23 resultados para Calcolítico
Resumo:
Dissertação de mestrado, Arqueologia, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2015
Resumo:
O trabalho aqui proposto tem como objectivo central, a realização de análises ao conjunto dos recipientes cerâmicos pertencentes ao povoado da Sala nº1. Repertório esse, que se baseou no acervo retirado do sítio arqueológico Sala nº1, intervencionado pelo Professor Victor S. Gonçalves (1988, 1989 e 1995). As análises e descrições efectuadas foram sempre norteadas para a tentativa de estabelecer uma sequência de formas que se pudesse verificar quanto à sua normalização e frequência nos contextos presentes ao povoado da Sala nº1. Traduzindo nessa realidade, a diacronia transversal entre os estratos arqueológicos pertencentes ao Neolítico final e os estratos pertencentes ao Calcolítico. Tendo sempre como parâmetros de análise, as metodologias e critérios descritivos dos recipientes cerâmicos, presentes nos trabalhos publicados sobre as realidades cronológicas semelhantes no Sul de Portugal. O próprio conjunto de recipientes cerâmicos aqui analisado foi submetido a essas metodologias, com fim de obter primordialmente as formas e as tipologias a que pertencem. Nesse sentido procurei criar um quadro de referência local e regional, e posteriormente coloca-lo num enquadramento geral do Neolítico final e início do Calcolítico do Alentejo Médio, tentando verificar as similitudes nos quadros tipológicos existentes, como os estabelecidos por Carlos Tavares da Silva e Joaquina Soares. Sendo este um estudo que abrange um tempo cronológico de praticamente 1500 anos, premiei através da amplitude dos contornos que moldaram esta análise, algumas perspectivas possíveis. Quer ao nível das tipologias, quer ao nível das estratégias de ocupação do território, aplicáveis para o espaço e o tempo em análise. Verificando a realidade escassa nos contextos alentejanos (publicados), em que a cultura material se integra numa estratigrafia e cronologias com uma diacronia semelhante à do povoado da Sala nº1. Tentei integrar este povoado num estudo que não sendo comparativo, tivesse essa componente em relação às tipologias e formas cerâmicas identificadas. Procurou-se dar enfase à realidade artefactual das taças carenadas, e à sua possível evolução para formas mais adaptáveis ao uso e consumo quotidiano das comunidades contemporâneas das fases Calcolíticas do povoado.
Resumo:
Os autores procedem à análise das pastas cerâmicas de 24 amostras de número de recipientes, do povoado calcolítico do Monte da Tumba, recorrendo ao microscópio petrográfico. Esta metodologia revelou-se muito eficaz e permitiu atingir conclusões importantes nos domínios da tecnologia e da análise do site-catchement. De sublinhar a constatação de que as dimensões dos elementos não plásticos das pastas argilosas não parecem relacionar-se com as dimensões nem com a espessura das paredes dos recipientes, mas com o grau de resistência e porosidade pretendidos. Registe-se igualmente que as produções cerâmicas utilizaram matérias-primas locais, num raio de distância mínimo de 750m a partir do povoado.
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Na sequência da revisão do espólio arqueológico exumado no povoado da Penha Verde, por G. Zbyszewski e O. da Veiga Ferreira, os autores estudam alguns fragmentos decorados por ungulações. Com efeito, dadas as características pouco frequentes deste tipo decorativo, entendemos pertinente apresentar neste trabalho algumas considerações sobre a sua integração cronológico-cultural.
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Abstract: The Mittanian zoomorphic vessels from Nuzi, Tell Brak, Tell al-Rimah and other sites allow the creation of a significant database for analysis based on typological criteria as well as spatial distribution. This class of materials is attested in several areas of the ancient Near East from the Late Calcholitic and still produced until the Mittanian age and thereafter. Most of the finds come from temples or domestic contexts and they can be now securely dated, while their spatial distribution can be properly investigated. Lion representations seem to predominate, but pigs and other animals appear as well. The exact function and meaning of these vessels are difficult to ascertain, nevertheless, in most cases, they are probably related to cultic practices performed throughout the Mittanian Empire.
