curso de Pedagogia, campus I, da Universidade Estadual da Paraba. A questo norteadora da pesquisa foi descobrir como professoras e estudantes negras se sentem e enfocam essa temtica nas suas redes de conhecimentos, prticas e relaes. Para tanto, foi preciso adentrar na histria do povo negro no Brasil a partir da luta dos movimentos sociais negros buscando entender as noes de raa, racismo, identidade e os limites da educação do/a negro/a ao longo da histria brasileira. Neste percurso se dialoga com diversos estudiosos/as como: Santos (2002), Viana (2007), Oliveira (2003, 2006, 2007, 2008), Fernandes (2007), Domingues (2009), Munanga (2002, 2006, 2009), Veiga (2007, 2008)), Pereira (2008, 2009), Gomes (2003, 2006, 2008), Morin (2000), Hall (2003), Moreira e Cmara (2008), dentre outros. Exemplificando a luta e a resistncia de mulheres negras so apresentadas as histrias de vida de quatro professoras e quatro estudantes negras, praticantes (CERTEAU, 2007), sujeitos da pesquisa, que expem o processo de tessitura de suas identidades. Suas narrativas evidenciam indcios de racismo e discriminao que marcaram suas trajetrias, desde o seio familiar, fortalecendo-se na escola, na academia e, para algumas, chegando at o ambiente de trabalho. Uma das professoras a pesquisadora que, medida que narra a histria de vida das praticantes, tece sua prpria histria, como mulheres costurando uma colcha de retalhos em que cada estampa retrata os momentos vividos. A metodologia de pesquisa nos/dos/com os cotidianos (ALVES, 2008) foi o caminho percorrido. Alm da observao dos cotidianos, foram realizadas conversas (LARROSA, 2003) sobre as histrias de vida (BOSI, 2003; PORTELLI, 1997) e tecidas as narrativas a partir dessas vivncias. Estas revelaram que tais mulheres, ao longo de suas histrias, viveram/vivem processos de afirmaonegao, visto que suas identidades no so fixas, mas negociaes e renegociaes (MUNANGA, 2010) que geram alegrias e conflitos. O entendimento do que Ser Negra experimentado por cada uma, sem um modelo padro para suas existncias. Elas foram se gerando nas relaes com o/a outro/a, em cada contexto familiar, escolar, acadmico e profissional. So senhoras de suas vidas e mesmo as mais jovens buscam fazer suas histrias com autonomia. So praticantes porque lutaram/lutam para conquistar um lugar na vida, utilizando astcias e tticas para fabricar (CERTEAU, 2007) meios de enfrentamento das adversidades. As tticas do silncio, do estudo e do trabalho revelaram que essas mulheres no ficaram invisveis nem se colocaram como vtimas no espao social. Assim, urge delinear a superao da viso da pessoa negra a partir dos traos fsicos e reconhecer as razes do povo brasileiro para compreender a histria da negritude. A partir da ancestralidade, sero identificadas as origens do povo negro, que podero trazer o passado de resistncia e luta por liberdade, dignidade, cidadania que produzem o orgulho de ser negra. Orgulho que recupera a autoestima e a capacidade de organizao e mobilizao para combater o racismo e as desigualdades raciais. Os cursos de formao docente precisam abordar essa temtica para capacitar os/as futuros/as professores/as nessa tarefa. Essa abordagem envolve o ensinaraprender, em que professores/as e estudantes assumem compromisso com uma educação crtica e inclusiva. A reflexo entre os/as docentes formadores/as nessa perspectiva plural e intercultural poderia ajudar na superao do eurocentrismo ainda presente nos contedos e nas mentalidades. Sob essa tica, tecer um processo de formao docente no Curso de Pedagogia, comprometido com uma educação inclusiva, considera um contnuo fazerdesfazer, na tessitura de um dilogo permanente entre a prticateoriaprtica, num movimento de pesquisainterveno. Isso implica a reflexo da trajetria pessoal e coletiva e a articulao da ao pedaggica com um projeto poltico de transformao da sociedade excludente em sociedade plural e solidria. Os no ditos necessitam de aprofundamento em trabalhos posteriores, pois os silenciamentos se referem ao passado prximo e as relaes interraciais na famlia, na academia e tambm nos ambientes de trabalho. Ser que no existe mais racismo? Ou este foi naturalizado dificultando sua identificao nos cotidianos? Os limites do processo de introjeo do racismo, que provocam a invisibilidade de algumas praticantes, so novos desafios para estudos futuros. Assim, percebo que colcha de retalhos tecida ao longo desta trajetria no justaposio como usualmente entendida. Para alm disto, significa a socializao das experincias vividas nos cotidianos das praticantes, a fim de inspirar atitudes de combate ao racismo que se ampliem para o contexto social.

