889 resultados para Ácido lipóico


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O metabolismo aeróbico é muito eficiente no processo de geração de energia, no entanto, é uma fonte de produção de espécies reativas de oxigênio (ERO). Para a prevenção dos efeitos potencialmente danosos dessas ERO, os organismos desenvolveram um sistema de defesa antioxidante (SDA), que inclui compostos enzimáticos e não enzimáticos. O ácido lipóico (AL) é uma molécula lipo e hidro solúvel, com capacidade de atravessar membranas celulares. Ele possui propriedades antioxidantes, auxiliando na eliminação de ERO, induzindo a expressão de genes importantes nas defesas antioxidantes, quelando metais e interagindo com outros antioxidantes. Trabalhos prévios demonstraram que nanocápsulas poliméricas de ácido lipóico favoreceram a proteção deste antioxidante, aumentando sua estabilidade físico- química em comparação com formulações contendo ácido lipóico livre. O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar o efeito do AL livre e do AL em nanocápsulas sobre a atividade de enzimas antioxidantes (glutamato-cisteína ligase, GCL e glutationa-S- transferase, GST), a concentração de glutationa reduzida (GSH) e sub-produtos da peroxidação lipídica (malondealdeído, método TBARS) e da expressão de genes que codificam para as diferentes formas da enzima GST (alfa e pi). Para isso o peixe Cyprinus carpio (Cyprinidae) foi exposto a uma dose de 40 mg/kg a diferentes formas de AL (livre e em nanocápsulas) por injeção intraperitoneal (duas injeções, sendo a primeira no tempo 0 e a segunda após 24 h), sendo logo sacrificados a diferentes tempos da primeira injeção (48 h, 96 h e uma semana), sendo dissecados o cérebro, fígado e músculo dos peixes de cada tratamento. Os resultados obtidos indicam que os órgãos respondem de forma diferente. A curto prazo, o fígado foi o principal órgão a apresentar respostas antioxidantes após tratamento com AL, enquanto que a longo prazo o cérebro e o músculo se mostraram mais responsivos em termos antioxidantes quando 6 comparado ao fígado. Foi também importante a forma em que o AL é administrado, livre ou em nanocápsulas, sendo observado que um mesmo órgão em um mesmo tempo de exposição pode responder de forma diferente de acordo com o tipo de AL que está sendo utilizado. Além disso, o efeito antioxidante do AL nanoencapsulado parece ser mais efetivo quando utilizado a longo prazo, sugerindo que a forma nanoencapsulada libera o antioxidante em forma mais lenta. Os resultados também indicam que a composição da nanocápsulas deve ser levada em consideração, uma vez que foi observado um efeito antioxidante significativo nos tratamentos que continham apenas a nanocápsulas, sem o AL. Sugere-se que este efeito ocorra devido à produção endógena do próprio antioxidante em questão, favorecida pela composição da própria nanocápsula, que possui ácido octanóico, substrato para a síntese de AL. Também se observou um efeito pró-oxidante em alguns tratamentos onde foi utilizada esta formulação, sugerindo que alguns componentes da nanocápsula, como por exemplo, o surfactante que é utilizado para estabilizar a suspensão, possam aumentar a suscetibilidade dos órgãos ao estresse oxidativo.

