Brincadeiras práticas culturais de governo da criança


Autoria(s): Straub, José Luiz
Contribuinte(s)

Costa, Marisa Cristina Vorraber

Data(s)

06/06/2007

2002

Resumo

Neste trabalho de Dissertação, analiso as brincadeiras como práticas de governo da criança. Procuro mostrar como os mecanismos de disciplinamento, apontados por Michel Foucault (2000), operam, de forma articulada, nas práticas lúdico-culturais infantis, constituindo as subjetividades das crianças. No primeiro e no segundo capítulos, faço uma releitura da invenção da infância no processo histórico, social e cultural na Modernidade, e de como as brincadeiras passaram a fazer parte, mais marcadamente, do mundo infantil, já que antes desse período eram uma prática da qual adultos e crianças participavam de forma integrada. No terceiro e no quarto capítulos, procuro mostrar como os instrumentos disciplinares de vigilância e de sanção normalizadora, articulados entre si e com as funções disciplinares de controle do tempo, controle do espaço, e dos gestos em correlação operam, de forma associada, durante as brincadeiras, na produção das subjetividades das crianças, constituindo-as em seu modo de pensar, de sentir e de agir. Ao finalizar, procuro mostrar que as brincadeiras fazem parte de um amplo contexto de captura da infância. É na rede de poder que permeia as brincadeiras que as crianças vão se constituindo como sujeitos infantis. Isso ocorre de forma lúdica dado o caráter produtivo do poder que, entre outros atributos, induz ao prazer.

Formato

application/pdf

Identificador

http://hdl.handle.net/10183/2360

000318215

Idioma(s)

por

Direitos

Open Access

Palavras-Chave #Brinquedo #Criança #Subjetividade #Poder #Infância #Poder #Modernidade #Vigilância #Castigo #Tempo #Espaço #Brasil
Tipo

Dissertação