Política monetária brasileira pré-crise de 2008 : uma análise da possível influência dos juros americanos e de outros fatores externos

Neste trabalho, é feita uma análise da política monetária brasileira no período de 2000 a 2008 com o intuito de entender o quão independente ela foi em relação às ações do Federal Reserve. Esse entendimento é importante devido à iminente movimentação de subida de juros nos EUA, ainda sem data precisa para ocorrer, mas que pode trazer consequências no câmbio e nos juros domésticos em um momento em que já há um aperto monetário em curso no país. Além disso, os efeitos de outras variáveis ligadas a situações externas como eventos de crise, câmbio e risco país nos juros brasileiros também são levados em consideração. Os resultados indicam que, no período de estudo, a política monetária nacional foi marcada por uma maior autonomia em relação às flutuações nos juros americanos, fato que pode ter sido auxiliado pela adoção em 1999 do câmbio flutuante.

Transmissão assimétrica de um choque de liquidez bancário para o crédito no Brasil: evidências sobre impacto às empresas durante a crise financeira de 2008/2009

Esta dissertação estuda o impacto do choque de liquidez no sistema financeiro nacional (SFN) sobre o crédito às empresas após a quebra do Lehman Brothers, em setembro/2008. O choque ocorreu de forma diferenciada aos players do mercado nacional, de modo que algumas instituições financeiras passaram por forte restrição de recursos, ao passo que outras receberam um volume acentuado de depósitos. Para expurgar possíveis efeitos de demanda por crédito, utiliza-se a abordagem de efeitos fixos por atividade econômica, de modo que os coeficientes estimados reflitam a oferta de crédito dos bancos. Os resultados obtidos corroboram, em diferentes graus, as hipóteses delineadas, com destaque para dois pontos: (i) a elasticidade do crédito empresarial aos depósitos é diferente entre os grupos de bancos que têm aumento ou diminuição desta forma de funding, fato consistente com os modelos que preveem que os agentes tendem a manter mais liquidez em um contexto de incerteza sistêmica; (ii) com a escassez de recursos externos e do mercado de capitais nacional após a quebra do Lehman Brothers, as grandes empresas tiveram que recorrer ao segmento bancário, e na disputa pelos recursos oriundos desta fonte levaram vantagem comparativa em relação às pequenas e médias empresas.

Derivativos, alavancagem e a crise de 2008

O objeto de estudo deste trabalho foi o subprime, sua origem, evolução e os possíveis contornos à crise financeira do século. O objetivo geral do trabalho foi investigar as razões para a ocorrência do fenômeno, bem como suas consequências. Além disso, as principais causas da crise, suas tendências e algumas possíveis soluções foram investigadas por meio de pesquisa bibliográfica. Para contornar as consequências da crise, seria necessário rever o modelo de regulação das atuais instituições financeiras vigentes, que são as responsáveis pela definição das economias de mercado, de modo a diminuir a instabilidade presente nos mercados financeiros.

Impactos de restrições sobre empresas listadas na BM&F Bovespa : um survey a partir da crise de 2008/09

Por meio de um survey, ouvimos 56 gestores financeiros e de relações com investidores de empresas listadas na BM&F Bovespa sobre o grau das restrições financeiras observadas durante a crise de 2008/09, contrapondo diferenças entre firmas que declararam ter sofrido restrições àquelas que disseram não terem sido afetadas. Nossa evidência aponta que as restritas rebaixaram os preços praticados e demitiram colaboradores em dose maior do que as irrestritas. As restritas também acusaram salto pronunciado no endividamento, enquanto as irrestritas conservaram suas fontes de financiamento, buscando preservar reputação no mercado. Cerca de 65% das firmas restritas indicam que as restrições financeiras afetaram a capacidade de aceitar projetos atrativos, e 25% dessas firmas se viram forçadas a postergar/cancelar investimentos vantajosos. Comparando a medida direta de nosso survey frente a proxies usualmente adotadas, cremos que este trabalho agrega ao espectro de ferramentas empregadas para avaliar o impacto de restrições financeiras sobre as decisões corporativas.