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Atualmente o exercício físico vem sendo utilizado com intuito de redução de massa corporal, em especial de massa gorda. Entretanto cresce o número de indivíduos que, associado ao exercício físico, utiliza substâncias com característica lipolítica, como é o caso do ácido lipóico. Tanto o exercício físico, quanto a utilização de suplementação com ácido lipóico são responsáveis por remodelagem vascular (devido à interferência no processo de angiogênese) e modificação de fatores de risco cardiovascular (como hipertensão e lipídeos sanguíneos elevados). Desta forma, o presente estudo buscou analisar a influência do exercício físico de moderada intensidade e da suplementação com ácido lipóico sobre a frequência cardíaca, pressão arterial, bioquímica sanguínea e angiogênese no músculo cardíaco e no músculo esquelético de ratos Wistar. Foram utilizados 80 ratos Wistar, divididos em quatro grupos: controle, ácido lipóico (LA), exercício (E) e associação (ELA). Os animais foram submetidos a um programa de adaptação e treinamento de natação (9 e 17 semanas) com um aumento progressivo no tempo natação (até 1h/dia) e intensidade de carga (até 5% do peso corporal). Os animais receberam ácido lipóico 5 vezes por semana (da 10ª à 17ª semana), 60 mg / Kg / dia. O exercício crônico de intensidade moderada promoveu bradicardia, mas sua associação com a suplementação de ácido lipóico interrompeu este benefício. A suplementação com LA mostrou-se eficaz em melhorar o perfil lipídico, mas associado ao exercício não apresentou redução. A angiogênese foi aumentada no coração e gastrocnêmio dos animais exercitados, a largura da fibra de E, LA e ELA foi reduzida no coração, enquanto no gastrocnêmio apresentaram um aumento na largura das fibras apenas por LA e ELA. A espessura do ventrículo esquerdo diminuiu no grupo E, enquanto que a área da câmara do ventrículo esquerdo, e os níveis de VEGF circulantes, não mostraram nenhuma diferença significativa. Foi observada uma interação negativa entre o exercício físico e a suplementação com ácido lipóico (supressão da bradicardia do exercício de um lado, e a perda da adaptação do perfil lipídico induzido por suplementação de AL por outro lado). Este estudo mostra pela primeira vez, a interação entre o exercício crônico de intensidade moderada e a suplementação com ácido lipóico sobre a remodelação cardíaca e angiogênese, confirmando os benefícios da prática física em melhorar o fornecimento de sangue do músculo, que não foi afetado pelo consumo de ácido lipóico. O ácido lipóico em animais não treinados não foi capaz de estimular a 9 angiogênese cardíaca e ao contrário mostram uma tendência para a redução dos novos vasos.

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Introdução: Os hormônios estrogênicos possuem importante papel na defesa contra as espécies reativas do oxigênio, fato que se evidencia na maior incidência de doenças cardiovasculares e neurodegenerativas após a menopausa. O exercício físico melhora as defesas antioxidantes, contudo em altas cargas e em baixas concentrações de estrógeno possui efeito aditivo ao dano oxidativo. O ácido α-lipóico possui uma ampla gama de ação antioxidante e poderia contribuir para diminuição do dano nestas condições. Objetivo: O objetivo deste estudo é caracterizar a ação do ácido α-lipóico sobre a adaptação antioxidante e funções reprodutivas de ratas submetidas a natação moderada. Material e métodos: Os animais foram submetidos a natação diária (1 hora) e sacrificados após 30, 60 e 90 dias. Os animais foram divididos em controles sedentários e exercitados; suplementados (ácido α-lipóico 100mg/Kg/dia) sedentários e exercitados e animais ovariectomizados e suplementados com ácido lipóico. Avaliou-se diariamente o ciclo estral e os seguintes marcadores de estresse oxidativos foram mensurados em fígado e sangue: atividade enzimática da SOD, GPx e CAT, além do SRAT e GSH. Resultados: O protocolo de exercício aumentou a duração do ciclo estral no grupo controle exercitado, sobretudo na fase diestral. Neste mesmo grupo, houve diminuição da lipoperoxidação com melhora da atividade antioxidante da SOD e GPx. O grupo exercitado e suplementado não apresentou alteração na duração do ciclo estral e manteve os benefícios sobre o sistema antioxidante antes observado nos animais exercitados. A suplementação antioxidante juntamente com a natação em períodos superiores a 30 dias, diminuiu o processo de adaptação antioxidante quando comparado aos animais somente exercitados. Nos animais ovariectomizados, o exercício e a suplementação com ácido lipóico não promoveu adaptação antioxidante ao contrário dos demais grupos. Conclusão: O aumento na duração do ciclo estral e a melhora nos marcadores de estresse oxidativo seriam uma resposta adaptativa frente ao exercício moderado. O ácido lipóico impediu a alteração no ciclo induzida pelo exercício, mas preservou a melhoria no sistema antioxidante. A depleção estrogênica provocada pela ovariectomia eleva o potencial de dano oxidativo gerado pelo exercício. A ação antioxidante do LA na presença de estrógeno diminuiu excessivamente o dano oxidativo, comprometendo a adaptação antioxidante a natação. Nos animais ovariectomizados, contudo, o AL promoveu adaptação antioxidante ao exercício

