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Em morangueiros, a mancha das folhas, causada por Mycosphaerella fragariae, é uma das doenças mais comuns na cultura, o que torna importantes os estudos de controle alternativo e de cultivares, sobre o progresso da epidemia. Em busca de práticas alternativas para seu controle, avaliou-se o efeito de cultivares de morangueiro e do extrato da alga Ascophyllum nodosum, na expressão dos sintomas de mycosphaerella, além de avaliar o ajuste de modelos de crescimento para o progresso temporal da incidência e severidade da doença. Utilizou-se o extrato de algas a 29%, na dose de 2 L ha-1, aplicado no solo, na folha e em ambos. As cultivares Dover, Toyonoka, Albion, Camarosa, Ventana, Campinas, Tudla e Camino Real foram avaliadas, quinzenalmente, quanto a incidência e severidade da doença. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com parcelas subdivididas e três repetições. Com os dados de incidência e severidade, calculou-se a área abaixo da curva de progresso da doença e utilizou-se a análise de variância para avaliar o efeito de cultivares e do extrato de algas. Aos dados do progresso temporal da incidência e da severidade, em cada cultivar, foram ajustados os modelos monomolecular, logístico e de Gompertz. O extrato de algas não apresentou efeito ou interação com cultivares, no controle da mycosphaerella. Houve efeito de cultivar com menor intensidade da doença, em Albion e Ventana, devido, principalmente, ao atraso na epidemia, pela redução do inóculo inicial efetivo. Aos dados de progresso temporal da incidência e da severidade ajustaram-se, respectivamente, os modelos logístico e monomolecular, para todas as cultivares.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de fontes nutricionais orgânicas, no progresso da cercosporiose e da ferrugem-do-cafeeiro, entre novembro/2003 e novembro/2005. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições e seis tratamentos: palha de café + chorume suíno (PC+CS); torta de mamona + crotalária (TM+Cr); palha de café (PC); esterco bovino + crotalária (EB+Cr); palha de café + torta de mamona (PC+TM); e composto orgânico, torta de mamona, chorume suíno e crotalária (testemunha). A maior área abaixo da curva de progresso da incidência da cercosporiose e da ferrugem foi registrada no tratamento PC (respectivamente 62 e 38% superiores à testemunha). O maior progresso das doenças coincidiu com a elevação no teor de K e redução nos teores de Ca foliares no tratamento PC, comparado às demais fontes de adubação, e resultou em maior desfolha e menor produtividade. Os tratamentos PC+TM e PC+CS reduziram a incidência da cercosporiose em 38% e da ferrugem em 31 e 21%, respectivamente, e aumentou o teor de Ca foliar ao final da fase de granação do cafeeiro, em comparação ao tratamento PC. O equilíbrio nutricional desses cafeeiros conferiu-lhes maior resistência e reduziu o efeito da bienalidade nas safras 2003/2004 e 2004/2005.

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RESUMO A antracnose é uma das principais doenças pós-colheita em bananas. O trabalho teve como objetivos avaliar, durante dez meses, a intensidade da antracnose e o efeito da lavagem e sanitização das frutas no controle da doença em pós-colheita de bananas. O experimento foi realizado de setembro de 2013 a junho de 2014. As coletas dos frutos foram realizadas, mensalmente, em cinco propriedades comerciais localizadas nos municípios de Jaíba, Janaúba e Nova Porteirinha, cultivadas com banana ‘Prata-Anã’. As pencas foram subdivididas em buquês de três frutos, o delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial e submetidos aos tratamentos: frutos sem a realização da lavagem (testemunha); frutos lavados na propriedade; frutos lavados no laboratório com hipoclorito de sódio a 2%; frutos lavados no laboratório com hipoclorito de sódio a 2% seguido de aplicação com fungicida Imazalil. As avaliações foram realizadas em 10 épocas e os tratamentos repetidos cinco vezes. Calculou-se área abaixo da curva de progresso da intensidade (AACPI) e área abaixo da curva de progresso da severidade (AACPS). Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas através do teste de Scott-Knott, a 5% de probabilidade. A maior intensidade de antracnose em bananas no Norte de Minas ocorre nos meses de novembro de 2013 a março de 2014. A menor intensidade ocorre nos meses de setembro e outubro de 2013 e abril a junho de 2014. Nos meses de novembro a março, época de maior intensidade de doença, a lavagem dos frutos com detergente neutro e hipoclorito de sódio a 2% seguida de aplicação do fungicida Imazalil é a técnica mais eficiente de controle. A lavagem dos frutos, apenas com detergente neutro pode favorecer o aparecimento de antracnose, pela degradação da cutícula.

