997 resultados para Bruininks-Oserestky Test
Resumo:
A Psicomotricidade consiste numa intervenção por mediação corporal e expressiva que pode ser desenvolvida em vários âmbitos, nomeadamente o preventivo, o reeducativo, o terapêutico. Essa intervenção pretende a compensação da expressão motora inadequada ou inadaptada, ligada geralmente a problemas de desenvolvimento e maturação psicomotora, de comportamento, de aprendizagem e de âmbito emocional. As Dificuldades Intelectuais e Desenvolvimentais (DID) são caracterizadas pela manifestação antes dos 18 anos e por um conjunto de limitações significativas ao nível do funcionamento intelectual e do comportamento adaptativo em três domínios fundamentais: conceptual, social ou prático. O presente relatório visa abordar a importância da Psicomotricidade nas DID, através da apresentação das atividades realizadas com jovens e adultos, neste âmbito. Em síntese, no cumprimento do regulamento da unidade curricular do Mestrado em Reabilitação Psicomotora, iremos descrever as atividades desenvolvidas na Associação Quinta Essência, pormenorizando aspetos fundamentais das ações desenvolvidas, retirando conclusões sobre a repercussão formativa das ações aí tomadas, quer em termos pessoais quer profissionais.
Resumo:
Existen importantes pruebas de valoración que miden habilidades o competencias motoras en el niño; a pesar de ello Colombia carece de estudios que demuestren la validez y la confiabilidad de un test de medición que permita emitir un juicio valorativo relacionado con las competencias motoras infantiles, teniendo presente que la intervención debe basarse en la rigurosidad que exigen los procesos de valoración y evaluación del movimiento corporal. Objetivo. El presente estudio se centró en determinar las propiedades psicométricas del test de competencias motoras Bruininiks Oseretsky –BOT 2- segunda edición. Materiales y métodos. Se realizó una evaluación de pruebas diagnósticas con 24 niños aparentemente sanos de ambos géneros, entre 4 y 7 años, residentes en las ciudades de Chía y Bogotá. La evaluación fue realizada por 3 evaluadores expertos; el análisis para consistencia interna se realizó utilizando el Coeficiente Alfa de Cronbach, el análisis de reproducibilidad se estableció a través del Coeficiente de Correlación Intraclase –CCI- y para el análisis de la validez concurrente se utilizó el Coeficiente de Correlación de Pearson, considerando un alfa=0.05. Resultados. Para la totalidad de las pruebas, se encontraron altos índices de confiabilidad y validez. Conclusiones. El BOT 2 es un instrumento válido y confiable, que puede ser utilizado para la evaluación e identificación del nivel de desarrollo en que se encuentran las competencias motoras en el niño.
Resumo:
Children with developmental co-ordination disorder (DCD) face evident motor difficulties in activities of daily living (ADL). Assessment of their capacity in ADL is essential for diagnosis and intervention, in order to limit the daily consequences of the disorder. The aim of this study is to systematically review potential instruments for standardized and objective assessment of children's capacity in ADL, suited for children with DCD. As a first step, databases of MEDLINE, EMBASE, CINAHL and PsycINFO were searched to identify studies that described instruments with potential for assessment of capacity in ADL. Second, instruments were included for review when two independent reviewers agreed that the instruments: (1) are standardized and objective; (2) assess at activity level and comprise items that reflect ADL, and; (3) are applicable to school-aged children that can move independently. Out of 1507 publications, 66 publications were selected, describing 39 instruments. Seven of these instruments were found to fulfil the criteria and were included for review: the Bruininks-Oseretsky Test of Motor Performance-2 (BOT2); the Do-Eat (Do-Eat); the Movement Assessment Battery for Children-2 (MABC2); the school-Assessment of Motor and Process Skills (schoolAMPS); the Tuffts Assessment of Motor Performance (TAMP); the Test of Gross Motor Development (TGMD); and the Functional Independence Measure for Children (WeeFIM). As a third step, for the included instruments, suitability for children with DCD was discussed based on the ADL comprised, ecological validity and other psychometric properties. We concluded that current instruments do not provide comprehensive and ecologically valid assessment of capacity in ADL as required for children with DCD.