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Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas - FCFAR

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Química - IQ

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Alpha-lipoic acid (ALA) is a potent antioxidant with favourable anti-inflammatory, metabolic and endothelial effects, and has been widely investigated due to its potential against cardiovascular risk factors. This study aimed to evaluate the effect of oral ALA supplementation on oxidative stress biomarkers, inflammation and cardiovascular risk factors in patients with hypertension. This is a double-blind placebo-controlled randomized clinical trial, where the intervention was evaluated prospectively comparing results in both groups. The sample consisted of 64 hypertensive patients who were randomly distributed into ALA group (n = 32), receiving 600 mg / day ALA for twelve weeks and control group (n = 32), receiving placebo for the same period. The following parameters were evaluated before and after intervention: lipid peroxidation, content of reduced glutathione (GSH), enzymatic activities of glutathione peroxidase (GPx) and superoxide dismustase, ultrasensitive C-reactive protein (hs-CRP), triglycerides, total cholesterol and fractions, fasting glucose and anthropometric indicators. There was a statistically significant reduction (p <0.05) in serum concentrations of total cholesterol, very low density lipoprotein (VLDL), high density lipoprotein (HDL), triglycerides and blood glucose. There was a reduction in body weight and waist, abdominal and hip circumferences in the group that received ALA. In addition, there was a statistically significant increase (p <0.05) in the contents of reduced glutathione (GSH) and glutathione peroxidase (GPx) in the group receiving ALA. Oral administration of ALA appears to be a valuable adjuvant therapy, which may contribute to decrease the damage caused by oxidative stress and other risk factors associated with the atherosclerotic process

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Nicaragua produce 147,000 lb/mes de subproducto de la pesca del camarón y del pescado los cuales son destinados a la basura. Con e l objetivo de proporcionar un método de conservación que conlleve a utilizar estos desperdicios en la alimentación animal se realizó el presente estudio que consistió camarón, en elaborar tratados microensilajes con subproducto con ácido sulfúrico (5%, del 10%) volumen/peso utilizando de 2 Kg cada uno. 20 microsilos de PVC con capacidad se dividieron en 2 tratamientos evaluándolos a diferentes periodos de tiempo (7, 15, 30, 45 y 60 días), realizándose un DCA con arreglo unifactorial, análisis bromatológicos, determinación de AGV y pH. Todos los ensilados presentaron predominancia de la fermentación láctica, los contenidos de proteína bruta variaron en un rango de 40.70 a 50.20% según los tratamientos. Todos los ensilajes se pueden utilizar a los 7 días después de ensilarse. El tratamiento de menor costo resulto ser el T1 (5% H2so4 ) con 0.56 USA/Kg.

