863 resultados para Death drive


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Architecture Post Mortem surveys architecture’s encounter with death, decline, and ruination following late capitalism. As the world moves closer to an economic abyss that many perceive to be the death of capital, contraction and crisis are no longer mere phases of normal market fluctuations, but rather the irruption of the unconscious of ideology itself. Post mortem is that historical moment wherein architecture’s symbolic contract with capital is put on stage, naked to all. Architecture is not irrelevant to fiscal and political contagion as is commonly believed; it is the victim and penetrating analytical agent of the current crisis. As the very apparatus for modernity’s guilt and unfulfilled drives-modernity’s debt-architecture is that ideological element that functions as a master signifier of its own destruction, ordering all other signifiers and modes of signification beneath it. It is under these conditions that architecture theory has retreated to an “Alamo” of history, a final desert outpost where history has been asked to transcend itself. For architecture’s hoped-for utopia always involves an apocalypse. This timely collection of essays reformulates architecture’s relation to modernity via the operational death-drive: architecture is but a passage between life and death. This collection includes essays by Kazi K. Ashraf, David Bertolini, Simone Brott, Peggy Deamer, Didem Ekici, Paul Emmons, Donald Kunze, Todd McGowan, Gevork Hartoonian, Nadir Lahiji, Erika Naginski, and Dennis Maher. Contents: Introduction: ‘the way things are’, Donald Kunze; Driven into the public: the psychic constitution of space, Todd McGowan; Dead or alive in Joburg, Simone Brott; Building in-between the two deaths: a post mortem manifesto, Nadir Lahiji; Kant, Sade, ethics and architecture, David Bertolini; Post mortem: building deconstruction, Kazi K. Ashraf; The slow-fast architecture of love in the ruins, Donald Kunze; Progress: re-building the ruins of architecture, Gevork Hartoonian; Adrian Stokes: surface suicide, Peggy Deamer; A window to the soul: depth in the early modern section drawing, Paul Emmons; Preliminary thoughts on Piranesi and Vico, Erika Naginski; architectural asceticism and austerity, Didem Ekici; 900 miles to Paradise, and other afterlives of architecture, Dennis Maher; Index.

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In its earliest and simplest form queer theory proposes that sexual identity is not essential, but socially constructed, and understandings of identity, gender and sexuality are constructed differently at different times and in different places. Queer theory aims to challenge normative understandings of sex, sexuality and gender, and also normative concepts of knowledge and being. Since its inception, queer theory has been taken up by a number of disciplines as an analytical framework. These include cultural geography, education studies, film studies and sociology. In the last decade queer theory has been used to consider citizenship, diasporas and post colonial experiences. A queer theoretical perspective has also been used to analyse emotions, the Death Drive, phenomenology, and disability. As queer theory enters its third decade Janet Halley and Andrew Parker ask what is after sex? ‘What has queer theory become now that it has a past?’