Resumo:
Este estudo pretende (1) encontrar a prevalência da Perturbação do Desenvolvimento da Coordenação (PDC) em crianças com Perturbação de Hiperatividades e Défice de Atenção (PHDA); (2) analisar qual a prevalência de défices de memória de trabalho verbal e não-verbal, em crianças com PHDA e comparar o desempenho entre as crianças que só apresentam PHDA e aquelas que apresentam também PDC; (3) verificar se a ocorrência de PDC é agravada, de acordo com a presença ou ausência de alterações de memória de trabalho e se estas podem ser consideradas fatores de risco ou de proteção para a manifestação de PDC, enquanto comorbilidade de PHDA. Foram selecionadas 37 crianças com diagnóstico de PHDA, com idades compreendidas entre os 7 e os 14 anos. A componente motora foi avaliado com a versão curta do Bruininks-Oseretsky Test of Motor Proficiency (BOTMP) e o Questionário de Perturbação do Desenvolvimento da Coordenação 2007 (DCDQ’07); a memória de trabalho foi avaliada através da Figura Complexa de Rey, Trail Making Test - parte B e Memória de Dígitos – sentido inverso. Para determinar o impacto da memória de trabalho na componente motora, recorreu-se a uma regressão logística. Encontrou-se uma prevalência de PDC de 51% e de défices ao nível da memória de trabalho verbal e não-verbal de 60% e 80%, respetivamente, para a amostra total de crianças com PHDA. A terapêutica farmacológica para a PHDA revelou-se fator protetor para a manifestação de PDC, principalmente quando a primeira se encontra associada com o nascimento de termo. Um mau desempenho no teste Memória de Dígitos – sentido inverso é fator de risco para a manifestação de PDC, em crianças com PHDA. Este estudo permitiu verificar que crianças com PHDA+PDC apresentam défices motores genuínos, característicos de manifestação de PDC. Parecem também existir relações bastante complexas entre a memória de trabalho e os mecanismos de controlo motor na PHDA, sendo que estes podem ser distintos quando está presente uma comorbilidade de PDC.
Resumo:
The main objective of the present investigation was to continue the research initiated by
Hay and colleagues (2004) in examining the efficacy of the Children's Self-Perceptions
of Adequacy in and Predilection for Physical Activity (CSAPPA) scale as a proxy for the
short form of the Bruininks-Oseretsky Test of Motor Proficiency (BOTMP-SF) in
screening for Developmental Coordination Disorder (DCD) in children. To better
appreciate DCD knowledge outside Canada, the measurements of this investigation were
expanded in Greece. A translated Greek CSAPP A scale and the BOTMP-SF were
administered for the first time in Greek children. A second objective was to investigate
the relationship between DCD and various risk factors of coronary artery disease (CAD)
in Canadian and Greek children. A sample of 591 (Ms=322; Fs=269) Canadian and 392
(Ms=211; Fs=181) Greek children, aged 9 to 13 years, consented to the BOTMP-SF,
CSAPP A Scale, participation in physical activity questionnaire, Leger 20-meter
Multistage Shuttle Run test, and body fat using bioelectric impedance. Prevalence of
DCD in Canada and Greece was 8% and 19%, respectively. Significant agreement
(p
Resumo:
There is an emerging awareness that children with poor motor abilities are at particular risk for overweight. This cross-sectional study examined the influence of physical activity behaviour on the relationship between motor proficiency and body composition. Participants were 1287 (646 males, 641 females) Grade 6 students in the Physical Health Activity Study project. Height, weight, waist girth, and motor proficiency (Bruininks-Oseretsky Test of Motor Performance BOTMP-SF) were assessed. Physical activity behaviours were also evaluated with a multifaceted approach and reported for school-based, non-school based physical activity, free-time play, and sedentary activities (Participation Questionnaire), and leisure time exercise (Godin-Shephard Leisure Time Exercise Questionnaire GS). Overweight was defined by BMI scores: boys :::20.6-21.2 and <25.1-26.0; girls: ::: 20.7-21.7and <25.4-26.7 and obesity was defined as: boys:::: 25.1-26.0; girls: :::25.4-26.7. Children were classified as case group (CG,::; 10% on BOTMP-SF), borderline case group (BC, > 10% to ::; 20% on BOTMP-SF) or non-case group. Analyses of variance (ANOVAs) uncovered a significant difference in overweight and obesity between the case group and non-case group. Normal-weight children reported higher participation in organized school-sports (intra-mural and inter-school teams). The CG reported significantly lower participation in school sports teams and lower GS results, with a trend towards lower participation in all active pursuits. They also reported a significantly higher duration of television watching and book reading. There were