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O objetivo do trabalho foi estudar a relação entre porcentagens de sementes de algodoeiro infectadas com Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides e o progresso da ramulose no campo. O experimento foi conduzido em blocos ao acaso com cinco tratamentos e três repetições. Os tratamentos foram compostos por parcelas contendo 0, 4, 8 e 16% de sementes infectadas com o patógeno. Avaliou-se a germinação e a população final aos dez e 30 dias após a semeadura, respectivamente. As avaliações da incidência e da severidade da ramulose foram feitas, semanalmente, a partir de 30 dias até 95 dias após a semeadura e os dados transformados para área abaixo da curva de progresso da incidência (AACPI) e da severidade (AACPS) da doença. Ao final do experimento avaliou-se a produção de algodão em caroço (Kg/ha) e a transmissibilidade do patógeno planta-semente. Não houve diferença significativa, entre os tratamentos, para a germinação, a população final e a produção. A AACPI, AACPS da doença e a transmissão do patógeno planta-semente foram maiores com aumento do inóculo inicial nas sementes, havendo correlação significativa e positiva entre o inóculo inicial e a incidência, bem como, entre o inóculo inicial e a porcentagem da semente coberta com propágulos do patógeno (PSCPP). Da mesma forma, a PSCPP correlacionou-se positivamente com a AACPS.

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Avaliou-se o progresso da cercosporiose em cafeeiros sob sistemas de produção orgânico e convencional no município de Santo Antônio do Amparo, MG, entre novembro/2003 e novembro/2005. As lavouras, que são vizinhas, encontravam-se sob condições similares de clima, solo e relevo e eram formadas por cafeeiros cv. Acaiá MG-474-19, de dez anos. A doença foi mais intensa no sistema de produção convencional, cuja média de dois anos consecutivos de avaliações demonstrou área abaixo da curva de progresso da cercosporiose maior (3,905) do que o orgânico (2,529). Isso ficou demonstrado também pela incidência máxima nas folhas, equivalente a 28% em 2004 e 29% em 2005, enquanto no sistema orgânico foi de 9% e 12%, respectivamente. Nos frutos, a incidência foi de 18,2% em 2004 e 22% em 2005, enquanto no orgânico foi de 11,5% e 15%, respectivamente. A maior suscetibilidade dos cafeeiros à cercosporiose no sistema convencional coincidiu com menores teores de cálcio e magnésio foliares nas fases de granação e maturação dos frutos comparados ao orgânico, conseqüência da maior carga pendente que resultou em uma produtividade superior em 26,8 sc/ha ao orgânico em 2004 (alta carga pendente). Em 2005 a produtividade foi estatisticamente semelhante em ambos os sistemas. Houve menor alternância entre a produtividade das duas safras consecutivas no sistema orgânico (34% menor em 2005) quando comparada à convencional (64% menor) sugerindo uma tendência de menor efeito da doença sobre a safra seguinte dos cafeeiros no sistema orgânico de produção, comparado ao convencional.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o controle e o progresso temporal da ferrugem asiática da soja, causada por Phakopsora pachyrhizi, sob manejo com tratamentos alternativos. Para isso, implementou-se um ensaio em delineamento de blocos completos com tratamentos ao acaso, com 4 repetições, em Itambé-PR, durante a safra 2007/2008. Os tratamentos alternativos foram: biomassa cítrica, extrato bruto e óleo essencial de Eucalyptus citriodora e grãos de kefir. Avaliou-se também o controle químico com azoxistrobina + ciproconazole + adjuvante 0,5 v/v e a testemunha. Para comparação dos tratamentos utilizou-se a severidade da doença (em cinco avaliações), a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), a taxa de progresso da doença, a produtividade e o peso de mil grãos. Foram constatadas diferenças significativas (Pd"0,05) para as avaliações de severidade, para AACPD e para a taxa de progresso da doença. De modo geral, dentre os tratamentos alternativos, a biomassa cítrica e os grãos de kefir apresentaram os maiores índices de controle e menores taxas de progresso da doença, superando os tratamentos com extrato bruto e óleo essencial de E. citriodora. Porém, o tratamento com azoxistrobina + ciproconazole foi mais eficiente para controle e proporcionou as menores taxas de progresso quando comparado aos tratamentos alternativos.

