500 resultados para Antagonistas de GnRH
Resumo:
The purpose of this investigation was to make a systematic review of the medical literature in order to compare the efficacy of GnRH antagonists and agonists for poor responders to ovarian stimulation. According to the data collected, the use of GnRH antagonist protocols showed better results in comparison to long protocols with a GnRH agonist regarding the following aspects: lower cycle cancellation rate due to poor ovarian response; higher number of oocytes retrieved; higher clinical pregnancy rate per initiated cycle. Nevertheless, these results were not observed when the flare-up protocols of GnRH agonists were used. Moreover the number of oocytes retrieved with GnRH agonist was significantly higher in relation to the GnRH antagonist.
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The agonists of gonadotropin-releasing hormone (GnRH) were introduced in ovarian stimulation for in vitro fertilization to avoid a premature surge of luteinizing hormone. Although they are accompanied by some disadvantages, GnRH agonists have become well accepted in clinical practice, and their use is associated with increased rates of pregnancy. The development of GnRH antagonists capable of blocking the pituitary immediately offered a therapeutic option. Comparative studies between the two analogs have suggested that the use of antagonists is associated with a shorter duration of ovulatory stimulus and a decreased incidence of ovarian hyperstimulation syndrome, while the type of GnRH analogues used show no significant effects on the rates of pregnancy and live birth. However, GnRH agonists have other applications in assisted reproductive technology cycles than the pituitary downregulation.
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OBJETIVO: verificar a eficácia de uma dose única subcutânea de acetato de cetrorelix em evitar a ovulação prematura em ciclos de fertilização assistida. MÉTODOS: estudo prospectivo, randomizado e controlado, pelo qual foram avaliados 20 ciclos de estimulação ovariana em mulheres submetidas a fertilização assistida, 10 das quais utilizaram o esquema tradicional de bloqueio hipofisário com análogos de GnRH em doses diárias (grupo controle) e 10 utilizaram antagonista de GnRH em dose única de 3 mg no 7º dia de estimulação ovariana (grupo cetrorelix). Foram dosados FSH, LH, estradiol e progesterona no soro no primeiro e sétimo dia da estimulação, no dia da injeção de HCG e no dia da captação de oócitos. Os grupos foram comparados entre si quanto a eficácia do bloqueio hipofisário (nível de progesterona no dia da aplicação do HCG) e desempenho nos ciclos de fertilização assistida (ampolas de gonadotrofinas utilizadas, folículos maiores que 18 mm, oócitos captados, taxas de fertilização, implantação e gravidez) utilizando os testes de Mann-Whitney e exato de Fisher. RESULTADOS: não houve diferença significativa entre os grupos controle e cetrorelix, respectivamente, para a mediana da idade (31,5 e 34 anos), índice de massa corpórea (24 e 22), ampolas de gonadotrofinas utilizadas (34 e 32), folículos recrutados (3,5 e 3,0), oócitos captados (11 e 5), embriões obtidos (4 e 3), taxas de fertilização (93,7 e 60%, p = 0,07) e gravidez (50 e 60%, p = 0,7). Em ambos os grupos observou-se bloqueio hipofisário eficaz durante o período de estimulação ovariana. CONCLUSÕES: estes resultados confirmam a eficácia da dose única de 3 mg de acetato de cetrorelix em prevenir ovulações prematuras em pacientes submetidas a fertilização assistida, mostrando tendência a obtenção de menor número de embriões e menores taxas de fertilização no grupo cetrorelix em relação ao grupo controle. As taxas de implantação e gravidez foram semelhantes entre os dois grupos. Estudos prospectivos com maior número de pacientes são necessários para confirmar estes achados.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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El control de la reproducción indeseada, en la especie felina, está muy lejos de ser manejado nacional e internacionalmente. Este hecho implica un problema social, medio ambiental y sanitario (mordeduras y zoonosis) grave. La comúnmente realizada, gonadectomía, es costosa, requiere personal entrenado, infraestructura, equipamiento y tiempos de ejecución y recuperación muy prolongados para el control masivo de grandes poblaciones de felinos. Por lo expuesto resulta relevante contribuir al control de la reproducción indeseada de los felinos domésticos evaluando nuevas tecnologías farmacológicas en etapas claves de la vida reproductiva. En los felinos domésticos no está descrito el efecto de los análogos de GnRH durante el periodo posnatal. En base a lo descrito en otros mamíferos y a nuestros estudios piloto en la especie, hipotetizamos que la administración de antagonistas de GnRH durante el periodo posnatal produce una severa alteración del desarrollo sexual futuro en los felinos domésticos. Estas alteraciones consistirían en postergación de la pubertad e infertilidad adulta. Por lo expuesto, nuestro objetivo específico es probar la eficacia (postergación de la pubertad e infertilidad) y la seguridad (ausencia de efectos colaterales) del antagonista GnRH, acyline en neonatos felinos para la postergación de la pubertad e infertilidad adulta.
