11 resultados para Anisoptera


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Nos lagos do Médio Rio Doce (MG), dois grupos de larvas de Libellulidae apresentam diferenças no uso do habitat: um utiliza preferencialmente macrófitas aquáticas e o outro utiliza a superfície do fundo. O objetivo deste trabalho foi verificar se existe uma distinção morfológica entre estes dois grupos. Treze medidas morfológicas foram tiradas das larvas e analisadas. Nenhuma diferença, com relação ao tamanho corporal, foi encontrada entre os dois grupos, embora diferenças de forma tenham sido observadas com relação a duas variáveis morfológicas. As espécies que usam principalmente macrófitas tendem a possuir maiores medidas relativas do lábio e menores medidas da largura do abdome, o oposto ocorrendo com as larvas habitantes do fundo. Vantagens na captura de presas e na vulnerabilidade à predação são provavelmente as explicações para a divergência morfológica observada entre os dois grupos de larvas.

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The Austrian-Ceylonese hydrobiological mission studied 38 biotopes; 28 of which contain Odonata. From the Zygoptera the Calopterydoidea seem to be the dominant form (22 habitats), while the Coenagrionoidea are scarcer (11 habitats). The most frequent species was Euphaea splendens (Epallagidae - 16 habitats) followed by Vestolis apicalis nigrescens (Calopterygidae, 8 habitats) and Neurobasis chinensis (Calopterygidae, 6 habitats). From the Anisoptera Zygonyx ceylanica (Libellulidae: Zygonictinae) was the dominant form (8 habitats), but some Libellulinae remain undescribed. The number of species varied greatly between different biotopes. The biotopes containing Odonata are small brooks, in which the pH was mostly on the limit between acid and alkaline reaction. They are fast running waters, situated in most cases on lower or middle elevations, only three species being found in higher elevations (1800-2000 m). Adaptations to fast currents and other factors are described.

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Seed storage behaviour of 5 1 native and 9 introduced tree species in Vietnam was investigated using a brief protocol developed to aid biodiversity conservation in circumstances where little is known about the seeds. Of the 60 species, 34 appeared to show orthodox (Acacia auriculaeformis, Adenanthera pavonina, Afzelia xylocarpa, Bauhinia purpurea, Callistemon lanceolatus, Cananga odorata, Canarium nigrum, Cassia fistula, Cassia javanica, Cassia splendida, Chukrasia tabularis, Dalbergia bariaensis, Dialium cochinchinensis, Diospyros mollis, Diospyros mun, Dracuntomelon duperreanum, Erythrophleum fordii, Khaya senegalensis, Lagerstroemia speciosa, Leucaena leucocephala, Livistona cochinchinensis, Markhamia stipulata, Melaleuca cajuputi, Millettia ichthyotona, Peltophorum pterocarpum, Peltophorum tonkinensis, Pinus khasya, Pinus massoniana, Pinus merkusii, Pterocarpus macrocarpus, Sindora siamensis, Sophora tonkinense, Sterculia foetida, Swietenia macrophylla), 13 recalcitrant (Avicennia alba, Beilschmiedia roxburghiana, Caryota mitis, Dimocarpus sp., Diospyros malabarica, Dipterocarpus chartaceus, Dypsis pinnatifrons, Hopea odorata, Lithocarpus gigantophylla, Machilus odoratissimus, Melanorrhoea laccifera, Melanorrhea usitata, Syzygium cinereum) and 13 intermediate (Anisoptera cochinchinensis, Aphanamixis polystachya, Averrhoa carambola, Carissa carandas, Chrysopylum cainito, Cinnamomum camphora, Citrofortunella microcarpa, Citrus grandis var. grandis, Elaeis guineensis, Hydnocarpus anthelmintica, Madhuca floribunda, Manilkara achras, Mimusops elengi) seed storage behaviour. A double-criteria key to estimate likely seed storage behaviour showed good agreement with the above: the key can reduce the workload of seed storage behaviour identification considerably.

