592 resultados para Brincadeiras infantis


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As brincadeiras infantis fazem parte da vida de toda criança, seja na escola ou em casa. A partir desse tipo de atividade, a criança possui inúmeras possibilidades, como por exemplo, trabalhar com regras, mesmo inconscientemente, utilizar sua criatividade para criar situações diversas. Exemplo disso são as brincadeiras de faz-de-conta, onde a criança tem a possibilidade de ser quem ela quiser ou até mesmo, modificar o significado real de um determinado objeto, transformando-o em outro de acordo com seu desejo. Através do brinquedo, a criança exterioriza aquilo que ela interiorizou de sua cultura, de forma a representar o mundo em que vive. O presente estudo tem por objetivo discutir a importância das brincadeiras, para o desenvolvimento cognitivo e de linguagem da criança, levando em consideração o meio social em que vive. Onde, através de pesquisa bibliográfica será analisado a concepção de diferentes autores, que abordam essa temática e mostram que o ato de brincar deve fazer parte da infância, em benefício do desenvolvimento constante da criança

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A partir das vertentes dos Estudos Culturais e de Gênero que se aproximam do pós-estruturalismo de Michel Foucault, busco, neste estudo, entender como são atribuídos significados de gênero que atravessam ou instituem modos diferenciados de ser menino e menina num contexto particular, o recreio escolar. Tentando compreender como se aprende a ser feminina e masculino nesse universo cultural, procuro pensar como o corpo torna-se alvo de determinados discursos e como as práticas corporais vivenciadas no recreio disciplinam/resistem nos corpos, generificando-os. Considerando que essas noções se dão através de relações do poder, procurei mapeá-las e identificálas através de uma metodologia de inspiração etnográfica (observação participante e entrevistas) realizada no recreio de uma escola pública de Porto Alegre, RS, onde grupos de crianças de primeira a quarta série do ensino fundamental realizam suas brincadeiras. Focalizei particularmente uma segunda e uma terceira série, analisando o material empírico através dos pressupostos foucaultianos (gênero, linguagem, identidade, poder, discurso, representação, educação, entre outros). Argumento que, no espaço do recreio, acontece uma aprendizagem não-oficial e não-intencional, a partir da qual ou através da qual crianças aprendem a ser meninos e meninas Nesse contexto, existe também uma ocupação dos espaços segundo o gênero, o que inclui maneiras de ocupação, imposição, negociação ou recriação dos próprios espaços e das brincadeiras. Pude ainda observar que, na construção da sexualidade na escola, encontra-se a homossexualidade apesar da norma da heterossexualidade.

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O dimorfismo sexual na preferência de pares e brincadeiras infantis é registrado desde idades precoces. Crianças com padrões atípicos do seu sexo tendem a apresentar dificuldades de socialização. Investigaram-se tais preferências utilizando dois instrumentos padronizados: Entrevista Estruturada de Preferências de Parcerias e Estilos de Brincadeiras e Desenho da Figura Humana. Participaram 234 crianças, de 9 a 11 anos, sendo 120 do sexo feminino. Observou-se correlação elevada entre o sexo da criança e o sexo do par preferido, bem como com brincadeiras típicas do seu sexo e o sexo da pessoa desenhada corroborando dados similares obtidos pela literatura internacional. Conclui-se que crianças entre 9 e 11 anos apresentam predominância de padrões típicos de gênero sem que os mesmos sejam rígidos.

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O presente trabalho de pesquisa tem como eixos de reflexão a infância contemporânea, o brincar, a cultura e seus espaços na cidade. A partir da investigação acerca do brincar hoje, onde os jogos artificiais são considerados hegemônicos, realiza-se uma travessia por espaços da cidade reservados às crianças, onde múltiplas configurações revelam a diversidade que marca a infância hoje. A análise do lugar da cultura na transmissão do brincar revela-se nos temas referentes ao teatro de rua e as crianças, a infância e a arte circense e cantigas, histórias e brincadeiras infantis no Brasil. A posição que a infância ocupa no discurso social é apontada em referência à utopia, situada em um campo onde a criação persiste.