no significant differences between motor proficiency groups by gender, age, nonschool sports, or free-time activity. Multivariate ordinal logistic regression analysis showed that the case group was 10.9 times more likely to be overweight/obese than their peers. No single aspect of physical activity was able to explain the difference in odds ratios for the motor proficiency groups. However, for the entire cohort, children who participated in more organized school sports were less likely to be overweight/obese. These findings confirm that children with low motor proficiency are at significant risk of developing overweight. It is evident that these children have generally attenuated activity levels and heightened levels of sedentary pursuits. School-based activities appear particularly limited, and are the one area where children have near autonomy in their decision to pursue active opportunities. The promotion of school-based programs, specifically intramural sports may be an important aspect in increasing children's overall activity levels. It is also essential to consider the needs of those children with low motor proficiency when designing activity promotion programs. Future research should further explore motor proficiency and overweight/obesity.
Resumo:
The inverse relationships between motor proficiency and overweight, and between overweight and body satisfaction have been well documented. However, the association between motor proficiency and body satisfaction has been largely neglected in the literature. Knowledge of the influence that low motor proficiency may have on body satisfaction is essential if the full burden that those children with poor motor abilities face is to be fully recognized, as low body satisfaction has been linked to an increased risk for low self-esteem, depression, and disordered eating. The cohort investigated in this report included 1907 (971 males, 936 female) Grade 5 students from the Physical Health Activity Study Team (PHAST) project in the Niagara Region of Southern Ontario. Children were grouped as overweight or healthy weight (using BMI cut offs for age and gender), and as low motor proficiency or normal motor proficiency (cut-off set at lowest 10% Bruininks Oseretsky Test of Motor Proficiency-short form (BOTMPsf). It was apparent from analyses of variance (ANOVAs) by gender that boys demonstrated significantly higher motor proficiency scores. As a result separate multiple logistic regressions by gender were used to determine the relationship between body satisfaction, BMI, and motor proficiency. There was a significant relationship between BMI and body satisfaction for both genders (p<0.01) and for males a significant relationship between motor proficiency and body satisfaction (p<0.03). Overweight females were less likely to be satisfied with their bodies with an odds ratio (OR) of 0.33 (CI: 0.23-0.47). The same trend was found in overweight males (OR: 0.42, CI: 0.29-0.59). Males with low motor proficiency were significantly less satisfied with their bodies (OR: 0.53, CI: 0.29-0.97). Males with poor motor proficiency were at greater risk for low body satisfaction regardless of their overweight status. Overweight is known to be prevalent among children with low motor proficiency and, these results indicate that low body satisfaction is also a significant concern. These findings confirm that attention needs to be paid to perceptions of body satisfaction among children with low motor proficiency. This is particularly true for boys, as their bodies may fail them in two common societal expectations, shape and skill and for whom their risk of low body satisfaction is heightened by their poor motor proficiency.
Resumo:
We explored the potential mediating influence of physical fitness on the relationship between academic performance and motor proficiency in children. 1864 students (F:926, M:938, age 11.91 (SD:0.34). Academic achievement was derived from an average of standardized tests of reading, writing, and math. The Bruininks-Oseretsky Test of Motor Performance (short-form) determined motor proficiency. Fitness (peak oxygen uptake) was established with the Léger 20-m Shuttle Run Test. OLS regression identified several significant predictors of academic performance. After controlling for age (p=0.0135), gender (p<0.0001), and parental education (p<0.0001), motor proficiency (p<0.0001), was significant. After adding physical fitness (p=0.0030) to the model the effect of motor proficiency remained significant however the point estimate was reduced from 0.0034 (p<0.0001) to 0.0026 (p<0.0001). These results suggest that physical fitness plays a mediating role on the relationship between academic performance and motor proficiency although both aerobic fitness and motor proficiency have independent roles.