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O estudo tem como tema os Percursos trilhados pelas famlias para a garantia do direito educação de crianas com necessidades especiais. Este estudo surgiu pela demanda dos integrantes do Ncleo de Estudos da Infncia: Pesquisa & Extenso (NEI:P&E/UERJ), coordenado pela Prof Dr Vera Vasconcellos, em compreender como ocorreu a trajetria de escolarizao de crianas acompanhadas em dois estudos realizados em creches do municpio do Rio de Janeiro, em 2009, aps a sada delas das referidas instituies. Os estudos foram: i) Crianas focais: a triangulao educação-famlia-sade na creche, realizado em 2008 e 2009 na Creche Institucional Dr. Paulo Niemeyer; e ii) Infncia, Educação e Incluso: um estudo de caso, realizado em 2009 na Creche Municipal de Odetinha Vidal de Oliveira. A pesquisa atual tem como proposta um estudo de follow-up, onde demos continuidade s duas anteriores, a partir da anlise do percurso de trs (3) famlias (me) na tentativa de garantir uma educação inclusiva de qualidade para seus filhos. Inicialmente, foi realizado um levantamento bibliogrfico e documental sobre o tema. Em seguida voltou-se s famlias das crianas com o objetivo de investigar de que modo escolarizao foi sendo propiciadas a estas crianas e como suas dificuldades de aprendizagem tm sido entendidas nos espaos educacionais que frequentam. Adotamos o Estudo de Caso como proposta metodolgica. Foram realizadas duas entrevistas com as mes das crianas, respectivamente em 2012 e 2013 e solicitado que elas respondessem um questionrio (Caracterizao Familiar), que delineava o perfil das mesmas destacando suas caractersticas sciodemograficas. Os dados produzidos foram sistematizados atravs da abordagem de Anlise de Contedo por temticas, com nfase nas trajetrias das crianas e suas famlias em prol da garantia ao direito Educação. A pesquisa conclui que as crianas do estudo no encontraram espao no sistema regular de educação, pblico e/ou privado, em contraste ao que garante os documentos nacionais e municipais. As trajetrias e experincias foram repletas de inseguranas e expectativas negativas por parte das escolas quanto ao desenvolvimento e escolarizao das crianas. Conclui tambm que no suficiente conhecer os direitos educação da criana com necessidades especiais, as instituies precisam reconhecer os familiares como parceiros privilegiados na construo de alternativas para a produo de conhecimentos das crianas com necessidades especiais. Os dados demonstraram a importncia social das escolas especiais no atendimento especializado de crianas com necessidades especiais. Os lugares ocupados por essas instituies so reconhecido pelas famlias como fundamental rede de apoio e suporte s crianas e famlias no processo de educação e incluso escolar.