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Sumario -- Colaboraciones -- Iron Age Complex, Radiocarbon Dates and Edom: Working with the Data and Debates / Thomas E. Levy ; Mohammad Najjar ; Thomas Higham -- Some Notes on Inscriptional Genres and the Siloam Tunnel Inscription / Rochelle I. Altman -- Redistribution and Markets in the Economy of Ancient Mesopotamia: Updating Polanyi / Morris Silver -- De la evocación del pasado: la narrative bíblica y la historiografía clásica en comparación / Emanuel Pfoh -- Réalité et importance de la chasse dans les communautés halafiennes en Mésopotamie du Nord et au Levant Nord au VI millénaire avant J.-C. / Alain Gaulon -- “Lo que nuestros padres nos contaron” (Sal 78,3): el Antiguo Testamento y la Historia de Israel / Gabriel M. Nápole -- Mummy 61074: a Strange Case of Mistaken Identity / Shawn McAvoy -- The Pig´s Testimony / Gidi Yahalom -- Centro y Periferia en el Antiguo Israel: Nuevas aproximaciones a las prácticas funerarias del Calcolítico en la Planicie Costera / Amir Gorzalczany -- El Moderno Sistema-Mundo y la Evolución / Immanuel Wallerstein -- Reportes de excavación -- The Rope Cave at Mersa Gawasis: A Preliminary Report / André J. Veldmeijer & Chiara Zazzaro -- Reseñas bibliográficas
Resumo:
421 p. (Bibliogr.: 375-421
Resumo:
340 p.
Resumo:
1000 p. (Anexos: 929-965 p.; bibliografía 965-1000 p.). Capítulos de discusión y conclusiones en castellano y francés.
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[ES] La secuencia estratigráfica de un yacimiento arqueológico responde a dos variables relacionables, aportaciones naturales y actividades antrópicas: la conjunción de analíticas propias de la arqueología y la geología permite descifrar los caracteres de dicha sedimentación y reconocer su origen. Se han aplicado exámenes sedimentológicos y químicos a los yacimientos de Atxoste y Los Husos: por sus tipologías son representativos de la dinámica cultural habida a lo largo del Holoceno y sirven en la comprensión de la formación de yacimientos arqueológicos. Ligeros elementos constructivos y la distribución de los items arqueológicos han permitido, además, delomitar una cabaña adosada al abrigo en Atxoste y los cierres de un corral en el covacho de Los Husos.
Resumo:
Homenaje a Ignacio Barandiarán Maestu / coord. por Javier Fernández Eraso, Juan Santos Yanguas
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[ES] El yacimiento de Atxoste (Vírgala, Álava) presenta una secuencia estratigráfica amplia, con seis niveles culturalmente adscritos al Mesolítico (pregeométrico y geométrico), Neolítico y Calcolítico. El horizonte IIIb1, de factura neolítica, ha suministrado una evidencia gráfica mueble sobre asta de cérvido. Se han analizado los procesos técnicos y tafonómicos que han configurado la obra. En segundo lugar, se compara el objeto con efectivos precedentes y contemporáneos de estilo similar, reflexionando sobre la validez y los limites del procedimiento.
Resumo:
Esta dissertação tem como objectivo principal tentar compreender os mecanismos conceptuais que levaram à marcação de determinados locais, através de pinturas rupestres esquemáticas, por grupos humanos durante o Neolítico e Calcolítico. Foram analisados diversos núcleos de abrigos com pinturas rupestres localizados no centro do território português: o Abrigo do Ribeiro das Casas (Almeida), Abrigo de Segura (Idanha-a-Nova), Abrigos do Pego da Rainha (Mação), Abrigo do Lapedo (Leiria), Lapa dos Coelhos (Torres Novas), Lapa dos Louções (Arronches), Igreja dos Mouros (Arronches) e Abrigo Pinho Monteiro (Arronches). A análise das características formais e técnicas de execução (incluindo uma abordagem arqueométrica aplicada aos pigmentos) permitiram tecer considerações sobre a metodologia utilizada no momento de realização das pinturas. Através do estudo das características de implantação de cada sítio foi possível estabelecer quatro padrões de localização dos abrigos pintados, que, juntamente com a descrição sistemática dos motivos representados e sua interligação permitiram a criação de uma periodização em dois períodos distintos. Numa primeira fase, temos a iconografia de transição das comunidades recolectoras para os primeiros grupos agro-pastoris, que exibe ainda pormenores da imaginética paleolítica, surgindo zoomorfos de grandes dimensões e antropomorfos com caracteres formais, correspondendo assim a uma arte pré-esquemática. Com a consolidação do sistema agro-pastoril, a sedentarização e a complexificação económico-social, os esquemas de antropização da paisagem e do mundo conceptual colectivo alteram-se profundamente, originando representações reduzidas aos seus elementos mais básicos, tornando-se totalmente esquemáticas. Ocorre uma transmutação dos motivos em ideogramas, dando origem ao segundo período intitulado de arte esquemática ideográfica, cujo enquadramento cronológico abarca o período compreendido entre o Neolítico Final e o início da Idade do Bronze. Segundo muitos autores, a arte esquemática peninsular deverá ser vista como um processo muito heterogéneo resultante das próprias dinâmicas das comunidades que a produziram, e deste modo apenas passível de ser analisada num âmbito regional alargado. Por estas razões a periodização estabelecida deverá, por agora, ser aplicada apenas à área geográfica em estudo na presente dissertação
Resumo:
Dissertação de mestrado, Arqueologia, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2015