786 resultados para rehabilitation nursing care
Resumo:
Introdução: Portugal enfrenta, actualmente, um período de mudanças profundas nos seus pilares sociais, económicos e organizacionais, sendo o sector da saúde um dois envoltos neste processo de mudança, o qual provoca, inevitavelmente, stress, emoções e ajustamentos de vária ordem. A avaliação da satisfação dos profissionais é assim um fator chave na mensuração dos efeitos destas alterações, daí que o objetivo deste estudo seja conhecer a satisfação profissional dos enfermeiros especialistas de Reabilitação, e seus determinantes de contexto pessoal, profissional e organizacional. Método: Realizou-se um estudo transversal, descritivo-correlacional, de natureza quantitativa, no qual participaram 141 Enfermeiros, Especialistas em Enfermagem de Reabilitação, em funções em instituições públicas e privadas na zona centro do País, na sua maioria do sexo feminino (58.87%) e com uma média de idades de 40.43 anos (Dp=7.49 anos). Para a mensuração das variáveis recorreu-se a uma ficha sociodemográfica e profissional, Escala de Avaliação da Satisfação no Trabalho (EASTEnf) e Escala de Empenhamento Atitudinal, ambas validadas para a população portuguesa. Resultados: Constatou-se que a maioria dos especialistas em Enfermagem de Reabilitação apresentam um nível regular de satisfação (70,92%). Os resultados obtidos evidenciam a existência de um efeito significativo das variáveis género, estado civil, experiência profissional, perfil de cuidados prestados, tipo de horário, vínculo laboral e local de trabalho, sobre o nível de satisfação dos enfermeiros. Na generalidade, são os enfermeiros do género feminino, casados, com menor experiência profissional, que prestam de cuidados especializados, que exercem funções em regime de horário fixo, que integram os quadros da instituição onde desempenham funções e que exercem a sua profissão no sector privado, aqueles que evidenciam, em algumas das dimensões da escala de avaliação da satisfação com o trabalho, níveis de satisfação profissional mais elevados. Por outro lado, constatou-se que são os enfermeiros que consideram as alterações decorrentes nos últimos dois anos benéficas para o cliente (Mean Rank= 90,04, p=0,001) a manifestar uma satisfação mais elevada; como também foi identificada uma relação estaticamente significativa (moderada e positiva) entre o empenhamento atitudinal e a satisfação dos enfermeiros (p=0,000). Conclusões: As evidências encontradas neste estudo convidam-nos a refletir sobre estratégias que possibilitem, em comunhão de esforços com o enfermeiro e organização, a obtenção de um melhor conhecimento dos determinantes da satisfação que potenciem uma intervenção com vista à sua promoção/melhoria. Palavras-Chave: Satisfação; trabalho, empenhamento atitudinal, enfermeiros, especialistas, reabilitação.
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Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) assume em Portugal elevadas taxas de morbilidade e reinternamento hospitalar. A disfagia surge como uma complicação frequente deste evento neurológico, com índices de morbilidade elevados pelo risco de desnutrição, desidratação e aspiração broncopulmonar. O diagnóstico e a sua monitorização no processo de reabilitação do doente são ações fundamentais na prevenção de aspirações alimentares, redução do internamento hospitalar e na eficácia da reabilitação do doente. Objetivo: Identificar e avaliar o grau de disfagia na pessoa com AVC e analisar a relação entre esta, e as variáveis socio-demográficas e clínicas no sentido de poder melhorar futuramente os cuidados de enfermagem de reabilitação. Métodos: Trata-se de um estudo não experimental, transversal, descritivo-correlacional de caráter quantitativo, que foi realizado numa amostra não probabilística por conveniência, constituída por 25 doentes com diagnóstico de AVC, internados na Rede Nacional Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), em unidades de Convalescença e Reabilitação. O instrumento de colheita de dados integra uma seção de caracterização sócio-demográfica e clínica e duas escalas: Escala Gugging Swallowing Screen (GUSS) e Índice de Barthel, a fim de avaliar a disfagia e a funcionalidade, respetivamente. Resultados: A amostra apresenta uma média de idade de 76,8 anos, sendo 68% do sexo feminino e 32% do sexo masculino. Verificámos que 68% dos participantes apresenta mais de dois antecedentes clínicos e apenas 24% dos participantes não apresenta disfagia. Dos restantes, 12% apresenta disfagia grave, 36% moderada e 28% disfagia ligeira. A área de lesão parece influenciar a deglutição, demonstrando a Artéria Cerebral Média (ACM) e Artéria Cerebral Posterior (ACP) como áreas de maior sensibilidade. Denotou-se que quanto maior o grau de dependência, maior gravidade de disfagia. Conclusão: Doentes com AVC isquémico apresentam disfagia, com gravidade relacionada com a área vascular. A existência de vários antecedentes clínicos pode gerar perturbações na deglutição do doente. De igual modo, quanto maior for a dependência funcional do doente, maior é o grau de disfagia e o risco de aspiração pulmonar. Palavras-chave: AVC; Disfagia; Reabilitação.
