21 resultados para Akihito


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Após a Segunda Guerra Mundial, o Imperador do Japão perdeu sua soberania e passou a ser símbolo da nação e da união do povo japonês, de acordo com a Constituição promulgada em 1947, sendo suas funções basicamente cerimoniais e diplomáticas. Pensando nesse Imperador enquanto símbolo e no futuro da instituição imperial no Japão, a presente dissertação objetivou principalmente analisar que imagem o Imperador Akihito cria de si por meio de suas alocuções. Tais alocuções se encontram disponíveis no sítio eletrônico da Agência da Casa Imperial, tanto no original em japonês quanto em inglês. Dessa forma, considerando que a disponibilidade dos textos em japonês pressupõe coenunciadores nipônicos e a dos textos em inglês pressupõe a comunidade internacional como coenunciadores, analisaram-se as imagens criadas nos dois casos, buscando indícios de possíveis diferenças na criação do etos de Akihito em cada uma das versões de suas alocuções. Além disso, buscou-se também pensar as relações de poder, segundo Foucault (1995, 2010), no córpus de pesquisa. Como arcabouço teórico, utilizaram-se conceitos da Análise do Discurso de base enunciativa, mais precisamente o conceito de etos na leitura de Maingueneau (1997, 2001b). O material de análise coletado abrange conferências de imprensa realizadas por ocasião da comemoração de dez e vinte anos de reinado de Akihito, nos anos de 1999 e 2009, respectivamente. A metodologia de pesquisa, por sua vez, consistiu em se analisar de forma comparativa os textos em japonês com aqueles em inglês, tendo como foco as ocorrências do verbo japonês omou, que expressa sentimento e julgamento, recorrente nas alocuções do Imperador. Analisaram-se também as ocorrências de modalidades deônticas em ambas as versões do texto, acreditando-se que a pouca ocorrência dessas também contribui para se pensar a imagem do Imperador. Como resultado, verificaram-se diferenças significativas entre as duas versões das alocuções. O etos de Akihito nas alocuções em japonês sugere um Imperador amigo e próximo do povo, de tom moderado e amenizado, criando identificação entre ele e o povo. O etos apreendido na versão em inglês, por sua vez, sugere um Imperador mais firme em suas convicções, ora enfatizando mais seus sentimentos e opiniões, ora menos, conferindo-se certa ocidentalização de sua imagem. Pensando-se em termos de relação de poder, que caracteriza controle e divulgação, também se concluiu que, sendo o Japão o maior aliado capitalista no Oriente e seu Imperador, representante simbólico desse país, parece pertinente que suas alocuções estejam disponíveis de forma tal que possibilite um controle constante por parte da comunidade internacional, garantindo a ordem capitalista

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Long-term evolution is thought to take opportunities that arise as a consequence of mass extinction (as argued, for example, by Gould, 2002) and the following biotic recovery, but there is absolutely no evidence for this being the case. However, our study shows that eutrophication by oceanic mixing also played a part in the enhancement of several evolutionary events amongst marine organisms, and these results could indicate that the rates of oceanic biodiversification may be slowed if upwelling becomes weakened by future global warming. This paper defines three distinct evolutionary events of resting spores of the marine diatom genus Chaetoceros, to reconstruct past upwelling through the analysis of several DSDP, ODP and land-based successions from the North, South and equatorial Pacific as well as the Atlantic Ocean during the past 40 million years. The Atlantic Chaetoceros Explosion (ACE) event occurred across the E/O boundary in the North Atlantic, and is characterized by resting spore diversification that occurred as a consequence of the onset of upwelling following changes in thermohaline circulation through global cooling in the early Oligocene. Pacific Chaetoceros Explosion events-1 and -2 (PACE-1 and PACE-2) are characterized by relatively higher occurrences of iron input following the Himalayan uplift and aridification at 8.5 Ma and ca. 2.5 Ma in the North Pacific region. These events not only enhanced the diversification and increased abundance of primary producers, including that of Chaetoceros, other diatoms and seaweeds, but also stimulated the evolution of zooplankton and larger predators, such as copepods and marine mammals, which ate these phytoplankton and plants. Current thinking suggests new evolutionary niches open up after a mass extinction, but our study finds that eutrophication can also stimulate evolutionary diversification. Moreover, in the opposite fashion, our results show that as thermohaline circulation abates, global warming progresses and the ocean surface becomes warmer, many marine organisms will be affected by the environmental degradation.