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O progresso da seca da haste em hibisco foi estudado em quatro épocas e dois métodos de plantio. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com quatro repetições e os oito tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 4 (épocas de plantio) x 2 (métodos de plantio), sendo: semeadura direta em 05/02/03, 06/03/03, 05/04/03 e 15/05/03; transplantio de mudas em 24/12/02, 25/01/03, 24/02/03 e 25/03/03. Imediatamente após o surgimento dos sintomas, avaliou-se a doença a cada 10 dias até o final do ciclo, aos 205 dias, calculando-se a porcentagem de hastes infectadas por planta. Calculou-se a área abaixo da curva de progresso para a incidência (AACPI). As curvas de progresso da doença dos tratamentos foram submetidas ao ajuste dos modelos linear, exponencial, monomolecular, logístico e Gompertz. Houve interação significativa de métodos e épocas de plantio na incidência da doença. Constatou-se menor incidência da seca da haste em transplantio de mudas comparado à semeadura direta em todas as épocas de plantio. Verificou-se aumento da incidência proporcionado pelo atraso na época de plantio nos dois métodos. O modelo exponencial foi o que melhor descreveu o comportamento da doença em todos os tratamentos. As diferenças estatísticas entre os tratamentos, considerando a taxa de progresso, não refletiram a intensidade da doença no campo. Na mesma época de plantio, as quantidades inicial e máxima da doença, observadas na semeadura direta, foram superiores aos tratamentos referentes ao transplantio de mudas, coerentes com os valores da AACPI. Registrou-se uma relação direta entre queda de temperatura e aumento da incidência da seca da haste.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Entre as estratégias para o controle da ferrugem da soja cita-se a nutrição mineral equilibrada. Objetivou-se, neste trabalho, verificar o efeito do cálcio e do potássio na severidade da ferrugem (Phakopsora pachyrhizi), na fotossíntese potencial e na nutrição de plantas de soja. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com 25 tratamentos, 4 repetições e 2 plantas por repetição. Utilizou-se esquema fatorial 5 x 5, com 5 doses de K (4, 5, 6, 7, 8 mmol L-1), combinadas com 5 doses de Ca (3, 5, 7, 9, 11 mmol L-1). As plantas foram inoculadas no estádio V4 e, após nove dias, iniciaram-se avaliações da severidade da ferrugem pelas porcentagens de tecido lesionado, as quais foram transformadas em área abaixo da curva de progresso da doença (AACPS).Também foram avaliados a fotossíntese potencial e o teor de nutrientes na matéria seca de raiz, caule e folhas. O suprimento de Ca reduziu a AACPS em todas as doses de K. O suprimento de K também reduziu a AACPS nas doses 5, 7 e 11 mmol L-1 de Ca. A menor AACPS foi observada na combinação das doses de 8 e 11 mmol L-1 de K e Ca, enquanto a maior AACPS foi observada nas doses de 4 e 5 mmol L-1 de K e Ca. As plantas tratadas com as doses 6 e 5 mmol L-1 de K e Ca e 5 e 5 mmol L-1 de K e Ca apresentaram melhor resposta fotossintética. Com o incremento das doses de K na solução, houve aumento dos teores foliares de K e redução linear dos teores foliares de Ca. Com o incremento das doses de Ca em solução nutritiva verificaram-se aumentos nos teores desse elemento e redução linear dos teores de K nas folhas.