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OBJETIVO: verificar se existe relação preditiva entre a contagem de folículos antrais (CFA) no segundo dia do ciclo com o padrão de resposta em ciclos de hiperestimulação ovariana controlada para injeção intracitoplasmática de espermatozóide (ICSI). MÉTODOS: estudo prospectivo, desenvolvido de maio de 2004 a maio de 2005, no qual 51 pacientes com idade <37 anos foram submetidas a reprodução assistida/ICSI, em protocolo de hiperestimulação ovariana com gonadotrofina recombinante e antagonista de hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH). Foi realizada ultra-sonografia transvaginal (USTV) no segundo dia do ciclo, para contagem do número de folículos de 2 a 10 mm, quando do início do estímulo, dados comparados com o número de folículos >15 mm no dia do desencadeamento da ovulação, número total e em metáfase II de oócitos captados, número de embriões de boa qualidade transferidos e taxa de gestação. A análise estatística foi realizada pelos testes t de Student e de Mann-Whitney, com significância estatística de 5% (p<0,05). RESULTADOS: o grupo de estudo teve média de idade de 32,4 anos. A CFA média foi de 7,1, com mínimo de 1 e máximo de 16. Considerando a CFA como variável principal, foi observada correlação direta significativa com o número de folículos acima de 15 mm no dia do desencadeamento da ovulação (p=0,0001), o número total (p=0,0001) e em metáfase II (p=0,0001) de oócitos captados. Tal correlação entre a CFA e gravidez não foi observada (p=0,43). Não foi demonstrada uma correlação significativa entre a CFA e o número de embriões de boa qualidade transferidos (p=0,081). CONCLUSÕES: a CFA no segundo dia do ciclo estimulado pode ser utilizada na predição da qualidade da estimulação ovariana, do número de oócitos captados e do número de oócitos maduros em ciclos de fertilização in vitro utilizando antagonista de GnRH.
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Background: The study was conducted to evaluate the cardiovascular risk markers associated with endometriosis and the influence of the levonorgestrel intrauterine system (LNG-TUS) compared with the GnRH analogue (GnRHa) leuprolide acetate on these risk markers after 6 months of treatment. Study Design: This was a randomized, prospective, open clinical Study, with 44 patients with laparoscopically and histologically confirmed endometriosis. Patients were randomized into two groups: the LNG-IUS group, composed of 22 patients who underwent LNG-IUS insertion., and the GnRHa group, composed of 22 patients who received a monthly GnRHa injection for 6 months. Body mass index systolic and diastolic arterial blood pressure; heart rate; and laboratory cardiovascular risk markers such as interlelikin-6 (IL-6), tumor necrosis factor-alpha (TNF-alpha), C-reactive protein (CRP), homocysteine (HMC), lipid profile, total leukocytes and vascular cell adhesion molecule (VCAM) were measured before and 6 months after treatment. Results: After 6 months of treatment, a significant reduction in pain score occurred in both groups with no significant difference in improvement between the two medications evaluated. In the LNG-IUS group, from pretreatment to posttreatment period, there was a significant reduction in the levels (mean +/- SD) of VCAM (92.8 +/- 4.2 to 91.2 +/- 2.7 ng/mL, p=.04), CRP (0.38 +/- 0.30 to 0.28 +/- 0.21 mg/dL, p=.03), total cholesterol (247.0 +/- 85.0 to 180.0 +/- 31.0 mg/dL, p=.0002), triglycerides (118.0 +/- 76.0 to 86.5 +/- 41.5 mg/dL, p=.003), low-density lipoprotein cholesterol (160.5 +/- 66.0 to 114.5 +/- 25.5 mg/dL, p=.0005) and high-density lipoprotein cholesterol (63.0 +/- 20.5 to 48.5 +/- 10.5 mg/dL, p=.002). The GnRHa group showed an increase in HMC levels (11.5 +/- 2.9 to 13.0 +/- 2.7 mu mol/L, p=.04) and a reduction in IL-6 levels (4.3 +/- 3.9 to 2.3 +/- 0.8 pg/mL, p=.005), VCAM (94.0 +/- 3.8 to 92.0 +/- 1.6 ng/mL, p=.03) and total leukocytes (7330 +/- 2554 to 6350 +/- 1778, p=.01). In the GnRH group, the remaining variables, including lipid profile, did not show any statistical difference. Conclusions: This study shows that some cardiovascular risk markers are influenced by both GnRHa and the LNG-TUS, but the latter had a greater positive impact on the lipid profile, which could lead to a favorable effect during long-term treatment. (C) 2010 Elsevier Inc. All rights reserved.
