152 resultados para E. Goffman


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This paper explores the nature of private social and environmental reporting (SER). From interviews with UK institutional investors, we show that both investors and investees employ Goffmanesque, staged impression management as a means of creating and disseminating a dual myth of social and environmental accountability. The interviewees’ utterances unveil private meetings imbued with theatrical verbal and physical impression management. Most of the time, the investors’ shared awareness of reality belongs to a Goffmanesque frame whereby they accept no intentionality, misrepresentation or fabrication, believing instead that the ‘performers’ (investees) are not intending to deceive them. A shared perception that social and environmental considerations are subordinated to financial issues renders private SER an empty encounter characterised as a relationship-building exercise with seldom any impact on investment decision-making. Investors spoke of occasional instances of fabrication but these were insufficient to break the frame of dual myth creation. They only identified a handful of instances where intentional misrepresentation had been significant enough to alter their reality and behaviour. Only in the most extreme cases of fabrication and lying did the staged meeting break frame and become a genuine occasion of accountability, where investors demanded greater transparency, further meetings and at the extreme, divested shares. We conclude that the frontstage, ritualistic impression management in private SER is inconsistent with backstage activities within financial institutions where private financial reporting is prioritised. The investors appeared to be in a double bind whereby they devoted resources to private SER but were simultaneously aware that these efforts may be at best subordinated, at worst ignored, rendering private SER a predominantly cosmetic, theatrical and empty exercise.

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This paper explores the nature of private social and environmental reporting (SER). From interviews with UK institutional investors, we show that both investors and investees employ Goffmanesque, staged impression management as a means of creating and disseminating a dual myth of social and environmental accountability. The interviewees’ utterances unveil private meetings imbued with theatrical verbal and physical impression management. Most of the time, the investors’ shared awareness of reality belongs to a Goffmanesque frame whereby they accept no intentionality, misrepresentation or fabrication, believing instead that the ‘performers’ (investees) are not intending to deceive them. A shared perception that social and environmental considerations are subordinated to financial issues renders private SER an empty encounter characterised as a relationship-building exercise with seldom any impact on investment decision-making. Investors spoke of occasional instances of fabrication but these were insufficient to break the frame of dual myth creation. They only identified a handful of instances where intentional misrepresentation had been significant enough to alter their reality and behaviour. Only in the most extreme cases of fabrication and lying did the staged meeting break frame and become a genuine occasion of accountability, where investors demanded greater transparency, further meetings and at the extreme, divested shares. We conclude that the frontstage, ritualistic impression management in private SER is inconsistent with backstage activities within financial institutions where private financial reporting is prioritised. The investors appeared to be in a double bind whereby they devoted resources to private SER but were simultaneously aware that these efforts may be at best subordinated, at worst ignored, rendering private SER a predominantly cosmetic, theatrical and empty exercise.

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Neste artigo, estamos procurando recuperar alguns estudos de Goffman, lidos a partir das discussões atuais da análise institucional, das contribuições de Michel Foucault relativas à microfísica do poder e das investigações de alguns pesquisadores quanto à produção de subjetividade nas instituições de Saúde Coletiva. Goffman, apesar de não estar munido dos recursos tericos de tais pesquisadores, já era capaz de explicitar em suas análises muito mais do que provavelmente imaginava articular. Acreditamos que Goffman já produz acuradas cartografias do dispositivo manicomial, descrevendo toda uma geografia do poder na instituição total, atento aos detalhes da rotina cotidiana. Suas investigações da dimensão intrainstitucional desses dispositivos continuam atuais e eficazes para a compreensão da produção da subjetividade no contexto institucional. Também encontramos muitas ressonâncias notáveis entre Goffman e Foucault.

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Inspiradas em um ideal de mulher, as travestis investem em uma morfologia híbrida, combinando signos de masculinidade e feminilidade, que acabam por desqualificá-las para a sociedade maior. Partindo da noção de informação social de Goffman, este trabalho tem por objetivo fazer uma leitura dos corpos dos sujeitos em questão, o que se dá sob uma perspectiva relacional. O corpus submetido à análise constitui-se do material obtido de pesquisa etnográfica realizada em 2002 e 2003 entre as travestis que se prostituem em Belém, Pará. De modo geral, os corpos das travestis comunicam uma diversidade de informações, as quais falam sobre estigma, desvio, violência e desejo na capital paraense.