Efeitos da baixa liquidez em posições compradas em relação às posições vendidas sobre o desempenho de fundos long short em situação de crise sistêmica (2008)

Diversos estudos sobre investimentos em Ações e Fundos de Investimentos no Brasil, mais especificamente sobre Fundos Multimercados Long-Short, focam em sua neutralidade em relação ao Ibovespa bem como na performance de seus gestores e de suas respectivas estratégias, como Penna (2007) e Gomes e Cresto (2010). Com ênfase na comparação entre a liquidez da posição comprada e a da posição vendida em ações, foi verificado o comportamento de fundos long-short em situações normais e de crise, do período que vai de 2007 a 2009. Foram encontrados fortes indícios de que houve perda maior em momentos de estresse por parte de fundos que carregavam ações menos líquidas em suas carteiras na posição comprada em relação a posição vendida, apesar do número reduzido de fundos estudados e também de ter sido utilizado periodicidade mensal. Encontrou-se um retorno médio em 2008 de 11,1% para uma carteira formada por fundos com ações mais líquidas na posição comprada do que na posição vendida e 5,4% para uma carteira com posição inversa. Uma análise de risco-retorno feita com o Índice de Sharpe (IS) corrobora o estudo, pois a carteira composta por fundos com posição mais líquida na posição vendida apresentou IS de -1,5368, bem inferior ao IS de -0,3374 da carteira de posição inversa (mais líquida na posição comprada). Foi também utilizado o Modelo Índice, como em Bodie, Kane e Marcus (2005), para verificar se esses fundos, separados em carteiras divididas entre mais líquidos na posição comprada do que na posição vendida e vice-versa, tinham desempenho melhor que o mercado (IBOVESPA) de maneira sistemática (alpha=α) e a exposição dessas carteiras ao risco de mercado (Beta = β), além do Modelo de Fatores. As regressões realizadas para os modelos citados encontram coeficientes e respectivas inferências estatísticas que respaldam a hipótese acima, apesar de baixo número de observações utilizado.

Cálculo do Value at Risk (VaR) para o Ibovespa, pós crise de 2008, por meio dos modelos de heterocedasticidade condicional (GARCH) e de volatilidade estocástica (Local Scale Model - LSM)

O objetivo deste estudo é propor a implementação de um modelo estatístico para cálculo da volatilidade, não difundido na literatura brasileira, o modelo de escala local (LSM), apresentando suas vantagens e desvantagens em relação aos modelos habitualmente utilizados para mensuração de risco. Para estimação dos parâmetros serão usadas as cotações diárias do Ibovespa, no período de janeiro de 2009 a dezembro de 2014, e para a aferição da acurácia empírica dos modelos serão realizados testes fora da amostra, comparando os VaR obtidos para o período de janeiro a dezembro de 2014. Foram introduzidas variáveis explicativas na tentativa de aprimorar os modelos e optou-se pelo correspondente americano do Ibovespa, o índice Dow Jones, por ter apresentado propriedades como: alta correlação, causalidade no sentido de Granger, e razão de log-verossimilhança significativa. Uma das inovações do modelo de escala local é não utilizar diretamente a variância, mas sim a sua recíproca, chamada de “precisão” da série, que segue uma espécie de passeio aleatório multiplicativo. O LSM captou todos os fatos estilizados das séries financeiras, e os resultados foram favoráveis a sua utilização, logo, o modelo torna-se uma alternativa de especificação eficiente e parcimoniosa para estimar e prever volatilidade, na medida em que possui apenas um parâmetro a ser estimado, o que representa uma mudança de paradigma em relação aos modelos de heterocedasticidade condicional.