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The ability of gonadotrophin releasing hormone (GnRH) agonist implants to suppress ovarian activity and prevent pregnancies, long-term, was examined in heifers and cows maintained under extensive management. At three cattle stations, heifers (2-year-old) and older cows (3- to 16-year-old) were assigned to a control group that received no treatment, or were treated with high-dose (12 mg, Station A) or low-dose (8 mg, Station B and Station Q GnRH agonist implants. The respective numbers of control and GnRH agonist-treated animals (heifers + cows) at each station were: Station A, 20 and 99; Station B, 19 and 89; Station C, 20 and 76. Animals were maintained with 4% bulls and monitored for pregnancy at 2-monthly intervals for approximately 12 months. Pregnancy rates for control heifers and control cows ranged from 60-90% and 80-100%, respectively, depending on the study site. The respective number of animals (heifers + cows) treated with GnRH agonist that conceived, and days to first conception, were: Station A, 9 (9%) and 336 3 days; Station B, 8 (10%) and 244 +/- 13 days; Station C, 20 (26%) and 231 +/- 3 days. Treatment with high-dose GnRH agonist prevented pregnancies for longer (similar to300 days) than treatment with low-dose GnRH agonist (similar to200 days). In the majority of heifers and cows treated with GnRH agonist, ovarian follicular growth was restricted to early antral follicles (2-4 mm). The findings indicate that GnRH agonist implants have considerable potential as a practical technology to suppress ovarian activity and control reproduction in female cattle maintained in extensive rangelands environments. The technology also has broader applications in diverse cattle production systems. (C) 2002 Elsevier Science B.V. All rights reserved.
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The potential to use a GnRH agonist bioimplant and injection of exogenous LH to control the time of ovulation in a multiple ovulation and embryo transfer (MOET) protocol was examined in buffalo. Mixed-parity buffalo (Bubalus bubalis; 4-15-year-old; 529 13 kg LW) were randomly assigned to one of five groups (n = 6): Group 1, conventional MOET protocol; Group 2, conventional MOET with 12 It delay in injection of PGF(2alpha); Group 3, implanted with GnRH agonist to block the pre-ovulatory surge release of LH; Group 4, implanted with GnRH agonist and injected with exogenous LH (Lutropin(R), 25 mg) 24 h after 4 days of superstimulation with FSH; Group 5, implanted with GnRH agonist and injected with LH 36 h after superstimulation with FSH. Ovarian follicular growth in all buffaloes was stimulated by treatment with FSH (Folltropin-V(R), 200 mg) administered over 4 days, and was monitored by ovarian ultrasonography. At the time of estrus, the number of follicles greater than or equal to8 mm. was greater (P < 0.05) for buffaloes in Group 2 (12.8) than for buffaloes in Groups 1 (8.5), 3 (7.3), 4 (6.1) and 5 (6.8), which did not differ. All buffaloes were mated by AI after spontaneous (Groups 1-3) or induced (Groups 4 and 5) ovulation. The respective number of buffalo that ovulated, number of corpora lutea, ovulation rate (%), and embryos + oocytes recovered were: Group 1 (2, 1.8 +/- 1.6, 18.0 +/- 13.6, 0.2 +/- 0.2); Group 2 (4, 6.1 +/- 2.9, 40.5 +/- 17.5, 3.7 +/- 2.1); Group 3 (0, 0, 0, 0); Group 4 (6, 4.3 +/- 1.2, 69.3 +/- 14.2, 2.0 +/- 0.9); and Group 5 (1, 2.5 +/- 2.5, 15.5 +/- 15.5, 2.1 +/- 2.1). All buffaloes in Group 4 ovulated after injection of LH and had a relatively high ovulation rate (69%) and embryo recovery (46%). It has been shown that the GnRH agonist-LH protocol can be used to improve the efficiency of MOET in buffalo. (C) 2002 Elsevier Science Inc. All rights reserved.
