906 resultados para Agregação temporal
Resumo:
Este trabalho tem três objetivos básicos, tendo como base um banco de dados de taxas reais de câmbio entre Brasil e 21 parceiros comerciais no período de 1957 a 2010. O primeiro objetivo é o de verificar a validade da Paridade do Poder de Compra entre Brasil e seus parceiros comerciais através de três testes de raiz unitária (ADF, PP, KPSS). Para a maioria dos países, os testes de raiz unitária foram inconclusivos ou não rejeitaram raiz unitária quando foram utilizados dados mensais e modelos lineares. Já para dados de periodicidade anual, houve maior aceitação de estacionariedade, além de um número menor de resultados inconclusivos. O segundo objetivo é o de investigar a hipótese em Taylor (2001) de que a meia-vida é superestimada quando a amostra é formada a partir de um processo de agregação temporal pela média. Os resultados confirmam as conclusões de Taylor e superestimam a meia-vida em uma janela de 35% a 56% do que seria a meia-vida calculada a partir de dados de final de período. O terceiro objetivo do trabalho é o de verificar se a taxa real de câmbio possui uma reversão não-linear à média. Considerando dados mensais, foi verificado que na maioria dos testes rejeita-se a hipótese nula de raiz unitária contra a hipótese alternativa de globalmente estacionária, porém não-linear.
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Este artigo analisa as séries de câmbio real brasileira calculada a partir de índices de preços ao consumidor para o Brasil e 21 parceiros comerciais no período de 1957 a 2010. O primeiro objetivo deste trabalho será o de avaliar a validade da Paridade do Poder de Compra (PPC) entre Brasil e seus parceiros comerciais através de diversos testes de raiz unitária (ADF, PP, KPSS, Kapetanios et al. (2003) e Bierens (1997)). O segundo objetivo consiste em investigar a hipótese de Taylor (2001) de que a meia-vida é superestimada quando os dados das séries são construídos a partir de um mecanismo de agregação temporal pela média e cujo processo gerador dos dados é linear. O trabalho apresenta elementos para confirmar o argumento de Taylor (2001) de que agregação temporal causa sérias distorções na estimação da meia-vida dos choques da PPC. Os resultados dos testes de raiz unitária lineares (PP e ADF) são desfavoráveis a PPC. Já o teste KPSS, de Kapetanios et al. (2003) e de Bierens (1997) aplicados a base sem agregação temporal sugerem um cenário bem mais favorável a PPC.
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Este trabalho teve como objetivo avaliar a modelagem matemática da precipitação pluviométrica horária por meio do modelo de Bartlett-Lewis modificado com seis parâmetros e sua aplicação para estimativa de eventos extremos. Foi utilizada a série de dados pluviográficos do período de outubro de 1980 a dezembro de 2007, da estação meteorológica de Urussanga - SC (latitude 28,31º S, longitude 48,19º W). Foram ajustados os parâmetros mensais do modelo para a precipitação em intervalos de 1 hora, 30 min, 15 min, 10 min e 5 min. Para cada duração estudada, foram simuladas séries com 100 anos de dados. Pode-se concluir que o ajuste dos parâmetros do modelo de Bartlett-Lewis modificado possibilita a simulação de chuvas preservando as propriedades estatísticas da precipitação em vários níveis de agregação temporal. Para as séries de precipitação simulada com duração de 1 hora, observou-se que a série de máximas anuais da série simulada manteve as características da série observada. Também a série de máximas anuais de precipitação diária obtida da agregação da precipitação horária apresentou estatísticas similares às observadas na série histórica. Para durações inferiores, as séries simuladas apresentaram subestimativas superiores a 23%, inviabilizando sua aplicação na estimativa de eventos extremos.
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Neste trabalho abordamos alguns “puzzles” da Paridade do Poder de Compra (PPC) ainda não resolvidos; durante esse processo propomos um novo modelo não-linear e estudamos o papel da agregação temporal e de bases de dados abrangendo apenas um pequeno período histórico. A hipótese de que não existe uma força de convergência agindo sobre o câmbio real ajustado (ARER) foi fortemente rejeitada estatisticamente, e a não-linearidade se mostrou um questão importante. As meia-vidas encontradas para o Brasil usando os modelos padrão parecem ser uma das menores já encontradas para um país, e chegamos à conclusão de que a velocidade de convergência em direção a PPC ainda não pode ser considerada um consenso. Pretendemos, em adição, dar contribuições através do levantamento e esclarecimento de alguns resultados e problemas potenciais concernentes ao estudo da PPC.
