964 resultados para Educação História Brasil 1930-1945


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Considerando a influncia significativa do pensamento catlico no cenrio educacional e poltico brasileiro, esta pesquisa tem como objetivo desenvolver uma reflexo sobre as relaes entre Igreja e Estado, situadas sob o primeiro governo Vargas (1930-1945) e, em particular, sob o Estado Novo, no que concerne s questes educacionais e sociais, e ateno dispensada famlia, compreendida como instituio imprescindvel no processo de conformao da nao. Sob essa perspectiva, esse estudo se prope a analisar as concepes catlicas identificando os pontos de aproximao entre os interesses da Igreja e do Estado, que possam sugerir o estabelecimento de uma relao de aliana entre ambos, em prol de um projeto de reconstruo da nao, com base em princpios da doutrina crist. Este estudo teve como base fundamental as representaes catlicas disseminadas a partir da revista A Ordem e a Revista Brasileira de Pedagogia, peridicos de expressiva relevncia no mbito catlico.

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Getlio Vargas governou o Brasil por duas vezes: de 1930 a 1945, e de 1951 a 1954, ano de sua morte. Norteada por uma concepo centralizadora, a Era Vargas caracterizou-se pelo desenvolvimento econmico, o nacionalismo, o controle sobre os trabalhadores e sobre os sindicatos, o planejamento estatal, a legislao social, os investimentos pblicos e, sobretudo, pelo papel atribudo ao Estado como agente econmico. Do ponto de vista poltico, foi marcada pela precariedade das liberdades pblicas, pela fraqueza da participao, por entraves organizao e institucionalizao poltica. Apropriando-se, sua maneira, de intervenes polticas que se operavam no plano internacional, a Era Vargas imprimiu ao Brasil conotaes autoritrias, populistas e populares, e produziu um modelo econmico e institucional cuja durabilidade foi surpreendente. Neste trabalho procuramos tratar a trajetria da relao entre a ao poltica e o pensamento intelectual, utilizando-se do elemento histrico para alertar sobre a fraqueza da hiptese que supe uma bipolarizao entre o intelectual isolado e aquele integrado ao contexto poltico. Destacamos que a simbiose necessria entre polticos e intelectuais resultado da demanda de certo momento histrico no qual os ltimos assumem seu papel poltico e se transformam nos intrpretes dos anseios da sociedade.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)

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Esta dissertao tem como objetivo principal estudar a entidade pblica denominada Juventude Brasileira, existente durante o Estado Novo. Nela se inclui entender o papel emprestado aos jovens pelo governo ditatorial de Vargas, especialmente o de uma enorme massa de "jovens espritos" que se podia "mobilizar" em benefcio da Nao e do regime poltico vigente, em tempo de grave crise provocada pela II Guerra Mundial. patente a influncia de outras organizaes juvenis controladas pelo Estado ento existentes em diferentes pases, mormente aqueles criados pelos regimes fascistas alemo, italiano e portugus. , quanto a isso, um produto brasileiro adaptado ao esprito do tempo. Entretanto a verso brasileira no admitiu a feio germnica, em 1938, quando o Ministro da Justia, Francisco Campos, apresentou o projeto original de sua criao, que era calcado na instruo militar. Do demorado debate havido entre as mais elevadas autoridades surgiu, em 1940, a forma definitiva, apresentada pelo Ministro da Educação Gustavo Capanema. A Juventude Brasileira perdeu assim o carter militar original, sem exigir qualquer aparato burocrtico especial, valendo-se da estrutura j existente, tornando-se uma organizao educacional auxiliar que inclua todos os escolares entre os sete e os dezoito anos de idade. Tornou-se um instrumento importante nas mos das autoridades como um elemento de mobilizao social, com seus desfiles, de que muito se valeu a propaganda oficial. De um modo geral, a sociedade aceitou bem a Juventude Brasileira, que serviu tambm, de certo modo, como ponto de contato e dilogo com um governo autoritrio.