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On cover: New horizons in long term care.
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Prepared in response to HJR 68 and HJR 95.
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Purpose: To develop, confirm and trial a framework for analysing the content of goals set within community-based rehabilitation. This framework (taxonomy) is proposed as a tool to assist in service evaluation and outcome exploration. Method: Qualitative thematic analysis and categorization of 1765 rehabilitation goal statements in a four phase process of synthesis, refinement, verification and application. Results: A taxonomy of goal content was developed comprising 21 categories within five domains, utilizing 125 descriptors. The taxonomy demonstrated good inter-rater consistency and was able to discriminate between similar but related data sets comprising goal statements. Conclusion: Structured analysis of the content of goal setting (particularly in community rehabilitation) utilizing a framework such as the proposed taxonomy has considerable potential as a 'window' into service delivery to broaden the parameters of existing service evaluation and to more clearly link outcome exploration to intervention.
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On 5 October 2015 the inquest into Connor Sparrowhawk’s death began. A young autistic man, aged 18, died in the bath on 4 July 2013. He had a seizure. The rolling tweets from @LBInquest are harrowing to say the least. Unimaginable torture for Sara and Richard (his mother and step-father), as well as his siblings and others caring. Comments from the inquest such as ‘I felt that Connor should be checked on every 5 or 10 minutes when he was in the bath because of his epilepsy’ and ‘ensuring someone was outside the door when he was bathing was basic nursing care’ sound all the alarm bells for lack of care, because allegedly this did not happen. Clearly there was no one person looking out for him when he needed it the most. On 16 October 2015 the inquest jury found Connor’s death was contributed by neglect. This article will explore the absence of care in a care-less system.
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The purpose of this study was to determine the knowledge and use of critical thinking teaching strategies by full-time and part-time faculty in Associate Degree Nursing (ADN) programs. ^ Sanders CTI (1992) instrument was adapted for this study and pilot-tested prior to the general administration to ADN faculty in Southeast Florida. This modified instrument, now termed the Burroughs Teaching Strategy Inventory (BTSI), returned reliability estimates (Cronbach alphas of .71, .74, and .82 for the three constructs) comparable to the original instrument. The BTSI was administered to 113 full-time and part-time nursing faculty in three community college nursing programs. The response rate was 92% for full-time faculty (n = 58) and 61% for part-time faculty (n = 55). ^ The majority of participants supported a combined definition of critical thinking in nursing which represented a composite of thinking skills that included reflective thinking, assessing alternative viewpoints, and the use of problem-solving. Full-time and part-time faculty used different teaching strategies. Full-time faculty most often used multiple-choice exams and lecture while part-time faculty most frequently used discussion within their classes. One possible explanation for specific strategy choices and differences might be that full-time faculty taught predominately in theory classes where certain strategies would be more appropriate and part-time faculty taught predominately clinical classes. Both faculty types selected written nursing care plans as the second most effective critical thinking strategy. ^ Faculty identified several strategies as being effective in teaching critical thinking. These strategies included discussion, case studies, higher order questioning, and concept analysis. These however, were not always the strategies that were used in either the classroom or clinical setting. ^ Based on this study, the author recommends that if the profession continues to stress critical thinking as a vital component of practice, nursing faculty should receive education in appropriate critical teaching strategies. Both in-service seminars and workshops could be used to further the knowledge and use of critical thinking strategies by faculty. Qualitative research should be done to determine why nursing faculty use self-selected teaching strategies. ^
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The purpose of this study was to determine the knowledge and use of critical thinking teaching strategies by full-time and part-time faculty in Associate Degree Nursing (ADN) programs. Sander's CTI (1992) instrument was adapted for this study and pilottested prior to the general administration to ADN faculty in Southeast Florida. This modified instrument, now termed the Burroughs Teaching Strategy Inventory (BTSI), returned reliability estimates (Cronbach alphas of .71, .74, and .82 for the three constructs) comparable to the original instrument. The BTSI was administered to 113 full-time and part-time nursing faculty in three community college nursing programs. The response rate was 92% for full-time faculty (n = 58) and 61 % for part-time faculty (n = 55). The majority of participants supported a combined definition of critical thinking in nursing which represented a composite of thinking skills that included reflective thinking, assessing alternative viewpoints, and the use of problem-solving. Full-time and part-time faculty used different teaching strategies. Fulltime faculty most often used multiple-choice exams and lecture while part-time faculty most frequently used discussion within their classes. One possible explanation for specific strategy choices and differences might be that full-time faculty taught predominately in theory classes where certain strategies