998 resultados para Crianças negras Vassouras (RJ)
Resumo:
Relato da experincia de atuao precoce dos alunos do primeiro ao terceiro perodo do curso de Medicina na comunidade em bairro perifrico do municpio de Vassouras (RJ) . Visitam-se famlias, momento em que o acadmico desempenha uma funo de acordo com o perodo em que est matriculado e seu grau de conhecimento. Ao trmino das atividades, nas quais priorizado o uso de tecnologia leve, alunos e docentes discutem a situao de sade dos moradores e planejam aes. Esta experincia representa a incorporao de novas prticas educativas, centradas no aluno, que tem estimulada a autonomia e uma postura proativa em busca de solues para problemas. Colabora para a compreenso pelo aluno do seu papel de transformador social por meio de aes de promoo de sade e incentivo ao empoderamento da comunidade, e contribui para melhorar os indicadores de sade e, consequentemente, a qualidade de vida das pessoas. Esta insero contribui para a formao de mdicos valorizadores da Ateno Primria Sade, imprescindvel para a resoluo dos agravos mais prevalentes na populao.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi avaliar a eficcia do sulfxido de albendazol administrado oralmente e da ivermectina "pour-on" no tratamento da otite parasitria bovina causada por nematides rhabditiformes. Dezoito vacas Gir apresentando otite clnica foram divididas em trs grupos de seis animais cada. O primeiro no recebeu tratamento (grupo controle). O segundo foi tratado com ivermectina "pour-on" a 0,05% na dose de 500g/kg de peso vivo. O terceiro grupo foi tratado com sulfxido de albendazol oral a 6% na dose 6,0mg/kg. Os condutos auditivos de todos os animais foram reexaminados nos dias 7 e 21 ps-tratamento. Os animais do grupo controle permaneceram infectados nos dias de observao. O tratamento com ivermectina no demonstrou eficcia alguma para os dias 7 e 21 ps-tratamento. O tratamento com sulfxido de albendazol obteve 16,7 e 25% de eficcia nos dias 7 e 21, respectivamente. Mais estudos so necessrios para determinao de tratamentos eficazes para tal doena parasitria, especialmente atravs de vias alternativas de administrao, por causa de seu significante impacto na criao de Bos taurus indicus nas Regies Tropical e Subtropical.
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Os ideais de liberdade exigiram do povo negro diferenciadas prticas para romper com o sistema escravista. Eram as rebelies em navios, os atos de infanticdio, os justiamentos dos feitores, as revoltas, alm de participaes em movimentos libertrios e formaes de quilombos. Dentre estas formas de organizao, o quilombo foi fenmeno essencial nos mais de 300 anos de escravismo no Brasil. Em cada regio existiam quilombos, pois para a populao negra, cativa ou no, esse era o melhor meio de alcanar a liberdade, um meio coletivo para enfrentar o sistema. O Quilombo do Urubu representou a insistncia em garantir a condio humana que o regime escravista negava, sobretudo s mulheres, aos homens e s crianças negras. Essa era uma fora que saa de suas entranhas como grito de liberdade, configurada nas fugas em busca de um lugar que lhes assegurasse aproximao de uma vida digna e que pudessem orgulhar-sedo seu porte fsico e da sua cultura. Todo esse desprendimento, alm de uma fora fsica, exigia um completo conhecimento histrico e espiritual, resguardado pela religiosidade que fortalecia seus espritos para lutar contra toda negao de humanidade do sculo XIX no subrbio da capital baiana. A lder Zeferina, inconformada com a excluso social de seu povo negro, e entusiasmada pelo poder de herana de ancestralidade, pelo conhecimento de raiz da cultura matrilinear angolana, pelo profundo conhecimento histrico de resistncia da rainha Nzinga Mbandi e pela tradio de quilombolas e guerreiras, viveu e lutou pelo sonho de liberdade. Hoje, a chama desse poder mantida acesa na caminhada de celebrao do 20 de novembro pela comunidade de Piraj e arredores, enquanto referencial de resistncia negra na luta contra as excluses sociais vigentes.(AU)