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Dissertação de Mestrado, Estudos Integrados dos Oceanos, 20 de Março de 2014, Universidade dos Açores.
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O impacto de plantas de inverno sobre a estabilidade estrutural do solo, antecedendo a cultura do milho sob plantio direto, foi avaliado em Podzólico Vermelho-Amarelo. O experimento foi realizado no campus da Universidade Federal de Santa Maria, de maio de 1991 a maio de 1992. Os tratamentos utilizados constaram de: chícharo (Lathyrus sativus L.), tremoço azul (Lupinus angustifolius L.), ervilhaca (Vicia sativa L.), aveia preta (Avena strigosa Schieb) e pousio invernal. Em cada parcela, foram coletadas mensalmente, desde a implantação das plantas de inverno até a colheita do milho, totalizando treze coletas, amostras de solo parcialmente deformadas e indeformadas para as determinações. Foram usadas duas subamostras na profundidade de 0-5 cm, com pá de corte, compondo uma amostra para análise de agregados e carbono orgânico e cinco subamostras, na mesma profundidade, com uso de cilindro volumétrico, compondo amostra para análise da atividade microbiana e umidade do solo. As plantas de cobertura induziram variação temporal da estabilidade dos agregados no período de estudo. A aveia preta atingiu maiores valores de estabilidade estrutural durante o ciclo das culturas de inverno, enquanto o tremoço azul maiores valores durante o ciclo do milho. Isso pode ser atribuído ao sistema radicular da gramínea e à taxa de decomposição da leguminosa, criando ambiente favorável à agregação, pela ação de raízes, cobertura do solo, fornecimento de material orgânico e conservação da umidade favoráveis à ação de microrganismos. Tais fatores, provavelmente, favoreceram a formação e conservação dos agregados do solo.
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O objetivo desse trabalho foi caracterizar os padrões temporal e espacial do Tomato yellow vein streak virus (ToYVSV) em tomatais cultivados em condições de campo, no município de Sumaré, e de estufa plástica, na região de Elias Fausto, Estado de São Paulo. No ensaio de campo, plantado com a variedade Alambra, foram avaliadas 4.032 plantas, distribuídas em oito blocos. Em oito estufas plásticas, com plantios escalonados da variedade Ikram, foram avaliadas 6.016 plantas. As avaliações foram feitas com base nos sintomas característicos induzidos por esse vírus. A confirmação da identidade do vírus foi feita por meio da análise da seqüência de nucleotídeos de parte do DNA-A viral (genes AV1 e AC3). No ensaio em condições de campo, a incidência da doença evoluiu lentamente, desde um mínimo de 0,002 (proporção de plantas sintomáticas) até um máximo de 0,0497. Mesmo assim, foi possível constatar um efeito de borda, pois a incidência média de plantas doentes nos blocos situados nos bordos da área foi 2,1 vezes maior do que naqueles internos. O progresso da incidência da doença foi linear, o que indica que novas infecções foram devidas principalmente a um influxo constante de vetores virulíferos de fora para dentro da área avaliada. Nos plantios em estufas plásticas, os níveis finais de doença foram fortemente dependentes da época de plantio, com médias variando de 4,8% a 69,3%. A distribuição espacial de plantas sintomáticas nesses plantios foi fortemente agregada. Essa agregação provavelmente não se deve a infecções secundárias dentro das estufas plásticas, mas sim à concentração de plantas sintomáticas nos bordos das estufas, conseqüência da migração de vetores virulíferos a partir de áreas externas à estufa. Com base nesses resultados, sugere-se a eliminação de fontes de inóculo representadas por plantios mais velhos de tomateiro e por hospedeiras do vírus na vegetação espontânea como uma das principais medidas para o manejo da doença.