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A Declarao Universal dos Direitos Humanos, assinada em 1948, declara que toda pessoa tem direito educação. Alicerada nessa premissa, a Constituio Brasileira, de 1988, afirma que a educação direito de todos e dever do Estado e da famlia. Sob esse lema da educação para todos, nosso pas tem baseado suas orientaes educacionais, criando e aprimorando leis que amparem e garantam aos deficientes o acesso a todas as esferas sociais, inclusive o acesso e manuteno ao ensino superior. A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) fornece, como recurso de adaptao de seu exame de seleo para os candidatos deficientes visuais, a ampliao das provas para os candidatos com baixa viso, ou um ledor, juntamente com a descrio das imagens presentes nas questes de prova, para os que tenham viso comprometida. Nesse contexto, esta pesquisa aborda o exame vestibular como instrumento de avaliao e seleo consagrado em nosso pas e, seguidamente, a incluso do deficiente visual no vestibular estadual. Alm de verificar, a partir do aporte dos estudos da linguagem em perspectiva dos estudos do discurso, o processo de transposio dos elementos visuais as imagens presentes nas questes de prova para o cdigo lingustico a descrio dessas imagens , observando que caractersticas da imagem sua descrio contempla. A perspectiva terica seguida a anlise do discurso (MAINGUENEAU, 1997; 2004; 2008), com olhar para o exame vestibular como um gnero do discurso (BAKHTIN, 1997). Tambm trouxemos discusso a noo de imagem (JOLY, 2007; NOVAES, 2005), ademais de introduzir o conceito de reformulao (SERRANI, 1993) e transcodificao (PEYTARD; MOIRAND 1992). Discutimos a noo de descrio (CHARAUDEAU, 2012) e os conceitos de resumo (MACHADO, 2004) e relato (MAINGUENEAU, 2004). As anlises foram realizadas a partir do corpus selecionado as provas dos Exames de Qualificao 2011 e 2012 da UERJ, contemplando questes com imagens das trs reas do conhecimento em que a prova se organiza. Primeiro, verificou-se o carter de cada descrio e sua(s) respectiva(s) questo(es) de prova; segundo, refletiu-se sobre a nomenclatura descrio, dada a esse recurso de adaptao e como o interlocutor candidato DV - idealizado por cada rea do conhecimento. Em sntese, as anlises mostram que oresultado encontrado nas descries das imagens apresentava, em variadosmomentos, carter do gnero relato ou resumo e no apresentava caractersticas exclusivamente descritivas, mas usava a descrio a seu servio, como seu componente e idealizavam seu interlocutor candidato DV, de modo diferenciado, em cada rea do conhecimento

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Este trabalho apresenta uma pesquisa sobre o ensino de Trigonometria para portadores de viso subnormal, desenvolvida com trs jovens estudantes do 1 ano do Ensino Mdio do Colgio Pedro II Unidade So Cristvo - Rio de Janeiro, possuidores de diferentes tipos de deficincia visual. A inteno desta pesquisa colaborar para uma verdadeira incluso, onde estudantes normovisuais e deficientes visuais possam compartilhar o mesmo currculo e o mesmo ambiente de aprendizagem. Esta pesquisa traz algumas informaes sobre as deficincias da viso e sobre o ensino da Trigonometria, alm de apresentar o Multiplano Pedaggico, uma excelente ferramenta facilitadora da aprendizagem Matemtica. Com o auxlio do Multiplano foram realizadas experincias com atividades direcionadas para o ensino de Matemtica, em especial o contedo de Trigonometria, para esse pblico alvo, resgatando contedos inerentes ao bom acompanhamento do curso. Os jovens participantes da pesquisa participaram de forma ativa desde o direcionamento da ao at sua concluso. Ela mostra que diversos conceitos podem ser melhor introduzidos quando auxiliados por materiais didticos adaptados s necessidades dos educandos, porm ainda falta um bom caminho para que haja uma educação inclusiva de fato, com profissionais e escolas capacitados a atenderem de forma qualificada aos estudantes portadores de necessidades educacionais especiais.