Resumo:
Objective: To identify the association of low physical activity (PA) participation in children with various motor performances (MP) and to establish the impact of social competence (SC). Methods: Sixth grade children from PHAST study at Brock University (n=1958; 50.53% males) had MP test results from Bruininks-Oseretsky Test of Motor Proficiency, Participation Questionnaire (PQ) used for PA and Harter Social Competence Scale for self-perceived SC. Comparative tests, multiple and logistic regressions were performed. Results: Significant differences in PQ measures in MP quartiles and SCs. MP and SC are independent predictors of PA (p<.05) except with SES on free play activity, making MP not significant. Lower MP increased the odds of low total PA and organized sport participation but not for free play activities (OR~1). Higher SC reduced the risk of low participation in all PA measures. Conclusions: SC improves PA participation, including free play and organized sports, despite the child’s MP.
Resumo:
Objective To determine if there is an association between energy intake (EI) and overweight or obesity status (OWOB) in children with and without probable developmental coordination disorder (p-DCD). Methods 1905 children were included. The Bruininks-Oseretsky Test of Motor Proficiency was used to assess p-DCD, body mass index for OWOB, and the Harvard Food Frequency Questionnaire for EI. Comparative tests and logistic regressions were performed. Results Reported EI was similar between p-DCD and non-DCD children among boys (2291 vs. 2281 kcal/day, p=0.917), but much lower in p-DCD compared to non-DCD girls (1745 vs.. 2068 kcal/day, p=0.007). EI was negatively associated with OWOB in girls only (OR: 0.82 (0.68, 0.98)). Conclusions Girls with p-DCD have a lower reported EI compared to their non-DCD peers. EI is negatively associated with OWOB in girls with p-DCD. Future research is needed to assess longitudinally the potential impact of EI on OWOB in this population.
Resumo:
Malgré un intérêt grandissant pour la question du devenir des survivants de tumeur cérébrale pédiatrique, l’évaluation de leur équilibre est souvent négligée. Les objectifs de nos travaux étaient de 1) examiner les écrits portant sur l’équilibre chez les survivants de tumeur cérébrale pédiatrique; 2) comparer l'équilibre debout et la qualité de vie entre les survivants et un groupe d’enfants témoins; et 3) examiner l'association entre l'équilibre debout et qualité de vie chez les survivants. Notre recension des écrits démontra que les survivants de tumeur cérébrale présentent des troubles de l’équilibre, mais les limites méthodologiques des études nous empêchent de conclure de manière définitive. Ensuite, nous avons recruté un groupe d’enfants survivants d’une tumeur cérébrale de la fosse postérieure et un groupe d’enfants sains. Leur équilibre était évalué à l’aide du Bruininks-Oseretsky Test of Motor Proficiency-2nd edition (BOT-2) et du Pediatric Balance Scale (PBS). Certains participants ont aussi été évalués avec une plate-forme de force où les limites de stabilité étaient documentées. Finalement, tous les enfants et leurs parents remplissaient le Pediatric Quality of Life Inventory (PedsQL4.0). Nos résultats démontrent que les survivants présentent une diminution de l’équilibre mise en évidence par le BOT-2, mais que leur qualité de vie est similaire aux enfants sains. La performance au BOT-2 est associée à la dimension physique du PedsQL4.0, suggérant une relation entre l’équilibre et la qualité de vie. Nos résultats suggèrent qu’une évaluation de l’équilibre pourrait être bénéfique chez cette clientèle afin de mieux cerner ses besoins de réadaptation.