would be more appropriate and part-time faculty taught predominately clinical classes. Both faculty types selected written nursing care plans as the second most effective critical thinking strategy. Faculty identified several strategies as being effective in teaching critical thinking. These strategies included discussion, case studies, higher order questioning, and concept analysis. These however, were not always the strategies that were used in either the classroom or clinical setting. Based on this study, the author recommends that if the profession continues to stress critical thinking as a vital component of practice, nursing faculty should receive education in appropriate critical teaching strategies. Both in-service seminars and workshops could be used to further the knowledge and use of critical thinking strategies by faculty. Qualitative research should be done to determine why nursing faculty use self-selected teaching strategies.
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Nursing Case Management has motivated nurses to examine the effects of care provided to patients, and to devise means of improving this care. The success of this nursing care delivery model is well documented among a variety of acute and chronically ill patients. Utilizing nonparametric ANOVA for comparison of two means, this study investigates the outcome of the implementation of a nursingcase management model on an orthopedic unit of a local hospital. A convenience sample (N=149) of hip-fracture patients for two separate eight months charting periods were used. The first period was pre-case management and the second period was after the implementation of nursing managed care on the unit. Results suggested that nursing case management was effective in reducing the total length of hospital stay and post-operative days significantly.
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The sizing of nursing human resources is an essential management tool to meet the needs of the patients and the institution. Regarding to the Intensive Care Unit, where the most critical patients are treated and the most advanced life-support equipments are used, requiring a high number of skilled workers, the use of specific indicators to measure the workload of the team becomes necessary. The Nursing Activities Score is a validated instrument for measuring nursing workload in the Intensive Care Unit that has demonstrated effectiveness. It is a cross-sectional study with the primary objective of assessing the workload of nursing staff in an adult Intensive Care Unit through the application of the Nursing Activities Score. The study was conducted in a private hospital specialized in the treatment of patients with cancer, which is located in the city of Natal (Rio Grande do Norte – Brazil). The study was approved by the Research Ethics Committee of the hospital (Protocol number 558.799; CAAE 24966013.7.0000.5293). For data collection, a form of sociodemographic characteristics of the patients was used; the Nursing Activities Score was used to identify the workload of nursing staff; and the instrument of Perroca, which classifies patients and provides data related to the their need for nursing care, was also used. The collected data were analyzed using a statistical package. The categorical variables were described by absolute and relative frequency, while the number by median and interquartile range. Considering the inferential approach, the Spearman test, the Wald chi-square, Kruskal Wallis and Mann-Whitney test were used. The statistically significant variables were those with p values <0.05. The evaluation of the overall averages of NAS, considering the first 15 days of hospitalization, was performed by the analysis of Generalized Estimating Equations (GEE), with adjust for the variable length of hospitalization. The sample consisted of 40 patients, in the period of June to August 2014. The results showed a mean age of 62,1 years (±23,4) with a female predominance (57,5%). The most frequent type of treatment was clinical (60,0%), observing an average stay of 6,9 days (±6,5). Considering the origin, most patients (35%) came from the Surgical Center. There was a mortality rate of 27,5%. 277 measures of NAS score and Perroca were performed, and the averages of 69,8% (±24,1) and 22,7% (±4.2) were obtained, respectively. There was an association between clinical outcome and value of the Nursing Activities Score in 24 hours (p <0.001), and between the degree of dependency of patients and nursing workload (rp 0,653, p<0,001). The achieved workload of the nursing staff, in the analyzed period, was presented high, showing that hospitalized patients required a high demand for care. These findings create subsidies for sizing of staff and allocation of human resources in the sector, in order to achieve greater safety and patient satisfaction as a result of intensive care, as well as an environment conducive to quality of life for the professionals
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Background: Community health nurses (CHNs) play a pivotal role in providing end-of-life care to clients diagnosed with a life-threatening illness. Providing quality end-of-life care is an ethical obligation. Eastern Health’s palliative end-of-life care program (PEOLC) offers nursing care, equipment, services, and support. However, the caregiver’s need for practical information about end-of-life issues is not addressed. Purpose: To develop an educational resource to assist clients and families during end-of-life and to provide a framework for new CHNs in home palliation. Methods: An informal Needs Assessment, a literature review, an environmental scan, and consultations with four CHNs involved with home palliation. Results: An educational resource was developed to address the practical end-of-life issues identified in the literature review and consultations. Conclusion: An improved delivery of care for at-home palliation in the community for clients and families, and a framework for new CHNs.
