Progresso da seca da haste (Botrytis cinerea) do hibisco (Hibiscus sabdariffa) em quatro épocas e dois métodos de plantio


Autoria(s): Oliveira,Carlos Alberto de; Souza,Paulo Estevão de; Pozza,Edson Ampélio; Pinto,José Eduardo Brasil Pereira; Barretti,Patrícia Baston
Data(s)

01/06/2013

Resumo

O progresso da seca da haste em hibisco foi estudado em quatro épocas e dois métodos de plantio. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com quatro repetições e os oito tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 4 (épocas de plantio) x 2 (métodos de plantio), sendo: semeadura direta em 05/02/03, 06/03/03, 05/04/03 e 15/05/03; transplantio de mudas em 24/12/02, 25/01/03, 24/02/03 e 25/03/03. Imediatamente após o surgimento dos sintomas, avaliou-se a doença a cada 10 dias até o final do ciclo, aos 205 dias, calculando-se a porcentagem de hastes infectadas por planta. Calculou-se a área abaixo da curva de progresso para a incidência (AACPI). As curvas de progresso da doença dos tratamentos foram submetidas ao ajuste dos modelos linear, exponencial, monomolecular, logístico e Gompertz. Houve interação significativa de métodos e épocas de plantio na incidência da doença. Constatou-se menor incidência da seca da haste em transplantio de mudas comparado à semeadura direta em todas as épocas de plantio. Verificou-se aumento da incidência proporcionado pelo atraso na época de plantio nos dois métodos. O modelo exponencial foi o que melhor descreveu o comportamento da doença em todos os tratamentos. As diferenças estatísticas entre os tratamentos, considerando a taxa de progresso, não refletiram a intensidade da doença no campo. Na mesma época de plantio, as quantidades inicial e máxima da doença, observadas na semeadura direta, foram superiores aos tratamentos referentes ao transplantio de mudas, coerentes com os valores da AACPI. Registrou-se uma relação direta entre queda de temperatura e aumento da incidência da seca da haste.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052013000200005

Idioma(s)

pt

Publicador

Grupo Paulista de Fitopatologia

Fonte

Summa Phytopathologica v.39 n.2 2013

Palavras-Chave #Incidência #AACPD e curva de progresso
Tipo

journal article