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Esse estudo tem por objetivo principal analisar as reflexões do filósofo e psicanalista teórico esloveno Slavoj iek acerca dos impactos subjetivos das transformações normativas ocorridas no Ocidente nos últimos cinqüenta anos. O problema do chamado declínio do Simbólico passou a ser amplamente discutido pela comunidade de psicanalistas lacanianos na qual se insere o filósofo a partir do final da década de 1990, o que constituiu uma inovação em um campo fortemente influenciado pela concepção estruturalista da subjetividade. Situando o autor como pioneiro na utilização de ferramentas conceituais lacanianas para a análise do social, o estudo divide-se em duas partes. Na primeira delas, exponho as bases teóricas do pensamento de iek, contextualizando o seu itinerário intelectual e político, e abordando as suas três linhas fundamentais de investigação: a filosofia política, a discussão sobre o ato ético e a ontologia do sujeito. Assim, o primeiro capítulo retraça o percurso que vai dos primeiros estudos sobre o funcionamento ideológico nos regimes totalitários à abordagem pop filosófica da ideologia na atualidade. Em seguida, apresento a sua redescrição da noção de comunismo à luz da tese dos novos antagonismos do capitalismo tardio. Por fim, trato da perspectiva universalista do filósofo a partir de sua leitura materialista do cristianismo, lançando mão sobretudo dos estudos de Alain Badiou sobre São Paulo. No segundo capítulo, delineamos as coordenadas centrais da concepção de sujeito em iek, cuja originalidade reside na articulação das formulações de Lacan e Hegel. As noções de grande Outro, objeto pequeno a, pulsão de morte e negatividade são tomadas como os pilares nos quais se assenta a descrição do sujeito iekiano. Na segunda parte do estudo, examinamos as teses de iek a respeito das relações entre subjetividade e cultura, com ênfase nos novos impasses que daí decorrem. As inibições que sucedem à injunção de gozar sem entraves, a melancolização do laço social, as metamorfoses da culpa, a vitimologia e a culpabilização do Outro são os tópicos centrais que sobressaem desse recorte. Nessa parte do trabalho, as reflexões de iek são cotejadas com as análises de autores de orientação lacaniana, considerados representativos desse tipo de discussão, como Jean-Pierre Lebrun, Charles Melman, Dany-Robert Dufour e Roland Chemama. Pretende-se com isso enriquecer a discussão, apontando as aproximações e distâncias que o pensamento de iek entretém com os referidos autores. O capítulo final do trabalho é consagrado ao exame crítico da démarche iekiana acerca do declínio do Simbólico. Dois tópicos de seu discurso são analisados, a saber: a) seu posicionamento ambivalente no que tange à crítica do catastrofismo; b) seu esforço de expurgar da noção de ato ético na qual ele quer encontrar saídas para os embaraços engendrados pelo dito declínio do Simbólico qualquer traço de pertencimento à tradição moral judaico-cristã, guardando dessa tradição apenas o exemplo do aspecto formal do ato. Para empreender tal exame, nos servimos, de um lado, do estudo crítico do sociólogo francês Alain Ehrenberg sobre a declinologia noção por ele cunhada para se referir ao conjunto de estudos que enfatizam o atual risco da dissolução dos laços sociais , e de outro lado, nos apoiamos na concepção de ética do filósofo neo-pragmatista Richard Rorty.

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A presente dissertação visa fazer um recorte sobre a constituição do sujeito a partir do masoquismo erógeno e os seus desdobramentos. A afirmativa de Freud em 1923 que seria a partir do masoquismo erógeno que poderíamos ter o testemunho do momento mítico da fusão entre pulsão de vida e pulsão de morte, revela uma articulação importante entre o masoquismo e a constituição do sujeito. O masoquismo passa ser uma fonte privilegiada para compreender aquilo que temos de mais arcaico na vida psíquica. A metodologia utilizada nesse estudo foi uma pesquisa bibliográfica histórica conceitual da obra freudiana. A releitura que Lacan promove sobre os escritos de Freud serviram para auxiliar em um aprofundamento sobre o tema em questão. Apesar do masoquismo erógeno ser um conceito introduzido apenas após a descoberta do conceito de pulsão de morte em 1920, partiremos do início da elaboração da teoria pulsional de Freud em 1905. Isto porque esse estudo, ao investigar o percurso freudiano demonstrou que os conceitos na psicanálise são conceitos construídos através da experiência clínica e que, portanto, surgem com enigmas que com tempo vão assumindo um contorno teórico mais elaborado. Desde os Três ensaios sobre a teoria da sexualidade (1902/2006c), ao conceituar sobre o masoquismo, Freud aponta para enigmas que apenas em 1920 puderam ser mais elucidados. Os conceitos de sexualidade perverso-polimorfa, pulsão sado-masoquista e fantasia masoquista contribuíram para pensarmos em um alargamento da noção de masoquismo possibilitando a flexibilização desse termo para além de uma visão moralista que ao classificar como uma perversão sexual busca a sua patologização

