999 resultados para Clínica médica Modernidade Efeito de inovações tecnológicas
Resumo:
O jornalismo um dos principais meios de oferta de temas para a discusso e formao da opinio pblica, porm depende de um sistema tcnico para ser transmitido. Durante mais de cem anos as informaes produzidas pela imprensa foram emitidas, armazenadas, transmitidas e recebidas pelos chamados veculos de comunicao de massa que utilizam a rede centralizada cujas caractersticas esto na escassez material, produo em srie e massificao. Esse sistema separa no tempo e no espao emissores e receptores criando uma relao desigual de fora em que as grandes empresas controlaram o fluxo informativo, definindo quais fatos seriam veiculados como notcia. Em 1995, a internet cuja informao circula sob a tecnologia da rede distribuda, foi apropriada pela sociedade, alterando a forma de produo, armazenamento e transmisso de informao. A tecnologia despertou a esperana de que esta ferramenta poderia proporcionar uma comunicao mais dialgica e democrtica. Mas aos poucos pode-se perceber novas empresas se apropriando da tecnologia da rede distribuda sob a qual circula a internet, gerando um novo controle do fluxo informativo. Realizou-se nessa pesquisa um levantamento bibliogrfico para estabelecer uma reflexo crtica dos diferentes intermedirios entre fato e a notcia tanto da rede centralizada como na rede distribuda, objetivando despertar uma discusso que possa oferecer novas ideias para polticas, bem como alternativas para uma comunicao mais democrtica e mais libertria.
Resumo:
No h dvida de que as inovações tecnológicas esto entre as principais fontes de vantagens competitivas para uma quantidade crescente de empresas industriais. A primeira parte deste trabalho apresenta breves consideraes sobre o processo de inovao tecnolgica medida que diferencia a inovao radical da incrementai, dois tipos diferentes porm complementares de inovações. Na segunda parte fcita uma distino conccitual entre duas abordagens para implementar inovações incrementais. Por ltimo, discute-se o papel das atividades operacionais e das tcnicas de gesto da produo no processo de inovao tecnolgica, levando em considerao a nova abordagem relacionada com o movimento da qualidade total.
Resumo:
Para estimar a prevalncia de transtornos do humor, foram utilizadas a entrevista estruturada, "Clinical Interview Schedule" (CIS-R), e a escala "Hospital Anxiety and Depression" (HAD) em 78 pacientes internados em uma enfermaria geral de adultos (43 homens e 35 mulheres, mdia de idade = 43,2 anos). Foi encontrada prevalncia instantnea de 39% de transtornos do humor. Dezesseis (20,5%) pacientes preencheram critrios para ansiedade, a maioria dos casos sendo de gravidade leve. Vinte e seis (33%) casos de depresso foram detectados, 7 dos quais de gravidade moderada. Observou-se uma combinao de sintomas de preocupao, depresso, ansiedade e insnia. A HAD mostrou-se de fcil compreenso pelos pacientes. As subescalas de ansiedade e de depresso tiveram consistncia interna de 0,68 e 0,77, respectivamente. A correlao dos itens com as respectivas subescalas sugere que essas possuem validades convergentes, no discriminantes. Com ponto de corte 8/9, a sensibilidade e a especificidade foram 93,7% e 72,6%, para ansiedade, e 84,6% e 90,3%, para depresso. Na prtica clínica, a utilizao da HAD poderia auxiliar na deteco de casos de transtornos do humor que necessitam de tratamento.
