41 resultados para Albendazol
Resumo:
Os Autores utilizaram novo anti-helmíntico, o albendazol, no tratamento de 32 pessoas com estrongiloidíase. A casuística foi composta por adultos, de ambos os sexos, que receberam, pela via oral, dose cotidiana única de 400 mg, repetida em três oportunidades intervaladas por períodos de 24 horas. O controle da terapêutica sucedeu através de exames das fezes realizados sete, 14 e 21 dias após o término da administração, tendo sido empregado o método de Rugai, Mattos e Brisola. A porcentagem de curas verificada correspondeu a 28,1% e, ao lado da boa tolerância observada, essa constatação demonstrou baixa eficácia do medicamento em apreço no combate à infecção causada pelo Strongyloldes stercoralis, a despeito de méritos comprovados em investigações anteriores e concernentes a outras parasitoses intestinais.
Resumo:
Verificaram os Autores que o albendazol é muito eficiente no tratamento da enterobíase. Usando dose única de 10 mg/kg, obtiveram 100% de curas quando administraram esse anti-helmíntico a 29 crianças. Foi comprovada tolerância bastante satisfatória e o estudo realizado contribuiu para a melhor demarcação do espectro de atividade antiparasitária do composto referido.
Resumo:
Com a finalidade de demarcar mais precisamente o espectro de ação do albendazol, foi estudada a atividade terapêutica desse anti-helmíntico em ratos experimentalmente infectados com Strongyloides venezuelensis, tendo sido usada, como termo de comparação, a ação do cambendazol e do mebendazol, dois outros benzimidazólicos. Os três compostos mostraram-se eficientes quando utilizadas doses únicas de 6,75, 12,5, 25 e 50 mg/kg, pois motivaram desaparecimento total das formas adultas no intestino. Com a posologia de 5 mg/kg sucederam porcentagens médias de reduções dos números de vermes de 87%, 98% e 80%, respectivamente, como decorrência do emprego do albendazol, do cambendazol e do mebendazol, traduzindo superioridade da segunda droga citada.
Resumo:
Com o intuito de demarcar convenientemente o espectro de atividade do albendazol, no que diz respeito às helmintíases intestinais, foram efetuadas observações referentes à himenolepíase causada por Hymenolepis nana. Nesse contexto, duas ordens de investigações tiveram lugar: a) tratamento de camundongos, renovado depois de transcorridos dez dias, por meio de doses únicas de 25 mg/kg ou 50 mg/kg, sendo que 25 mg/kg de praziquantel e animais que não receberam os antiparasitários, serviram como controles; b) tratamento de crianças e adultos mediante uso de 400 mg cotidianamente, em três oportunidades consecutivas, com repetição após intervalo com duração de dez dias. O estudo concernente aos animais revelou ineficácia do albendazol, pois sistematicamente houve verificação da persistência de vermes vivos no intestino. Por seu turno, só 10% dos indivíduos medicados puderam ser considerados curados. Portanto, pelo menos de acordo com a maneira como procedemos, o albendazol não se afigurou capaz de debelar satisfatoriamente a himenolepíase.
Resumo:
A resistência anti-helmíntica é um dos principais entraves para o controle da verminose em ruminantes e a presença de nematódeos multiresistentes pode inviabilizar a atividade em uma determinada área. Neste trabalho o objetivo foi avaliar a eficácia anti-helmíntica do levamisol e do albendazol em rebanhos ovinos do norte de Minas Gerais. O teste foi realizado em dez propriedades, onde foram selecionados três grupos de 12 borregos cada. Dois desses grupos foram tratados respectivamente com levamisol (5 mg/kg pc) ou albendazol (10 mg/kg pc) e o terceiro grupo não foi tratado. Fezes foram coletadas antes do tratamento e no sétimo dia após, para a realização do teste de redução de ovos por grama de fezes. Foi realizado o cultivo de larvas provenientes dos grupos avaliados para a identificação dos principais gêneros de nematódeos gastrintestinais antes e após os tratamentos. Para todos os rebanhos avaliados no norte de Minas Gerais, o levamisol apresentou eficácia anti-helmíntica elevada, variando de 90% a 100%. Apenas para um rebanho o albendazol seria efetivo e para seis propriedades as eficácias dessa droga foram inferiores a 80%, sendo considerada insuficientemente ativa. Após as coproculturas foram identificadas, em maior ocorrência, larvas dos gêneros Haemonchus e Trichostrongylus. O gênero Haemonchus foi o mais prevalente mesmo após o tratamento dos ovinos. Ressalta-se neste estudo a importância do teste de eficácia in vivo para a escolha das bases anti-helmínticas nas propriedades, pois foi observado que o perfil de susceptibilidade variou entre os diferentes rebanhos.