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Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar os efeitos da aplicação de fungicida, no controle da Cercosporiose e da Mancha-Branca do milho, e suas consequências na produtividade de grãos e na incidência de grãos ardidos, além de estabelecer a relação existente entre a produtividade de grãos e a severidade dessas doenças. Dois experimentos distintos (com Azoxystrobina + Cyproconazole e tratamento controle) foram conduzidos em três locais, no ano agrícola de 2007/2008. Utilizaram-se 12 híbridos comerciais de milho, que foram avaliados em delineamento de blocos casualizados, com três repetições. Foram realizadas cinco avaliações da severidade das doenças Cercosporiose e Mancha-Branca, por meio de escala de notas, variando de 1 (altamente resistente) a 9 (altamente susceptível). Estimou-se a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). A aplicação de fungicida é eficiente no controle de doenças foliares e na redução da incidência de grãos ardidos, além de proporcionar 12% de aumento na produtividade de grãos, em relação à do tratamento controle. As doenças foliares Cercosporiose e Mancha-Branca reduzem a produtividade de grãos de milho e essa redução é maior quando as doenças ocorrem mais precocemente. A Cercosporiose provoca maior redução na produtividade de grãos, quando comparada com a Mancha-Branca.

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A ocorrência de doenças, como a ferrugem da folha (Puccinia triticina) e a mancha amarela (Drechslera tritici-repentis), pode reduzir a produtividade do trigo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação foliar de silicato de potássio (SP) e de fungicidas, no controle da ferrugem da folha e da mancha amarela, nos cultivares de trigo Safira e Quartzo. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados, no esquema de parcelas subdivididas e com quatro repetições. Os cultivares foram alocados nas parcelas e, nas subparcelas, os tratamentos: T1 - testemunha, T2 - fungicida (azoxistrobina 60 g i.a./ha + ciproconazol 24 g i.a./ha) foram aplicados nos estádios 45 (final da elongação) e 58 (espigamento); T3 - SP (40 g/L), aplicado nos estádios 45 e 58 ; T4 - SP (40 g/L), aplicado no estádio 45, e fungicida aplicado no estádio 58; T5 - hidróxido de potássio (6,5 g/L) foi aplicado nos estádios 45 e 58. O volume de calda utilizado para as pulverizações foi de 250 L/ha. As severidades da ferrugem da folha e da mancha amarela foram avaliadas, a partir dos sete dias, após a primeira pulverização de SP e de fungicida, e, depois, a cada semana, totalizando cinco avaliações. Os dados foram utilizados para calcular a área abaixo da curva do progresso da ferrugem da folha (AACPFF) e a área abaixo da curva do progresso da mancha amarela (AACPMA). O SP, nas doses e número de aplicações avaliadas, não foi eficiente na redução da AACPMA e da AACPFF, nos dois cultivares.

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A murcha bacteriana, causada por Ralstonia solanacearum, é uma das doenças mais importantes do gênero Capsicum no Brasil. No Amazonas, as condições de elevada temperatura e umidade favorecem o desenvolvimento da doença. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência à murcha bacteriana de germoplasma, selvagem e comercial, de Capsicum spp. Foram avaliados 22 acessos de Capsicum em casa de vegetação. A inoculação foi feita mediante ferimento das raízes, seguido de adição no solo, ao redor das plantas, de suspensão bacteriana na concentração de 10(8) ufc mL-1. A avaliação foi feita diariamente a partir do quarto dia após a inoculação, em função desenvolvimento dos sintomas. A partir das médias de progresso dos sintomas foi construída a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), e os dados submetidos ao teste de Scott-Knott ao nível de 5% de probabilidade, utilizando o programa estatístico SAEG 9.1. Foram selecionados os acessos 30, 20 e 17, da espécie C. chinense, como resistentes à murcha bacteriana para ensaios futuros em programas de melhoramento genético.