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Lauromacromia melanica sp. nov. from Conceicao da Barra municipality, Espirito Santo State, Brazil, is described and illustrated based on two males (both in MNRJ n degrees 135). The new species is similar to L. picinguaba differing from it mainly by the absence of pale spots on S3-6 and by the ellipsoid shape of metepisternal pale stripe. A key for males of all species of the genus is provided. A cladistic analysis encompassing 43 external morphological male characters carried out in two distinct procedures, the first with all characters unordered and the second with two or three state characters ordered. The unordered analysis generated only one most-parsimonious tree (66 steps of length, CI = 0.69, RI = 0.62). The hypothesis of monophyly of Lauromacromia is supported and includes three groups, one formed by the Atlantic Forest species (L. melanica sp. nov. + L. picinguaba), and another by the Cerrado species (L. flaviae + (L. bedei + L. luismoojeni)), and L. dubitalis, positioned in polytomy with these two groups. The ordered analysis also generated only one most-parsimonious tree (68 steps of length, CI = 0.70, RI = 0.67), which maintained the monophyly of Lauromacromia but L. dubitalis positioned basally as sister-group to the Atlantic Forest + Cerrado species groups. The geographic distribution of Lauromacromia is updated with a new record of L. luismoojeni based on one adult male (Brazil: Mato Grosso do Sul State) and probable first Brazilian records for L. dubitalis (Amazonas and Para States) based on two larvae. A vicariance hypothesis is proposed to explain spatial evolution of Lauromacromia, and based on current biogeographical classifications we consider Gomphomacromia and Rialla apart from Neotropical biota. Some aspects of biology and ecology of Lauromacromia are also discussed.

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A retirada ou a substituição da vegetação ripária provoca uma alteração no ambiente físico, no fluxo sazonal e na qualidade química da água. Essas modificações podem causar a diminuição da riqueza pela extinção local de espécies. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do distúrbio da integridade ambiental sobre a riqueza e composição de espécies de Odonata adultos em córregos com diferentes níveis de conservação, na Bacia do Rio Suiá-Missu, Mato Grosso, Brasil. As modificações nos sistemas aquáticos afetaram a comunidade de Odonata, provavelmente devido às exigências ecofisiológicas e comportamentais relacionadas a adultos e larvas. Anisoptera, que necessitam de ambientes com maior incidência de sol devido ao tamanho do corpo, apresentaram maior riqueza de espécies em ambientes com menor cobertura vegetal. Por outro lado, os Zygoptera geralmente habitam riachos com cobertura vegetal mais densa, e por isso, apresentaram um decréscimo de sua riqueza em locais alterados, devido à maior entrada de luz e/ou variação do calor. Assim, para as duas subordens, as alterações ambientais não precisam ser severas para produzir modificações significativas na composição, indicando que os serviços ecossistêmicos poderiam ser perdidos, mesmo com alterações parciais do meio físico.

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OBJETIVOS: Com o intuito de avaliar os efeitos de mudanças na integridade ambiental sobre os indivíduos da comunidade de Odonata da sub-bacia do rio Borecaia, testamos a hipótese de que a riqueza de Anisoptera seria afetada positivamente pela remoção da vegetação; por outro lado, a riqueza Zygoptera seria prejudicada em virtude de suas necessidades ecofisiológicas; MÉTODOS: Selecionamos 10 riachos de ordens similares, seis classificados como preservados e quatro como alterados. Riachos classificados como preservados apresentaram valores do Índice valores de Integridade Habitat (HII) acima de 0.70 e mata continua nas duas margens com uma largura mínima de 70 metros. Cada ponto foi amostrado três vezes em dias diferentes. O efeito de remoção de vegetação sobre a riqueza foi avaliada utilizando Jackknife de primeira ordem; RESULTADOS: A diminuição da integridade física (mensurada com o IIH) dos córregos não exerceu efeito significativo sobre a riqueza estimada para a Ordem Odonata. Porém, a riqueza estimada de Anisoptera apresentou uma relação inversa com a integridade (r2 = 0.485; p = 0.025), mostrando que com o aumento da integridade houve uma redução na sua riqueza de espécies; DISCUSSÃO: Como um padrão geral, Anisoptera apresenta maiores valores de riqueza em locais alterados; por outro lado, Zygoptera apresenta maiores valores em preservados. Devido suas restrições ecofisiologicas Odonata apresentou uma grande variação na sua composição e riqueza de espécie entre os dois tipos de ambientes, isso reforça o potencial da ordem em estudos de monitoramento ambiental e também mostra que Zygoptera será mais afetada pelas transformações de habitat. No entanto, futuros estudos incluindo mais amostras e diferentes córregos são necessários para confirmar este padrão sendo uma linha de pesquisa interessante para trabalhos futuros.

