118 resultados para Cuestas basálticas


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O domínio do Cerrado compreende uma área contínua nos estados centrais do Brasil e áreas disjuntas em outros estados, incluindo São Paulo. Essa vegetação ocupava originalmente 21% do território brasileiro, restando atualmente apenas 21,6% de sua extensão original. A área recoberta por essa vegetação em São Paulo cobria 14% de sua área total e seus remanescentes recobrem menos de 1% da ocorrência original dessa vegetação. Estudos recentes indicam que o valor da produtividade líquida no Cerrado Pé-de-Gigante (SP) constitui um pequeno dreno de carbono e indicou que a sazonalidade foi o fator determinante do valor observado. Os estudos dos fluxos de carbono em ecossistemas terrestres são raramente acompanhados de abordagens ecofisiológicas de modo a explorar a relação funcional das espécies que compõem o ecossistema e os valores líquidos obtidos para o mesmo. Assim, o objetivo deste trabalho foi caracterizar estruturalmente a vegetação presente na área de maior influência da torre de fluxo instalada no Cerrado Pé-de-Gigante, visando possibilitar estudos relacionados à quantificação em longo prazo da dinâmica dos fluxos de água, energia e CO2 na vegetação de Cerrado. Para isso foram levantadas 20 parcelas (10 x 10 m) em 0,2 ha de Cerrado, e amostraram-se todas as plantas com perímetro ao nível do solo >6 cm (exceto lianas e árvores mortas). A distribuição das classes de diâmetro e estrutura vertical, assim como os parâmetros fitossociológicos foram analisados. Encontramos 1451 indivíduos, distribuídos em 85 espécies, 52 gêneros e 31 famílias. A densidade absoluta e área basal foram de 7255 ind. ha-1 e de 7,9 m².ha-1, respectivamente. A família Leguminosae apresentou o maior número de espécies (13). O Índice de diversidade de Shannon (H') foi 3,27 nats.ind-1. A distribuição em classes de diâmetro mostrou uma curva de "J" invertido, estando a maioria dos indivíduos na primeira classe. Concluímos que a área deve ser classificada como Cerrado denso, devido principalmente à dominância pela espécie arbórea Anadenanthera falcata, cuja ocorrência no estado foi relatada apenas em locais com solos ricos em saturação de bases na região das Cuestas Basálticas, devido também à maior área basal dos indivíduos, comparando com outros fragmentos de Cerrado. Além da espécie citada, Myrcia lingua e Xylopia aromatica, apresentaram os maiores IVI (Valor de importância).

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Pós-graduação em Ciências Biológicas (Biologia Vegetal) - IBRC

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Pós-graduação em Agronomia (Irrigação e Drenagem) - FCA

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Os sistemas ambientais são compostos por elementos e atributos que atuam em sua dinâmica, os quais, ao longo de um dado período de tempo, podem responder às condições naturais ou às imposições antrópicas, sendo que estas últimas podem desencadear modificações no seu equilíbrio natural. Neste contexto, o objetivo principal do trabalho proposto foi identificar e analisar as alterações na dinâmica de ocupação e uso das terras e sua interferência nas características naturais da bacia do Ribeirão Bonito – SP, com ênfase à geomorfologia e hidrografia. A área em questão situa-se junto à baixa bacia do Rio Piracicaba, no Estado de São Paulo, numa área de transição entre a Depressão Periférica Paulista e as Cuestas Basálticas. Para a consolidação do objetivo proposto foram utilizados os seguintes procedimentos metodológicos: revisão de literatura referente à temática adotada; caracterização do meio físico e do processo de ocupação da área em estudo; elaboração de mapas geomorfológicos de dois cenários (1962 e 2007) de acordo com as metodologias de Tricart (1965) e Verstappen; Zuidan (1975), adaptados por Cunha (2001); elaboração de mapas de ocupação e uso das terras dos dois períodos (1962 e 2007) utilizando o sistema de classificação do IBGE (2006b) e trabalhos de campo. Para manuseio dos dados e posterior análise dos mesmos, foi utilizada a idéia de sistema ambiental, que se fundamenta na teoria dos sistemas gerais, aplicada a Geografia. Findados os levantamentos, observou-se que o aumento do nível de base local com conseqüente retomada erosiva, assim como a intensa ocupação das terras pela cultura da cana-de-açúcar, foram fatores que condicionaram as alterações geomorfológicas locais, expressas principalmente pela dinâmica erosiva e processos de denudação