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Os ideais de liberdade exigiram do povo negro diferenciadas prticas para romper com o sistema escravista. Eram as rebelies em navios, os atos de infanticdio, os justiamentos dos feitores, as revoltas, alm de participaes em movimentos libertrios e formaes de quilombos. Dentre estas formas de organizao, o quilombo foi fenmeno essencial nos mais de 300 anos de escravismo no Brasil. Em cada regio existiam quilombos, pois para a populao negra, cativa ou no, esse era o melhor meio de alcanar a liberdade, um meio coletivo para enfrentar o sistema. O Quilombo do Urubu representou a insistncia em garantir a condio humana que o regime escravista negava, sobretudo s mulheres, aos homens e s crianças negras. Essa era uma fora que saa de suas entranhas como grito de liberdade, configurada nas fugas em busca de um lugar que lhes assegurasse aproximao de uma vida digna e que pudessem orgulhar-sedo seu porte fsico e da sua cultura. Todo esse desprendimento, alm de uma fora fsica, exigia um completo conhecimento histrico e espiritual, resguardado pela religiosidade que fortalecia seus espritos para lutar contra toda negao de humanidade do sculo XIX no subrbio da capital baiana. A lder Zeferina, inconformada com a excluso social de seu povo negro, e entusiasmada pelo poder de herana de ancestralidade, pelo conhecimento de raiz da cultura matrilinear angolana, pelo profundo conhecimento histrico de resistncia da rainha Nzinga Mbandi e pela tradio de quilombolas e guerreiras, viveu e lutou pelo sonho de liberdade. Hoje, a chama desse poder mantida acesa na caminhada de celebrao do 20 de novembro pela comunidade de Piraj e arredores, enquanto referencial de resistncia negra na luta contra as excluses sociais vigentes.(AU)
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OBJETIVO: Determinar a prevalncia e a intensidade de fluorose dentria em crianças com idade entre 7 e 12 anos. MTODOS: A populao de estudo foi constituda por 266 crianças matriculadas em uma escola pblica do Municpio do Rio de Janeiro, RJ. As crianças tinham idades entre 7 e 12 anos e foram selecionadas pelo mtodo de amostragem aleatria simples. Todos os exames foram feitos entre os meses de agosto e dezembro de 1999 por um nico examinador treinado e calibrado (Kappa = 0,92). Depois da obteno do consentimento dos pais, as crianças tiveram seus incisivos superiores permanentes inspecionados sob luz natural. Os dentes foram previamente limpos e secos com rolos de algodo. Os critrios de Russel foram empregados, no diagnstico diferencial, entre fluorose dentria e opacidades decorrentes de outras causas. O ndice de Thylstrup e Fejerskov foi utilizado na determinao da intensidade de fluorose. RESULTADOS: A prevalncia de fluorose foi igual a 7,9% (IC 95%, 5,0-11,8). A intensidade variou de 1 a 3, sendo que 77% dos dentes afetados tiveram registros de grau 1. CONCLUSO: A fluorose dentria no se constitui em problema de sade pblica para a populao estudada.
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OBJETIVO: Detectar doena ou infeco tuberculosa em comunicantes de pacientes com tuberculose pulmonar. MTODOS: Estudo descritivo, transversal, realizado em centro municipal de sade da cidade do Rio de Janeiro, RJ, com 184 crianças e adolescentes, de 0 a 15 anos de idade, comunicantes de tuberculosos, no perodo de maro de 1995 a maro de 1997. Os comunicantes foram submetidos avaliao clnico-radiolgica, teste tuberculnico e baciloscopia de escarro, quando possvel. Os doentes foram submetidos quimioterapia anti-tuberculose e os infectados quimioprofilaxia. Foi pesquisada a viragem tuberculnica nos comunicantes no reatores ao teste tuberculnico por meio de um segundo teste realizado aps oito semanas e, quando presente, a quimioprofilaxia era instituda. RESULTADOS: A casustica foi composta por 98 meninos e 86 meninas, com idades variando entre 0 e 15 anos. Segundo o critrio de Gomez, 26,9% das crianças eram desnutridas. Em relao fonte de infeco, 170 (92,4%) foram intradomiciliares, das quais 66,5% eram os pais. A vacinao BCG foi constatada em 98,4% crianças e 14,7% haviam sido revacinadas. O teste tuberculnico foi reator forte em 110/181 crianças. Consideraram-se infectadas pelo M. tuberculosis 76 (41,3%) crianças e detectaram-se 25 (13,6%) casos de tuberculose pulmonar, dos quais sete (28%) estavam assintomticos. Houve maior adoecimento quando o comunicante convivia com mais de uma fonte de infeco (p=0,02). CONCLUSES: A deteco de doena e de infeco tuberculosa foi elevada na populao estudada. O controle de comunicantes deve ser enfatizado, pois permite o diagnstico de tuberculose em crianças ainda assintomticas e identifica infectados, os quais podem se beneficiar da quimioprofilaxia.
