74 resultados para Ascetismo.
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Frei Heitor Pinto nasceu em covilhã, Portugal, em 1528, e morreu em Toledo, Espanha, em 1584. Foi um dos mais eminentes escritores do seu tempo, sendo, atualmente, considerado um dos clássicos portugueses.
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O corpo no cristianismo primitivo não é apenas um dado biológico. É um princípio operativo sobre a qual se davam as práticas sociais e, ao mesmo tempo, os compromissos teológicos. O controle do corpo (e, daí, da sexualidade, da reprodução, das práticas ascéticas) era o ponto nevrálgico onde se deveria garantir não apenas a existência interna do grupo (sua continuação no tempo, suas hierarquias e suas diferenciações) mas também seus limites em relação ao meio circundante (o próprio e o impróprio, o puro e o impuro). Uma análise da ideologia do corpo no cristianismo primitivo pressupõe, antes de tudo, a manutenção do grupo, e tento mostrar de que modo ela não somente se beneficiava como se fundamentava na interpretação destas esferas: a das suas práticas sociais (a construção comunitária da moralidade) e a dos seus mecanismos teológicos (a criação de vínculos simbólicos, quer dizer, uma experiência e uma intelecção do que seria, para a grupo, a divindade).
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Esta tese apresenta como um dos seus aspectos fundamentais a compreensão de outra cultura, outra versão, outro conjunto de valores: o pensamento indiano, berço da Ahamkãra a consciência individual, o eu e das práticas ascéticas de origem pré-ariana e autóctone. No interior dessa tradição, foram escolhidos os ensinamentos do Buddha Shãkyamuni, por sua absoluta originalidade na concepção da individualidade, transformando radicalmente as concepções de subjetividade existentes em sua época. O intuito, ao buscar uma tradição em tudo diferente da nossa, é, por dirigir o foco para o mais contrastante, iluminar nossa própria tradição, enriquecer o campo de discussão das novas matrizes de subjetivação em nossa sociedade ocidental pós-moderna e globalizada. Com essa abordagem objetiva-se contribuir para o debate em torno do despertar do budismo ocidental, no séc. XXI, lançando algumas linhas de reflexão que auxiliem, por um lado, a contextualizar esse acontecimento, e, por outro, a ampliar o debate sobre as questões relativas à noção de sujeito, utilizada pelos teóricos da psicanálise, através da apresentação de uma outra versão, a do eu budista. A comparação entre uma forma de individualidade oriunda de uma sociedade tradicional e holista e a forma da individualidade contemporânea, oriunda de uma sociedade secularizada e individualista, é possível através do que Harpham denomina imperativo ascético, uma força estruturante primária e transcultural. Nesse sentido visualiza-se uma relação entre as práticas ascéticas e a construção do eu. Segundo Mauss, o eu também é uma categoria universal, presente em todas as culturas. Assim como se encontram variações sobre o repertório das práticas ascéticas disponíveis em diferentes culturas, encontram-se variações na forma da subjetividade, de acordo com o seu solo cultural e sua paisagem mental. Fizemos uma conexão entre as práticas ascéticas indianas e o que denominamos de identificação mística, a partir da qual foi possível inferir essa imbricação entre ascetismo, construção e sacralização do eu nos primórdios da civilização indiana. Com o budismo ocorre uma espécie de descentramento, a sacralização é estendida a todo o cosmo, as práticas de meditação sintonizam com todos os seres, com todos os animais, para eliminar as causas do sofrimento. O budismo nasce com uma vocação universalista e leva para fora das fronteiras da Índia esse eu construído a partir dos conceitos da Ãhimsa, a não-violência, e da noção de ausência de existência inerente, inscritos no pensamento budista há dois mil e quinhentos anos, despertando o interesse do ocidente após um longo período de obscurecimento.