Resumo:
Le traumatisme craniocérébral léger (TCCL) a des effets complexes sur plusieurs fonctions cérébrales, dont l’évaluation et le suivi peuvent être difficiles. Les problèmes visuels et les troubles de l’équilibre font partie des plaintes fréquemment rencontrées après un TCCL. En outre, ces problèmes peuvent continuer à affecter les personnes ayant eu un TCCL longtemps après la phase aiguë du traumatisme. Cependant, les évaluations cliniques conventionnelles de la vision et de l’équilibre ne permettent pas, la plupart du temps, d’objectiver ces symptômes, surtout lorsqu’ils s’installent durablement. De plus, il n’existe pas, à notre connaissance, d’étude longitudinale ayant étudié les déficits visuels perceptifs, en tant que tels, ni les troubles de l’équilibre secondaires à un TCCL, chez l’adulte. L’objectif de ce projet était donc de déterminer la nature et la durée des effets d’un tel traumatisme sur la perception visuelle et sur la stabilité posturale, en évaluant des adultes TCCL et contrôles sur une période d’un an. Les mêmes sujets, exactement, ont participé aux deux expériences, qui ont été menées les mêmes jours pour chacun des sujets. L’impact du TCCL sur la perception visuelle de réseaux sinusoïdaux définis par des attributs de premier et de second ordre a d’abord été étudié. Quinze adultes diagnostiqués TCCL ont été évalués 15 jours, 3 mois et 12 mois après leur traumatisme. Quinze adultes contrôles appariés ont été évalués à des périodes identiques. Des temps de réaction (TR) de détection de clignotement et de discrimination de direction de mouvement ont été mesurés. Les niveaux de contraste des stimuli de premier et de second ordre ont été ajustés pour qu’ils aient une visibilité comparable, et les moyennes, médianes, écarts-types (ET) et écarts interquartiles (EIQ) des TR correspondant aux bonnes réponses ont été calculés. Le niveau de symptômes a également été évalué pour le comparer aux données de TR. De façon générale, les TR des TCCL étaient plus longs et plus variables (plus grands ET et EIQ) que ceux des contrôles. De plus, les TR des TCCL étaient plus courts pour les stimuli de premier ordre que pour ceux de second ordre, et plus variables pour les stimuli de premier ordre que pour ceux de second ordre, dans la condition de discrimination de mouvement. Ces observations se sont répétées au cours des trois sessions. Le niveau de symptômes des TCCL était supérieur à celui des participants contrôles, et malgré une amélioration, cet écart est resté significatif sur la période d’un an qui a suivi le traumatisme. La seconde expérience, elle, était destinée à évaluer l’impact du TCCL sur le contrôle postural. Pour cela, nous avons mesuré l’amplitude d’oscillation posturale dans l’axe antéropostérieur et l’instabilité posturale (au moyen de la vitesse quadratique moyenne (VQM) des oscillations posturales) en position debout, les pieds joints, sur une surface ferme, dans cinq conditions différentes : les yeux fermés, et dans un tunnel virtuel tridimensionnel soit statique, soit oscillant de façon sinusoïdale dans la direction antéropostérieure à trois vitesses différentes. Des mesures d’équilibre dérivées de tests cliniques, le Bruininks-Oseretsky Test of Motor Proficiency 2nd edition (BOT-2) et le Balance Error Scoring System (BESS) ont également été utilisées. Les participants diagnostiqués TCCL présentaient une plus grande instabilité posturale (une plus grande VQM des oscillations posturales) que les participants contrôles 2 semaines et 3 mois après le traumatisme, toutes conditions confondues. Ces troubles de l’équilibre secondaires au TCCL n’étaient plus présents un an après le traumatisme. Ces résultats suggèrent également que les déficits affectant les processus d’intégration visuelle mis en évidence dans la première expérience ont pu contribuer aux troubles de l’équilibre secondaires au TCCL. L’amplitude d’oscillation posturale dans l’axe antéropostérieur de même que les mesures dérivées des tests cliniques d’évaluation de l’équilibre (BOT-2 et BESS) ne se sont pas révélées être des mesures sensibles pour quantifier le déficit postural chez les sujets TCCL. L’association des mesures de TR à la perception des propriétés spécifiques des stimuli s’est révélée être à la fois une méthode de mesure particulièrement sensible aux anomalies visuomotrices secondaires à un TCCL, et un outil précis d’investigation des mécanismes sous-jacents à ces anomalies qui surviennent lorsque le cerveau est exposé à un traumatisme léger. De la même façon, les mesures d’instabilité posturale se sont révélées suffisamment sensibles pour permettre de mesurer les troubles de l’équilibre secondaires à un TCCL. Ainsi, le développement de tests de dépistage basés sur ces résultats et destinés à l’évaluation du TCCL dès ses premières étapes apparaît particulièrement intéressant. Il semble également primordial d’examiner les relations entre de tels déficits et la réalisation d’activités de la vie quotidienne, telles que les activités scolaires, professionnelles ou sportives, pour déterminer les impacts fonctionnels que peuvent avoir ces troubles des fonctions visuomotrice et du contrôle de l’équilibre.
