19 resultados para Apolíneo


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Pós-graduação em Estudos Literários - FCLAR

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O tema da exclusão social sempre esteve presente na Literatura Brasileira, porém, na virada do século XX para o XXI, ele ganha ainda mais relevo, através de narrativas realistas, chocantes, exacerbadas de violência e até anomia, que enfatizam a imagem dos excluídos. Cidade de Deus (Paulo Lins: 1997) e Meu nome não é Johnny (Guilherme Fiuza: 2004) focalizam a exclusão dos envolvidos com o narcotráfico. A despeito das diferenças entre as duas narrativas, os seus protagonistas entram em ação a partir da marginalidade; ganham autonomia, no cenário urbano, através da criminalidade, e se tornam ameaçadoramente visíveis, depois de uma histórica invisibilidade. O estudo das complexidades concernentes ao tratamento ficcional do tema se distribuiu, nessa dissertação, em três capítulos. No primeiro capítulo, as obras foram estudadas individualmente, em função da organização dos relatos no espaço narrativo. O segundo capítulo abordou a correlação entre geografia cultural e teoria da literatura, em suas considerações sobre a proeminência da categoria do espaço para o trabalho narratológico. Nessa perspectiva interdisciplinar, foram analisadas as paisagens ficcionais de ambos os romances e, em seguida, articulou-se o roteiro ficcional de cada romance com o pensamento de Foucault sobre os lugares heterotópicos. No terceiro capítulo, intertextualizando o binômio disciplinar geografia cultural e literatura com a filosofia, retroagiu-se aos filósofos idealistas alemães que teorizaram sobre o trágico e intuíram que a tragicidade não se manifesta apenas na tragédia, mas também em obras que lidam com a experiência do irrepresentável, da representação negativa e, em termos estéticos, do sublime. Conjugando as idéias de Hölderlin sobre o vislumbre do divino, de Schopenhauer sobre a metafísica da música, e de Nietzsche sobre a correlação entre o apolíneo e o dionisíaco, tragédia e música, chegou-se à conclusão de que ambas as narrativas incorporam produtivamente ao projeto ficcional duas metáforas absolutas (Hans Blumenberg) que dizem respeito à exclusão/inclusão: a cidade e o hipocorístico (Johnny), dois espaços um material, outro alegórico interativos, em ambos os romances. Em Meu nome não é Johnny, o percurso simbólico do protagonista o leva do sofrimento à redenção social e à inclusão (grandemente graças à atividade musical); em Cidade de Deus, a brutalização progressiva das relações humanas leva à erradicação de qualquer manifestação da sensibilidade, a uma cidade sem música e à permanência da exclusão

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Dissertação de Doutoramento em Filosofia

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Pretende-se, neste estudo, levar a cabo uma investigação aos primeiros escritos de Friedrich Nietzsche, com o intuito de compreender de que forma o manifesto jovial interesse do filósofo pelas questões da linguagem pode revelar-nos uma perspectiva muito particular e peculiar sobre a vida e sobre o homem em relação com a vida. Para tal, tentar-se-á demonstrar que subjacente ao problema da linguagem está a questão - herdada de Kant e de Schopenhauer - da inacessibilidade, por parte dos homens, à «coisa em si», e que a esta questão, por sua vez, corresponde um esboço da constituição do homem enquanto insuficiente e incompleta perante a tarefa de conhecer a essência das coisas, de conhecer-se a si mesmo e ao seu papel no cosmos. Por outra parte, dependendo o conhecimento humano da linguagem conceptual, será de particular relevância, numa primeira instância, analisar a noção Nietzschiana de metáfora e, por consequência, o papel que o autor concede ao esquecimento. Será posto em evidência e sob análise o ponto de vista do filósofo segundo o qual a linguagem conceptual resulta de um processo duplamente metafórico que transforma um X para nós inacessível numa imagem e essa imagem, posteriormente, num som, ou seja, numa palavra. Concluir-se-á que, para que o homem possa crer na representatividade das palavras, de acordo com os escritos aurorais de Nietzsche, tornar-se-ia imperiosa a capacidade de esquecer a génese metafórica dos conceitos. Por outras palavras, apenas mediante o esquecimento poderia o homem viver com alguma tranquilidade e serenidade, confiando na verdade resultante do imenso edifício de conceitos por si mesmo criado. Ora, uma vez que tal verdade seria meramente humana, não correspondendo, como tal, a uma veritas aeterna, Nietzsche desenvolve, por um lado, uma crítica à razão pós-Socrática e à metafísica teísta, ambas vigentes na modernidade e sustentadas por uma racionalidade incapaz, por definição, de aceder à verdade, e, por outro lado, uma metafísica de artista pensada a partir dos gregos pré-Socráticos. Para que possamos entender esta metafísica, teremos de reflectir acerca da dicotomia, evidenciada, em especial, no Nascimento da Tragédia, entre Apolo e Dioniso, representando o primeiro um mundo de belas formas plásticas e de sonhos, e o segundo o Uno primordial que romperia com o principium individuationis apolíneo. Acima de tudo mais, será do intuito desta reflexão perceber como, no espírito da tragédia grega, no centro do conflito entre os impulsos dionisíacos e apolíneos, Nietzsche descobre um jogo de transitoriedade, i.e. do devir, e entender qual o papel que o filósofo concede, nesse jogo, ao indivíduo, ou seja, ao homem.