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O cncer ganha cada vez mais destaque como problema de sade pblica. Desta forma, diversas estratgias somam-se com objetivo de reduzir a morbi-mortalidade associada a este conjunto de doenas. Para o pleno sucesso das polticas de controle, o profissional de sade, em especial o mdico, assume papel fundamental. Contudo, depara-se com a deficincia encontrada nos currculos das escolas mdicas (EM), principalmente no que tange ao ensino de aes desenvolvidas dentro da ateno primria em sade. No Brasil, diversos projetos genericamente denominados de Ligas Acadmicas (LA) tm ganhado destaque como propostas para ensino, enquanto atividades extracurriculares, atravs da iniciativa discente. Esta dissertao tem como objetivos: (1) avaliar a capacitao de alunos de Medicina quanto a conhecimentos e prticas para preveno, rastreamento e diagnstico precoce das neoplasias mais frequentes no Brasil e (2) avaliar a repercusso e as propostas das LA como complementao de ensino. Foi realizada a adaptao transcultural de um questionrio autopreenchvel utilizado em estudos norte-americanos como instrumento para coleta de dados. Os dados foram obtidos de alunos do ltimo ano de uma universidade pblica no Rio de Janeiro. Dos 78 alunos elegveis, 74 participaram do estudo. Destes, 87% consideram que o estudo de cncer no currculo insuficiente. Apenas 4% souberam informar corretamente as neoplasias com protocolo de rastreamento recomendados no Brasil. Os resultados mostram que o treinamento em habilidades para o controle do cncer fraco: quanto ao aconselhamento de pacientes, 30% receberam treinamento para orientar a cessao do tabagismo e um percentual ainda menor (15%) chegam ao final do curso sem terem sido treinados para avaliar a histria nutricional dos pacientes. Em relao ao exame fsico, quase 60% nunca foram treinados a realizar o exame clnico da pele, 50% terminam a graduao sem terem executado um preventivo ginecolgico e quase 20% sem realizar o exame clnico das mamas. J em relao a autopercepo, os alunos sentem-se muito mais preparados a aconselhar pacientes quanto a hbitos para preveno do cncer. Outras variveis estudadas (gnero, sistema de ingresso no vestibular e familiares/pessoas prximas com cncer) no afetaram o desempenho dos alunos nas dimenses avaliadas (treinamento, prtica e autopercepo). Para avaliar o efeito graduao, foi utilizado um grupo controle formado por alunos do primeiro ano (n=77). Houve ganho significativo nas dimenses treinamento e prtica quando comparamos os dois grupos e, numa proporo bem menor, na dimenso autopercepo. Para avaliao das LA, foi realizado um levantamento de todas as EM no Brasil que iniciaram suas atividades antes do ano de 2010 e, aps relao nominal, foram identificadas aquelas com LA e com LA relacionada ao estudo do cncer. Contudo, o verdadeiro impacto destes projetos s pode ser entendido com uma anlise qualitativa dos mesmos. Observa-se que, nas LA, os alunos so estimulados a desenvolver habilidades pouco abordadas nos currculos tradicionais, fundamentais para a formao profissional, como gesto, liderana, empreendedorismo, inovao, extenso universitria e construo da cidadania.

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A presente pesquisa apropriou-se da expresso Educação em Sade (ES) tanto para se referir a um campo de trabalho pedaggico e produo cientfica quanto para a designao da prtica de um dado profissional que prope a abordagem da sade de forma planejada e pedagogicamente orientada. Os professores de Cincias Biolgicas foram tomados como um dos responsveis pela ES no ambiente escolar, desta forma, a investigao situou-se na formao inicial de professores de Cincias Biolgicas com a finalidade de suscitar discusses e reflexes sobre a formao destes profissionais para lidar com as questes do campo da ES no cotidiano da docncia na educação bsica. Assim, a pesquisa orientou-se inicialmente pela pergunta: a ES est presente na formao inicial de professores de Cincias e Biologia? Esta pergunta permite constatar presenas e ausncias da abordagem sobre sade nas Licenciaturas em Cincias Biolgicas (LCB) e problematizar os casos de ausncia sinalizando-os como casos de negao s orientaes para o respectivo curso. Outra pergunta que em seguida passa a orientar a pesquisa : Como a sade est inserida e abordada nas LCB nas quais ela encontra-se representada? Esta pergunta traduz o interesse da pesquisa em superar a discusso inicial que constata presenas e ausncias, uma vez que prope a investigao qualitativa das iniciativas de abordagem da sade nos cursos de formao de professores de Cincias Biolgicas centrando os esforos em entender como tem sido materializada a ES nos cursos de formao de professores de Cincias Biolgicas. Para a seleo das LCB consideradas na pesquisa, empreendeu-se alguns recortes para delimitao de um quantitativo de licenciaturas que fosse condizente com o prazo de realizao de pesquisa. Primeiramente buscou-se no ementrio de disciplinas obrigatrias de diferentes LCB aquelas que mencionavam alguma inteno de abordar a sade, a partir de ento apreendeu-se que dos cinco cursos investigados um no explicita a inteno da abordagem da sade, um segundo no determina a ES como obrigatria e os trs demais encontram-se alinhados com as orientaes curriculares nacionais do ensino superior no que se refere contemplao da sade. A anlise das entrevistas foi organizada em categorias amplas, categorias e subcategorias que sinalizam distines entre as iniciativas de realizao da ES nas LCB. Embora todos os professores entrevistados desenvolvessem a ES em disciplinas da LCB, os resultados indicam diferentes naturezas para as ES identificada, a saber: ES para a Formao de Professores de Cincias Biolgicas; ES intermediria entre a formao do bacharel e do licenciado em Cincias Biolgicas e ES para a formao de profissionais da sade. A partir da discusso dos resultados encontrados na presente pesquisa consideramos imprescindvel que novos estudos se dediquem ES, bem como as suas caractersticas e naturezas na formao de professores de Cincias e Biologia. Acreditamos que este seja um caminho pelo qual seja possvel prosseguir as discusses iniciais que tratam da presena e/ou ausncia da abordagem da sade nas LCB.