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A presente dissertação de mestrado pretende abordar as vicissitudes do discurso do capitalista sobre o sujeito. Para tanto, toma como ponto de partida a afirmação de Lacan, em suas palestras em Saint-Anne sobre O saber do psicanalista, de que o que caracteriza o discurso do capitalista é a foraclusão da castração. A partir dessa colocação representada no matema do discurso do capitalista pelo desaparecimento da disjunção entre produto e verdade, bem como pela ausência de um vetor entre agente e Outro, o que demonstra que esse discurso não promove laço social , percorre-se algumas questões que reverberam sobre o sujeito, dentre as quais se destaca: se o sujeito não existe fora do laço social, que sorte de efeitos a ele resulta por freqüentar um discurso que se apresenta como dominante na contemporaneidade em que a castração está foracluída e, portanto, também o liame social? Tendo em vista que a Verwerfung é o que opera no discurso do capitalista, lança-se a hipótese de que a esquizofrenização no nível do discurso resulte na propagação do que Helene Deutsch convencionou chamar de como se. Esse fenômeno surgiria como uma suplência imaginária a que recorreria o sujeito como estabilização face aos efeitos decorrentes da foraclusão da castração no discurso do capitalista. Trata-se de um discurso psicotizante que, ao contrário dos quatro discursos apresentados por Lacan no seminário O avesso da psicanálise, não promove laço social. Se discurso é o que faz laço social e Freud, em 1930, anunciara que a principal fonte de sofrimento de que padece o homem é a relação com os demais, o mal-estar na civilização é o mal-estar dos laços sociais. Logo, os quatro discursos participam do mal-estar na civilização. Ao contrário destes, o discurso do capitalista, na tentativa de eliminar o mal-estar, foraclui o laço social. Por promover o gozo ao invés da renúncia à pulsão, o discurso do capitalista acaba por instigá-la. E, como toda pulsão é pulsão de morte, não é outra coisa senão o empuxo mortífero ao gozo que o discurso do capitalismo produz. A potência que o discurso do capitalista adquiriu na contemporaneidade é analisada a partir de sua íntima relação com o discurso da ciência. A partir de algumas colocações de Hannah Arendt acerca da banalidade do mal presente em um sistema totalitário como o nazista, cogita-se a hipótese de que a aliança entre os discursos do capitalista e da ciência resulte no surgimento de uma nova forma de totalitarismo: o totalitarismo de consumo.

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Dans Creep show, un narrateur présente ses creeps, les malades de son entourage, des schizophrènes inadéquatement nommés, afin de les ramener à la vie par ses mots. En se souvenant de certains moments où la folie se manifestait à lui, il veut déterrer ses ensevelis, les faire parler en leur prêtant son écriture. Dans un récit morcelé pouvant évoquer une galerie de portraits en mouvement, les protagonistes sont présentés comme des monstres, des rêveurs ou des sources d’inspiration selon le moment relaté par un narrateur affecté qui se replonge littéralement dans un passé s’échelonnant entre l’enfance et l’âge de dix-huit ans. Portant autant sur la maladie mentale que sur la honte et la peur des mots, Creep show est un texte sur le silence et l’impuissance, sur l’incapacité de nommer adéquatement la folie ; il s’agit d’un court récit de dix-sept scènes encadrées par un prologue et un épilogue où l’écriture d’un traumatisme se vit comme une histoire d’amour. L’essai intitulé “Je est des autres.” De l’esthétique borderline chez Marie-Sissi Labrèche décrit la genèse d’une esthétique « borderline ». Dans une approche à la fois psychanalytique et narratologique, fondée sur les concepts de la mélancolie, du kitsch et de la crypte, l’analyse tente de montrer quel type de construction thématique et formelle soutient cette esthétique. À partir d’éléments représentatifs de l’univers de Marie-Sissi Labrèche (la question de la limite, la pulsion de mort, le rapport au corps et l’instabilité), l’essai s’intéresse à la façon dont la narratrice de Borderline (2000) donne à lire une identité sédimentaire, un autoportrait masqué-fêlé, où « Je est [des] autre[s] ». En regard de ces éléments, l’hypothèse d’une machine textuelle fonctionnant – thématiquement et formellement – dans et par l’instabilité et l’altérité oriente la réflexion vers l’idée d’une écriture du trauma qui pourrait représenter une tentative de réappropriation identitaire passant par l’esthétique dite « borderline ».