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Introdução: O Seguimento Farmacoterapêutico é um processo através do qual o farmacêutico coopera com o paciente e outros profissionais de saúde mediante a elaboração, execução e monitorização de um plano terapêutico tendo em vista a obtenção de resultados específicos (efectividade e segurança) para o doente. Materiais e Métodos: Foi avaliada a farmacoterapia de um doente em seguimento farmacoterapêutico, sujeito a terapêutica com antagonistas dos receptores adrenérgicos ß1, pelo Método Dáder. Foi detectado um PRM 4 resultado de uma inefectividade quantitativa (aumento da frequência cardíaca) devida à interrupção abrupta do medicamento. Resultados: Após a intervenção farmacêutica, o doente retomou a medicação como tinha sido prescrita pelo médico e os valores da frequência cardíaca normalizaram (60 bpm). Discussão e Conclusão: Segundo a literatura, a interrupção súbita dos antagonistas adrenérgicos ß1 pode originar, nas 36 a 72h seguintes, uma hiper-reactividade adrenérgica traduzida por taquicardia. O seguimento farmacoterapêutico demonstrou ser um bom instrumento para melhorar a efectividade dos medicamentos utilizados pelos doentes.
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Foram estudadas 24 crianças, com idade entre 2 a 14 anos, de 1989 a 1993, vítimas de acidentes ofídicos, submetidas a pré-tratamento com antagonistas H1 (dextroclorfeniramina) e H2 (cimetidine ou ranitidina) da histamina e hidrocortisona, com objetivo de avaliar a frequência e o tipo de reações precoces (RP) ao antiveneno (AV). Em nenhum paciente havia antecedente de atopia ou uso prévio de algum tipo de antiveneno ou antitoxina heteróloga. Das 24 crianças 15 receberam AV botrópico (RP em 5), 7 AV crotálico (RP em 5), 1 AV crotálico e AV botrópico-crotálico e 1 AV elapídico (RP). Foram observadas RP graves em 3 crianças, as 3 classificadas como acidente crotálico grave. A análise dos resultados sugere que o pré-tratamento realizado não ofereceu uma proteção segura quanto ao aparecimento de RP.
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RESUMO - Objetivos: São objetivos do presente estudo caraterizar a adesão terapêutica, primária e secundária, na Região de Saúde do Alentejo em utentes que seguiram tratamento para Hipertensão Arterial com Antagonistas dos Receptores da Angiotensina e constatar se a adopção de diferentes medidas produz diferentes resultados de adesão terapêutica. Metodologia: Este estudo é uma análise retrospetiva da prescrição e levantamento de ARA nos anos de 2010 e 2011 na Região de Saúde do Alentejo. Foram considerados 22.450 utentes e cinco diferentes medidas de adesão terapêutica: Rácio de Adesão Primária, Medication Possession Ratio, Compliance Rate, Refill Compliance Rate, Continuous Measure of Medication Gaps. Resultados: Constatou-se que a adesão terapêutica primária para os 22.450 utentes considerados na amostra foi de 0,612 (DP 0,325), a adesão terapêutica medida pelo indicador MPR foi de 0,557 (DP 0,380), pelo indicador CR foi de 0,697 (DP 0,517), pelo indicador RCR foi de 0,695 (DP 0,518) e pelo indicador CMG foi de 0,648 (DP 0,351). Independentemente do indicador considerado, a adesão terapêutica foi mais elevada no sexo feminino do que no sexo masculino, os utentes do sexo feminino apresentaram níveis de sobre-aquisição de medicação mais elevados e a prevalência de utentes que no período não chegaram a levantar nenhuma embalagem de medicação, não obstante a necessidade clínica ter sido identificada em pelo menos 2 momentos no período, foi mais elevada no sexo masculino. As faixas etárias acima dos 70 anos apresentaram níveis médios de adesão terapêutica significativamente superiores aos verificados nas faixas etárias que compreendem os utentes em idade ativa. Constatou-se que os concelhos que apresentaram resultados de adesão terapêutica inferiores à média amostral por um determinado indicador, em regra, viram confirmada essa tendência pelos restantes indicadores. Não obstante, verificou-se que os rankings de desempenho obtidos pelos cinco indicadores apresentaram concordância estatística fraca. Conclusões: Concluiu-se que, não obstante a existência de um conjunto de limitações e condicionalismos metodológicos, os dados atualmente recolhidos ao nível da prescrição e conferência de receituário permitem a mensuração dos comportamentos de adesão terapêutica. A inexistência de consenso científico terminológico tem conduzido à proliferação de indicadores com o fito de medir a adesão terapêutica que, sendo conceptualmente distintos na sua construção, conduzem a diferentes resultados de adesão terapêutica. Os resultados obtidos pelo presente estudo permitiram confirmar este aspecto pelo que não se recomenda a utilização de apenas um indicador para análise dos comportamentos de adesão terapêutica dos utentes.