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El escritor de São Paulo Raduan Nassar, lanza en 1975, su primera novela intitulado Lavoura arcaica. En su narrativa de estreno, el escritor nos trae la historia de un adolescente, André, que intenta destruir la plantación de su padre, Iohána. A través de sus sermones, el patriarca predicaba la moderación, la disciplina y la obediencia a las leyes impuestas por él, construyendo así, un mundo de ilusiones, donde el amor era una máscara para la hipocresía. En esta tensa relación, padre e hijo, representaciones místicas de Apolo y Dionisio, emprenden una contienda discursiva sobre la negación y la afirmación de la existencia. De ese modo, considerando la relación de lucha e integridad entre el impulso apolíneo y dionisiaco existentes en el romanticismo nassariano, la propuesta de este trabajo es presentar una lectura de lo trágico en Lavoura arcaica a partir de la perspectiva nietzscheana sobre el género trágico. Para eso, recorrimos al concepto desarrollado por Nietzsche en su obra, desde su primer libro O nascimento da tragédia (2007a), A visão dionisíaca do mundo (2005 a) y Ecce homo (2008 b).

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The present dissertation analyses the philosophy of Friedrich Nietzsche (1844-1900) and the short story written by João Guimarães Rosa (1908-1967), A hora e vez de Augusto Matraga (1946) seeking to point out the possibility of the philosophic application of some Nietzschean ideas to enlarge the aesthetic value of the short story. It has been especially aimed at applying the concept of the noble superior being described by Nietzsche, the ubermensch, to the hero s ontological nature, Augusto Matraga. Nietzsche s postulates of the will to power, the elements suggested of the trial between Dionysus and Apollo and the ascetic ideal, will be especially relevant to this work, which intends to establish until what point the hero can be conceived as a good ascetic person, in so far as his noble ontological nature trespass the Christian morality, bringing him closer to the man who, according to Nietzsche, is beyond good and evil. Some Heideggerian concepts will also be relevant in order to reinforce the idea that the judgment created about Matraga is just an appearance that does not contemplate his essential Being, contributing to veil his real tragic-ontological valour, what implies that the aesthetic power of the short has been under valued

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It is investigating why reason Nietzsche affirms, in 1888, when revises his work (Ecce Homo), that to be exactly with The Birth of Tragedy it will be necessary to forget some things , and, in spite of, insist, in the same writing, in naming himself the first tragic philosopher - that is, the opposite and antipode of a pessimistic philosopher . Nietzsche elaborates in The Birth of Tragedy a theory about tragic starting from the opposition and complementarity among Apollo and Dionysian, rationalism and instinct, and in the refusal of the pessimistic perspective. The objective of the dissertation is to discuss how the theory of tragedy modifies due to the rupture with the inspiring of the first moment of the nietzschian philosophy, Schopenhauer and Wagner - maybe the such things to be forgotten about The Birth of Tragedy - and the implications of this rupture, that transforms the philosophy of Nietzsche in dissident of the metaphysical tradition. Like this, it is noticed that there is more continuity than estrangement in what concerns to the definition of tragic, just announced in 1871. By the sentence of the eternal return to the concept of will of power Nietzsche elaborates a tragic perspective, marked by the Dionysian celebration of the life, also acted through the pessimism dionisiac , defined in Gaya Science's § 370 (1881-2), and of the sentence of the love fate, enunciated in the §276 of the same work; all those concepts, discussed in this research, concentrate, decisively, the acceptance idea and statement of life, or more precisely, the decline of the tragic hero, between joy and ruin

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Pós-graduação em Filosofia - FFC

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Casa Grande y Senzala, obra cumbre del sociólogo brasileño Gilberto Freyre, ha guiado de una u otra forma el recorrido seguido por la gran mayoría de los estudios históricos abocados al sistema patriarcal del ingenio azucarero. El presente trabajo propone un análisis del catolicismo brasileño durante el período esclavista, en el contexto de una reinterpretación de la obra de Freyre en función del antagonismo entre las categorías de apolíneo y dionisíaco. Esta religiosidad brasileña se nos presentará así como una experiencia eminentemente dionisíaca, frente al carácter apolíneo de la ortodoxia cristiana, y un elemento clave dentro del modelo planteado por Freyre