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O município de Franca-SP situa-se na Província Geomorfológica das Cuestas Basálticas no nordeste paulista, a qual possui características ambientais próprias. De uma forma geral, a região de Franca enfrenta problemas ambientais como a suscetibilidade à erosão linear e laminar, aos movimentos de massa e ao assoreamento dos canais de drenagem. Estes problemas, por sua vez, induzem a situações socioeconômicas, como o incremento da pobreza, aglomeração urbana e, uma emergente demanda da sociedade por mudanças no âmbito da gestão local. Assim, devem ser efetuados estudos detalhados sobre o meio, a fim de minimizar e/ou evitar tais problemas. Desta forma, propos-se a realização do Zoneamento Geoambiental, o que implica no levantamento, análise, interpretação e correlação dos diferentes componentes ambientais, visando dar subsídio a órgãos públicos e proprietários rurais, tanto na fase de planejamento como na implantação de culturas agrícolas, pecuária, reflorestamento e uso da água superficial (lençol freático), de maneira racional e ambientalmente sustentável, garantindo assim a ocupação adequada do solo e a melhor conservação dos recursos naturais. O trabalho iniciou-se com a organização e reinterpretação dos dados pré-existentes (topográficos, geológicos, pedológicos, geomorfológicos, morfoestruturais, de coberturas de alteração intempérica e sócio-econômicos) e geração e/ou reorganização de novos dados e propostas para a minimização dos impactos sócio-ambientais (rede de drenagem, hipsométricos, morfométricos, tectônicos, geológicos, geomorfológicos, climáticos e bióticos) com a utilização de técnicas de fotointerpretação de diversos sensores remotos e de campo. Deste modo, a correlação de todas as informações geoambientais relativas ao município proporcionou a delimitação das suas zonas e subzonas geoambientais... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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Aquest treball vol implementar un projecte de mineria de dades en l'àrea de la petrologia ígnia, especialitat englobada dins la geologia clàssica.

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Com o objetivo de estudar o efeito de diferentes posições do relevo e materiais de origem sobre as características mineralógicas da fração argila dos solos, foram estudadas duas toposseqüências de Latossolos (Latossolo Bruno ácrico LBw e Latossolo Vermelho distroférrico LVdf) no Estado do Paraná. A fração argila foi estudada por difratometria de raios X, análise termodiferencial, análise termogravimétrica diferencial e análises químicas. Os teores totais de Si, Al e Fe foram determinados após a digestão das amostras com água régia (mistura 3:1 de HCl 36 %: HNO3 68 %). Nos extratos resultantes da extração com oxalato de amônio ácido (OAA) e ditionito-citrato-bicarbonato (DCB), determinaram-se os teores de Fe e Al. O teor de Si no material de origem e a posição dos perfis na paisagem foram importantes na definição da mineralogia da fração argila. O LBw e o LVdf foram classificados como caulinítico/goethítico e gibbsítico/hematítico, respectivamente. Verificaram-se maiores teores de SiO2 total e de caulinita (Ct) (373,3 a 574,3 g kg-1) para o LBw nos horizontes mais profundos (Bw2) e nos perfis mais baixos na toposseqüência. A maior presença de água associada à drenagem limitada no perfil 4 do LBw (ponto mais baixo da toposseqüência) favoreceu os maiores teores de óxidos de Fe e Al de baixa cristalinidade (OAA) e os menores teores de Fe2O3 DCB (óxidos de Fe mais cristalinos). De maneira geral, não houve variação consistente nos valores dos atributos cristalográficos da hematita e goethita de acordo com a profundidade do solo e posição do perfil na toposseqüência. Os menores índices de cristalinidade da Ct foram verificados nas amostras do LVdf, associados ao maior teor de Fe total no solo (r = 0,79**). O menor crescimento da gibbsita [menor valor do diâmetro médio do cristal no domínio (110)] foi observado no perfil 4 do LBw (posição mais baixa da toposseqüência).