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The epilepsy is one of the neurological disorders more common in the pediatric period, and which interferes significantly in the psycho and social life of children and teenagers. The objective of this study was analyzing the practice of sedentary practices, physicals, traditional infant fun and games of children and teenagers with and without epilepsy. The study was prospective, transversal descriptive, done with 60 children and teenagers with epilepsy (Epileptic Group - EG) patients from Pediatric Neurology Clinic of the Centre Integrated Health Lineu Araújo and 60 children and teenagers without epilepsy (Control Group - CG) students from municipal public school, both of the two groups paired with the same age (age group 7 to 14 years) of both the genders (female = 25/41,6% and male = 35/58,3%) of the Teresina city Piauí. It was done two pattern questionnaires, one applied to children and teenagers of the EG and CG to identify the sedentary activities, physical and traditional infant games and other to the parents/responsible of the EG about the clinical and demographic information. The results permitted the elaboration of two manuscripts: a) the first one titled The Practice of Sedentary and Physical Activities of Children and Teenagers with Epilepsy which showed significant difference in the sedentary activities of playing with car toy (p=0,021) to the EG and reading to the CG (p=0,001); in the physical activities the school physical education (p=0,001) and riding a bike (p=0,014) to the CG; b) the second one The Practice of Infant Games and Fun the children and teenagers with and without Epilepsy in this one the playing with marble presented significant difference (p=0,016) to the CG, despite the girls of the two groups don t do this activity. Observing the distribution of frequencies, it was verified that in the play catch-up and hide-and-seek and burn the EG plays more than the CG both in female and male gender. The girls of the EG play less skip, 60 while the boys of the two groups don t play. Elastic jump the girls of the two groups play in a same frequency and the boys don t participate of this fun. The seizures were found to occur during: soccer (23,3%); hide-and-seek (6,6%) and running (3,3%). In the sedentary activities, seizures were reported to occur: resting and watching TV (18,3%), sleeping (36,0%); sitting (13,3%) and lying down (11,7%). Our results showed that the epileptic group and the controls group engage in the same activities, although the epileptic group participates less than the controls. Although the EG had presented a bigger percentage of generalized attacks, they don t occur during the practice of formal physical activities. The research was developed by a multidisciplinary team, and this contributed a lot to the realization of this study

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Nos últimos anos tem - se assistido à publicação de um sem número de obras dedicadas à Literatura Infantil. No entanto, poucas são aquelas que se referem à herança legada pela literatura de tradição oral ao mundo das crianças. De entre elas, tivémos o grato prazer de conhecer o estudo que Clara Sarmento elaborou sobre as rimas infantis. Este tipo de folclore infantil rimado de transmissão oral é aquele que mais próximo se encontra do universo das crianças – desde o nascimento até às brincadeiras e outras acti vidades infantis durante os Primeiro e Segundo Ciclos do Ensino Básico – sendo, por isso, um instrumento importante para quem pretende estudar não só o património cultural de determinada comunidade, como também as relações entre as crianças e até entre est as e o Mundo.

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Neste trabalho de Dissertação, analiso as brincadeiras como práticas de governo da criança. Procuro mostrar como os mecanismos de disciplinamento, apontados por Michel Foucault (2000), operam, de forma articulada, nas práticas lúdico-culturais infantis, constituindo as subjetividades das crianças. No primeiro e no segundo capítulos, faço uma releitura da invenção da infância no processo histórico, social e cultural na Modernidade, e de como as brincadeiras passaram a fazer parte, mais marcadamente, do mundo infantil, já que antes desse período eram uma prática da qual adultos e crianças participavam de forma integrada. No terceiro e no quarto capítulos, procuro mostrar como os instrumentos disciplinares de vigilância e de sanção normalizadora, articulados entre si e com as funções disciplinares de controle do tempo, controle do espaço, e dos gestos em correlação operam, de forma associada, durante as brincadeiras, na produção das subjetividades das crianças, constituindo-as em seu modo de pensar, de sentir e de agir. Ao finalizar, procuro mostrar que as brincadeiras fazem parte de um amplo contexto de captura da infância. É na rede de poder que permeia as brincadeiras que as crianças vão se constituindo como sujeitos infantis. Isso ocorre de forma lúdica dado o caráter produtivo do poder que, entre outros atributos, induz ao prazer.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Educação - FFC

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Esta pesquisa teve como objetivo investigar as culturas infantis no recreio e seguiu a linha sócio-histórica que entende a criança como sujeito histórico e social produtor de cultura. Objetivei como foco principal apreender as culturas infantis das crianças da escola pública do município de Belém por meio da emissão de enunciados discursivos no seu horário de recreio, as culturas produzidas no universo atual da infância. A abordagem discursiva foi a perspectiva adotada no processo de investigação, pois permitiu depreender o significado e sentido que as crianças atribuem ao tempo escolar destinado ao recreio; historiar como o tempo do recreio foi sendo estabelecido pela legislação brasileira, de um modo geral, e pelos documentos do Estado do Pará e da cidade de Belém, em particular. 93 crianças participaram do estudo na faixa etária de 09 a 11 anos das séries 3 e 4 do Ensino Fundamental. Utilizei como instrumentos de recolha de dados a observação exploratória e o questionário. As análises foram organizadas em 07 eixos temáticos que emergiram dos enunciados das crianças. O aporte teórico para as análises dos dados coletados fundamentou-se na perspectiva histórica e nas teorizações de Mikhail Bakhtin sobre discurso, as interações dialógicas e a constituição do sujeito. Os fundamentos teóricos sobre a infância e as culturas infantis vieram de Sarmento e Pinto, Steinberg e Kincheloe, Quinteiro, Kramer. Os enunciados das crianças revelam o sentido e significado do recreio como momento para o brincar, os jogos, as conversas, tempo de diversão, prazer e satisfação. As culturas infantis presentes e produzidas pelas crianças no recreio são as brincadeiras, os jogos, a televisão, a internet, a leitura, entre outros. Além disso, os dados apontam práticas de interações vinculadas ao trabalho infantil e atividades de aprendizagem no contexto escolar. Para algumas crianças é tempo de ficar sem fazer nada, é tudo igual, tempo de ficar triste. As crianças revelam as interações com os adultos como conversar com o guarda e com a professora Belinha. Portanto, o recreio é um espaço mágico e deve ter seu tempo independente do horário da merenda escolar.