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A podridão-de-Sclerotium é uma doença comum em plantas da família Solanaceae na Amazônia. Visando avaliar estratégias de manejo para esta doença em pimentão (Capsicum annuum, L. Solanaceae), foi conduzido experimento em campo em blocos casualizados com parcelas subdivididas e seis repetições, em Argissolo Vermelho-Amarelo artificialmente infestado com Sclerotium rolfsii. O tratamento principal foi a cobertura do solo (cobertura do solo com serragem ou solo nu). Os tratamentos secundários consistiram na adição ao solo de: 1) composto vegetal (3 L por cova), 2) arroz colonizado com Trichoderma harzianum (90 g por cova contendo ≈ 1,4 x 10(9) conídios g-1), 3) composto vegetal e T. harzianum nas mesmas proporções descritas anteriormente e 4) testemunha. Todas as plantas receberam apenas adubação orgânica com composto vegetal na proporção de 1,5 L por cova, exceto as dos tratamentos com 3 L de composto por cova. A parcela principal foi constituída de três fileiras com dez plantas de pimentão (0,50 x 1,0 m) e cada subparcela continha três fileiras com cinco plantas. A incidência da podridão-de-Sclerotium foi avaliada duas vezes por semana. A cobertura morta favoreceu significativamente a ocorrência da doença. Nas parcelas com esse tratamento o aumento da intensidade da doença, expressa em área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), foi 35,5% maior, em comparação com as parcelas sem cobertura morta. A aplicação de T. harzianum ou o incremento na quantidade de composto (de 1,5 para 3 L por cova) reduziu a AACPD em 38,1% e 37,5%, respectivamente. A aplicação de T. harzianum ou o incremento na quantidade de composto, mesmo nos tratamentos com cobertura morta, reduziu significativamente a AACPD em 52,8% e em 55,1%, respectivamente, em comparação com o tratamento apenas com cobertura morta. Esses resultados sugerem que a utilização de T. harzianum e o aumento na quantidade de composto por cova são estratégias eficientes de manejo da podridão-de-Sclerotium em pimentão. A cobertura morta com serragem não deve ser utilizada em áreas infestadas com S. rolfsii.

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Objetivando avaliar a intensidade da mancha-de-olho-pardo do cafeeiro, variedade Catuaí Vermelho, com relação ao estado nutricional das plantas quanto a N e K, realizou-se um experimento no viveiro da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG, utilizando solução nutritiva circulante. Empregaram-se 16 tratamentos, em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições e duas plantas por parcela, em esquema fatorial com quatro doses de K (3, 5, 7 e 9mmol/L) e quatro doses de N (3, 7, 11 e 15mmol/L). Após sete inoculações de conídios, e avaliações, colheram-se as plantas. A produção de matéria seca total, a área foliar total, e a área abaixo da curva de progresso (AACP) do número total de folhas não foram influenciadas pelas doses de K, mas aumentaram com o incremento das doses de N. Observou-se elevação, na AACP, do número de lesões por folha, e na desfolha com o aumento das doses de K e a redução das doses de N. A elevação nas doses de K promoveu redução nos teores foliares de Ca e Cu. Osteores foliares de P, Mg, Mn e Fe não foram influenciados pelas doses de K e tiveram pequena redução com o aumento de N na solução, elevando-se a seguir.

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Os objetivos deste trabalho foram avaliar o nível de resistência de oito híbridos comerciais de milho aos patógenos Puccinia polysora Underw e Physopella zeae (Mains) Cummins e Ramachar, e comparar a eficiência dos métodos da área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) e dos parâmetros de estabilidade fenotípica, na avaliação dessa resistência. Em quatro ambientes nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil foram realizadas cinco avaliações da severidade das doenças, em intervalos de dez dias a partir dos 60 dias após a semeadura, utilizando uma escala diagramática com notas. Os parâmetros de estabilidade fenotípica estudados foram o coeficiente de regressão linear (b) entre a época de avaliação (x) e a severidade da doença (y) e o coeficiente de determinação (R²). No caso de P. polysora, ambos os métodos utilizados mostraram-se eficientes na discriminação do nível de resistência dos híbridos, permitindo a classificação de modo semelhante. Quanto a P. zeae, não houve boa concordância entre os dois métodos, especialmente porque a discriminação do nível de resistência entre híbridos não foi expressiva. Os híbridos mais resistentes a P. polysora foram Z 8392, C 909 e C 333, e os mais suscetíveis, P 3069, AG 9012 e C 956. Os destaques, em termos de resistência a P. zeae, foram C 909 e C 333, e os híbridos mais suscetíveis, P 3069 e AG 9012.