999 resultados para Competência global


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Este estudo teve como principais objetivos compreender os efeitos de um projeto de educação global nos conhecimentos, capacidades e atitudes de um grupo de alunos portugueses do 11.º ano, bem como compreender as potencialidades da aula de língua inglesa no âmbito de uma educação promotora da participação ativa numa sociedade globalizada. Tratando-se de um estudo de tipo investigação-ação, ancorado no paradigma socio-crítico, foram recolhidos dados através de questionários, aplicados aos alunos antes e após o projeto de intervenção, de gravações vídeo de quatro sessões de educação global e de uma entrevista realizada à professora cooperante. Recorreu-se ainda à recolha documental de trabalhos dos alunos, bem como do Programa de Inglês (continuação) dos 10.º, 11.º e 12.º anos. A análise dos dados recolhidos, efetuada segundo diferentes métodos e instrumentos, permitiu concluir que o projeto de educação global teve efeitos mais significativos no desenvolvimento dos conhecimentos dos alunos, sobretudo relacionados com problemas globais específicos, tendo estes compreendido que o que acontece em outros locais tem relevância na vida de cada um. O estudo permitiu ainda verificar que as aulas de língua inglesa são o espaço ideal para se trabalhar a educação global, funcionando como uma porta aberta para outras línguas, culturas e mundivisões. Estes resultados sugerem que é possível e necessário promover o desenvolvimento da competência global na aula de línguas, mobilizando e incorporando saberes e recursos que valorizem capacidades de trabalho colaborativo, de comunicação e de resolução de problemas, bem como atitudes de respeito pelos Outros, imprescindíveis para o exercício da cidadania e para desafiar as injustiças e desigualdades que nos rodeiam.

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Dissertação de mest., Unidade de Ciências Exactas e Humanas, Escola Superior de Educação, Univ. do Algarve,1998

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Nesta última década notamos uma série de políticas que visam ampliar a presença da língua portuguesa no mundo, tais como a inauguração da TV Brasil Internacional (2010), no âmbito do governo brasileiro ou a entrada em vigor do acordo ortográfico de 1990 (2009), no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), organização internacional formada por todos os países de língua oficial portuguesa. Diante desse panorama, esta pesquisa propõe-se a contribuir para a compreensão do papel de políticas linguísticas na configuração do que seja a expansão do português no mundo contemporâneo. Para isso, partimos das premissas de que todo discurso é polêmico pelo princípio da interincompreensão constitutiva (MAINGUENEAU, 2008 [1984]), e de que todo texto político-jurídico-normativo busca apagar, superar essa polêmica e construir um sentido único. Esse caminho teórico-metodológico, nos leva a questionar sobre que processos discursivos constroem essa busca de univocidade para superar a polêmica nos documentos de políticas linguísticas para a expansão do português? Quais coerções foram enfatizadas? De que maneira o enunciador se apresenta em nome dessa univocidade? Acreditamos que encontrar respostas a essas indagações nos levem a discutir relações de poder que sustentam essas políticas linguísticas de expansão do português nesta última década. Para desenvolver nossa pesquisa, selecionamos como corpora de análise, declarações e resoluções da Conferência de Chefes de Estado e de Governo e do Conselho de Ministros da CPLP sobre a difusão e promoção da língua portuguesa, por causa do poder político e simbólico, que essa organização representa em relação à temática. Assim, pudemos identificar quatro posições/faces de enunciadores, o ufanista, o defensor, o apreensivo e o idealista-apaziguador, que juntos compõem um enunciador, que chamamos de super graças a sua memória e a sua competência interdiscursivas e sua maneira específica de enunciar, que potencializam o poder imperativo de seus enunciados. Nas sequências discursivas analisadas podemos constatar que esse (super)enunciador na busca da adesão do coenunciador, articula alianças (a língua portuguesa comum, a sociedade civil) e oposições (diversidade cultural dos países, a língua inglesa) na construção de uma aparente homogeneidade linguística a fim de superar a heterogeneidade fundante da própria CPLP. Desse modo, as polêmicas são silenciadas e podemos notar um processo de construção de um novo sentido de língua portuguesa, homogeneizante em contraposição a outro já em curso de gramatização e heterogeneização das línguas portuguesas nacionais

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O presente projeto pretende investigar as potencialidades das ferramentas Web 2.0 no desenvolvimento da competência comunicativa em língua inglesa no ensino superior. O referencial teórico que serve de sustentáculo ao estudo ancorou-se nas diretrizes emanadas pelos organismos nacionais e europeus no âmbito do Processo de Bolonha, analisando, por um lado, o papel da língua inglesa na consecução das metas de Bolonha e, por outro, os desafios ao nível pedagógico e metodológico decorrentes dos objetivos e linhas de ação traçados. Por sua vez, o Processo de Bolonha tem de ser enquadrado num vasto conjunto de mudanças de cariz económico e social, a que não são alheias as constantes inovações ao nível das Tecnologias de Informação e Comunicação, que têm gerado um ritmo acelerado de produção e disseminação da informação à escala global. Esta realidade implicou novos desafios e oportunidades, nomeadamente a criação de um contexto de aprendizagem dinâmico, potenciador de uma aprendizagem dialógica e dialética, contribuindo para um incremento de oportunidades para comunicar e agir em língua inglesa. A abordagem metodológica arquitetada caraterizou-se pela conceção e implementação de um projeto de investigação-ação ao longo de dois semestres nas unidades curriculares de Inglês II e Inglês III no curso de licenciatura em Turismo da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viseu. Tomando como ponto de partida os resultados de aprendizagem e o tema aglutinador de cada unidade curricular, implementaram-se tarefas interacionais com recurso a ferramentas Web 2.0 (rede social, wiki, podcast) que implicaram a criação e manutenção de processos dialógicos com vista à produção de outputs colaborativos. A análise da informação recolhida aponta para um impacto marcadamente positivo da implementação de tarefas dialógicas com recurso à Web social no âmbito da aprendizagem da língua inglesa no ensino superior. Destaca-se, nomeadamente, um envolvimento ativo dos estudantes na resolução de atividades autênticas do ponto de vista situacional e interacional, a harmonização entre o estudo contextualizado da língua com a descoberta da cultura, bem como o desenvolvimento de capacidades de gestão do processo individual e colaborativo de aprendizagem.