Estudo empírico do comportamento dos depósitos das instituições financeiras brasileiras durante a crise de 2008

A motivação do trabalho surgiu dos efeitos causados pela crise imobiliária nos Estados Unidos em 2008, sendo a quebra do banco de investimento “Lehman Brothers” o estopim para uma série de eventos. No Brasil, os efeitos foram diversos, o presente trabalho se aprofundou nos efeitos sobre as captações, analisando se houve uma corrida bancária dos pequenos e médios bancos para os grandes. Este estudo foi feito por meio da análise de quebra estrutural baseada nos testes OLS Cusum introduzido por Ploberger e Kramer (1992) e Teste F por Chow (1960), bem como por meio da análise de dados em painel, utilizando as metodologias de análise de cluster e o modelo de efeitos fixos. De um modo geral, os nossos resultados demonstram que efetivamente ocorreu uma transferência massiva de recursos dos pequenos e médios bancos para os grandes.

Desregulação financeira e a crise de 2008

Não disponível

Programa Minha Casa Minha Vida: estratégia no enfrentamento da crise de 2008

This work aims to present an analysis of the Minha Casa Minha Vida, proposed by Lula's government in 2009, highlighting their main impacts for the country in the period following the international financial crisis of 2008, in addition to demonstrating the perception of different inserted agents in context. We argue that the Program implementation was a strategy for the country to overcome the crisis, moving the economy to stimulate consumption, investment and job creation. This work also analyzes the Lula government, responsible for program implementation, and seeks to show its characteristic points that led to the success of the Minha Casa Minha Vida. Finally, we demonstrate that the 2008 crisis has a side still little explored, that goes beyond the economic data that generated and can be regarded as the mainstream economic thinking crisis

The planning of airport regions and National Aviation Policy Issues and challenges in the Australian experience 2008-2009

The planning of airports has long been contentious because of their localisation of negative impacts. The globalisation, commercialisation and deregulation of the aviation industry has unleashed powerful new economic forces both on and offairport. Over the last two decades, many airports have evolved into airport cities located at the heart of the wider aerotropolis region. This shifts the appropriate scale of planning analysis towards broader regional concerns. However,governments have been slow to respond and airport planning usually remains poorly integrated with local, city and regional planning imperatives. The Australian experience exemplifies the divide. The privatization of major Australian airports from 1996 has seen billions of dollars spent on new airside and landside infrastructure but with little oversight from local and state authorities because the ultimate authority for on-airport development is the Federal Minister for Transport. Consequently, there have been growing tensions in many major airport regions between the private airport lessee and the broader community, exacerbated by both the building of highly conspicuous non-aeronautical developments and growing airport area congestion. This paper examines the urban planning content of Australia’s national aviation policy review (2008-09) with reference to current and potential opportunities for all-of-region collaboration in the planning process.

Reviewing the impact of the 2008/2009 global financial crisis (GFC) on international property markets and property professions

The global financial crisis that impacted on all world economies throughout 2008 and 2009. This impact has not been confined to the finance industries but has had a direct and indirect impact on the property industry worldwide from both an ownership and investment perspective. Property markets have experienced various levels of impact from this event, but universally the greatest impact has been on the traditional commercial and industrial property sectors from the investor perspective, with investment and superannuation funds reporting significant declines in the reported value of these investments. Despite the very direct impact of these declining property markets, the GFC has also had a very significant indirect impact on the various property professions and how these professions are now operating in this declining property market. Of particular interest is the comparison of the property market forecasts in late 2007 to the actual results in 2008/2009.

History behind the egg: Women's comprehensive histories and IVF outcomes, Australia, 2008-2009 [abstract]

