917 resultados para modelo cultural
Resumo:
A intervenção psicológica em contextos educativos tem sido pautada por abordagens e modelos centrados num paradigma médico-psicológico, baseado nos pressupostos médicos de doença e causalidade interna dos problemas de aprendizagem da criança — se a criança não aprendia era porque havia algo de errado dentro dela (Bairrão, 1985, 1995; Loxley, 1980). O foco no indivíduo levou a uma ênfase nas diferenças individuais e a uma tendência para ignorar o papel das variáveis sociais e ambientais no desenvolvimento, bem como à concepção de que a criança é responsável pelos seus problemas de aprendizagem (Siegel & Cole, 2003). O falhanço das intervenções baseadas nestes pressupostos levou, gradualmente, à implementação de novas modalidades de intervenção, baseadas na ideia de que a pessoa e o seu ambiente não formam entidades separadas, de que a pessoa é uma parte activa e intencional do ambiente em que interage. Os ambientes directos em que a pessoa interage estão embebidos num ambiente mais amplo, com as suas propriedades físicas, sociais e culturais, que operam directa e indirectamente em todos os níveis da interacção pessoaambiente (Bronfenbrenner, 1979, 1995, 1999, 2005). O desenvolvimento humano poderá, então, ser entendido como um processo cultural — as pessoas desenvolvem-se como participantes nas suas comunidades culturais (Rogoff, 2003). Esta reconstrução da psicologia da educação implica que o psicólogo adopte novos papéis de intervenção, que lhe permitam actuar, não com problemas individuais descontextualizados, mas dentro de um sistema (do qual ele é também parte interveniente) com todos os seus participantes, tendo em conta que a mudança num elemento do contexto vai influenciar todos os outros elementos. A intervenção será, assim, fundamentalmente através de projectos centrados na escola, mas num contexto de relação de feed-back com a comunidade e envolvendo os vários elementos que participam nos contextos mais relevantes. Isto não implica a recusa de serviços directos e de intervenções individuais; antes significa que qualquer intervenção requer a participação do sistema social da criança e de todos os seus elementos significativos (Reynolds & Miller, 2003). Esta comunicação pretende apresentar uma experiência de intervenção psicológica em contexto escolar baseada nestes pressupostos e reflectir sobre as potencialidades de um modelo ecológico – desenvolvimental na prática da psicologia da educação.
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A problemática debatida no nosso trabalho de investigação resultou da constatação que em virtude das profundas alterações ocorridas ao nível da procura e da oferta turística a nível mundial, um conjunto de destinos turísticos muito bem-sucedidos no passado começou a experienciar dificuldades em competir com novos concorrentes mais adequados às exigências da atual procura turística. Entre os fatores específicos suscetíveis de influenciar a competitividade dos destinos turísticos em fase de maturidade encontram-se os impactos provocados pelo desenvolvimento do turismo sobre o território. Neste sentido, a presente tese visa compreender a importância de efetuar uma gestão e manutenção adequadas da paisagem cultural como forma de garantir a competitividade do destino. Paralelamente, é apresentado um modelo que visa assistir os destinos no desenvolvimento de fatores diferenciadores face à concorrência, mediante a criação de produtos turísticos inovadores ou reformulando os processos em que os atuais produtos turísticos são elaborados, para que estes satisfaçam as expectativas e necessidades dos consumidores atuais, criando experiências turísticas únicas e memoráveis. O recurso a uma metodologia que conjugou métodos quantitativos e qualitativos complementados com meios visuais, permitiu-nos concluir que entre os fatores que maior influência exercem sobre a capacidade competitiva dos destinos turísticos em fase de maturidade encontram-se as alterações ocorridas na qualidade estética da paisagem cultural do destino. Os dados obtidos permitem concluir que basear os produtos turísticos inovadores na paisagem cultural do destino, tornaria esses produtos mais difíceis de imitar por parte dos principais concorrentes e facultaria ajudar a manter a paisagem cultural do destino.