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La présente thèse avait pour objectif général d’alimenter la réflexion sur les troubles de la mentalisation et, en particulier, sur les phénomènes de pensée concrète. Nous avons d’abord procédé à une récapitulation synthétique des notions avancées par les principaux théoriciens qui ont travaillé sur cette question. Nous avons ainsi repris les travaux de Freud sur la névrose actuelle, de Marty et l’école de Paris sur le fonctionnement opératoire, de Nemiah, Sifneos, Taylor et leurs collègues américains qui ont proposé la notion d’alexithymie, et de Fonagy et Target sur la fonction réflexive. Nous avons ensuite développé l’hypothèse de l’existence d’une position (au sens de perspective et d’organisation expérientielle particulière) concrète, dont le fonctionnement serait antérieur à la position schizoparanoïde décrite par Klein. Notre compréhension s’est articulée autour de la notion de pulsion léthique, à partir d’une réflexion sur la pulsion de mort et des différentes propositions quant à sa nature et son fonctionnement (Freud, Green, Laplanche, Schmidt-Hellerau). Nous soulignons comme caractéristique de la pulsion léthique l’importance du phénomène de néantisation du sujet psychique, qui résulte en une situation d’absence ou de « sommeil endopsychique », au sein de la position concrète. Nous avons tenté d’articuler cette action interne au sein de l’expérience psychique afin de dresser un portrait qui saurait englober la complexité du fonctionnement mental humain, dans sa fluidité comme dans sa diversité. Nous avons exploré les impacts de traumatismes relationnels sur l’environnement interne et sur l’origine des pulsions. Nous avons ensuite illustré chacun des éléments structuraux (expérience, relations d’objet, défenses, angoisses) résultant d’un fonctionnement concret, en illustrant notre propos. Enfin, nous avons discuté de certains enjeux techniques et contre-transférentiels soulevés par le travail psychothérapeutique avec des sujets aux prises avec une pensée concrète.

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Este trabalho é um estudo teórico sobre o suicídio em uma perspectiva psicanalítica. O que se pretendeu foi elaborar uma visão compreensiva das motivações inconscientes presentes nos processos autodestrutivos através da retomada das observações que a este respeito estão contidas na obra de Sigmund Freud, correlacionando-as com uma ordenação de suas ideias seu pensamento em termos do desenvolvimento de Inicialmente, Freud faz apenas algumas observações esparsas sobre o suicídio, e suas contribuições posteriores repousam basicamente sobre a concepção de que os impulsos autodestrutivos revelam o sentimento de culpabilidade e a necessidade de autopunição decorrente do ódio inconsciente dirigido a pessoas queridas e do desejo, também inconsciente, de que elas morram. Com a introdução dos conceitos de narcisismo, identificação primária e ideal do ego, Freud amplia seus recursos teóricos identificando a melancolia com a autodestruição. A seguir, investiga-se o aparecimento do conceito de pulsão de morte e as modificações que este conceito acarretou na teoria do suicídio. Examina-se, ainda, a compulsão à repetição, a nova concepção de pulsão como expressão da natureza conservadora dos seres vivos, a fusão pulsional e o problema econômico do masoquismo. A extrema complexidade do fenômeno nos faz concluir que, apesar das contribuições metapsicológicas que nos permitem, à luz da psicanálise, compreender a natureza inconsciente da autodestruição não se pode prescindir, no estudo de casos individuais, de uma perspectiva que leve em conta a singularidade das motivações que contribuem para a tessitura múltipla da rede de fatores que impulsionam a busca da própria morte. A história individual, o contexto sócio-cultural, e a visão que tem do suicídio a sociedade, contribuem para a trama singular, específica e acessível à análise dos atos destrutivos.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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This paper intends to discuss the relationship between psychoanalysis and aesthetic thinking under the prism of the “unbinding” theory – earlier conceived by the psychoanalyst Andre Green –, linking it to some theories proposed by Hal Foster, art historian and art critic, where we can find the lacanian “real” as the linking concept. One could say, in this linkage made here, that both authors are dealing, in a very particular way, with a question that refers to the theory of the real (as it was conceived by Jacques Lacan), even in the case of Green it is not referred directly; Green’s theory, however, seems to discuss some kind of a regredience that could be linked to the death drive. Accessing the psychoanalytical dispositive, and using it as it is appropriated to the (art) object to be interpreted, Foster, for example, advances in both the field of aesthetic reflection and in the more specific field of psychoanalysis. It should be noted that Foster’s reflection refers strictly to the post-pop images, observed mainly in the 1990’s photography. Thus, I think that this intersection between aesthetics and psychoanalysis might allow us to shed some light on a new art reading possibility towards a “non-applied” psychoanalytical paradigm, which, in my opinion, seems to be an appropriate way to understand some of the contemporary art production.