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El presente estudio tuvo como objetivo central contribuir al desarrollo de tecnología para la propagación in vitro de mora de castilla (Rubus glaucus Benth). Para ello se adaptó las técnicas de propagación in vitro desarrolladas por el Laboratorio de Cultivo de Tejidos de la Universidad Tecnológica de Pereira, Colombia y se introdujo la variedad Rizaralda, cultivar de alto rendimiento y calidad, utilizada por productores de mora de castilla en la zona andina colombiana. Los ensayos se llevaron a cabo en el Laboratorio de Cultivo de Tejidos Vegetales del Programa Recursos Genéticos Nicaragüenses (REGEN), Facultad de Agronomía de la Universidad Nacional Agraria. El material experimental provino de vitro plantas de mora de castilla, facilitadas por la Universidad Tecnológica de Pereira, Colombia. El estudio se desarrolló en dos fases. En la primera se ejecutaron evaluaciones sobre tres componentes del medio de cultivo de multiplicación acelerada. Para ello se realizaron tres ensayos experimentales: efecto del regulador de crecimiento 6-bencilaminopurina (BAP) en combinación de ácido giberélico (GA3), efecto del ácido ascórbico y efecto de la L-cisteína sobre vitroplantas de mora de castilla. En la segunda fase se indujo el enraizamiento de vitroplantas obtenidas en la fase I. En las evaluaciones realizadas en esta fase se establecieron de igual forma tres ensayos: inducción de raíces con el regulador de crecimiento ácido indolacético (AIA), efecto del AIA y consistencia del medio de cultivo sobre la formación de raíces y efecto del AIA, ácido indolbutírico (IBA) y ácido naftalenacético (ANA) en la formación de raíces.Utilizando para ambas fases las sales minerales de Murashige y Skoog (1962), suplementadas con tiamina 0.4 mg/l, mio-inositol 100 mg/l, sacarosa 30 g/l, Gelrite 3 g/l y ajustando el pH a 6. Los explantes se incubaron bajo condiciones de 18 °C, 16 horas luz y 4000 lux. Según los resultados se estableció que el mejor tratamiento para la multiplicación acelerada de vitroplanta de mora de castilla fue 6-bencilaminopurina con 2.5 mg/l + 0.03 mg/l GA3, obteniéndose una mayor producción de hijos, con un promedio de 3.13. En cuanto a la L-cisteína y ácido ascórbico no se establecieron influencia significativa entre tratamientos. En la segunda fase se estableció que el mejor tratamiento con 100 % de plantas enraizadas y 6.98 raíces por planta fue 1 mg/l de IBA, contrario al AIA que produjo menos del 50 % de plantas enraizadas. Por otra parte la consistencia del medio de cultivo no tuvo ninguna influencia en la producción de raíces.

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El presente trabajo se llevó a cabo en el laboratorio de cultivo de tejidos vegetales del Programa de Recursos Genéticos Nicaragüen ses (REGEN) de la Facultad de Agronomía, Universidad Nacional Agraria, Managua, Nicaragua, con el objetivo de adoptar la técnica de propagación in vitro del cultivo de mora e introducir la variedad Rizaralda. El material vegetal fue traído de la Universidad Nacional de Pereira, Colombia. Los explantes fueron desinfectados y estableci dos en un medio MS semisólido suplementado con 1 mg/l de BAP y 0.3 mg/l de GA 3 . El ensayo se desarrolló en dos fases. En la primera fase (fase de multiplicación) se evaluaron diferentes concentraciones de las fitohormonas BAP y GA 3 ; la vitamina acido ascórbico y el aminoácido (L–cisteina). La combinación hormonal BAP 2.5 mg/l y GA 3 0.03 mg/l fue el mejor tratamiento, lográndose una producción de hijos de 3.13 en promedio. En la segunda fase (enraizamiento) se evaluaron las fitohormonas AIA, IBA y ANA, asi como la consis tencia del medio; obteniéndose un 100 % de plantas enraizadas con un promedio de 6.98 raíces por planta con 1.4 mg/l de IBA en medio semisolido.

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Con el objeto de probar la forma de actuar el ácido arsanilico sobre los pollos, se llevo a efecto el presente trabajo, este se realizo en el Departamento de León. El periodo de duración fue de ocho semanas, comprendidas estas entre los meses de Septiembre y Octubre de 1967. Se emplearon 225 pollos "Vantres Cross", sin sexar y de un día de nacidos, el diseño experimental usado fue el de "bloques completos al azar con tres repeticiones". Se recopilaron los datos de pesos alcanzados y alimento con sumido, y al final de la octava semana se sometieron al análisis estadístico correspondiente al diseño experimental usado. Este análisis demostró significancia al 5% de probabilidades entre tratamientos, motivo por el cual se desgloso la varianza recurriendo a las pruebas ortogonales, encontrándose diferencias altamente significativas entre tratados y testigos, sin embargo no se encontraron diferencias entre las dosis empleadas. De estos resultados podemos deducir que el empleo de ácido arsanilico en las dietas alimenticias estimula el crecimiento de los pollos y ademas incrementa la ganancia por pollo.

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228 p. : il. Nota: Otro título en Teseo: "la modulación selectiva de los niveles de glutatión con l-2-oxo-4-tiazolidina carboxilato aumenta la eficacia de la interleucina-2 e incrementa el beneficio terapéutico de la bioquimioterapia del melanoma metastático"