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A evolução da Internet, e em especial da Web, originou alterações significativas na forma como o indivíduo comunica, conduzindo até que a Web 2.0 tenha mudado o ponto gravitacional da comunicação online, fazendo que o enfoque passasse a ser no acesso às pessoas e não apenas no acesso à informação. Os social media permitem que os indivíduos comuniquem e interajam de formas inovadoras e colaborativas, alterando definitivamente a forma como estes se relacionam e, como o presente estudo pretende, em parte, demonstrar, as instituições culturais e museológicas não são indiferentes a esta mudança de paradigma comunicacional. As exigências e transformações da sociedade atual, intimamente ligada às tecnologias da informação e comunicação, têm levantado novas questões às instituições museológicas, conduzindo a que os museus enfrentem novos desafios de transformação do seu papel social, potenciando o seu cariz eminentemente comunicacional através da utilização das ferramentas Web 2.0 e social media. Os social media possibilitam a evolução do papel do museu, de um fornecedor de informação, para um potenciador de conhecimento, dando aos seus visitantes a possibilidade de participar e explorar, de forma dinâmica e ativa, criando a base para a conceção de novas perspetivas e visões sobre o museu e o objeto museológico. Os social media oferecem novas formas de colaboração com o público e, desta forma, permite que o museu conheça melhor a sua audiência, podendo ajustar-se na gestão e curadoria, com a contribuição dessas novas ideias e visões. No entanto, o desafio, para o sector museológico, da utilização dessas ferramentas com base em estratégias de comunicação adequadas, representa uma tarefa que se mostra por vezes complexa pela inexistência de diretrizes de aplicação e medição de resultados nos social media. Este trabalho concentra-se num estudo com vista à proposta de um conjunto de diretrizes que guiem o design de estratégias de comunicação do museu, através dos social media. Para tal, estudou-se a relação existente entre os museus e os social media, tanto a nível nacional como a nível internacional, reconhecendo o tipo de utilização que fazem dos social media e caracterizando que tipo de conteúdos e quais as ferramentas utilizadas. Deste estudo, entrevistas e outras observações, identificou-se projetos pioneiros na utilização de blogues, wikis, youtube, redes sociais, etc, e concebeu-se, de forma detalhada, modelo orientador da utilização dos social media como ferramenta de comunicação. Parte integrante deste estudo foi a aplicação prática destas diretrizes a museus no concreto, sendo possível a aplicação, medição de resultados e ajustes ao modelo desenvolvido. Os social media apoiam o museu a cumprir o seu papel e função social, aproximando-o do público, cada vez mais diverso e heterogéneo, tornando o online como uma forma essencial de comunicação museológica.
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O presente trabalho tem por objetivo principal avaliar as perceções e as atitudes dos residentes e comerciantes da cidade de Loulé face ao Festival Internacional de Jazz. A materialização deste objetivo implicou a realização de uma reflexão teórica, a partir de uma pesquisa bibliográfica, sobre o turismo cultural, categorização e classificação dos eventos e por fim uma pesquisa específica sobre as perceções dos impactos dos eventos e os modelos que têm sido utilizados para avaliar as atitudes dos residentes e dos comerciantes face ao seu desenvolvimento. Com base nesta reflexão teórica foi construído um modelo de investigação, o que implicou a utilização de um questionário a residentes e a comerciantes tendo-se usado o processo de amostragem por conveniência; e a realização de seis entrevistas aos organizadores e a entidades que apoiam o Festival Internacional de Jazz de Loulé. Dos questionários e das entrevistas realizadas verificou-se que embora o Festival de Jazz de Loulé seja reconhecido como um dos agentes no processo de desenvolvimento da comunidade, ele não reúne todas as condições por si só para criar uma imagem diferenciadora do concelho e do destino maduro do Algarve.
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Tese de doutoramento, Geologia (Geologia Económica e do Ambiente), Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2014
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Trabalho de projecto de mestrado, Educação (Especialização em Educação e Tecnologias Digitais), Universidade de Lisboa, Instituto de Educação, 2014
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Tese de doutoramento em Ciênicas da Educação: especialidade de Teoria Curricular e Ensino das Ciências
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Este trabalho descreve a abordagem abrangente sobre a melhoria do sistema de gestão da qualidade na Unidade de Imagiologia do Hospital da Boavista através da implementação das normas de acreditação da Joint Commission International (JCI). Fundamental para a melhoria geral da qualidade é a redução contínua de riscos para os doentes e para os profissionais da Unidade. Tais riscos podem existir ao nível do ambiente físico assim como no circuito dos exames e dos doentes. A acreditação em Saúde é uma das prioridades estratégicas do Ministério da Saúde e tem como objetivo fortalecer a confiança dos cidadãos nos profissionais de saúde bem como nas instituições de saúde. É importante que Portugal cultive a melhoria da qualidade e segurança nas instituições de saúde mantendo uma relação adequada custo/benefício. A União Europeia tem feito um esforço para que a acreditação seja harmoniosa nos seus princípios, no entanto é respeitada sempre a prevalência da legislação de cada país, bem como as suas especificações culturais e religiosas (Shaw, 2006), responsabilizando-o pelo seu sistema de saúde O trabalho aqui apresentado tem como objetivo principal fundamentar a escolha do modelo de acreditação da JCI para o Hospital da Boavista, nomeadamente para a Unidade de Imagiologia, ver se os padrões estão de acordo com os procedimentos da Unidade, identificar falhas e apontar possiveis melhorias. Pretende-se ainda mostrar a importância da implementação dos sistemas de certificação e acreditação da gestão da qualidade, documentada pela experiência profissional, bem como o know-how do Hospital da Boavista, assim como a complementaridade dos programas da gestão da qualidade, certificação e acreditação. A escolha do modelo de acreditação da JCI, foi uma opção do Hospital da Boavista baseada na credibilidade e no grau de exigência que a entidade impõe. Foi imperativo que a Unidade de Imagiologia realizasse as suas funções de forma válida e fiável e que disponibilizasse produtos / serviços de qualidade. A monitorização e consequente controlo de qualidade do serviço prestado pela Unidade de Imagiologia, foi difícil mas simplificado, em parte, devido ao sistema de gestão da qualidade ISO 9001:2008 já implementado, tendo este sido consolidado com a implementação da acreditação da JCI, com padrões específicos bem definidos na gestão do controlo de qualidade na Unidade de Imagiologia do Hospital da Boavista.