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As pessoas com deficiências são excluídas da sociedade devido à marca negativa de descrédito recebida pelo meio social - por sua aparência ou seu modo de ser diferentes - que os coloca fora da norma classificando-os como seres desviantes. No cotidiano escolar essas marcas se afirmam e se reproduzem, não promovendo às pessoas com deficiências uma superação desse estigma. A pesquisa visa analisar como o estigma incorporado pelos alunos com deficiências influencia no processo de interação e inclusão escolar, de forma a estudar indícios de como se desenvolve o processo de estigmatização no cotidiano escolar sob a luz dos pensamentos de Erving Goffman. O presente estudo utiliza-se uma revisão de literatura especifica do tema, fundamentada nos estudos de Erving Goffman, conjuntamente à pesquisa empírica baseada na etnografia vivenciada pelo autor em seus estudos de comunidade, foram utilizadas como estratégias de pesquisa, entrevistas com três professores e observações registradas por meio de de observação de cenas do cotidiano escolar de ´duas escolas públicas do estado de SPSão Paulo . No capítulo 1 buscamos entender os constructos de Goffman principalmente por meio de sua trajetória acadêmica, no capítulo 2 o trabalho centrou-se na compreensão da interação social e principalmente na questão definida pelo autor como ordem da interação, em queentende-se que as pessoas são autores dentro de um palco social, no capítulo 3. a pesquisa aborda o termo estigma e explica sua influência na interação e no avanço das pessoas com deficiência. Por fim, o trabalho se encerra no capítulo .4 apresentando a análise das entrevistas e dos registros das cenas do cotidiano escolar. As cenas selecionadas apresentam os atores envolvidos, o cenário, e o enredo das interações, identificando as estratégias do estigma incorporado pelos alunos com deficiência e buscando ligações com as políticas inclusivas e as escolas brasileira. A pesquisa identificou que a escola, como meio de socialização e criação de saberes, possui um papel importante neste processo de mudança, apesar de muitas vezes reproduzir o estigma social. Observamos então que a escola pode auxiliar na mudança do olhar que exclui, à maneira que mostra algumas máscaras do social e da própria inclusão; no entanto é importante salientar que sua renovação e de seus agentes sociais deve valorizar as diferenças para construção de novos conhecimentos.(AU)

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As pessoas com deficiências são excluídas da sociedade devido à marca negativa de descrédito recebida pelo meio social - por sua aparência ou seu modo de ser diferentes - que os coloca fora da norma classificando-os como seres desviantes. No cotidiano escolar essas marcas se afirmam e se reproduzem, não promovendo às pessoas com deficiências uma superação desse estigma. A pesquisa visa analisar como o estigma incorporado pelos alunos com deficiências influencia no processo de interação e inclusão escolar, de forma a estudar indícios de como se desenvolve o processo de estigmatização no cotidiano escolar sob a luz dos pensamentos de Erving Goffman. O presente estudo utiliza-se uma revisão de literatura especifica do tema, fundamentada nos estudos de Erving Goffman, conjuntamente à pesquisa empírica baseada na etnografia vivenciada pelo autor em seus estudos de comunidade, foram utilizadas como estratégias de pesquisa, entrevistas com três professores e observações registradas por meio de de observação de cenas do cotidiano escolar de ´duas escolas públicas do estado de SPSão Paulo . No capítulo 1 buscamos entender os constructos de Goffman principalmente por meio de sua trajetória acadêmica, no capítulo 2 o trabalho centrou-se na compreensão da interação social e principalmente na questão definida pelo autor como ordem da interação, em queentende-se que as pessoas são autores dentro de um palco social, no capítulo 3. a pesquisa aborda o termo estigma e explica sua influência na interação e no avanço das pessoas com deficiência. Por fim, o trabalho se encerra no capítulo .4 apresentando a análise das entrevistas e dos registros das cenas do cotidiano escolar. As cenas selecionadas apresentam os atores envolvidos, o cenário, e o enredo das interações, identificando as estratégias do estigma incorporado pelos alunos com deficiência e buscando ligações com as políticas inclusivas e as escolas brasileira. A pesquisa identificou que a escola, como meio de socialização e criação de saberes, possui um papel importante neste processo de mudança, apesar de muitas vezes reproduzir o estigma social. Observamos então que a escola pode auxiliar na mudança do olhar que exclui, à maneira que mostra algumas máscaras do social e da própria inclusão; no entanto é importante salientar que sua renovação e de seus agentes sociais deve valorizar as diferenças para construção de novos conhecimentos.(AU)