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medida que a superviso, associada a lgicas de interao com a atividade docente e com outros intervenientes nos contextos educativos, adquiriu uma dimenso reflexiva e passou a ser entendida como instrumento de transformao do desenvolvimento humano e da qualidade do processo de ensino e aprendizagem na organizao escolar inclusiva, tem vindo a conquistar o interesse de numerosos investigadores. Considerando que a inteno de oferecer uma escola de qualidade a todos e a cada um dos alunos (um dos princpios fundamentais da educação inclusiva), no est amplamente atingido, impe-se uma nova atitude pessoal e institucional: um entendimento sistmico (envolvendo profissionais, alunos, pais e comunidade) sobre as respostas a oferecer aos alunos, capaz de atender s necessidades e especificidades de cada um, otimizando as suas oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento. Na verdade, a interveno na complexidade das diferentes situaes-problema emergentes numa organizao escola que se pretende inclusiva pode ser altamente potenciada se existir superviso dos processos educacionais em curso. A especificidade do sistema de Educação Especial preconiza uma estrutura de coordenao e superviso; uma estrutura capaz de viabilizar recursos e gerar dinmicas de mediao interveno, bem como de acionar mecanismos de avaliao de processos e produtos, tornando-os consequentes ao nvel das prticas e objetivando a aproximao a nveis superiores de funcionamento. Tendo como principal objetivo construir conhecimento sobre o perfil de competncias profissionais do Coordenador da Educação Especial, com particular relevo na dimenso supervisiva inerente respetiva ao, o estudo que se apresenta baseou-se numa abordagem de natureza mista para recolha e tratamento de dados de tipo quantitativo e qualitativo. Numa primeira fase, incluiu a aplicao dum inqurito por questionrio a trs grupos de informantes-chave: 105 professores de Educação Especial, 47 coordenadores da Educação Especial e 37 diretores de agrupamentos de escolas/escolas no agrupadas, do ensino pblico, da rea de influncia da Direo de Servios da Regio Centro, Direo-Geral dos Estabelecimentos Escolares. A segunda fase, em que se buscou vislumbrar insights passveis de clarificar e aprofundar os dados recolhidos atravs dos inquritos por questionrio, compreendeu a realizao de entrevistas a 10 especialistas em Educação Especial e/ou em Superviso. Os dados apontam para um enquadramento organizacional /supervisivo em Educação Especial dissemelhante, podendo, todavia, identificar-se em comum, uma satisfatria ao liderante do Coordenador da Educação Especial, baseada em atividades de dilogo e reflexo, e respeitando princpios de colaborao e solidariedade. H, no entanto, indicadores de que a prtica deste coordenador se concentra bastante na gesto burocrtica e administrativa do departamento/equipa, podendo isto explicar-se pelo facto de o Coordenador da Educação Especial servir mais de intermedirio do que de interveniente entre rgos de direo e gesto, nomeadamente, entre o diretor e o conselho pedaggico, e os docentes/profissionais do departamento/equipa. Os dados evidenciam tambm, a falta de formao dos coordenadores da Educação Especial em superviso e salientam a importncia do fator tempo para o eficaz exerccio desse cargo, de modo a promover interaes ricas e estimulantes, centradas nas reflexes sobre as prticas inclusivas. Podendo este coordenador contribuir de forma significativa para a dinamizao e estmulo dos profissionais do agrupamento/escola, apoiando-os nos seus esforos e iniciativas para uma organizao mais inclusiva, identificam-se alguns aspetos considerados determinantes no seu perfil de competncias profissionais: experincia, conhecimentos, capacidades, valores e particularidades da personalidade.