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As pesquisas sobre infância no Brasil têm apontado na direção de uma nova forma de olhar a infância, trazendo a criança como um ator legítimo da pesquisa e não apenas um objeto de investigação. Ao viverem em um contexto de um movimento social como o MST, as crianças têm na sua vida as marcas da luta pela terra e reforma agrária, que influenciam seus modos de ser. Olhar para a criança do MST é vê-la como um ser que participa da organicidade do MST. Portanto, as crianças criam seus espaços de organização e mobilização. Neste sentido, questiono: Quais os sentidos e significados de infância nas falas das crianças do assentamento mártires de abril do MST? A pesquisa foi realizada no assentamento Mártires de Abril do MST, localizado em Mosqueiro, um distrito da cidade de Belém. Para recolher os dados da pesquisa, utilizei oficinas e entrevistas em grupo com as crianças do assentamento. Das oficinas participaram ao todo 23 crianças, estas oficinas tinham como objetivo me aproximar das crianças e criar um clima de confiança para as entrevistas. Nas entrevistas participaram 13 crianças com idade entre 06 e 11 anos, denominadas pelo coletivo do movimento como Sem Terrinhas. A entrevista foi dividida em quatro sessões. As falas das entrevistas foram transcritas e organizadas em sete categorias temáticas. Como referencial de análise me apoio na noção de sentido e significado que se expressam por meio da linguagem e estão relacionados à formação do eu numa perspectiva sócio-histórica, fundamentado em Bakhtin. Os resultados da pesquisa apontam para os diversos olhares que as Crianças do Assentamento Mártires de Abril têm sobre a infância: elas vêem a infância como o tempo do brincar e que ser criança no MST é vivenciar uma experiência lúdica de participação em um movimento que luta pelos direitos dos excluídos. Ao falarem de seus espaços estruturais as crianças do assentamento nos dizem em relação ao espaço doméstico que a relação com os adultos de sua família se constrói com muito cuidado, mas também com a contradição do autoritarismo; em relação ao espaço da produção que o trabalho assume outra dimensão no espaço do assentamento, sendo um momento de aprendizagem e participação na vida da comunidade; e que em relação ao espaço da cidadania a escola está distante de ser um lugar onde o direito a brincar é respeitado. As culturas infantis são produzidas pelas crianças do assentamento nas suas relações de pares através das brincadeiras, onde se ressalta que o espaço é importante para o enriquecimento dessa cultura lúdica, seja nas praias, nos igarapés e nas árvores. As crianças do assentamento nos dizem ainda que a Televisão influencia suas vidas, seus horários e seu modo de ser a agir. Finalizo o texto apontando característica que fazem da brincadeira o meio através do qual as crianças podem agir sobre o mundo e exercer efetivamente o seu direito a participação.

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O Tico-Tico foi uma das primeiras revistas ilustradas para crianças no Brasil. Criada em 1905 na cidade do Rio de Janeiro, circulou por mais de cinqüenta anos em um mercado jornalístico considerado instável. Pela capacidade de condensar muitas das questões e demandas características de seu tempo, O Tico-Tico se configura como acontecimento. Na dissertação aqui apresentada, nos concentramos na análise da criação da revistinha infantil e da conjunção de fatores que permitiu o nascimento de uma publicação tida por grandes nomes da intelectualidade nacional como um marco na infância de gerações de brasileiros. Procuramos, desta forma, recuperar o contexto em que ela foi criada a partir da própria publicação seus quadrinhos, historinhas e lições dirigidas à formação dos futuros cidadãos da República. A partir da imprensa e seu processo de modernização, com especial foco na revista O Malho, procuramos perceber a articulação do campo intelectual carioca da Primeira República em espaços de sociabilidades, como as redações de jornais, na proposição e encaminhamento de projetos em que estava em jogo o enfrentamento da questão nacional. O Tico-Tico foi um desses projetos que pretendeu dar corpo a um desejo intelectual de educar as crianças e jovens brasileiros, infantes como o próprio Brasil.

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Este trabalho está sob a égide da Estilística que dá suporte para o escritor e o leitor aperfeiçoarem a reflexão, a compreensão, a análise e o uso da linguagem. No entanto, é um estudo que traz como recurso principal: o léxico em movimento, que é o conjunto de todas as palavras de uma língua, e que, portanto é um sistema dinâmico. Neste estudo há predominância da estilística linguística ou descritiva, mas por abordar elementos literários, musicais e pedagógicos acredita-se que se enquadra melhor dentro da estilística do discurso. Tem como objetivo geral verificar as possibilidades de se trabalhar texto e expressividade nas letras de músicas infantis de Vinícius de Moraes e especificamente examinar a pluralidade de gênero nestas letras de música, assim como identificar as marcas linguísticas nelas existentes. O conceito de estilo adotado neste trabalho é o que foi gerado metonimicamente, ou seja, a própria escrita, a linguagem do poeta em relação a sua peculiaridade