866 resultados para Buriti dos Montes - PI


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As opalas laranjas de Buriti dos Montes (Piauí, nordeste do Brasil) têm propriedades gemológicas que favorecem seu uso como jóias; essas características incluem as cores, transparência, dureza e estabilidade relativamente elevadas. O exótico conteúdo de inclusões sólidas proporciona maior beleza às opalas da região. Essas opalas foram originadas por processos hidrotermais e são encontradas, principalmente, em vênulas e veios nos arenitos do Grupo Serra Grande, seccionados por soleiras e diques de diabásio da Formação Sardinha. Inclusões sólidas, tais como bolhas, agregados botrioidais, dendritos e nódulos, entre outras, consistem, principalmente, de caulinita, hematita/goethita e quartzo e influenciam a composição química das opalas. O zoneamento intenso dos cristais de quartzo e os elevados valores de Ba e Fe sugerem que os depósitos de opala foram formados em ambiente hidrotermal. Os diques de diabásio teriam sido responsáveis pelo aquecimento dos fluidos hidrotermais. Os arenitos, ricos em soluções aquosas, também teriam contribuído com a sílica disponível para a saturação dessas soluções e as fraturas permitiram a migração e aprisionamento dos fluidos hidrotermais, resultando nos veios mineralizados.

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As opalas de Pedro II e Buriti dos Montes, no estado do Piauí, constituem as mais importantes ocorrências brasileiras dessa gema, tanto em termos de volume quanto pela qualidade gemológica, que é comparável à das famosas opalas australianas. No entanto, a informalidade na extração e comercialização destas opalas, assim como a falta de informações quanto à gênese destes depósitos não permitem a prospecção por novas jazidas e o estabelecimento de um certificado de procedência para as opalas do Piauí que permitisse sua inserção formal no mercado gemológico internacional. Alguns autores têm se dedicado ao estudo dessas opalas, revelando fortes evidências de sua origem hidrotermal, mas até então, nenhum trabalho abordou as características físico-químicas dos fluidos que teriam originado esses depósitos de opalas. Diante disso, o principal objetivo deste trabalho foi entender o sistema hidrotermal responsável pela gênese das opalas do Piauí, ou seja, caracterizar os fluidos que originaram a mineralização e mostrar sua relação com o contexto geológico da região. Os municípios de Pedro II e Buriti dos Montes se localizam na porção nordeste do estado do Piauí, a aproximadamente 230 km a leste da capital Teresina, e as ocorrências de opala se encontram na porção basal da Bacia do Parnaíba, constituindo veios e vênulas nos arenitos dos grupos Serra Grande (Buriti dos Montes) e Canindé (Pedro II), os quais são seccionados por soleiras e diques de diabásio da Formação Sardinha. Elas também ocorrem cimentando brechas e como depósitos coluvionares e de paleocanal. Associados às opalas, localmente encontram-se veios de quartzo, calcedônia, barita e hematita (ou goethita). De maneira geral, as opalas de Pedro II apresentam jogo de cores, são predominantemente brancas ou azuladas com aspecto leitoso, semitranslúcidas a opacas e com inclusões sólidas pouco aparentes. Em contrapartida, as opalas de Buriti dos Montes não apresentam jogo de cores, a cor varia entre amarelo claro e vermelho amarronzado, são semitransparentes a translúcidas e contêm grande variedade de inclusões sólidas. Os dados obtidos revelam que as opalas de Pedro II são tipicamente do tipo amorfo (opala-A), enquanto as opalas de Buriti dos Montes variam entre amorfas e cristobalita-tridimita (opala-CT). Na opala preciosa, o típico jogo de cores é causado pelo arranjo regular das esferas de sílica que as constituem. A ausência de cimento opalino entre as esferas reforça a beleza desse efeito. Em contrapartida, as opalas laranja não apresentam jogo de cores, mas têm maior transparência devido ao diminuto tamanho das esferas. As inclusões sólidas também produzem belos efeitos nas opalas estudadas, principalmente na variedade laranja, que é mais transparente. Além disso, o conjunto de inclusões sólidas revela características intrínsecas aos processos hidrotermais que originaram as opalas estudadas. Agregados botrioidais, dendríticos e nodulares são exemplos de inclusões formadas por fragmentos dos arenitos hospedeiros carreados pelos fluidos hidrotermais que geraram as opalas. As inclusões sólidas também têm relação direta com a cor das opalas. Nas opalas de Buriti dos Montes, os tons de vermelho, laranja e amarelo são produzidos pela dissolução parcial das inclusões constituídas por oxihidróxidos de Fe. De maneira semelhante, a cor verde nas opalas preciosas está relacionada aos microcristais de Co-pentlandita inclusos nas mesmas. O conjunto de minerais associados às opalas conduz a uma assinatura mineralógicogeoquímica marcada pelos elevados teores de Fe e Al nas opalas com inclusões de hematita/goethita e caulinita, e assim também com aumento considerável dos teores de elementos terras raras nas opalas em que se concentram as inclusões de caulinita e apatita. Entre os elementos-traço, Ba é o mais abundante, e provavelmente foi incorporado pelo fluido hidrotermal, tendo em vista que veios de barita são encontrados com frequência nessa região da Bacia do Parnaíba. Várias feições como estruturas de fluxo nas opalas, corrosão e dissolução parcial dos cristais de quartzo hialino e de inclusões mineralógicas, vênulas de quartzo hidrotermal sobrecrescidas aos grãos detríticos, e zoneamento dos cristais de quartzo confirmam que essas opalas têm origem hidrotermal. A ruptura do Gondwana teria provocado um vasto magmatismo básico fissural, que por sua vez foi responsável pelo aporte de calor que gerou as primeiras células convectivas de fluidos quentes. A água contida nos arenitos certamente alimentou o sistema e se enriqueceu em sílica através da dissolução parcial ou total dos próprios grãos de quartzo dos arenitos. Este fluido hidrotermal foi posteriormente aprisionado em sistemas de fraturas e nelas se resfriou, precipitando a opala e minerais associados.