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Summary : The hypothalamus represents less than 1 % of the total volume of the brain tissue, yet it plays a crucial role in endocrine regulations. Puberty is defined as a process leading to physical, sexual and psychosocial maturation. The hypothalamus is central to this process, via the activation of GnRH neurons. Pulsatile GnRH secretion, minimal during childhood, increases with the onset of puberty. The primary function of GnRH is to regulate the growth, development and function of testes in boys and ovaries in girls, by stimulating the pituitary gland secretion of luteinizing hormone (LH) and follicle-stimulating hormone (FSH). Several factors contribute to the timing of puberty, including sex and ethnicity, genetics, dietary intake and energy expenditure. Kisspeptins constitute a family of small peptides arising from the proteolytic cleavage of metastin, a peptide with 54 amino acids initially purified from human placenta. These kisspeptins were the subject of much attention following their discovery because of their antimetastatic properties, but it was more recently that their determining role in the reproductive function was demonstrated. It was shown that kisspeptins are ligands of a receptor, GPR54, whose natural inactivating mutation in humans, or knockout in the mouse, lead to infertility. GnRH neurons play a pivotal role in the central regulation of fertility. Kisspeptin greatly increases GnRH release and GnRH neuron firing activity, but the neurobiological mechanisms for these actions are unknown. Gprotein-coupled receptor 54, the receptor for kisspeptin, is expressed by GnRH neurons as well as other hypothalamic neurons, suggesting that both direct and indirect effects are possible. In the first part of my thesis, we investigated a possible connection between the acceleration of sexual development induced by leptin and hypothalamic metastin neurons. However, the data generated by our preliminary experiments confirmed that the commercially available antibodies are non-specific. This finding constituted a major drawback for our studies, which relied heavily upon the neuroanatomical study of the hypothalamic metastinergic pathways to elucidate their sensitivity to exogenous leptin. Therefore, we decided to postpone any further in vivo experiment until a better antibody becomes available, and focused on in vitro studies to better understand the mechanisms of action of kisspeptins in the modulation of the activity of GnRH neurons. We used two GnRH-expressing neuronal cell lines to investigate the cellular and molecular mechanisms of action of metastin in GnRH neurons. We demonstrated that kisspeptin induces an early activation of the MAP kinase intracellular signaling pathway in both cell lines, whereas the SAP/JNK or the Akt pathways were unaffected. Moreover, we found an increase in GnRH mRNA levels after 6h of metastin stimulation. Thus, we can conclude that kisspeptin regulates GnRH neurons both at the secretion and the gene expression levels. The MAPK pathway is the major pathway activated by metastin in GnRH expressing neurons. Taken together, these data provide the first mechanism of action of kisspeptin on GnRH neurons. Résumé : L'hypothalamus est une zone située au centre du cerveau, dont il représente moins de 1 du volume total. La puberté est la période de transition entre l'enfance et l'age adulte, qui s'accompagne de transformations somatiques, psychologiques, métaboliques et hormonales conduisant à la possibilité de procréer. La fonction principale de la GnRH est la régulation de la croissance, du développement et de la fonction des testicules chez