The individual history of infertile women, as well as their age, may influence their response to in vitro fertilisation (IVF) cycles. This study examined the associations between women’s histories and two IVF outcomes: eggs aspirated (EA) and proportion with normal, two-pronuclei (2PN), fertilisation. This is a cross-sectional survey of infertile women (n=141, 27-46 years) from a multi-centre clinical sample. Participants completed a survey of socio-demographic, relationship, lifestyle, reproductive and fertility factors, medical conditions and recurrent symptoms. Among participants with heterosexual partners (n=122), associations between women’s histories and EA or 2PN fertilisation were analysed using linear and logistic modelling, respectively, adjusted for age at EA and accounting for multiple IVF cycles (n=313 cycles). Participants aged 35+ years had reproductive histories of miscarriage only (16.9%), termination only (9.9%) or birth+termination (5.6%) that were 2-, 3- and 4-fold higher, respectively, than those aged <35 years (7.1%, 2.9%, 1.4%). More years of oral contraceptive use were associated with a lower mean EA: never used, 14.6 EA; 0-2 years, 11.7 EA; 3-5 years, 8.6 EA; 6þ years, 8.2 EA (p=.04). Participants with polycystic ovary syndrome had a higher mean EA (11.5) than those without the condition (8.3 EA, p<.01). Participants in trade or service occupations had lower proportions of 2PN fertilisation (51.7%) than participants in other occupations (professional, 58.6%; manual/other, 63.6%, p<.02). Increasing women’s age and prolonged used of oral contraceptives were associated with lower EA from IVF cycles; PCOS was associated with higher EA. Occupational exposures may have a detrimental effect on normal fertilisation rates.

Kolmas tehtävä ja neljäs valtiomahti. Uusi yliopistolaki ja yliopiston rooli yhteiskunnassa julkisen keskustelun kohteena 2008-2009.

Tässä pro gradu -tutkielmassa tarkastellaan yliopiston yhteiskunnallista vuorovaikutusta koskevaa julkista keskustelua. Aineisto koostuu viiden levikiltään Suomen suurimpien joukkoon kuuluvan sanomalehden yliopiston yhteiskunnallista vuorovaikutusta käsittelevistä pääkirjoituksista ajalta 1.1.2008–31.12.2009. Pääkirjoituksia on aineistossa yhteensä 110. Tutkielman tarkoituksena on täydentää politiikan tutkimuksen alalla laiminlyötyä koulutuspolitiikan tutkimusta paneutuen yliopiston yhteiskunnallista roolia koskeviin merkityksiin, jotka nousivat aktiiviseen julkiseen keskusteluun yliopistolain uudistuksen myötä. Tutkimuskysymyksenä on, minkälaisia representaatioita yliopiston roolista yhteiskunnassa suomalaiset sanomalehdet välittivät pääkirjoituksissaan uuden yliopistolain säätämistä edeltäneessä uutisoinnissaan? Tutkielmassa eritellään pääkirjoituksista löytyviä yliopiston yhteiskunnallista roolia koskevia merkitysjärjestelmiä eli diskursseja käyttäen menetelmänä Teun van Dijkin diskurssianalyysia. Yliopiston roolia koskevia representaatioita tarkastellaan Jürgen Habermasin tiedon intressien teoriaan peilaten. Muita keskeisiä teoreetikkoja ovat Gerard Delanty, Henry Etzkowitz, Helga Nowotny, Jean-Francois Lyotard, Andy Green ja Marek Kwiek. Yliopiston kolmannen tehtävän korostumista pohjustetaan historiallisella kuvauksella modernin yliopiston synnystä ja yliopistoinstituution kehityksestä Euroopassa ja tarkemmin Suomessa. Työssä käydään myös läpi tutkimusta, joka pureutuu kansallisvaltion ja yliopistoinstituution historiallisen siteen purkautumiseen ja yliopiston toiminnan legitimiteetin uudelleenmäärittelyyn. Lisäksi nostetaan esiin näkemyksiä tiedon tuotannon monopolin irtautumisesta yliopistolta yhä suuremmalle joukolle toimijoita. Analyysia taustoitetaan myös uuden yliopistolain ja sen taustalla olleen ylikansallisen koulutuspolitiikan konsensuksen kautta. Pääkirjoituksissa esiintyneitä yliopiston yhteiskunnallisen roolin saamia merkityksiä tarkastellaan ensin lehtikohtaisesti, minkä jälkeen pääkirjoitusten sisältämistä representaatioista muodostetaan diskursseja. Aineistosta muodostui viisi diskurssia: globaalin selviämistaistelun diskurssi, lokaalin identiteetin diskurssi, maineenrakennuksen diskurssi, panos-tuotos-diskurssi ja myyttisen humboldtilaisuuden diskurssi. Yliopisto representoitiin alueellisen identiteetinrakennuksen ja integraation välineenä ja sellaiseksi alueen integraation välineeksi, jolle valtio on prosessin laidalla oleva tukiverkko. Alueen integraation välineeksi representoitu yliopisto esitettiin samalla globaalille huipulle tähtäämisen myötä legitimoituvaksi instituutioksi. Yliopisto representoitiin siis glokaalin huipulle nousun välineenä. Pääkirjoituksissa epäpolitisoitiin yliopiston ja alueen välinen yhteys sekä yliopiston ja elinkeinoelämän välinen yhteys. Globaalin selviämistaistelun ja myyttisen humboldtilaisuuden välinen merkityskamppailu kulki läpi aineiston. Yliopisto representoitiin teknisen tiedon intressin mukaisesti välineeksi globaalin kilpailukyvyn nostamiseksi. Toisaalta yliopisto esitettiin myös myyttisen humboldtilaiseksi puhdasta tutkimusta tekeväksi ympäröivästä yhteiskunnasta eristäytyneeksi instituutioksi. Aineistossa ei representoitu yliopistoa emansipatorista tiedon intressiä toteuttavana instituutiona vaihtoehtona teknisen tiedon intressin mukaisille representaatioille. Myöskään kommunikatiivisen tiedon intressin mukainen yliopisto ei tullut aineistossa esiin. Aineistossa annettiin vastoin tutkimuskirjallisuuden näkemyksiä yliopistolle legitiimin tiedon monopolin haltijan rooli. Pääkirjoituksissa representoitiin valtiovallan, yksityisen sektorin ja tiedeyhteisön yliopistoa koskevia intressejä. Kansalaisyhteiskunnan ja yliopiston välistä vuorovaikutusta aineisto ei nostanut esiin. Keskeisimmäksi jatkotutkimuksen aiheeksi identifioitiin tämän myötä yliopiston ja kansalaisyhteiskunnan toimijoiden välisen vuorovaikutuksen tarkastelu.