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Tese de doutoramento, Educação (Formação de Professores), Universidade de Lisboa, Instituto de Educação, 2016

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Muitas práticas educacionais no ensino e aprendizagem de línguas parecem ainda dominadas por uma visão de cultura essencialista, na qual os alunos, suas habilidades e atitudes de aprendizagem são caracterizadas por estereótipos problemáticos e/ou imaginários de suas culturas religiosas, étnicas e nacionais. As novas ferramentas e aplicativos para comunicação trazidos pela internet têm contribuído para o aumento de práticas comunicativas entre indivíduos de diferentes culturas e o uso da língua inglesa entre falantes não nativos, o que também tende a trazer impactos sobre a maneira como entendemos e ensinamos cultura na aprendizagem de tal língua. Este artigo pretende explicitar a visão de cultura presente nos conceitos de competência comunicativa e competência intercultural, e discutir a necessidade de reformulação do componente cultural no ensino e aprendizagem de línguas, para que ele objetive a exploração da complexidade advinda do pragmatismo dos encontros interculturais na contemporaneidade.

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Pós-graduação em Ciência da Informação - FFC

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A enorme interdependência entre os povos, que caracteriza o mundo contemporâneo, justifica a importância crucial da aquisição de competências de comunicação intercultural, uma vez que poderão ter um efeito catalisador na resolução de grandes questões globais. O desafio que é colocado à Educação, para colaborar na aquisição de tais competências, é de adaptação aos novos meios de comunicação globais e de reinvenção de novas metodologias e abordagens. Destacam-se neste campo a Educação Global, como um campo interdisciplinar que se concretiza num processo de aprendizagem transformativa, focando-se nas questões e desafios globais, e o Ensino Online, possuidor da capacidade de quebrar barreiras físicas e temporais e juntar num mesmo “espaço” pessoas dos mais variados pontos do planeta. Com o objetivo geral de analisar a importância dos contextos de formação online no desenvolvimento de competências interculturais, esta investigação propõe-se mostrar de que forma cursos online, oferecidos em contexto multicultural, na área de Educação Global, promovem o desenvolvimento de competências de comunicação intercultural. De entre os resultados da investigação destaca-se a aquisição moderada de uma maior consciência intercultural e de aptidões de comunicação intercultural, considerando-se como elementos fundamentais para a promoção de diálogos interculturais ao longo do curso o facto de a turma ser multicultural, a colaboração entre pares e algumas das ferramentas de comunicação existentes na plataforma onde decorreu a formação.

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OBJECTIVE: To evaluate the scored Patient-generated Subjective Global Assessment (PG-SGA) tool as an outcome measure in clinical nutrition practice and determine its association with quality of life (QoL). DESIGN: A prospective 4 week study assessing the nutritional status and QoL of ambulatory patients receiving radiation therapy to the head, neck, rectal or abdominal area. SETTING: Australian radiation oncology facilities. SUBJECTS: Sixty cancer patients aged 24-85 y. INTERVENTION: Scored PG-SGA questionnaire, subjective global assessment (SGA), QoL (EORTC QLQ-C30 version 3). RESULTS: According to SGA, 65.0% (39) of subjects were well-nourished, 28.3% (17) moderately or suspected of being malnourished and 6.7% (4) severely malnourished. PG-SGA score and global QoL were correlated (r=-0.66, P<0.001) at baseline. There was a decrease in nutritional status according to PG-SGA score (P<0.001) and SGA (P<0.001); and a decrease in global QoL (P<0.001) after 4 weeks of radiotherapy. There was a linear trend for change in PG-SGA score (P<0.001) and change in global QoL (P=0.003) between those patients who improved (5%) maintained (56.7%) or deteriorated (33.3%) in nutritional status according to SGA. There was a correlation between change in PG-SGA score and change in QoL after 4 weeks of radiotherapy (r=-0.55, P<0.001). Regression analysis determined that 26% of the variation of change in QoL was explained by change in PG-SGA (P=0.001). CONCLUSION: The scored PG-SGA is a nutrition assessment tool that identifies malnutrition in ambulatory oncology patients receiving radiotherapy and can be used to predict the magnitude of change in QoL.

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International evidence on the cost and effects of interventions for reducing the global burden of depression remain scarce. Aims: To estimate the population-level cost-effectiveness of evidence-based depression interventions and their contribution towards reducing current burden. Method: Primary-care-based depression interventions were modelled at the level of whole populations in 14 epidemiological subregions of the world. Total population-level costs (in international dollars or I$) and effectiveness (disability adjusted life years (DALYs) averted) were combined to form average and incremental cost-effectiveness ratios. Results: Evaluated interventions have the potential to reduce the current burden of depression by 10–30%. Pharmacotherapy with older antidepressant drugs, with or without proactive collaborative care, are currently more cost-effective strategies than those using newer antidepressants, particularly in lower-income subregions. Conclusions: Even in resource-poor regions, each DALYaverted by efficient depression treatments in primary care costs less than 1 year of average per capita income, making such interventions a cost-effective use of health resources. However, current levels of burden can only be reduced significantlyif there is a substantialincrease substantial increase intreatment coverage.