Resumo:
Tesis (Doctor en Ciencias con Acentuación en Microbiología) UANL, 2012.
Resumo:
The present study aimed to notify the history of albendazole sulphoxide (ALB-SO) and albendazole (ALBZ) efficacy against Taenia saginata cysticercus (Cysticercus bovis) parasitizing experimentally infected bovines. A total of 11 efficacy trials were performed between the years of 2002 and 2010. In order to perform these trials, animals were individually inoculated with 2 x 104 eggs of T. saginata in each study's day zero (DO). For every trial, a positive control group (untreated infected animals) and a negative control group (animals that were neither infected nor treated) were used. ALB-SO or ALB were administered in the different dosages, in different days of treatments. In a last study with this formulation, this active principle was administered orally, mixed with the mineral supplement, on the 60th DPI, in a dosage of 30 mg/kg. In all trials, on the 100th DPI, all animals were euthanized and submitted to the sequenced slicing of 26 anatomical segments (fragments of approximately five millimeters) for the survey of T. saginata cysticercus. With the obtained results it is possible to verify that in the first trials, conducted in 2002, ALB-SO reached, independently of dosage and treatment scheme, efficacies superior to 98% (arithmetic means). The trials conducted in 2005 (2.5 mg/kg on the 30th, 60th, and 90th DPI) obtained values of efficacy all inferior to 60%. In 2008, the trials with 2.5 and 7.7 mg/kg demonstrated efficacy values inferior to 40%, for both dosages and treatment schemes (30th/60th/90th DPI and 60th DPI). When this formulation was administered orally on the dosage of 30 mg/kg on the 60th DPI, the efficacy against T. saginata cysticercus reached 88.28%. ALB administered orally showed efficacy values of 0.0%, 29.88% and 28.64% in the dosages of 5, 10 and 15 mg/kg, respectively, using the treatment schemes described above for each dosage. Based on the results of these trials, conducted in an eight year period (2002-2010) using the sequenced slicing method for evaluating the efficacy of the aforementioned formulations against T. saginata cysticercus, it is possible to observe that, amongst the few molecules used in the chemotherapic treatment against T. saginata larvae, ALB-SO, administered in varied routes, dosages and treatment schemes, the studies conducted in 2008, 2009, and 2010, have a low therapeutic efficacy against C bovis in Brazil, while ALBZ had insignificant efficacy values against T. saginata larvae parasitizing experimentally infected bovines. However, future studies using molecular biology will be necessary to assess whether the difference on the efficacy of the ALB-SO can be related to strain or another specific factor. (C) 2013 Elsevier Inc. All rights reserved.
Resumo:
The albendazole and mebendazole drugs are benzimidazole derivatives and belong to the anthelmintic class. These drugs are particularly recommended for the treatment against worms present in the gastrointestinal tract of animals and humans, by acting directly on the worm metabolism. The need for thermally study drugs is related to all the parameters that these analyzes include: presence or absence of polymorphs, possible changes in the crystallinity of the drugs, as well as the quality control during the manufacturing process thereof. In this study the thermal behavior of anthelmintic albendazole and commercial mebendazole and its recrystallisation in organic solvents, such as acetic acid and formic acid in dimethylformamide to mebendazole, and albendazole were studied using TG-DSC techniques, TG-FTIR, FTIR and XRD. TG-DSC techniques were used so it could collect information about the thermal stability of the compounds steps for thermal decomposition process and also prove its melting temperature. For recrystallization of drugs in organic solvents, the TG-DSC curves were analyzed to compare and determine that the occurrence of polymorphs. The coupled TG-FTIR technique allowed the analysis of volatile products which were released during the thermal decomposition of the commercial mebendazole. The absorption spectroscopy in the infrared region was performed to mebendazole, and albendazole in order to show the difference in functional groups of both, comparing the spectra with commercial drugs and see if there was recrystallized changes in the absorption band where the drug was recrystallized or when heated. The diffraction technique by powder X-ray method was used for comparison of the crystal structures of commercial drugs and recrystallization in organic solvents to identify changes in crystallinity both, which might suggest the formation of polymorphs
Resumo:
Introdução - A schistosomíase é um agente causador de anemia e outras manifestações clínicas em crianças, comprometendo o seu crescimento e a sua performance escolar. Actualmente a principal iniciativa de controlo integrado da schistosomíase é a implementação de programas de administração massiva de praziquantel e albendazol na escola ou na comunidade para o controlo da endemia. Objectivo - O objectivo deste estudo foi avaliar a efectividade do tratamento massivo de crianças em idade escolar (6-15 anos) com praziquantel na redução da prevalência e intensidade da schistosomíase no Bairro Cabungo, Dande-Bengo.