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Se a clássica definição do supereu como resultado do complexo de Édipo, apresentado em "O ego e o id" (Freud, 1923/1989), tem uma longa história, o que poderia ser dito sobre a definição segundo a qual o supereu é o herdeiro do isso e sub-rogado das pulsões de morte? Como harmonizar as duas teorias que definem o supereu como o herdeiro do complexo de Édipo e herdeiro do isso? Por meio de uma análise cuidadosa de três passagens de "O eu e o isso" (Freud, 1923/1989), argumenta-se que o conceito de agressão é capital para caracterizar o vínculo entre o supereu e as pulsões de morte. As pulsões de morte não apenas determinam o caráter imperativo do supereu, a sua tendência para atacar o eu, mas são igualmente responsáveis pelas variantes deste ataque - pressão, crítica, punição e destruição. Além disso, a ampliação da teoria da identificação, sua associação com o processo de desfusão pulsional e a hipótese do caráter originário dos investimentos de objeto no isso permitem a Freud unir, no supereu, um aspecto legislativo, decorrente de sua herança edipiana ao aspecto pulsional mortífero.

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Apesar das campanhas de combate à violência de gênero e a legislação elaborada para promover o aumento da segurança de mulheres envolvidas pelo fenômeno, trabalhos realizados demonstram que muitas mulheres agredidas por seus companheiros, mesmo após tentativa de separação, retornam a conviver com os agressores. Com base nessas informações, o objetivo desta pesquisa foi estudar a estrutura e a dinâmica do funcionamento psíquico de cinco mulheres envolvidas em violência conjugal reiterada. Trata-se de um estudo clínico-qualitativo, cujas participantes foram selecionadas por conveniência e fazem parte de um grupo de mulheres vítimas de violência conjugal, atendidas por uma organização não governamental, com processos em trâmite numa Vara Criminal da Grande São Paulo. Utilizou-se como instrumentos de investigação um Roteiro de Entrevista semiestruturado; a Escala da Associação Brasileira de Institutos de Pesquisa de Mercado (ABIPEME); e o Teste de Relações Objetais de Phillipson (TRO). Os resultados apontam que as participantes apresentam ego fragilizado, pouco integrado e superego rígido, pouco indistinguível de seus impulsos destrutivos e de seus perseguidores internos, resultado de introjeções e deflexões para o exterior carentes. Essa dinâmica mental se desenvolveu a partir de processos primários de cisão muito violentos, com predominância de impulsos destrutivos e da pulsão de morte sobre a pulsão de vida. Ademais, percebeu-se que as participantes se mantém predominantemente na fase esquizo-paranóide do desenvolvimento, sem conseguir alcançar de forma adequada a posição depressiva de reparação, assim, elas utilizam de mecanismos primitivos de defesa para manterem o equilíbrio psíquico como: a identificação projetiva, a negação, a idealização e a paralização. Espera-se que os resultados desta pesquisa possam auxiliam na elaboração de propostas de atendimento a mulheres em situação de violência conjugal reiterada.