Resumo:
In the presence of developmental dyslexia, there is high probability of motor difficulties being present as well purposes: The purposes of this study were to characterize and compare the motor performance of students with dyslexia with students with good academic performance and to identify the presence of the DCD (developmental coordination disorder) co-occurring with developmental dyslexia. A total of 79 students participated in the research, both genders, from 8 to 11 years old, from 3rd to 5th grades, and were divided into Group I: 19 students with developmental dyslexia and Group II: 60 students with good academic performance. All the students were assessed using “The Bruininks-Oseretsky Test of Motor Proficiency” (second edition), to measure the motor skills and the pattern and differences between groups. The results of this study showed that the motor performance of Group II students was superior to the performance of students of Group I in almost all motor areas assessed but both groups performed less well than they should have for their chronological age. The results of this study indicate that occupational therapists, speech therapists and educators need to be aware of the presence of motor impairments and the need for early intervention in both the academic and clinical environments, in order to ensure that early identification and diagnosis of possible co-occurrences, such as DCD, and the impact on learning to guarantee more appropriate clinical and educational assistance for this population. This may also indicate that increased exposure to movement may be important to limit some of the secondary health consequences in children in Brazil.
Resumo:
Le traumatisme craniocérébral léger (TCCL) a des effets complexes sur plusieurs fonctions cérébrales, dont l’évaluation et le suivi peuvent être difficiles. Les problèmes visuels et les troubles de l’équilibre font partie des plaintes fréquemment rencontrées après un TCCL. En outre, ces problèmes peuvent continuer à affecter les personnes ayant eu un TCCL longtemps après la phase aiguë du traumatisme. Cependant, les évaluations cliniques conventionnelles de la vision et de l’équilibre ne permettent pas, la plupart du temps, d’objectiver ces symptômes, surtout lorsqu’ils s’installent durablement. De plus, il n’existe pas, à notre connaissance, d’étude longitudinale ayant étudié les déficits visuels perceptifs, en tant que tels, ni les troubles de l’équilibre secondaires à un TCCL, chez l’adulte. L’objectif de ce projet était donc de déterminer la nature et la durée des effets d’un tel traumatisme sur la perception visuelle et sur la stabilité posturale, en évaluant des adultes TCCL et contrôles sur une période d’un an. Les mêmes sujets, exactement, ont participé aux deux expériences, qui ont été menées les mêmes jours pour chacun des sujets. L’impact du TCCL sur la perception visuelle de réseaux sinusoïdaux définis par des attributs de premier et de second ordre a d’abord été étudié. Quinze adultes diagnostiqués TCCL ont été évalués 15 jours, 3 mois et 12 mois après leur traumatisme. Quinze adultes contrôles appariés ont été évalués à des périodes identiques. Des temps de réaction (TR) de détection de clignotement et de discrimination de direction de mouvement ont été mesurés. Les niveaux de contraste des stimuli de premier et de second ordre ont été ajustés pour qu’ils aient une visibilité comparable, et les moyennes, médianes, écarts-types (ET) et écarts interquartiles (EIQ) des TR correspondant aux bonnes réponses ont été calculés. Le niveau de symptômes a également été évalué pour le comparer aux données de TR. De façon générale, les TR des TCCL étaient plus longs et plus variables (plus grands ET et EIQ) que ceux des contrôles. De plus, les TR des TCCL étaient plus courts pour les stimuli de premier ordre que pour ceux de second ordre, et plus variables pour les stimuli de premier ordre que pour ceux de second ordre, dans la condition de discrimination de mouvement. Ces observations se sont répétées au cours des trois sessions. Le niveau de symptômes des TCCL était supérieur à celui des participants contrôles, et malgré une amélioration, cet écart est resté significatif sur la période d’un an qui a suivi le traumatisme. La seconde expérience, elle, était destinée à évaluer l’impact du TCCL sur le contrôle