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Marco Lucchesi, em Os olhos do deserto (2000), empreende uma dupla viagem: a primeira é física, pelas altitudes do deserto oriental; a outra é interior, marcada pela sensibilidade e pelo dizer poético. A diversidade de paisagens confrontadas demandou variadas travessias teóricas. De Gaston Bachelard a Néstor Canclini, passando por Georges Bataille, Stuart Hall e Philippe Lejeune, a análise se desenvolveu de forma dialógica, articulando como campos investigativos principais: o diário de viagem, a experiência do viajante pelo deserto e o imaginário oriental que neles se projeta. Tais aproximações levam a Edgar Morin e às margens do pensamento complexo, que admite junções imprevistas pelas epistemologias tradicionais e privilegia a metáfora como referente para o inconceituável e o inefável. Os caminhos errantes e ascéticos da peregrinação relatada nesta narrativa de viagem pelas areias orientais delimitam, pois, o recorte do presente trabalho, trazendo à discussão, em um primeiro momento, a escrita diarística, a errância pelo deserto e a dimensão filosófica da caminhada. A segunda parte do trabalho focaliza a ascese realizada pelo viajante, através das tradições literária (das lailas) e iconográfica (de iluminuras e caligrafias) com que a narrativa se intertextualiza e de que resulta uma poética do narrador-caminhante, etapa de culminância da viagem, do diário e dos efeitos da leitura (ascese estética). A aqui designada, poética do não, última questão teórica da pesquisa, reflete uma epistemologia que entende o conhecimento a partir de uma perspectiva negativa. Essa negatividade interessa como possibilidade de abertura para o que ainda é desconhecido. Na verdade, ela se envia ao desconhecido através da negação do conhecido, como que apontando para além do contorno do que está encoberto. O narrador, em sua errância pelo deserto, vislumbra uma satisfação ascética pela imersão interior, capaz de reciclar os tradicionais cadernos de viagem que atravessam a literatura planetária, além de projetar singular aparição epistêmica e redimensionar a própria experiência da caminhada
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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Antropologia Filosófica
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Contribuir a la sistematización del pensamiento pedagógico de Don Bosco. Inferir los modos educativos puestos en práctica en las instituciones salesianas, en vida del fundador, a través de la lectura analítica y objetiva del discurso contenido tanto en los escritos autógrafos como en los recogidos por sus más íntimos amigos. Incardinar dicho discurso en el contexto de época, siguiendo un enfoque pluridisciplinar desde diferentes perspectivas, tanto a nivel filosófico-pedagógico, como de la historia social. Describir el grado de correspondencia entre el discurso y la praxis educativa de dichas instituciones con las relaciones sociales de la época, especialmente de las laborales. Conocer las funciones desempeñadas por las instituciones salesianas en la vida católica antes y después del concilio Vaticano II. Profundizar en el conocimiento objetivo de Don Bosco, como hombre educador, al margen del tono triunfalista del que han hecho gala sus biógrafos y exegetas. Las 'charlas' de Don Bosco, conocidas como las 'buenas noches'. Obras autógrafas, circulares, cartas, programas.... Análisis de Campos semánticos. Sistematización y lectura analítica del pensamiento y discurso pedagógico de Don Bosco. Recursos documentales. Análisis de contenido. Se ha llevado a cabo una lectura analítica del discurso pedagógico de Don Bosco, clérigo turinés que, viviendo en el tercio central del siglo XIX, optó por dedicar su vida a la educación de jóvenes marginados, secundada por una educación teológica, asegurándoles pan y trabajo, alegría y asistencia , amor y confianza, para lograr la salvación integral, tanto del cuerpo como del alma, proponiendo la santidad como tarea sencilla, cifrándola al cumplimiento de los deberes del propio estado. Esta sublimación exige una ascesis de templanza y mortificación por medio del trabajo, la huida del ocio, el cumplimiento del deber y la obediencia en su más alto grado de sometimiento, la renuncia de sí, la resignación para con los designios de Dios. Todo encaminado a evitar la ocasión de pecar. Pues el pecado nos acarrea la muerte e impide crecer en sabiduría. Se promueve una mística de la acción, vigiando se previene el mal sin necesidad de reprimir. Complemento de estas medidas preventivas son las de los medios espirituales: la penitencia y la comunión. Son ponderadas las virtudes de la inocencia y la pureza, como las únicas que conducen a la santidad. La sacralización de la persona del superior, investidos de autoridad divina, se les debe obediencia y sometimiento. La obediencia es fundamento de certeza y virtuosismo. La rigidez de los reglamentos se conjuga con un sistema de corrección fraterna. Invita a afrontar los aspectos más negativos de la vida. Relativismo radical como experiencia catártica en el terreno de valores como en el de las cosas, sublimando la realidad para posibilitar que el individuo adquiera una autonomía que atempere, la dureza de la ética. El misterio de la muerte es una invitación frecuente de Don Bosco en el sistema educativo salesiano. La educación de la juventud salesiana seguía el modelo burgués, caracterizado por la separación de saberes y educandos (estudiante y artesanos), sobre la base de la división del trabajo, la meticulosidad programática y la proliferación de pruebas de control y promoción. De esta manera, se contribuye a la desigualdad social y a la creación de mano de obra sumisa y resignada, tal y como demanda la sociedad capitalista de la época. Utiliza la pedagogía de la ejemplaridad. Se recurre al ascetismo. Su pedagogía se basa en el primado de la voluntad sobre el intelecto. El afán por liberar (salvar) a la juventud marginada mediante internamiento y el consiguiente adoctrinamiento y la disciplinarización, son también elementos del sistema burgués, que hicieron de las instituciones educativas el aparato de normalización y legitimación sociales, tal y como perdura hoy.
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In this research, we studied alternative communities that promote self-care practices, as well as environmental and community care.We problematized if there are ascetical practices in these communities - understanding asceticism from Ortega (2008) and Foucault (2006, 2009, 1998), which would be a transition from one type of subjectivity to another one to be achieved through exercises on itself, in other words, the ascetic oscillates between a refused identity to another to be drawn by an art that focuses itlself.This research was conducted through the analysis of files, observations of daily practices and interviews with open questions in order to achieve reflections and thoughts of the residents of alternative communities.For our study, we chose the Alternative Community of Campina, located in the Capon Valley/Bahia; Sabiaguaba community, located in Fortaleza-CE; and the National Meeting of Alternative Communities (ENCA). The research points to ways of living that create new subjectivities, in which the subject feels responsible for taking care of themselves, others and the environment
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Este artigo busca expor as críticas de Bernardo de Claraval às superfluidades humanas no texto da Apologia, especialmente aquelas referentes à arte arquitetural. em segundo lugar, procura analisar as implicações estéticas do ascetismo cisterciense e bernardiano. As críticas de Bernardo exercem uma influência decisiva na ornamentação e fazem nascer uma nova arquitetura.