976 resultados para Allison, Henry


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A presente dissertação consiste em um exame do argumento que Kant apresenta na ‘Estética Transcendental’ (Crítica da Razão Pura, A26/B42) em defesa da não espacialidade das coisas em si mesmas. Esse exame está amplamente baseado na interpretação de Henry Allison, seja por assimilar algumas de suas teses interpretativas centrais, seja por insistir no diálogo com os textos do intérprete nos momentos em que deles se distancia ou diverge. São dois os eixos principais da leitura desenvolvida na dissertação. O primeiro é a compreensão da distinção transcendental entre coisas em si mesmas e aparições [Erscheinungen] conforme a assim chamada “teoria dos dois aspectos”. Fruto dos trabalhos de Gerold Prauss e de Allison, essa tese de interpretação reza que a distinção transcendental deve ser entendida não como uma oposição entre reinos disjuntos de entidades, mas como uma distinção de aspectos. O segundo pilar da leitura proposta é a defesa de uma concepção moderada da tese da não espacialidade. Nessa versão moderada, diversamente da formulação mais forte à qual a maioria dos intérpretes costuma aderir, a tese kantiana não estabeleceria que as coisas em si mesmas seriam não-espacias em todo e qualquer sentido que se pudesse conferir ao adjetivo ‘espacial’. Os primeiros capítulos da dissertação concentram-se em averiguar a solidez da teoria dos dois aspectos, em especial, em demonstrar sua compatibilidade com duas importantes teses kantianas, a afirmação que as aparições do sentido externo são espaciais e a referida tese da não espacialidade. O trabalho de conciliação resume-se a esclarecer como é possível afirmar, sem contradição, que aparições e coisas em si mesmas são as mesmas coisas (conquanto consideradas sob aspectos distintos) e que aparições possuem certas propriedades (determinações espaciais) que as coisas em si mesmas não possuem.A solução dessa dificuldade resultou na identificação de duas premissas fundamentais que uma caridosa interpretação baseada na teoria dos aspectos deveria reconhecer no argumento kantiano: de um lado, o princípio do caráter constitutivo da relação cognitiva, de outro, a admissão de uma estrutura judicativa peculiar: o juízo reduplicativo. O terceiro capítulo trata, por fim, do sentido da tese da não espacialidade. Em primeiro lugar, procurou-se desqualificar aquelas interpretações que pretendem fortalecer o peso lógico da tese. Essencial para essa fase crítica da argumentação foi a discussão de dois paradoxos recorrentes na literatura secundária: a célebre objeção suscitada por A. Trendelenburg (a alternativa negligenciada) e a dificuldade de conciliação entre as afirmações da não espacialidade e da incognoscibilidade das coisas em si mesmas. Em um segundo momento, buscou-se apresentar os fundamentos conceituais e exegéticos em favor de uma versão mais fraca da tese kantiana. Em síntese, a investigação pretendeu confirmar a proposição segundo a qual a não espacialidade das coisas em si mesmas, ainda que baseada nas condições ontológicas do representado, estaria prioritariamente fundada nas condições de representação, i.e., nas condições de atribuição dos conteúdos de uma representação consciente objetiva (cognição) ao representado.

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Esta monografía es una reflexión moral que parte de los supuestos que lo único cierto es vivir la vida y que la responsabilidad moral es el campo de aplicación sobre el que se mueve el discurso moral. No es una reflexión metafísica, ni tampoco pretende hacer una justificación de principios

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The Henry constant is commonly used as a measure of how strong an adsorbate is attracted towards a solid surface and is regarded as one of the fundamental parameters in adsorption studies. Having a sound basis in thermodynamics, the Henry Law is often used as a criterion to evaluate the validity of adsorption isotherm equations. However, the application of the Henry Law for microporous materials, especially microporous activated carbon, remains questionable. It is the aim of this paper to examine the Henry Law behavior of supercritical adsorbates in carbonaceous pores of different sizes, and to define the conditions for the Henry Law to be applicable for carbonaceous adsorbents.

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Microsatellites are difficult to recover from large plant genomes so cross-specific utilisation is an important source of markers. Fifty micro satellites were tested for cross-specific amplification and polymorphism to two New World hard pine species, slash pine (Pinus elliottii var. elliottii) and Caribbean pine (R caribaea var. hondurensis). Twenty-nine (58%) markers amplified in both hard pine species, and 23 of these 29 were polymorphic. Soft pine (subgenus Strobus) microsatellite markers did amplify, but none were polymorphic. Pinus elliottii var. elliottii and R caribaea var. hondurensis showed mutational changes in the flanking regions and the repeat motif that were informative for Pinus spp. phylogenetic relationships. Most allele length variation could be attributed to variability in repeat unit number. There was no evidence for ascertainment bias.

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At the close of the Wars of the Roses, a new dynasty was founded by a man lacking a prince’s education; moreover, his weak claim to the throne of England gave rise to a set of serious problems. These two crucial, interrelated elements are central in Francis Bacon’s biographical account of Henry VII. The literal road leading Richmond from exile to victory in Bosworth Field, in 1485, is eventually transformed into a metaphoric path that prefigures the long, deep process of learning undertaken during his 24-year reign. This fundamental process carried out by the king will be approached mainly through the passages focused on the Lambert Simnell/Perkin Warbeck affairs, the most difficult probelms the monarch had to face in a time and in a kingdom of many uncertainties. The Simnell/Warbeck menaces embodied Henry Tudor’s greatest dilemmas, continually emphasised in Bacon’s work – the essence of legitimacy and the essence of royalty.

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Orientadora: Maria Helena Anacleto-Matias

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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The Ni-II and Zn-II complexes [MCl(Tpms(Ph))] (Tpms(Ph) = SO3C(pz(Ph))(3), pz = pyrazolyl; M = Ni 2 or Zn 3) and the Cu-II complex [CuCl(Tpms(Ph))(H2O)] (4) have been prepared by treatment of the lithium salt of the sterically demanding and coordination flexible tris(3-phenyl-1-pyrazolyl)methanesulfonate (Tpms(Ph))(-) (1) with the respective metal chlorides. The (Tpms(Ph))(-) ligand shows the N-3 or N2O coordination modes in 2 and 3 or in 4, respectively. Upon reaction of 2 and 3 with Ag(CF3SO3) in acetonitrile the complexes [M(Tpms(Ph))-(MeCN)](CF3SO3) (M = Ni 5 or Zn 6, respectively) were formed. The compounds were obtained in good yields and characterized by analytic and spectral (IR, H-1 and C-13{H-1} NMR, ESI-MS) data, density functional theory (DFT) methods and {for 4 and [(Bu4N)-Bu-n](Tpms(Ph)) (7), the tatter obtained upon Li+ replacement by [(Bu4N)-Bu-n](+) in Li(Tpms(Ph))} by single crystal X-ray diffraction analysis. The Zn-II and Cu-II complexes (3 and 4, respectively) act as efficient catalyst precursors for the diastereoselective nitroaldol reaction of benzaldehydes and nitroethane to the corresponding beta-nitroalkanols (up to 99% yield, at room temperature) with diastereoselectivity towards the formation of the anti isomer, whereas the Ni-II complex 2 only shows a modest catalytic activity.