les hommes, et des ovaires chez les femmes en stimulant la sécrétion de l'hormone lutéinisante (LH) et de l'hormone folliculostimulante (FSH) par la glande hypophysaire. Plusieurs facteurs contribuent au déclanchement de la puberté, y compris le sexe et l'appartenance ethnique, la génétique, l'apport alimentaire et la dépense énergétique. Les Kisspeptines constituent une famille de peptides résultant de la dissociation proteolytique de la métastine, un peptide de 54 acides aminés initialement purifié à partir de placenta humain. Ces kisspeptines ont fait l'objet de beaucoup d'attention à la suite de leur découverte en raison de leurs propriétés anti-metastatiques, et c'est plus récemment que leur rôle déterminant dans la fonction reproductive a été démontré. Les kisspeptines sont des ligands du récepteur GPR54, dont la mutation inactivatrice chez l'homme, ou le knockout chez la souris, conduisent à l'infertilité par hypogonadisme hypogonadotrope. Les neurones à GnRH jouent un rôle central dans le règlement des fonctions reproductrices et la kisspeptine stimule l'activité des neurones à GnRH et la libération de GnRH par ces neurones. Toutefois, les mécanismes neurobiologiques de ces actions ne sont pas connus. Dans la première partie de ma thèse, nous avons étudié le lien potentiel entre l'accélération du développement sexuel induite par la leptine et les neurones hypothalamiques à metastine. Les données générées dans cette première série d'expériences ont malheureusement confirmé que les anticorps anti-metastine disponibles dans le commerce sont aspécifiques. Ceci a constitué un inconvénient majeur pour nos études, qui devaient fortement s'appuyer sur l' étude neuroanatomique des neurones hypothalamiques à metastine pour évaluer leur sensibilité à la leptine exogène. Nous avons donc décidé de focaliser nos travaux sur une étude in vitro des mécanismes d'action de la kisspeptine pour moduler l'activité des neurones à GnRH. Nous avons utilisé deux lignées de cellules neuronales exprimant la GnRH pour étudier les mécanismes d'action cellulaires et moléculaires de la metastine dans des neurones. Nous avons ainsi pu démontrer que la kisspeptine induit une activation précoce de la voie f de signalisation de la MAP kinase dans les deux lignées cellulaires, alors que nous n'avons observé aucune activation de la voie de signalisation de la P13 Kinase et de la SAP/JNK. Nous avons en outre démontré une augmentation de l'expression de la GnRH par la stimulation avec la Kisspeptine. L'ensemble de ces données contribue à élucider le mécanisme d'action avec lequel la kisspeptine agit dans les neurones à GnRH, en démontrant un effet sur l'expression génique de la GnRH. Nous pouvons également conclure que la voie de la MAPK est la voie principale activée par la metastine dans les neurones exprimant la GnRH.
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Evolutionary survival of a species is largely a function of its reproductive fitness. In mammals, a sparsely populated and widely dispersed network of hypothalamic neurons, the gonadotropin-releasing hormone (GnRH) neurons, serve as the pilot light of reproduction via coordinated secretion of GnRH. Since it first description, human GnRH deficiency has been recognized both clinically and genetically as a heterogeneous disease. A spectrum of different reproductive phenotypes comprised of congenital GnRH deficiency with anosmia (Kallmann syndrome), congenital GnRH deficiency with normal olfaction (normosmic idiopathic hypogonadotropic hypogonadism), and adult-onset hypogonadotropic hypogonadism has been described. In the last two decades, several genes and pathways which govern GnRH ontogeny have been discovered by studying humans with GnRH deficiency. More importantly, detailed study of these patients has highlighted the emerging theme of oligogenicity and genotypic synergism, and also expanded the phenotypic diversity with the documentation of reversal of GnRH deficiency later in adulthood in some patients. The underlying genetic defect has also helped understand the associated nonreproductive phenotypes seen in some of these patients. These insights now provide practicing clinicians with targeted genetic diagnostic strategies and also impact on clinical management.