postural. Pour cela, nous avons mesuré l’amplitude d’oscillation posturale dans l’axe antéropostérieur et l’instabilité posturale (au moyen de la vitesse quadratique moyenne (VQM) des oscillations posturales) en position debout, les pieds joints, sur une surface ferme, dans cinq conditions différentes : les yeux fermés, et dans un tunnel virtuel tridimensionnel soit statique, soit oscillant de façon sinusoïdale dans la direction antéropostérieure à trois vitesses différentes. Des mesures d’équilibre dérivées de tests cliniques, le Bruininks-Oseretsky Test of Motor Proficiency 2nd edition (BOT-2) et le Balance Error Scoring System (BESS) ont également été utilisées. Les participants diagnostiqués TCCL présentaient une plus grande instabilité posturale (une plus grande VQM des oscillations posturales) que les participants contrôles 2 semaines et 3 mois après le traumatisme, toutes conditions confondues. Ces troubles de l’équilibre secondaires au TCCL n’étaient plus présents un an après le traumatisme. Ces résultats suggèrent également que les déficits affectant les processus d’intégration visuelle mis en évidence dans la première expérience ont pu contribuer aux troubles de l’équilibre secondaires au TCCL. L’amplitude d’oscillation posturale dans l’axe antéropostérieur de même que les mesures dérivées des tests cliniques d’évaluation de l’équilibre (BOT-2 et BESS) ne se sont pas révélées être des mesures sensibles pour quantifier le déficit postural chez les sujets TCCL. L’association des mesures de TR à la perception des propriétés spécifiques des stimuli s’est révélée être à la fois une méthode de mesure particulièrement sensible aux anomalies visuomotrices secondaires à un TCCL, et un outil précis d’investigation des mécanismes sous-jacents à ces anomalies qui surviennent lorsque le cerveau est exposé à un traumatisme léger. De la même façon, les mesures d’instabilité posturale se sont révélées suffisamment sensibles pour permettre de mesurer les troubles de l’équilibre secondaires à un TCCL. Ainsi, le développement de tests de dépistage basés sur ces résultats et destinés à l’évaluation du TCCL dès ses premières étapes apparaît particulièrement intéressant. Il semble également primordial d’examiner les relations entre de tels déficits et la réalisation d’activités de la vie quotidienne, telles que les activités scolaires, professionnelles ou sportives, pour déterminer les impacts fonctionnels que peuvent avoir ces troubles des fonctions visuomotrice et du contrôle de l’équilibre.
Resumo:
Background: The purpose of the present study was to describe a profile of Australian paediatric occupational therapy practice in terms of theories, assessments and interventions used with the most frequently seen client groups. Methods: An ex post facto survey design was utilised. A purpose-designed survey was mailed to 600 occupational therapists identified by OT Australia as working in paediatrics. Results: The response rate was 55% (n = 330). Respondents in the sample worked chiefly with children with developmental delays, learning disabilities, neurological impairments, and infants/toddlers. Theoretical models used by paediatric clinicians that were common to the most frequently seen client groups focused on sensory integration/multisensory approaches, occupational performance, and client-centred practice. Assessment tools most frequently used were the Test of Visual Motor Integration, Sensory Profile, Bruininks-Oseretsky Test of Motor Proficiency, Handwriting Speed Test, and Motor-Free Visual Perception Test. The most often used treatment methods across the four most frequently seen client groups were parent/caregiver education, sensory integration/stimulation techniques, and managing activities of daily living. Conclusions: Paediatric occupational therapists appeared to draw on a range of theoretical models. With the exception of the Sensory Profile, the assessment and treatment methods most frequently used are not congruent with the most commonly used theoretical models. It is critical that the assessment and treatment methods used are conceptually consistent with the theoretical models that guide practice. Occupational therapists need to examine the evidence and determine whether their clinical practice is grounded in the best contemporary theoretical models, assessments and interventions.