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O respectivo trabalho tem como objetivo destacar o desenvolvimento das polticas imigratrias e a sua repercusso no cotidiano do imigrante, entre os anos de 1930 e 1945. Nesse perodo, salientamos as polticas de Estado e suas respectivas mudanas, alinhadas ao contexto histrico, no tocante a seleo dos imigrantes desejveis e indesejveis. A evoluo do aparelhamento estatal, com a criao e adaptao de instituies repressivas, jurdicas e burocrticas, ponto fundamental para compreender a relao do Estado com o imigrante. Alm disso, vale destacar que a imagem do estrangeiro como um problema de segurana nacional era constantemente reforada pela retrica oficial do Estado. Assim, a prpria sofisticao das estruturas organizacionais confluam para certo afastamento das instituies do poder central, resultando em maior autonomia nas decises e conseqente descenso no rigor do julgamento sobre os imigrantes. Dessa forma, se faz necessria uma anlise crtica sobre o contexto histrico, captando o sistema estatal como algo heterogneo, a fim de compreender as nuanas nas polticas e aes do Estado, bem como o papel do imigrante nesse processo.

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Ps-graduao em História - FCHS

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From 1933 to 1944, the 21 Regional Offices of Education of the State of So Paulo worked out reports of inventory of the schools of So Paulo inspected in that period of time. At least 68 of those reports have been preserved in the Public Archive of the State of So Paulo. The current paper presents part of that patrimony as an important source of research for the history of education. By dividing that documentation between visual and written sources, the text will focus on the visual sources, and will discuss the methodological difficulties of using this kind of source. Following, will be illustrated part of the visual information that those documents offer to the researchers. The article concludes with a brief sampling of textual information that the reports provide to the historians.

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A presente pesquisa analisou a posio e ao poltica nas Assembleias de Deus do Brasil nos perodos 1930-1945 e 1978-1988. Defendemos a tese de que desde 1930 h no interior do pentecostalismo brasileiro posies e intervenes no mundo da poltica. Tanto no perodo de 1930-1945 como o de 1978-1988 nossas anlises sero realizadas a partir das temporalidades discutidas por Giorgio Agamben: chronos, ain e kairos. No que diz respeito ao primeiro perodo 1930-1945, as pesquisas quase sempre vinculam o discurso escatolgico do pentecostalismo a processos de alienao e no envolvimento com a poltica partidria. Entretanto, acredita-se que as narrativas escatolgicas no foram causa de certo afastamento da esfera pblica brasileira, mas sim efeito de processos de excluso aos quais homens e mulheres de pertena pentecostal estiveram circunscritos. Doutrinas como a escatologia e a pneumatologia foram potencializadoras de processos que aqui denominamos de biopotncia. J no segundo perodo, de 1978-1988, a posio e a ao poltica que predominaram no pentecostalismo estiveram relacionadas com a biopoltica. Chamamos de captulo intermedrio ou de transio o perodo correspondente s datas 1946-1977. Nele descreveremos e analisaremos personalidades pentecostais de destaque no campo da poltica brasileira. Metodologicamente, fizemos nossa anlise a partir de artigos publicados no rgo oficial de comunicao da denominao religiosa em questo, o jornal Mensageiro da Paz. Esse peridico circula desde 1930. Alm dos artigos, destacamos tambm as autoras e os autores, todas elas e todos eles figuras de destaque no assembleianismo. Ao longo da pesquisa questionamos a ideia do apoliticismo pentecostal. Defendemos a tese de que desde 1930, que o incio de nossa pesquisa, h posio e ao poltica nas Assembleias de Deus. Como resultado disso, questionamos a ideia do apoliticismo pentecostal. Nossa hiptese de que no perodo 1930-1945 o pentecostalismo foi um polo de biopotncia. Se a biopoltica o poder sobre a vida, a biopotncia o poder da vida. Doutrinas como a escatologia e pneumatologia contriburam para que nos espaos marginais onde se reuniam os pentecostais fossem criados novos modelos de sociabilidade e de cooperao; eram tambm espaos de criao de outras narrativas e de crtica a modelos hegemnicos e excludentes. O pentecostalismo foi um movimento que promoveu a dignidade humana de sujeitos subalternos.