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Dissertação apresentada à Escola Superior de Comunicação Social como parte dos requisitos para obtenção de grau de mestre em Audiovisual e Multimédia.
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O estudo de caso tem por objetivo principal analisar e avaliar a utilização de um Ambiente de Aprendizagem Enriquecido pela Tecnologia (TELE) no Ensino Superior, através do que é normalmente designado de eLearning e, perceber, o impacto que estas metodologias estão a ter no ensino presencial, a forma como estão a ser usadas e de que forma alunos e professores têm sido confrontados com esta realidade. Especificamente visa analisar o impacto da implementação de um modelo de eLearning na aprendizagem e perceber a relação entre uma estratégia metodológica suportada pela LMS Moodle na sala de aula, as competências digitais e skills que os alunos têm e de que forma isso resulta em termos de ensino-aprendizagem. O Moodle foi a plataforma de aprendizagem selecionada enquanto suporte ao processo de ensino-aprendizagem na unidade curricular de Edição Multimédia do curso de Licenciatura em Comunicação Social e Cultural da Universidade Católica Portuguesa (UCP), com uma turma de 42 alunos no total. Por conseguinte, foi o ambiente usado para a interação entre os alunos e entre estes com o professor em espaço e tempo extra aula. Com o objetivo de cumprir os objetivos propostos recorreu-se a três instrumentos de recolha de dados: dois questionários aos alunos, em momentos distintos. Primeiro, procurou-se obter conhecimentos sobre as suas competências digitais e, num segundo momento, aferir sobre a perceção e o nível de satisfação dos alunos face ao modelo de aprendizagem implementado; observação não participante de sala de aula (estruturada e naturalista), delimitando-se as seguintes dimensões: estratégias operacionalizadas pelo professor, materiais/recursos e ferramentas utilizadas e práticas e atitudes do aluno; registos da plataforma pela análise das interações entre os alunos e destes com o professor através dos fóruns de discussão. O estudo permitiu atestar o impacto bastante positivo nos níveis de satisfação dos alunos e estabelecer uma relação eficaz entre a tecnologia e a aquisição de aprendizagens significativas: potenciou uma aprendizagem ativa, interativa e um contexto para o trabalho colaborativo; consequente capacidade autorregulatória da aprendizagem; promoveu o desenvolvimento da Literacia digital; possibilitou a adoção de metodologias de aprendizagem diversificadas; contribuiu para o aumento da participação, motivação e entusiasmo dos alunos.
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Elaborar un instrumento de análisis cultural que permita diagnosticar qué modelo de hombre configura el profesor con su comportamiento en el aula y hasta qué punto este modelo se acerca al propuesto por el nuevo Sistema Educativo que se pretende implantar. Análisis cultural del profesor en el aula. Parten de un concepto de análisis cultural como instrumento que permite valorar, a través del desempeño comportamental del profesor en el aula, las creencias y estilos educativos que impone, reflejo de su creencia en el modelo que él cree de hombre futuro inserto en la sociedad. Parten de un constructo simple del modelo propugnado por la Ley de Reforma Educativa, diversificado en cuatro dimensiones que a su vez se polarizan en varios factores: tarea o actividad, que en su variable cooperativa vendría saturada por los factores participación, igualdad informativa e igualdad de oportunidades y en su variable competitiva por los factores individualidad, selección informativa y desigualdad; innovación, que en su variable creativa vendría saturada por los factores originalidad y movilidad y en su variable tradicional por los factores rigidez e inmovilidad; relación, que en su variable alocéntrica vendrá saturada por los factores valoración afectiva y comunicación intergrupal y en su variable egocéntrica por los factores exclusividad cognitiva y exclusividad comunicativa; libertad, que en su variable autoritaria vendría dada por los factores censura expresiva y anulación individual y en su variable democrática vendría saturada por los factores libertad expresiva y libertad de opciones. El resultado es un cuestionario compuesto por 28 ítems pareados formados por 4 bloques de 7 que analizan las 4 dimensiones básicas y los subsiguientes factores. Se aplica directamente a los alumnos a varios niveles. En la primera aplicación se le pide que exprese cómo ve la clase y en una posible segunda aplicación se le pide que indique cómo le gustaría verla. Así, se puede comparar su conformidad o no con el modelo que vivencia. Lo que se ofrece es una reflexión y una forma de abordaje a una problemática actual.