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This research aims to explore the challenges nurses face, when caring for stroke patients on a general medical/surgical ward, in the acute care setting and identify how nurses resolve or process this challenge. Healthcare environments continue to face the pressures of constraints such as reduced staffing levels, budgets, resources and less time, which influence care provision. Patient safety is central in care provision where nurses face the challenge of delivering best quality care when working within constraints. The incidence of stroke is increasing worldwide and internationally stroke units are the recognised minimum standard of care. In Ireland with few designated stroke units in operation many stroke patients are cared for in the acute general care setting. A classic grounded theory methodology was utilised for this study. Data was collected and analysed simultaneously through coding, constant comparison, theoretical sampling and memoing. Individual unstructured interviews with thirty two nurses were carried out. Twenty hours of non-participant observations in the acute general care setting were undertaken. The main concern that emerged was working within constraints. This concern is processed by nurses through resigning which consists of three phases; idealistic striving, resourcing and care accommodation. Through the process of resigning nurses engage in an energy maintenance process enabling them to continue working within constraints. The generation of the theory of resigning explains how nurses’ resolve or process working within constraints. This theory adds to the body of knowledge on stroke care provision. This theory has the potential to enhance nursing care, minimise burnout and make better use of resources while advocating for best care of stroke patients.
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O estudo objetivou conhecer as vivências do cuidador principal no cuidado do idoso no hospital. Realizou-se uma pesquisa descritiva exploratória de cunho qualitativo. Foi executada nas unidades de clínica médica, cirúrgica e serviço de pronto atendimento de um hospital universitário do sul do país, entre os meses de novembro e dezembro de 2013, através de um roteiro de entrevista, respondido por 11 cuidadores de idosos com doenças crônicas. As entrevistas foram transcritas e analisadas com a técnica de análise temática de Minayo. Nesta pesquisa, os cuidadores se caracterizam por ser, na sua maioria, do sexo feminino, casadas, com filhos, sem emprego remunerado e serem filhas do idoso hospitalizado. Os cuidadores participantes entendem a atividade de cuidar como um dever moral, resultado das relações pessoais e familiares. A partir do momento em que necessitam desempenhar tal papel, o assumem como uma exigência decorrente do fato de viverem em família. Os motivos que levaram o cuidador a desempenhar este papel relacionam-se com fatores inerentes ao idoso, como estado de saúde e grau de parentesco. Ao cuidador, fazem alusão ao dever/obrigação, gratidão/retribuição, grau de parentesco, gênero, proximidade afetiva, estado civil, situação atual de emprego e ausência de outra pessoa para realizar o cuidado. Durante o processo de hospitalização do idoso, o cuidador desenvolve ações, tem facilidades e dificuldades e utiliza estratégias que o auxiliam a cuidar. Ao vivenciar o cuidado ao idoso no hospital é influenciado a tornar-se cuidador, apresenta diversas experiências ao cuidar e precisa promover mudanças, em relação ao cuidado, com a internação do idoso. Ao implementar estratégias de cuidado durante a hospitalização do idoso, o familiar cuidador se organiza para cuidar e faz uso de uma rede de apoio para o cuidado. Constatou-se que o idoso e seu cuidador centralizam as necessidades e as decisões, que a rede de apoio informal é a principal provedora de auxílio durante a hospitalização do idoso e que a rede de apoio formal extrahospitalar é existente, porém não apresenta participação ativa no suporte do cuidador familiar. Por outro lado, a equipe de enfermagem responsável pelo cuidado intra-hospitalar foi uma participante ativa na totalidade dos relatos, provendo tanto o cuidado técnico especializado quanto a ajuda nas situações cotidianas emergentes, bem como suporte emocional aos cuidadores e idosos. Outro aspecto relevante destacado foi a falta de ajuda de alguns familiares no amparo aos cuidadores ou até mesmo ao idoso hospitalizado. Esse fato é considerado, pelos cuidadores, uma situação inaceitável, pois a família é vista como o sustentáculo em momentos de crise. As implicações deste estudo nas intervenções da enfermagem no cuidado ao doente e sua família estão relacionadas às discussões e reflexões, a serem realizadas pela equipe de saúde, acerca da inclusão do familiar no espaço hospitalar, pois a sua presença auxilia na manutenção da estabilidade física e emocional do idoso. Desta forma, a enfermagem poderá oferecer apoio ao familiar acompanhante para que se mantenha estável e possa formar uma parceria de cuidados, contribuindo na reabilitação do idoso.