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A ocorrncia de Clostridium difficile foi analisada em amostras de fezes de 175 crianças com idade variando de 1 a 35 meses. Para o isolamento primrio do microrganismo foi empregado o meio de cultura seletivo diferencial "CCFA" (cicloserina-cefoxitina-frutose-agar). Num grupo de 67 crianças sem distrbios gastrintestinais e que no estavam sob uso de agentes antimicrobianos a ocorrncia do C. difficile foi de 22,4%, enquanto que num outro grupo de 28 crianças nas mesmas condies, porm, sob tratamento com antimicrobianos a ocorrncia do microrganismo foi de 50%. Num terceiro grupo de 58 crianças com diarria e sob antibitico-terapia a ocorrncia de C. difficile atingiu 13,8%. Este mesmo percentual foi encontrado num quarto grupo de 22 crianças com diarria, porm, sem tratamento com agentes antimicrobianos. De um modo geral, os maiores ndices de ocorrncia de C. difficile foram encontrados em crianças com idade variando entre 1 a 12 meses (28,1%). ndices inferiores foram verificados entre crianças com idade superior a 1 ano. Outrossim, os resultados evidenciam que crianças com distrbios gastrintestinais apresentam menor incidncia deste microrganismo nas fezes. Por outro lado. no houve diferena estatsticamente significativa entre os grupos de crianças com e sem terapia antimicrobiana.
Resumo:
A deficincia visual em crianças foi uma questo muito evidenciada nas consultas da equipe de Estratgia de Sade da Famlia da USF de Parque Alian, em So Joo de Meriti - RJ, configurando uma importante questo de sade pblica, motivo de abandono/evaso por baixo rendimento escolar. Este projeto tem como base o projeto OLHAR BRASIL, criado pelo Ministrio da Sade em parceria com o Ministrio da Educao, que visa a deteco precoce de alteraes visuais em locais onde a populao apresenta dificuldade de acesso s consultas oftalmolgicas. Objetivo: Detectar precocemente qualquer possvel deficincia na acuidade visual dos escolares, a fim de encaminh-los, o mais rpido possvel, ao servio pblico. Mtodos: Estudo realizado com amostra de escolares do Ensino Fundamental da Escola Municipal Profa. Lgia da Silva Frana, adscrita ao territrio da Equipe de Sade da Famlia da USF de Parque Alian, no municpio de So Joo de Meriti, RJ. O exame de acuidade visual (AV) foi realizado com a aplicao da Escala de Snellen. Resultados: Foram analisados 67 estudantes de uma escola pblica municipal. Em relao acuidade visual, 73% dos alunos apresentaram AV alterada. Concluso: O presente estudo sugere a existncia de uma alta prevalncia de baixa acuidade visual nas crianças o que requer maior ateno e prestao de cuidado longitudinal por parte dos profissionais da USF Parque Alian, visando a identificao precoce e o tratamento dessas crianças.
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No Brasil, nos ltimos anos, h aumento da prevalncia de sobrepeso e obesidade em adultos devido m alimentao na infncia e adolescncia. Os hbitos alimentares do indivduo so adquiridos durante a primeira infncia, nessa fase, maus hbitos levam a problemas de sade futuros, como doenas cardiovasculares, diabetes mellitus, dentre outros. O ideal manter uma variedade de alimentos mo e permitir que o apetite de uma criana seja um bom guia da qualidade e quantidade de comida que ela deve ingerir. Todavia, isso somente funciona se os pais ou responsveis limitarem o acesso das crianças a alimentos no-nutritivos. O ganho excessivo de peso um dos problemas de sade mais srios da infncia e da adolescncia, crescendo acentuadamente e ocasionando agravantes fsicos e psicossociais em uma futura populao obesa e doente. A proposta de investigar a populao infantil, em idade pr-escolar e escolar mostra a preocupao da realidade da sade dessas crianças no que diz respeito aos maus hbitos alimentares e a futuros problemas, alertando para preveno atravs de uma reeducao alimentar e ausncia do sedentarismo, visto que estes dois fatores so fundamentais na contradio a uma vida saudvel.
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A deficincia visual em crianças foi uma questo muito evidenciada nas consultas da equipe de Estratgia de Sade da Famlia da USF de Parque Alian, em So Joo de Meriti - RJ, configurando uma importante questo de sade pblica, motivo de abandono/evaso por baixo rendimento escolar. Este projeto tem como base o projeto OLHAR BRASIL, criado pelo Ministrio da Sade em parceria com o Ministrio da Educao, que visa a deteco precoce de alteraes visuais em locais onde a populao apresenta dificuldade de acesso s consultas oftalmolgicas. Objetivo: Detectar precocemente qualquer possvel deficincia na acuidade visual dos escolares, a fim de encaminh-los, o mais rpido possvel, ao servio pblico. Mtodos: Estudo realizado com amostra de escolares do Ensino Fundamental da Escola Municipal Profa. Lgia da Silva Frana, adscrita ao territrio da Equipe de Sade da Famlia da USF de Parque Alian, no municpio de So Joo de Meriti, RJ. O exame de acuidade visual (AV) foi realizado com a aplicao da Escala de Snellen. Resultados: Foram analisados 67 estudantes de uma escola pblica municipal. Em relao acuidade visual, 73% dos alunos apresentaram AV alterada. Concluso: O presente estudo sugere a existncia de uma alta prevalncia de baixa acuidade visual nas crianças o que requer maior ateno e prestao de cuidado longitudinal por parte dos profissionais da USF Parque Alian, visando a identificao precoce e o tratamento dessas crianças.