Impacto económico de la Roya (Hemileia vastatrix) del Café (Coffea arábica) en Nicaragua en los ciclos comprendidos entre el (2008/2009 – 2012/2013)

En Nicaragua, la caficultura ha sido durante años el principal rubro de agro exportación, su importancia radica no solo en la generación de divisas, sino también en la capacidad de generación de empleos permanentes y temporales. La investigación se desarrolló en el periodo 2008 al 2013 y analiza el impacto de la roya en la economía Nicaragüense, con el objetivo de identificar las áreas cultivadas de café principalmente afectadas por la roya, calcular las pérdidas que se ocasionaron al producto interno bruto total del país, el saldo de la balanza comercial del café y el indicador de balanza comercial relativa que determina su competitividad, ya que es uno de los principales motores que dinamiza la economía nacional. La metodología utilizada consistió en retomar información secundaria de bases de datos de las organizaciones relacionadas a la temática tales como: BCN, CEPAL, SIECA y CAFENICA. La investigación desarrollada es cuantitativa, no experimental de tipo descriptivo, permite analizar la información encontrada en las bases de datos. Los principales hallazgos encontrados durante el estudio evidencia que las áreas destinadas a la cosecha de café no han permanecido constantes y que durante los ciclos 2011/2012 y 2012/2013 la roya afectó el 32% del total de las plantaciones de café, reduciendo de forma drástica la producción, afectando las exportaciones dejando de percibir U$ 114.6 millones de dólares en el 2011/2012 y U$ 68.9 millones de dólares en el 2012/2013, lo que llevo a la reducción de ingresos de las familias productoras y afectación de la economía del país. El impacto macroeconómico de la caída de las exportaciones ha disminuido el producto interno bruto total de Nicaragua en 0.04 y 0.03% para el 2012 y 2013 respectivamente, ésta crisis se ve reflejada en términos de desempleo rural para productores y miles de obreros agrícolas, ya que el café es una de sus principales fuentes de ingresos.