Resumo:
Quadros clnicos caracterizados por sintomas somticos inexplicados devido a condies médicas gerais so muito freqentes na prtica médica e representam, em geral, um quarto a metade dos atendimentos em ambos os cuidados - primrios e secundrios. Atualmente so classificados na psiquiatria como transtornos somatoformes (TSs) e na clínica médica, como sndromes somticas funcionais (SSFs). A categoria diagnstica dos TSs tem sido questionada, suscitando proposta para sua extino nas futuras classificaes internacionais. As SSFs caracterizam-se mais por sintomas, sofrimento e incapacidade do que por patologias especficas, e incluem fibromialgia, sndrome do intestino irritvel (SII), sndrome da fadiga crnica, vrias sndromes dolorosas, entre outras. A sobreposio dos quadros clnicos leva ao questionamento da existncia de um ou vrios diagnsticos, tanto entre diferentes SSFs como entre elas e os TSs, apontando tambm para a questo da co-morbidade. Um mesmo paciente, ao ser atendido por um psiquiatra, pode receber um diagnstico de TS, mas, se encaminhado para um clnico, poderia receber o diagnstico de SSF. Apresenta-se um campo impreciso, sugerindo, portanto, que devero ocorrer modificaes em termos de conceitualizao, classificao diagnstica e abordagem teraputica. O estudo dos sintomas somticos inexplicados clinicamente demonstra a necessidade de abordagens integradas. So mencionadas algumas experincias nesse campo do Programa de Atendimento e Estudos de Somatizao da Universidade Federal de So Paulo (UNIFESP).
Resumo:
OBJETIVO: Verificar a frequncia de ideao suicida e os sintomas depressivos associados a ela nos pacientes internados em enfermarias de clínica médica. MTODOS: Todos os adultos consecutivamente admitidos nas enfermarias de clínica médica de um hospital universitrio foram randomizados e avaliados durante a primeira semana de internao. Coletaram-se dados sociodemogrficos e aplicaram-se: o Patient Health Questionnaire (a pergunta sobre ideao suicida), o Inventrio Beck de Depresso e o ndice Charlson de comorbidade fsica. Utilizaram-se os testes t de Student, do qui-quadrado e a regresso logstica. RESULTADOS: Dos 1.092 sujeitos, 79 (7,2%) apresentaram ideao suicida. Na anlise multivariada, foram capazes de discriminar esses pacientes, aps controlar para sexo, idade, comorbidade fsica e presena de uma sndrome depressiva, os seguintes sintomas, quando presentes em intensidade moderada a grave: tristeza [RR: 3,18; IC 95% = 1,78-5,65; p < 0,001], sensao de fracasso [RR: 2,01; IC 95% = 1,09-3,72; p = 0,03], perda do interesse nas pessoas [RR: 2,69; IC 95% = 1,47-4,94; p = 0,001] e insnia [RR: 1,74; IC 95% = 1,05-2,89; p = 0,03]. CONCLUSO: Os pacientes internados no hospital geral em enfermarias clínicas apresentaram prevalncia de 7,2% de ideao suicida. Alguns sintomas, quando presentes em intensidade moderada a grave, deveriam alertar ao clnico-geral para investigar a presena de ideao suicida: tristeza, sensao de fracasso, perda do interesse nas pessoas e insnia.
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OBJETIVO: Verificar a associao entre depresso, nveis de dor e falta de apoio social em pacientes clnicos internados. MTODOS: Em um estudo transversal, 1.147 adultos admitidos nas enfermarias de clínica médica de um hospital universitrio foram selecionados por randomizao e avaliados durante a primeira semana de internao. Foram utilizados: Subescala Cognitivo-afetiva do Inventrio Beck de Depresso (BDI-13), ndice Charlson de Comorbidade Fsica e escalas numricas para avaliar dor e percepo de gravidade fsica. Foram considerados deprimidos os pacientes que pontuaram acima de 10 no BDI-13. Investigou-se apoio social por meio da pergunta direta: "Com quantos parentes ou amigos voc se sente vontade e pode falar sobre tudo ou quase tudo?". Foram considerados como tendo falta de apoio social os pacientes que relataram ter menos que quatro parentes ou amigos confidentes. Foram utilizados os testes T de Student, Qui-quadrado e Regresso Logstica. RESULTADOS: Dos 1.147 pacientes, 25,3% apresentavam depresso. Escolaridade [odds ratio (OR): 0,96; intervalo de confiana (IC): 0,89-0,96; p < 0,001], renda familiar (OR: 0,92; IC: 0,86-0,99; p = 0,018), maior intensidade de dor (OR: 1,04; IC: 1,00-1,08; p = 0,036), falta de apoio social (OR: 2,02; IC: 1,49-2,72; p < 0,001) e percepo de maior gravidade fsica (OR: 1,07; IC: 1,02-1,13; p = 0,008) se associaram independentemente depresso. CONCLUSO: Pacientes clnicos deprimidos relatam mais falta de apoio social e dor, mesmo aps controlar para variveis confundidoras sociodemogrficas e clínicas.