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A estrutura do solo (tipo, tamanho e grau de desenvolvimento) define a porosidade total do solo e a distribuição relativa entre macro e microporos, sendo considerada uma das mais importantes propriedades do solo do ponto de vista agrícola. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da mineralogia da fração argila, incluindo as características cristalográficas dos minerais, sobre as propriedades físicas de duas classes de Latossolos provenientes de rochas basálticas, em diferentes posições no relevo (toposseqüência) no Estado do Paraná. Para tal, procedeu-se à descrição morfológica dos perfis, e as amostras dos horizontes Bw1 e Bw2 foram submetidas a análises físicas e micromorfológicas. A hematita (Hm), goethita (Gt) e Gibbsita (Gb) foram responsáveis pelo aumento na macroporosidade, porosidade total (PT) e pela redução na densidade do solo (Ds) para o Latossolo Bruno ácrico (LBw). Verificou-se influência oposta para a caulinita (Ct). As correlações entre os atributos físicos e os teores de Ct, Hm, Gt e Gb na fração argila não foram significativas para o Latossolo Vermelho distroférrico (LVdf). Aparentemente, os óxidos de Fe e Al de baixa cristalinidade foram mais importantes no incremento da macroporosidade e PT dos horizontes do LVdf. Com relação às características cristalográficas dos minerais da fração argila, para o LVdf, apenas os coeficientes de correlação entre o tamanho médio do cristal da Gb [DMC(110)] e a PT (correlação negativa) e a Ds (correlação positiva) foram significativos. Verificou-se comportamento semelhante para o diâmetro médio do cristal da Hm no domínio (104) para o LBw.

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Acta del V encuentro práctico de ELE: 'Interculturalidad en el Aula', celebrado el 30 de mayo de 2008 en Nápoles y organizado por el Instituto Cervantes. Resumen basado en el de la publicación

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Pós-graduação em Geologia Regional - IGCE

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A bacia hidrográfica do Rio Corumbataí, no setor centro oriental do Estado de São Paulo, está inteiramente contida no domínio morfológico da Depressão Periférica Paulista. Nos limites norte, noroeste e oeste, as escarpas arenito-basálticas, as cuestas de derrames basálticos e o Planalto Ocidental Paulista contribuem para a existência de diversas paisagens de beleza cênica. A diversidade geológica da região condiciona parcialmente o seu relevo e guarda registros litológicos e paleontológicos que constituem atrativos geoturísticos. O avanço do conhecimento geocientífico obtido principalmente nas universidades pouco alcança o público em geral devido à especialização dos termos utilizados. Aproveitando a aptidão turística e a diversidade geológica da região propõe-se utilizar o geoturismo como um meio de difusão de conhecimento científico e aumentar o interesse da população para suas riquezas naturais. Para tanto, foram selecionados 16 locais representativos da geologia da área que podem ser utilizados para a prática do geoturismo, sobre os quais foram elaborados textos explicativos em linguagem simplificada. Os textos foram associados a fotografias de afloramentos, figuras e mapas geológicos em um ambiente SIG. Para permitir o amplo e fácil acesso ao público, inclusive de estudantes, órgãos públicos e empresas ligadas ao ramo do turismo, todo este material foi disponibilizado na Internet através da ferramenta Mapserver e Maplab.