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Definir qué se entiende por cultura y elaborar un instrumento de análisis de su transmisión en el aula. La cultura en el aula. Definición resumida de lo que los autores entienden por cultura -definición, niveles, funciones, contenidos, etc.-. Derivado de ello, trasladan estos conceptos al aula y finalmente, presentan un instrumento de medición de esta cultura acorde con un modelo de análisis previamente justificado. Se define la cultura como 'modelo de presunciones básicas y creencias de un grupo, inventadas, descubiertas, incorporadas, desarrolladas, como consecuencia de un aprendizaje requerido a instancias de la adaptación externa o integración del grupo, que han sido convalidadas por la experiencia, y transmitidas a las generaciones posteriores como modelos correctos válidos para pensar, sentir y conducirse y como referentes en los planteamientos y solución de problemas'. Sintetizan los sistemas culturales en cinco: 1- relaciones con la naturaleza, 2- concepto y definición de realidad y verdad, 3- concepto del género humano, 4- naturaleza y sentido de la actividad humana y 5- naturaleza de las relaciones humanas. Cuando se aplican estos conceptos al aula, el profesor aparece como un catalizador de la cultura de la sociedad. Catalizador no excluyente, que mediante la selección de determinadas estrategias, en base a la información que posea sobre sus alumnos, la naturaleza instruccional, y sus propias creencias y actitudes sobre la educación, tomará decisiones de transmisión cultural. El instrumento de análisis que presentan constituye una adaptación del análisis de la cultura cooperativa de Kilmman-Saxton y consta de 28 pares de normas posiblemente existentes en el grupo de referencia y relacionadas con la ejecución de cuatro funciones básicas: adquisición, creación o innovación, relaciones humanas y libertad. Se hacen dos aplicaciones, en la primera se pide al sujeto que señale cuál de las dos opciones es la que mejor describe a su grupo y en la segunda que señale cuál sería la opción que le gustaría que siguiera su grupo. Se presenta el cuestionario completo y la hoja de recogida de datos.
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1. Analizar el proceso de conformación de la identidad profesional de los enseñantes durante sus dos primeros años de ejercicio docente, como interacción entre los contextos particulares de experiencia y la reflexión sobre ésta. Este objetivo nos lleva a indagar sobre la cosmogonía que van construyendo los noveles acerca de la enseñanza; 2. Analizar el proceso de evolución del sistema de creencias sociales y políticas manifestadas por los profesores debutantes durante dicho proceso de socialización, especialmente las relacionadas con la atención educativa a las diferencias de cualquier origen; 3. Experimentar un modelo de formación, que adopta la forma de programa de inducción a la práctica, que contribuya a enriquecer el proceso de reflexión por el que se va generando ese sistema de creencias y, por ende, la identidad profesional de los profesores noveles. Este programa combina varias estrategias formativas de cara a posibilitar una preparación de carácter práctico a los participantes, sobre la base de las condiciones reales de enseñanza en las que ejercen, pero buscando una fundamentación teórica que permita ampliar su comprensión. Estas estrategias son: ponencias, relaciones de mentorazgo, lecturas compartidas y diagnóstico, diseño y experimentación de propuestas de intervención. El análisis de datos ha permitido sistematizar el conjunto de creencias sociales y políticas mantenido por los profesores debutantes al iniciar su carrera profesional, que ofrece dos perfiles claramente diferenciados de profesores, aunque las contradicciones abundan e informan sobre ese proceso generativo de creencias durante el trayecto inicial de su carrera profesional, en el que aún quedan muchos aspectos de la enseñanza que no se han planteado en ningún momento y la investigación les ha obligado a someterlos a reflexión por primera vez.
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Seleccionado en la convocatoria: Ayudas a la innovaci??n e investigaci??n educativa en centros docentes de niveles no universitarios, Gobierno de Arag??n 2008-09
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Resumen tomado de la publicación