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As pessoas com deficiências são excluídas da sociedade devido à marca negativa de descrédito recebida pelo meio social - por sua aparência ou seu modo de ser diferentes - que os coloca fora da norma classificando-os como seres desviantes. No cotidiano escolar essas marcas se afirmam e se reproduzem, não promovendo às pessoas com deficiências uma superação desse estigma. A pesquisa visa analisar como o estigma incorporado pelos alunos com deficiências influencia no processo de interação e inclusão escolar, de forma a estudar indícios de como se desenvolve o processo de estigmatização no cotidiano escolar sob a luz dos pensamentos de Erving Goffman. O presente estudo utiliza-se uma revisão de literatura especifica do tema, fundamentada nos estudos de Erving Goffman, conjuntamente à pesquisa empírica baseada na etnografia vivenciada pelo autor em seus estudos de comunidade, foram utilizadas como estratégias de pesquisa, entrevistas com três professores e observações registradas por meio de de observação de cenas do cotidiano escolar de ´duas escolas públicas do estado de SPSão Paulo . No capítulo 1 buscamos entender os constructos de Goffman principalmente por meio de sua trajetória acadêmica, no capítulo 2 o trabalho centrou-se na compreensão da interação social e principalmente na questão definida pelo autor como ordem da interação, em queentende-se que as pessoas são autores dentro de um palco social, no capítulo 3. a pesquisa aborda o termo estigma e explica sua influência na interação e no avanço das pessoas com deficiência. Por fim, o trabalho se encerra no capítulo .4 apresentando a análise das entrevistas e dos registros das cenas do cotidiano escolar. As cenas selecionadas apresentam os atores envolvidos, o cenário, e o enredo das interações, identificando as estratégias do estigma incorporado pelos alunos com deficiência e buscando ligações com as políticas inclusivas e as escolas brasileira. A pesquisa identificou que a escola, como meio de socialização e criação de saberes, possui um papel importante neste processo de mudança, apesar de muitas vezes reproduzir o estigma social. Observamos então que a escola pode auxiliar na mudança do olhar que exclui, à maneira que mostra algumas máscaras do social e da própria inclusão; no entanto é importante salientar que sua renovação e de seus agentes sociais deve valorizar as diferenças para construção de novos conhecimentos.(AU)

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This paper explores the nature of private social and environmental reporting (SER). From interviews with UK institutional investors, we show that both investors and investees employ Goffmanesque, staged impression management as a means of creating and disseminating a dual myth of social and environmental accountability. The interviewees' utterances unveil private meetings imbued with theatrical verbal and physical impression management. Most of the time, the investors' shared awareness of reality belongs to a Goffmanesque frame whereby they accept no intentionality, misrepresentation or fabrication, believing instead that the 'performers' (investees) are not intending to deceive them. A shared perception that social and environmental considerations are subordinated to financial issues renders private SER an empty encounter characterised as a relationship-building exercise with seldom any impact on investment decision-making. Investors spoke of occasional instances of fabrication but these were insufficient to break the frame of dual myth creation. They only identified a handful of instances where intentional misrepresentation had been significant enough to alter their reality and behaviour. Only in the most extreme cases of fabrication and lying did the staged meeting break frame and become a genuine occasion of accountability, where investors demanded greater transparency, further meetings and at the extreme, divested shares. We conclude that the frontstage, ritualistic impression management in private SER is inconsistent with backstage activities within financial institutions where private financial reporting is prioritised. The investors appeared to be in a double bind whereby they devoted resources to private SER but were simultaneously aware that these efforts may be at best subordinated, at worst ignored, rendering private SER a predominantly cosmetic, theatrical and empty exercise. © 2013 Elsevier Ltd.

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This paper uses the virtual world Second Life (as Web 2.0 environment) to discuss how sociological theory is a relevant tool for innovation in the area of games design as a methodological strategy. Via the theories of Erving Goffman’s interaction order the paper illustrates how micro studies of online interaction demonstrate active accounts of membership and complex interactivity. In order to achieve this, the paper outlines a methodological tool to assist in the application of micro sociology to Web 2.0 environments that accounts for the multiple dimensions of participation within the digital field.