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A presente dissertao tem por objetivo estudar como o rdio foi usado, entre 1930 e 1945, pelo governo Vargas e o dilogo entre o poder e seus profissionais. Nesta fase, o meio radiofnico foi regulamentado e recebeu incentivos do poder pblico para seu desenvolvimento tcnico, comercial e profissional. Este trabalho busca entender como a programao era desenvolvida pelos radialistas e se estes sofriam interferncia governamental. A pesquisa procura ainda verificar de que maneira seus profissionais interagiam como movimentos sociais e polticos ocorridos no perodo e como esses fatos foram tratados por este veculo. O estudo foi fundamentado em pesquisa bibliogrfica (livros, revistas, jornais, sites e bancos de dados) e em entrevistas com profissionais que trabalharam em rdio no perodo citado. Conclui-se que a participao governamental se deu atravs da aquisio de emissoras e produo de programas estatais e o controle rigoroso das estaes privadas atravs de sua mquina de propaganda e da censura.

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A educação pblica brasileira apresentou grandes avanos nas ltimas dcadas, como a ampliao do acesso, mas a sua qualidade ainda est aqum do desejvel. Visando melhoria da qualidade do ensino pblico, importantes iniciativas vm sendo lanadas, tanto pelo governo quanto pela sociedade civil. Uma destas iniciativas, lanada recentemente pelo governo Lula, foi o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), que apresentou como novidade o ndice de Desenvolvimento da Educação Bsica (IDEB). A sociedade civil tambm tem buscado organizar-se em coalizes, visando a articular atores de diversas instituies, governamentais e no-governamentais, sob uma mesma bandeira: a luta por uma educação pblica de qualidade. Identificamos duas coalizes advocatrias em formao no Brasil: a Campanha Nacional pelo Direito Educação e o Todos pela Educação, que, apesar do objetivo comum, possuem origens, composies, fontes de recursos, metas, formas de atuao e de relacionamento com o governo completamente diferentes. Considerando este contexto, buscamos, neste trabalho, a partir de levantamento de dados e da realizao de entrevistas com atores internos e externos s duas coalizes, analisar o seu processo de formao e suas estratgias para influenciar a definio e a implementao de uma poltica pblica de carter nacional.

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O corpo humano, em qualquer sociedade, objeto de adestramento e socializao de acordo com as representaes prprias a cada cultura. No Brasil, alm das agncias e processos de socializao informal, privilegia-se durante o Estado Novo (1937-1945) uma agncia para exercer especificamente esta tarefa. Neste perodo a Educação Fsica se consubstancia como disciplina obrigatria em estabelecimentos de ensino. O novo programa, ao mesmo tempo que modela os "corpos", pretende incutir nos "espritos" as representaes "oficiais" da sociedade brasileira: aperfeioamento da raa, sentimento nacionalista, unidade nacional e a nova ordem social. Por possuir tcnicas que se caracterizam por sua sutileza e: dissimulao, a Educação Fsica valora explicitamente locais e relaes sociais supostamente qualificados de "naturais", "livres" e "amplos", mas que so contextualizados, entretanto, num quadro - rgido de disciplina.

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Este trabalho um estudo sobre a organizao do atendimento a excepcionais no Sistema Educacional Brasileiro, nas Secretarias de Educação e Cultura. Espera-se oferecer uma contribuio ao campo da Educação Especial, que se fundamenta em princpios filosficos, hoje universais, de que todos tm igual direito Educação. Na realidade educacional brasileira, constata-se que a execuo desse direito no est ainda ao alcance de todos os excepcionais. A atual Estrutura e Funcionamento dos servios de Educação Especial do Pas, entre outros fatores, no favorece ainda a universalizao do atendimento, o estudo inicia-se por uma viso retrospectiva do que vem sendo feito no Brasil para sistematizar a educação dos excepcionais. Procurou-se tambm caracterizar a clientela e as estratgias de atendimento educacional adequadas. Com o objetivo de analisar a situao atual da organizao da Educação Especial nas Secretarias de Educação do Pas, consideradas as caractersticas e necessidades dos educandos excepcionais, solicitaram-se aos Estados e Territrios informaes sobre a Estrutura e Funcionamento dos rgos responsveis pela educação Especial. A interpretao dos dados, luz do que tcnica administrativa e filosoficamente se recomenda, conduz a algumas concluses contidas neste trabalho.