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This dissertation analyzes the theory and practice of the Cuban postmodern writer Severo Sarduy (1937–1993) from his early adult years in Cuba to his exile period in Paris, France, where he lived until his death. By studying his narrative through the light of his theoretical essays, this paper demonstrates that the author created his own type of reading model—from and for Sarduy. His literary work is influenced by three major elements: (post)structuralism, psychoanalysis, and Buddhism, which combined form what Sarduy himself called the Neobarroque style. The Sarduyan writing is a transgressive exercise expressed through his concept of simulación. This style breaks with the traditional art concept of mimesis (the representation of reality in the western world), and therefore with the correspondence between the signifier and the signified. Sarduy does not intend to represent reality but to go beyond it, achieving by his technique of signifying exhaustion to represent absence itself. The Neobarroque of Severo Sarduy is an aesthetic of the empty signifier based on the reckless expenditure, and ultimately exhaustion, of the artifices of language that precipitates in a signifier chain towards the infinite. His language does not transmit a message but it signifies itself, that is, a means without an end. Paradoxically, this signifier chain produces an excess of metaphors beyond the material limits of language and its support, the page. The space beyond language is the hipertelic technique inherited by Sarduy from his literary master, José Lezama Lima. This is also the empty space of no signification or nonsense in which occurs the depersonalization of the speaking subject; in Buddhist terminology this becomes the dissolution of the ego. The Sarduyan language is determined by a Lacanian psychoanalytic erotic drive (pulsion) known as the Barroquean desire, a death drive which directly relates to the exile condition of the author. But the genesis of this desire lies in a primordial desire of encounter with his origin: mother, maternal language, paradise, God. That is the reason why Sarduy not only poses an aesthetic question but also an ontological one. This other dimension of the Sarduyan writing is based on a liberating drive that permeates all his work—an ontological liberation expressed through language. The empty space created in the text provides the subject with the possibility of fusion with the all. Ultimately, Sarduy strives for a language that goes beyond the symbolic limits towards a place of constant dissolution, evanesce, and death-horror vacui. This corroborates the Sarduyan statement: “la simulación enuncia el vacío y la muerte.”

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A popular refrain in the politics of American education, often buttressed by a steady stream of studies, contends that ‘we are falling behind’ students from other countries. Sometimes this decline is specified in terms of discipline, but the general premise is that American students lag behind their foreign counterparts, with special dread attached to the notion of falling behind adversaries such as China. The failure to rectify our educational inadequacies apparently portends a genuine crisis, the loss of global dominance. The articulation of such fears is particularly instructive in discerning the political role of education in late capitalism, its conceptualization and uses within the context of politics. How do the fears of falling behind speak to the political role of education in late capitalism? I draw upon the ideas of the Herbert Marcuse and his Marxist intervention into Freudian psychoanalysis. Using Marcuse’s framework, I argue that in late capitalism the political role of education, formerly understood to serve life affirming value, has been reoriented to further the aims of the death drive. The fears of falling behind, and the policies that have followed, are symptomatic of a disposition toward education that has reconfigured the school as a means of conquest, subjugation, and war.

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This exhibition was a research presentation of works made at Center for Land Use Interpretation [CLUI]base in Wendover, Utah, USA between 2008-2010. The project was commissioned by the Centre For Land Interpretation in USA and funded by The Henry Moore Foundation in the UK. Documentation of research conducted in the field as made available as video and installation. An experimental discourse on the preservation of land art was put with GPS drawings and research information displayed as maps and documents. In examining physical sites in Utah, USA, the project connected to contemporary discourse centred on archives in relation to land art and land use. Using experimental processes conceived in relation to key concepts such as event structures and entropy, conceptual frameworks developed by Robert Smithson (USA) and John Latham (UK), the 'death drive' of the archive was examined in the context of a cultural impulse to preserve iconic works. The work took items from Lathams archive and placed them at the canonical 'Spiral Jetty', Smithson land art work at Rozel Point north of Salt Lake City. This became a focus for the project that also highlighted the role of the Getty Foundation in documenting major public artworks and CLUI in creating an American Land Museum. Work was created in the field at extreme remote locations using GPS technologies and visual tools were developed to articulate the concepts of the artists discussed, to engage the exhibition audience in ideas of transformation and entropy in art. Audiences were encouraged to sign a petition to be used in future preservation of spiral jetty currently facing development challenges.