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Este artigo relata estudo descritivo, de anlise de registros, dos diagnsticos de enfermagem documentados aps trs meses da implementao da classificao da NANDA-I no HU-USP e prope resultados e intervenes para os trs diagnsticos mais freqentes. A amostra de convenincia, de 34% das internaes no ms, constituiu-se de 30 pronturios de pacientes internados na Clínica Médica em agosto de 2004 (60% mulheres; idade mdia 60,923,1 anos; mdia de internao=5,82,7 dias). Os diagnsticos documentados nos pronturios, no primeiro dia de internao, foram manualmente transcritos e analisados segundo freqncias. Foram documentados 144 diagnsticos (31 categorias diagnsticas); com mdia de 4,8( 4,0) diagnsticos por paciente (variao = 1 a 10) e os mais freqentes foram: Dor aguda (66,7%), Integridade tissular prejudicada (63,3%), Desobstruo ineficaz de vias areas (43,3%), Risco para integridade da pele prejudicada (36,7%) e Integridade da pele prejudicada (33,3%). So apresentadas propostas de resultados e intervenes para os trs mais freqentes.
Resumo:
Avaliou-se e comparou-se a oferta de vagas de Residncia Médica (RM) em Clínica Médica no Cear em 2003 e o perfil dos candidatos concorrentes em processos seletivos para estas vagas. Os dados obtidos foram organizados em planilhas eletrnicas. No Cear, existem 14 instituies, todas em Fortaleza, com programas de RM, das quais apenas trs mantm programa de Clínica. O total de vagas autorizado pela CNRM na rea de Clínica Médica 50, sendo 25 de R1 (todas ocupadas). As 314 inscries para as duas selees realizadas provinham de 216 mdicos (sendo 50,46% mulheres). A concorrncia por vaga na RM de Clínica Médica foi 12,56; para as reas de especialidades clínicas, a competio por posto foi de 2,54. As instituies universitrias que mais contriburam foram as federais: do Cear (44,44%), da Paraba (15,28%) e do Rio Grande do Norte (10,19%). Por ano de formatura, cerca de 48% eram recm-graduados de 2002. Conclui-se que preciso expandir e diversificar a oferta de vagas em residncia de Clínica Médica, mediante o esforo combinado das instituies de ensino e das unidades hospitalares; tal medida, no entanto, deveria estar sujeita apreciao do SUS estadual, ao qual compete definir ou estabelecer parmetros para nortear a formao médica, incluindo a graduao e a RM, observando perfil e quantidades em funo da realidade da sade cearense.
Internato de clínica médica em hospital secundrio: a experincia da Faculdade de Medicina de Botucatu
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Na Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB), os cursos de clínica médica (CM) vm sendo tradicionalmente ministrados nas enfermarias, ambulatrios, UTI e pronto-socorro do Hospital das Clínicas da FMB, sob a superviso do Departamento de CM. Em outubro de 2002, a FMB passou a gerenciar o Hospital Estadual Bauru (HEB), tornando possvel a transferncia de parte do ensino de CM no internato para hospital secundrio. Desde janeiro de 2004, grupos de internato, compostos por oito alunos, passaram a estagiar em enfermaria de clínica geral do HEB, sob a superviso de preceptores da disciplina de CM geral. Entre as vantagens decorrentes dessa mudana, citamos a possibilidade de atender doentes com patologias mais simples, maior responsabilidade com o paciente, maior contato com o preceptor e o aprendizado sobre a necessidade de cumprir metas estabelecidas pelo hospital. A principal dificuldade na execuo do estgio a sobrecarga de trabalho para os preceptores, que causada, em parte, pela ausncia de residentes na enfermaria. Consideramos que a experincia em transferir parte do internato de CM para hospital secundrio foi bem-sucedida e esta pode vir a estimular outras reas da FMB para a busca de novos cenrios de ensino.