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Difusive processes are extremely common in Nature. Many complex systems, such as microbial colonies, colloidal aggregates, difusion of fluids, and migration of populations, involve a large number of similar units that form fractal structures. A new model of difusive agregation was proposed recently by Filoche and Sapoval [68]. Based on their work, we develop a model called Difusion with Aggregation and Spontaneous Reorganization . This model consists of a set of particles with excluded volume interactions, which perform random walks on a square lattice. Initially, the lattice is occupied with a density p = N/L2 of particles occupying distinct, randomly chosen positions. One of the particles is selected at random as the active particle. This particle executes a random walk until it visits a site occupied by another particle, j. When this happens, the active particle is rejected back to its previous position (neighboring particle j), and a new active particle is selected at random from the set of N particles. Following an initial transient, the system attains a stationary regime. In this work we study the stationary regime, focusing on scaling properties of the particle distribution, as characterized by the pair correlation function ø(r). The latter is calculated by averaging over a long sequence of configurations generated in the stationary regime, using systems of size 50, 75, 100, 150, . . . , 700. The pair correlation function exhibits distinct behaviors in three diferent density ranges, which we term subcritical, critical, and supercritical. We show that in the subcritical regime, the particle distribution is characterized by a fractal dimension. We also analyze the decay of temporal correlations
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Pós-graduação em Agronomia (Proteção de Plantas) - FCA
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This study intended to compare the circadian rhythm and circadian profile between patients with juvenile myoclonic epilepsy (JME) and patients with temporal lobe epilepsy (TLE). We enrolled 16 patients with JME and 37 patients with TLE from the Outpatient Clinic of UNICAMP. We applied a questionnaire about sleep-wake cycle and circadian profile. Fourteen (87%) out of 16 patients with JME, and 22 out of 37 (59%) patients with TLE reported that they would sleep after seizure (p < 0.05). Three (19%) patients with JME, and 17 (46%) reported to be in better state before 10:00 AM (p < 0.05). There is no clear distinct profile and circadian pattern in patients with JME in comparison to TLE patients. However, our data suggest that most JME patients do not feel in better shape early in the day.
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The aim of this research was to analyze temporal auditory processing and phonological awareness in school-age children with benign childhood epilepsy with centrotemporal spikes (BECTS). Patient group (GI) consisted of 13 children diagnosed with BECTS. Control group (GII) consisted of 17 healthy children. After neurological and peripheral audiological assessment, children underwent a behavioral auditory evaluation and phonological awareness assessment. The procedures applied were: Gaps-in-Noise test (GIN), Duration Pattern test, and Phonological Awareness test (PCF). Results were compared between the groups and a correlation analysis was performed between temporal tasks and phonological awareness performance. GII performed significantly better than the children with BECTS (GI) in both GIN and Duration Pattern test (P < 0.001). GI performed significantly worse in all of the 4 categories of phonological awareness assessed: syllabic (P = 0.001), phonemic (P = 0.006), rhyme (P = 0.015) and alliteration (P = 0.010). Statistical analysis showed a significant positive correlation between the phonological awareness assessment and Duration Pattern test (P < 0.001). From the analysis of the results, it was concluded that children with BECTS may have difficulties in temporal resolution, temporal ordering, and phonological awareness skills. A correlation was observed between auditory temporal processing and phonological awareness in the suited sample.
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Objective Patients with mesial temporal lobe epilepsy (MTLE) may present unstable pattern of seizures. We aimed to evaluate the occurrence of relapse-remitting seizures in MTLE with (MTLE-HS) and without (MTLE-NL) hippocampal sclerosis. Method We evaluated 172 patients with MTLE-HS (122) or MTLE-NL (50). Relapse-remitting pattern was defined as periods longer than two years of seizure-freedom intercalated with seizure recurrence. Infrequent seizures was considered as up to three seizures per year and frequent seizures as any period of seizures higher than that. Results Thirty-seven (30%) MTLE-HS and 18 (36%) MTLE-NL patients had relapse-remitting pattern (X2, p = 0.470). This was more common in those with infrequent seizures (X2, p < 0.001). Twelve MTLE-HS and one MTLE-NL patients had prolonged seizure remission between the first and second decade of life (X2, p = 0.06). Conclusion Similar proportion of MTLE-HS or MTLE-NL patients present relapse-remitting seizures and this occurs more often in those with infrequent seizures.
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In insects that utilize patchy and ephemeral resources for feeding and egg laying, the outcome of larval competition for food resources depends on the amount of resources and the spatial distribution of immatures among patches of food. In the present study, the results of larval competition for food in Chrysomya megacephala, in traits such as female weight, fecundity and reproductive investment, were different in situations where the level of larval aggregation (proportion of competitors per amount of food) was the same, but with densities of competitors and amounts of food proportionally different. These results are indicative that the larval competition may depend both on the larval density and the amount of food, in different situations with the same proportion of larvae per gram of food.
Resumo:
Universidade Estadual de Campinas . Faculdade de Educação Física
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Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Educação Física