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Características ambientais e distâncias espaciais entre os locais foram utilizadas para explicar a distribuição das espécies no ambiente, através das predições da teoria Neutra (espaço) e teoria do Nicho (ambiente). Foram avaliados os efeitos de fatores geográficos e ambientais sobre a distribuição de larvas de Odonata ao longo da Bacia do Rio Suiá-Missu, no estado de Mato Grosso. Nós testamos a hipótese de que (1) o ambiente é o principal fator de estruturação da comunidade devido às suas exigências ecofisiológicas; e (2) o padrão, se presente, é mais expressivo para Zygoptera. As amostras foram feitas em 12 locais na Bacia do Rio Suiá-Missu, em três campanhas (2007/2008), com um total de 1.382 larvas de Odonata, composta por 10 famílias, 51 gêneros e 100 morfoespécies. Os Anisoptera foram mais abundantes que Zygoptera, que compreende 81% de todas as amostras. O ambiente afetou Zygoptera (R = 0,291; p = 0,007) e foi o principal fator de estruturação da assembléia. Assim, a teoria do nicho foi confirmada. A ausência deste efeito sobre Anisoptera pode ser devido às adaptações ecofisiológicos que lhes permitem ocupar diferentes habitats. Larvas de Zygoptera são indicadores de mudanças na estrutura do habitat. Os efeitos das variáveis ambientais sobre a ecologia das larvas enfatizam a forte relação entre esses organismos e integridade ambiental.

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There is a long tradition of river monitoring using macroinvertebrate communities to assess environmental quality in Europe. A promising alternative is the use of species life-history traits. Both methods, however, have relied on the time-consuming identification of taxa. River biotopes, 1-100 m**2 'habitats' with associated species assemblages, have long been seen as a useful and meaningful way of linking the ecology of macroinvertebrates and river hydro-morphology and can be used to assess hydro-morphological degradation in rivers. Taxonomic differences, however, between different rivers had prevented a general test of this concept until now. The species trait approach may overcome this obstacle across broad geographical areas, using biotopes as the hydro-morphological units which have characteristic species trait assemblages. We collected macroinvertebrate data from 512 discrete patches, comprising 13 river biotopes, from seven rivers in England and Wales. The aim was to test whether river biotopes were better predictors of macroinvertebrate trait profiles than taxonomic composition (genera, families, orders) in rivers, independently of the phylogenetic effects and catchment scale characteristics (i.e. hydrology, geography and land cover). We also tested whether species richness and diversity were better related to biotopes than to rivers. River biotopes explained 40% of the variance in macroinvertebrate trait profiles across the rivers, largely independently of catchment characteristics. There was a strong phylogenetic signature, however. River biotopes were about 50% better at predicting macroinvertebrate trait profiles than taxonomic composition across rivers, no matter which taxonomic resolution was used. River biotopes were better than river identity at explaining the variability in taxonomic richness and diversity (40% and <=10%, respectively). Detailed trait-biotope associations agreed with independent a priori predictions relating trait categories to near river bed flows. Hence, species traits provided a much needed mechanistic understanding and predictive ability across a broad geographical area. We show that integration of the multiple biological trait approach with river biotopes at the interface between ecology and hydro-morphology provides a wealth of new information and potential applications for river science and management.