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Background According to the Nursing Role Effectiveness Model, the structural components (nurses, patients, organizational variables) may directly BMC Health Services Research 2016, Volume 16 Suppl 3 Page 41 of 132 or indirectly influence the care outcomes through the process (actions developed by the nurses). Objectives: To identify the changes that, from the nurses' perspective, occurred during the provision of care to patients with peripheral venous catheters (PVCs) between the first and the second phase of the Action-Research (AR) study, and the components that influenced these changes. Methods During the second phase of the AR study (December, 2011), a focus group composed of six nurses was held at a medicine unit of a central hospital. A script was used with six open-ended questions. All ethical procedures were followed. Results Positive changes in nursing care provision to patients with PVCs were identified related to the type of dressing used, patient monitoring, aseptic care, and infusion rate. The nurses believed that some variables of the organizational component influenced those changes, such as the centralization of the material used for catheterization or the availability of materials, such as transparent dressings. The nurses also valued the following aspects: knowledge of the research findings of the first phase; training sessions on the topic; and, above all, the nurses' engagement throughout the process of change in care provision. Conclusions Considering the model of analysis used, we found that the changes identified in nursing care resulted from several factors, with the engagement of the professionals themselves in the change process being considered a key aspect.
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Introdução: O enfermeiro especialista em reabilitação é o profissional com competências e conhecimentos para, após o diagnóstico, implementar e monitorizar os resultados dos programas de redução do risco das perturbações musculosqueléticas relacionadas com o trabalho (PME), junto dos trabalhadores de cuidados pessoais em residências de apoio ao idoso, avaliando e introduzindo no processo de prestação de cuidados os necessários ajustamentos, promovendo assim, práticas mais seguras e eficazes. Assim, o presente estudo centrou-se em identificar os determinantes das PME nestes trabalhadores e suas repercussões na saúde. Métodos: Estudo de natureza quantitativa, de tipologia transversal e descritivocorrelacional, com recurso a uma amostra não probabilística por conveniência, constituída por 120 indivíduos, na sua maioria do género feminino (95,8%) e com uma média de idades de 43,21 anos (Dp=10,812 anos). Como instrumento de colheita de dados utilizou-se o inquérito de saúde e trabalho (INSAT), aferido para este domínio de investigação. Resultados: Estes cuidadores formais manifestam défices de saúde com principal relevância para os relacionados com a mobilidade física e dor, quer pela existência de constrangimentos de natureza física e biomecânica, organizacional e psicossocial, bem como de natureza individual. Os problemas de saúde identificados por estes trabalhadores, resultantes das condições e características do trabalho foram: dores de costas (90,8%), dores musculares e articulares (82,5%), varizes (64,2%), dores de cabeça (49,2%) e ansiedade ou irritabilidade (47,5%). Ser do género feminino, ter idade entre os 49-58 anos, ser viúvo ou divorciado, ter doenças crónicas, tomar medicação e efetuar horário diurno, revelaram-se como determinantes percursores das PME assim como, a nível laboral, as características e os constrangimentos organizacionais e relacionais relacionados com o esforço físico, a intensidade e tempo de trabalho, as exigências emocionais, a insuficiência de autonomia e a má qualidade das relações sociais. Conclusão: Estes resultados apontam para a necessidade de desenvolvimento de estratégias preventivas das PME neste grupo profissional, onde é fundamental a intervenção do enfermeiro de reabilitação na implementação de programas de promoção da saúde, gestão do stresse e riscos psicossociais e formação profissional. Palavras-chave: Doenças musculosqueléticas; Enfermagem de Reabilitação; Saúde Ocupacional.