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El presente trabajo de Revisión del Proyecto de Ordenación del monte "Montaña de Pi" (Bellver), perteneciente al citado pueblo, nos fue encomendado por la Dirección General de Montes, Caza y Pesca fluvial, por orden de fecha 11de Agosto de 1943

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Autonomous guidance of agricultural vehiclesis vital as mechanized farming production becomes more prevalent. It is crucial that tractor-trailers are guided with accuracy in both lateral and longitudinal directions, whilst being affected by large disturbance forces, or slips, owing to uncertain and undulating terrain. Successful research has been concentrated on trajectory control which can provide longitudinal and lateral accuracy if the vehicle moves without sliding, and the trailer is passive. In this paper, the problem of robust trajectory tracking along straight and circular paths of a tractor-steerable trailer is addressed. By utilizing a robust combination of backstepping and nonlinear PI control, a robust, nonlinear controller is proposed. For vehicles subjected to sliding, the proposed controller makes the lateral deviations and the orientation errors of the tractor and trailer converge to a neighborhood near the origin. Simulation results are presented to illustrate that the suggested controller ensures precise trajectory tracking in the presence of slip.

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In Hughes v Impulse Entertainment Pty Ltd & Workcover Queensland [2013] QDC 21 the plaintiff commenced a proceeding more than 60 days after the compulsory conference under the Workers Compensation and Rehabilitation Act 2003 (Qld). The question to be determined was whether this meant the claim was statute-barred under that Act, even though the relevant limitation period under the Limitation of Actions Act 1974 (Qld) had not expired

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Two new star-burst compounds based on 1,3,5-triazine core and carbazole end-capped phenylene ethynylene arms (1a and 1b) were synthesized and characterized. Their photophysical properties were investigated systematically via spectroscopic and theoretical methods. Both compounds exhibit strong 1π–π⁎ transitions in the UV region and intense 1π–π⁎/intramolecular charge transfer (1ICT) absorption bands in the UV–vis region. Introducing the carbazole end-capped phenylene ethynylene arm on the 1,3,5-triazine core causes a slight bathochromic shift and enhanced molar extinction coefficient of the 1π–π⁎/1ICT transition band. Both compounds are emissive in solution at room temperature and 77 K, which exhibit pronounced positive solvatochromic effect. The emitting state could be ascribed to 1ICT state in more polar solvent, and 1π–π⁎ state in low-polarity solvent. The high emission quantum yields (Φem=0.90~1.0) of 1a and 1b (in hexane and toluene) make them potential candidates as efficient light-emitting materials. The spectroscopic studies and theoretical calculations indicate that the photophysical properties of these compounds can be tuned by the carbazole end-capped phenylene ethynylene arm, which would also be useful for rational design of photofunctional materials.

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Pentacyclic ketones 10a-e (snoutan-9-ones) undergo nucleophilic additions with the same facial preference as the corresponding norsnoutanones 9a-e, but with markedly reduced selectivity, revealing the involvement of electrostatic effects in the former and implying the importance of hyperconjugative orbital interactions in determining pi-face selectivity in the latter systems.

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Small angle x-ray scattering (SAXS) in a poly[2-methoxy-5-(2'-ethyl-hexyloxy)-1,4-phenylene vinylene] (MEH-PPV) solution has shown the important role of pi-electron conjugation in controlling the chain conformation and assembly. By increasing the extent of conjugation from 30 to 100%, the persistence length (l(p)) increases from 20 to 66 angstrom. Moreover, a pronounced second peak in the pair distribution function has been observed in a fully conjugated chain, at larger length scales. This feature indicates that the chain segments tend to self-assemble as the conjugation along the chain increases. Xylene enhances the rigidity of the PPV backbone to yield extended structures, while tetrahydrofuran solvates the side groups to form compact coils in which the lp is much shorter.

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We obtain stringent bounds in the < r(2)>(K pi)(S)-c plane where these are the scalar radius and the curvature parameters of the scalar K pi form factor, respectively, using analyticity and dispersion relation constraints, the knowledge of the form factor from the well-known Callan-Treiman point m(K)(2)-m(pi)(2), as well as at m(pi)(2)-m(K)(2), which we call the second Callan-Treiman point. The central values of these parameters from a recent determination are accomodated in the allowed region provided the higher loop corrections to the value of th form factor at the second Callan-Treiman point reduce the one-loop result by about 3% with F-K/F-pi = 1.21. Such a variation in magnitude at the second Callan-Treiman point yields 0.12 fm(2) less than or similar to < r(2)>(K pi)(S) less than or similar to 0.21 fm(2) and 0.56 GeV-4 less than or similar to c less than or similar to 1.47 GeV-4 and a strong correlation between them. A smaller value of F-K/F-pi shifts both bounds to lower values.

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We study the constraints arising on the expansion parameters c and d of the pion electromagnetic form factor from the inclusion of pure spacelike data and the phase of timelike data along with one spacelike datum, using as input the first derivative of the QCD polarization amplitude Pi'(-Q(2)). These constraints when combined with other analyses, provide a valuable check on a determination of c due to Guo et al. and on our previous work where pionic contribution to the (g - 2) of the muon was used as the input. This work further illustrates the power of analyticity techniques in form factor analysis.