Resumo:
Se ha determinado el effecto inhibidor sobre la actividad Glucogeno sintetasa (E.C.2.41.11) por parte de cuatro antihelminticos: Albendazol, Mebendazol, Parbendazol y Tiabendazol. Observandose que en todos los casos, es el Parbendazol quien ha demostrado un mayor poder inhibidor sobre la glucógeno sintetasa de Ascaris suum, Fasciola hepatica y Moniezia expansa. El Tiabendazol es el anti-helmintico que menor efecto inhibidor ha presentado sobre la enzima en los tres parasitos objeto de nuestro estudio. Con el presente trabajo y otros previstos en la misma linea, se pretende aportar nuevos datos acerca del aun desconocido locus de acción de estos antihelminticos.
Resumo:
Cardiac hydatid cyst is a rare disease, especially in children. An 11-year-old boy with a previous anaphylactic reaction and episodes of abdominal pain was admitted for workup of an acquired long systolic murmur. Echocardiographic investigation disclosed a tumor of the right ventricular anterior wall, with multiple loculations. Magnetic resonance imaging characterized it as a multilobular tumor with cyst formation and disclosed another cyst in the right pulmonary artery. With a positive ELISA reaction the child was admitted for surgery with the diagnosis of cardiac and pulmonary hydatid cysts. Cardiac surgery was performed with good results, followed by medical treatment with albendazole.
Resumo:
A case report of a 31 year-old woman from Paraíba State (North-Eastern Brazil) that presented severe involvement of ocular globes, ears and meninges. Diagnosis was established after enucleation of her left eye, when adult worms were seen in the midst of a granulomatous inflammatory process. Her response to the initial treatment with levamisole and cambendazole was good, but there was a relapse after the fifth month of treatment even with maintenance doses of both medications. She later received ivermectin and albendazol and responded well.
Resumo:
A larva migrans cutânea é frequente em regiões tropicais e sub-tropicais e é causada pela migração de larvas de nemátodos na pele. O diagnóstico é efectuado essencialmente pelas características epidemiológicas da dermatose e pela sua semiologia clínica. Geralmente o tratamento é bem sucedido com albendazol ou ivermectina. Descreve-se o caso clínico de uma mulher de 54 anos que regressou de férias na Jamaica há cerca de 15 dias. A doente iniciou no local, uma pápula eritematosa, bem delimitada, com 2mm de largura no bordo externo do pé esquerdo, progredindo em trajecto serpiginoso pela planta até atingir o bordo interno do pé. Negava febre ou outros sintomas associados. Clinicamente a dermatose era muito sugestiva de larva migrans cutânea pelo que se institui terapêutica com albendazol. O presente caso serve para relembrar uma dermatose pouco frequente em Portugal. Pretende-se também alertar para o reconhecimento precoce desta dermatose, que apesar de autolimitada é motivo de grande ansiedade para os doentes.
Resumo:
A larva migrans cutânea representa uma das dermatoses mais frequentes nos turistas que regressam de países tropicais e sub-tropicais. O agente mais frequente é a larva Ancylostoma brasiliensis que habita no intestino de cães e gatos. Os humanos são afetados quando contatam com solo contaminado com os excrementos de animais infetados. Apresentamos o caso de uma professora, 39 anos de idade, natural e residente em Portugal que, após regressar de férias no Nordeste do Brasil, refere dermatose localizada à 4ª prega interdigital e porção adjacente do dorso dos pés, constituída por várias lesões eritematosas, pruriginosas, de trajecto serpiginoso, compatíveis com larva migrans cutânea. O quadro regrediu após terapêutica com Albendazol. Devido à maior frequência de fluxos migratórios na atualidade, as dermatoses tropicais podem tornar-se mais frequentes nos países de clima temperado. Salienta-se a importância do aconselhamento dos turistas para a prevenção desta dermatose, nomeadamente através do uso de calçado protetor.