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Como parte de um estudo epidemiolgico sobre a sade de crianças abaixo de cinco anos realizado na favela da Rocinha, Rio de Janeiro, RJ (Brasil), avaliou-se o perfil nutricional de uma amostra representativa de 591 crianças. De acordo com o indicador peso-para-idade, 23,9% encontravam-se com desnutrio leve (grau I pela classificao de Gomez), e apenas 22,0% evidenciaram desnutrio moderada (grau II). Esse achado mostrou-se compatvel com aqueles onde se utilizaram os indicadores peso-para-altura e altura-para-idade: (a) ausncia de desnutrio aguda, com um perfil de peso-para-altura superposto ao de uma populao padro normal, e (b) deficincia de crescimento, com 7% e 15% de crianças excedendo os valores abaixo de, respectivamente, -2 e -1 desvios-padro esperados numa populao normal. Quanto deficincia estatural, as seguintes variveis mostraram-se associadas mesmo aps controle pelo "status" econmico (indicado pelas condies ambientais do domiclio): baixo peso-ao-nascer, nmero de irmos igual ou acima de trs, sexo masculino, histria de nunca ter amamentado ao seio materno, e histria de morte infantil prvia na famlia. Cada varivel discutida separadamente, bem como o perfil nutricional geral e a marcada estratificao social intracomunitria da deficincia estatural.
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Este artigo trata de dois estudos de caso da identidade social e tnico-racial de crianças e, especificamente, do seu processo de socializao racial. O primeiro caso se refere s crianças em estado de pauperizao, internadas em instituies assistenciais nas cidades de So Paulo e de Marlia, estado de So Paulo. De acordo com as informaes, conclumos que a criana institucionalizada submetida a um processo de participao-excluso, agravado pela ausncia da famlia e pelo preconceito social, por ser pobre e institucionalizada, e tnicoracial, por ser negra. A criana, de modo semelhante criana da periferia de So Paulo, internaliza esse sentimento de baixa-estima, chamando umas s outras por termos raciais pejorativos. A segunda pesquisa trata de meninas e de adolescentes que trabalham como empregadas domsticas, na cidade de Marlia. As informaes mostram que elas so estigmatizadas por trabalharem como domsticas. A maior parte das meninas e jovens so negras e sofrem na escola, sendo chamadas de termos raciais derrogatrios. Elas se vm a si prprias atravs de vrias denominaes de cor da pele, algumas desejando serem consideradas brancas, e somente algumas se identificando como negras.
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OBJETIVO: Analisar a associao entre exposio diria poluio do ar e funo respiratria de escolares. MTODOS: Estudo de painel com uma amostra aleatria de 118 escolares (seis a 15 anos de idade) da rede pblica do Rio de Janeiro (RJ), residentes at 2 km do local do estudo. Dados sobre caractersticas das crianças foram obtidos por questionrio, incluindo o International Study of Asthma and Allergies in Childhood. Exames dirios de pico de fluxo foram realizados para medir a funo respiratria. Dados dirios dos nveis de PM10, SO2, O3, NO2 e CO, temperatura e umidade foram fornecidos por um monitor mvel. As medidas repetidas de funo respiratria foram associadas aos nveis dos poluentes por meio de modelo multinvel ajustado por tendncia temporal, temperatura, umidade do ar, exposio domiciliar ao fumo, ser asmtico, altura, sexo, peso e idade das crianças. RESULTADOS: O pico de fluxo expiratrio mdio foi 243,5 l/m (dp=58,9). A menor mdia do pico de fluxo expiratrio foi 124 l/m e a maior 450 l/m. Para o aumento de 10 g/m de PM10 houve uma diminuio de 0,34 l/min na mdia do pico de fluxo no terceiro dia. Para o aumento de 10 g/m de NO2 houve uma diminuio entre 0,23 l/min a 0,28 l/min na mdia do pico de fluxo aps a exposio. Os efeitos do CO e do SO2 no pico de fluxo dos escolares no foram estatisticamente significativos. O O3 apresentou um resultado protetor: o aumento de 10 g/m de O3 estaria associado, um dia depois da exposio, a aumento de 0,2 l/min na mdia da funo respiratria. CONCLUSES: Mesmo dentro de nveis aceitveis na maior parte do perodo, a poluio atmosfrica, principalmente o PM10 e o NO2, esteve associada diminuio da funo respiratria de crianças residentes no Rio de Janeiro.