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Tese de doutoramento, Educação (Superviso e Orientao da Prtica Profissional), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2015

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Dissertao de mestrado, Cincias da Educação (rea de especializao em Educação Intercultural), Universidade de Lisboa. Instituto de Educação, 2015

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Relatrio da Prtica de Ensino Supervisionada, Mestrado em Ensino de Histria e Geografia no 3 ciclo do Ensino Bsico e no Ensino Secundrio, Universidade de Lisboa, Instituto de Educação, 2015

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Este projecto avaliou a importncia da Interveno Precoce em crianas com Autismo e a sua contribuio para o seu desenvolvimento e incluso. Alm de profissionais especializados contriburem para o desenvolvimento destas crianas, a famlia assume um papel importante. desta forma que a Interveno Precoce deve actuar, centrada na famlia. Com este projecto pretendeu-se demonstrar a realidade das crianas com Autismo e avaliar a importncia da Interveno Precoce nestas crianas, bem como a perspectiva dos Educadores e Professores de Educação Especial. Definiu-se assim, no Enquadramento Terico, uma abordagem Educação Inclusiva, ao Autismo e Interveno Precoce. Na segunda parte deste trabalho, a do Enquadramento Emprico, apresentou-se a metodologia (metodologia quantitativa), os instrumentos utilizados na recolha dos dados (Inqurito por Questionrio), a caracterizao do meio e da amostra (Educadores e Professores de Educação Especial). A ltima parte disse respeito recolha, anlise e discusso dos resultados. Assim sendo, confirmou-se que a Interveno Precoce um veculo de estimulao para o desenvolvimento das crianas com Autismo promovendo a incluso destas crianas nas escolas do ensino regular.

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Este projecto de investigao-aco tinha como objectivo incluir dois alunos na sua turma e no seu contexto escolar. Desta forma, procedeu-se a uma reviso bibliogrfica sobre a evoluo da educação especial nos vrios pases, a evoluo da educação especial em Portugal, a educação inclusiva, as escolas inclusivas, a aprendizagem cooperativa, a diferenciao pedaggica inclusiva, dfice cognitivo e a articulao escola-famlia. A interveno centrou-se numa turma do primeiro ciclo de escolaridade nomeadamente, nos 3 e o 4 anos, localizada no distrito de Portalegre. O projecto de investigao-aco implicou a utilizao de tcnicas e instrumentos de pesquisa de dados, nomeadamente, a pesquisa documental, a entrevista, a observao naturalista e a sociometria, aplicados no incio e no final do projecto. Aps a aplicao das tcnicas e instrumentos de pesquisa de dados caracterizou-se a situao inicial e definiu-se como interveno prioritria tornar a escola e a turma inclusiva para todos os alunos de forma a responder s suas necessidades. Assim, elaborou-se uma planificao da interveno em parceria com a professora da turma, definiu-se as reas de interveno, as competncias a atingir, as actividades, as estratgias, a calendarizao, os recursos, os instrumentos de avaliao e os contextos de actuao. De seguida, procedeu-se execuo da planificao sempre por projectos e /ou competncias, avaliando e reflectindo de forma sistemtica a aco para uma melhor interveno, sempre com o objectivo de proporcionar uma educação inclusiva turma. No final, atravs de uma avaliao global da interveno e das tcnicas e instrumentos de pesquisa de dados concluiu-se que o grande objectivo foi alcanado. Os alunos considerados com NEE foram includos na sua turma, no contexto escolar e as famlias colaboraram de forma activa.