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Casa Grande y Senzala, obra cumbre del sociólogo brasileño Gilberto Freyre, ha guiado de una u otra forma el recorrido seguido por la gran mayoría de los estudios históricos abocados al sistema patriarcal del ingenio azucarero. El presente trabajo propone un análisis del catolicismo brasileño durante el período esclavista, en el contexto de una reinterpretación de la obra de Freyre en función del antagonismo entre las categorías de apolíneo y dionisíaco. Esta religiosidad brasileña se nos presentará así como una experiencia eminentemente dionisíaca, frente al carácter apolíneo de la ortodoxia cristiana, y un elemento clave dentro del modelo planteado por Freyre

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Casa Grande y Senzala, obra cumbre del sociólogo brasileño Gilberto Freyre, ha guiado de una u otra forma el recorrido seguido por la gran mayoría de los estudios históricos abocados al sistema patriarcal del ingenio azucarero. El presente trabajo propone un análisis del catolicismo brasileño durante el período esclavista, en el contexto de una reinterpretación de la obra de Freyre en función del antagonismo entre las categorías de apolíneo y dionisíaco. Esta religiosidad brasileña se nos presentará así como una experiencia eminentemente dionisíaca, frente al carácter apolíneo de la ortodoxia cristiana, y un elemento clave dentro del modelo planteado por Freyre

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El presente Trabajo de investigación parte de la idea de que la filosofía de Nietzsche, de un modo general, responde al desarrollo de una intuición básica que se manifiesta en toda su obra. Desde sus primeros textos, hasta los más maduros, Nietzsche reflexiona sobre la ineludible tensión que subyace al devenir y al desarrollo de la vida, de todo lo vivo. La primera expresión de esta intuición aparecerá bajo las nociones de lo apolíneo y lo dionisiaco, por las que un joven Nietzsche trataría, en El nacimiento de la Tragedia, de dar cuenta del origen de la tragedia como momento estético que justificaba el sinsentido final del mundo y de la vida del hombre. Se ha realizado aún dentro del marco de la metafísica aunque no sin evidentes discrepancias con ella. Sin embargo, tras la ruptura con Wagner y Schopenhauer y la radicalización de su «crítica a la metafísica», Nietzsche expresaría su renuncia a apresar, a representar, aquellos elementos, supuestamente últimos. Estos elementos constituyen la tensión constitutiva del mundo como devenir, sin renunciar, por ello, a hacerse cargo dicha tensión. A partir de este momento, para él toda representación del mundo, del hombre, de la vida, etc., que nos hagamos, será producto de la relación entre unos elementos a los que, en último término, no tenemos acceso directo –ni intelectual ni sensorialmente–. Por tanto, no podrán ser “representados” ni “conocidos” en los términos de “adecuación” sugeridos por la epistemología y la ontología de orientación metafísica...

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Detrás del par terminológico LUDUS-JOCUS se esconden un sinnúmero de significaciones, de paradojas, de derivas y ambigüedades que permiten adentrarnos en la historia de las culturas y los pueblos. La riqueza de las significaciones y las etimologías nos introducen en el devenir de las acciones y los pensamientos de los hombres a lo largo de sus vidas.Intentando establecer algunas reflexiones siempre provisorias, siempre sujetas a refutaciones y replanteos, buscaremos hacer interactuar o poner en diálogo las distintas categorías propuestas en este trabajo para describir e intentar comprehender la actividad física en el mundo antiguo

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Al hablar de Educación física, estamos haciendo referencia a una disciplina educativa que como tal incide en la formación de subjetividades, y en este caso en particular, y de manera específica es también, educadora del cuerpo; al cual lo entenderemos como construcción socio-histórica, y por lo tanto cultural. En el marco de dicho posicionamiento, el presente trabajo pretenderá analizar las teorías, discursos y prácticas corporales de la Educación Física, y la influencia de éstas en la construcción de subjetividades y corporalidades. Coincidiendo de ésta manera con una frase del profesor Mariano Giraldes (2008), la cual dice: ?mi cuerpo es...la relación que tengo con él.? También, y desde las nociones estéticas que Nietzsche presenta en su libro ?El origen de la tragedia?, sobre lo que él llamó los instintos apolíneos y dionisíacos, se intentará plantear un nuevo abordaje de las prácticas de la Educación Física. Se realizarán comparaciones analíticas entre determinadas características del instinto apolíneo y su cercanía con la Educación Física tradicional, y la propuesta de una educación física más cercana a ciertas prácticas artísticas como el clown y el teatro, las cuales pueden ser relacionadas con el carácter disruptivo de la estética dionisiaca

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Detrás del par terminológico LUDUS-JOCUS se esconden un sinnúmero de significaciones, de paradojas, de derivas y ambigüedades que permiten adentrarnos en la historia de las culturas y los pueblos. La riqueza de las significaciones y las etimologías nos introducen en el devenir de las acciones y los pensamientos de los hombres a lo largo de sus vidas.Intentando establecer algunas reflexiones siempre provisorias, siempre sujetas a refutaciones y replanteos, buscaremos hacer interactuar o poner en diálogo las distintas categorías propuestas en este trabajo para describir e intentar comprehender la actividad física en el mundo antiguo