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Este artigo investiga o crescimento cognitivo de estudantes de Medicina durante o internato de Clínica Médica do Centro Universitrio Serra dos rgos, de janeiro de 1999 a dezembro de 2004. Foram analisados os resultados das avaliaes tericas realizadas no primeiro e no ltimo dia do internato - cujos contedos exigidos eram os mesmos - de 606 estudantes do dcimo primeiro e do dcimo segundo perodos. Os resultados mostram melhor desempenho na segunda avaliao (mdia = 6,7) em relao primeira (mdia = 4,1), o que aponta um "ganho" cognitivo no perodo de trs meses. Discute-se se tais resultados podem ser comparados a outras avaliaes com objetivos semelhantes.
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INTRODUO: O internato mdico compreende o perodo do curso de graduao em Medicina em que o educando recebe preparao para a prtica médica. A avaliao contribui para a aquisio da competncia clínica e, consequentemente, prepara o educando para a prtica médica. OBJETIVOS: Estudar os mtodos de avaliao discente no internato em Clínica Médica do curso de graduao em Medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), campus Tubaro, por meio da anlise da percepo de discentes e docentes envolvidos neste estgio do curso. MTODOS: Participaram da pesquisa 44 internos e 15 docentes do semestre letivo 2009/2. RESULTADOS: Os sujeitos da pesquisa percebem a existncia e a necessidade de avaliao no internato, tm conhecimento das estratgias e itens utilizados no processo avaliativo e entendem que nesse processo so empregados mtodos com medidas objetivas e subjetivas, com abordagens qualitativas e quantitativas. CONCLUSES: Sugere-se maior nfase em contedo prtico e capacitao docente, aliadas a uma lista de verificao ao final do estgio.
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Este artigo parte de uma pesquisa realizada no mestrado que tem como um de seus objetivos especficos levantar e discutir as concepes sobre integralidade entre os internos de Clínica Médica da Universidade Federal Fluminense (UFF), conceito trabalhado transversalmente durante o curso de Medicina da UFF. A metodologia utilizada teve como corpo terico o Interacionismo Simblico, e usamos como procedimentos: reviso bibliogrfica, dirio de campo, entrevista individual projetiva e grupo focal. Percebemos que os alunos conseguem identificar situaes nas quais o conceito esteja presente ou no, mas apresentam dificuldades em defini-lo. Por outro lado, observamos que a aplicao do conceito ficou bastante clara, o que foi considerado pelos alunos como um diferencial entre os estudantes da UFF e os de outras faculdades. Os alunos relatam, ainda, que sentem falta de maior discusso do tema, em momento considerado crtico para eles (o Programa de Internato). Identificamos a presena de diferenas na atitude de alguns alunos na entrevista individual e no grupo focal, revelando a influncia que a presso do grupo tem sobre esses alunos.
Resumo:
Este estudo trata do processo de inovao tecnolgica e da expanso do ensino superior no Brasil. Sintetiza algumas questes que envolvem a aprendizagem humana e abordagens interdisciplinares que esto relacionadas com os processos de aquisio do conhecimento. Apresenta dados da expanso da educao superior e da criao da Universidade Aberta do Brasil, mostrando suas vinculaes com o processo de convergncia tecnolgica. Busca, nos dados atuais sobre a educao superior brasileira, compreender como a educao mediada pelas tecnologias digitais (educao a distncia) reestrutura formas de acesso de jovens e adultos ao mundo seletivo da cultura universitria.