1000 resultados para abelhas-sem-ferrão


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Fundação para a Ciência e a Tecnologia - projeto EXPL/BBB-BQB/0354/2012

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Rabdomiólise é uma síndrome caracterizada por injúria muscular, mais freqüentemente decorrente de esmagamento e traumas musculares. No entanto, a rabdomiólise pode ter também causas não traumáticas, como por exemplo, picadas de abelhas africanizadas. Descrevemos dois casos de rabdomiólise que apresentaram insuficiência renal aguda dialítica após várias picadas de abelhas.

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O trabalho desenvolvido nesta tese de mestrado teve como objetivo a obtenção e caracterização de amostras de óxido de ítrio, bário e cobre (YBCO) com teor variável de granada de ferro e ítrio (YIG). As amostras obtidas foram caracterizadas quanto à sua estrutura cristalina através da técnica de difração de raios X (DRX). A densidade dos pós e dos compactos de pós foi determinada pelos métodos de Arquimedes, geométrico e picnometria de hélio. Usou-se um sistema de arrefecimento criostático "cryocooler" para estudar a evolução da resistência elétrica com a temperatura das amostras obtidas. Os ensaios de DRX confirmaram a existência das fases pretendidas, tanto na amostra de YBCO puro como na de YBCO com 10% de YIG, antes e após sinterização. Do ensaio de supercondutividade, observou-se que a amostra de YBCO puro possui uma temperatura de transição (

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A presente dissertação foi desenvolvida em colaboração com o Instituto de Biofísica e Engenharia Biomédica (IBEB/FCUL) e com o serviço de Neurologia do Hospital de Santa Maria (HSM)

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Na presente dissertação foram investigados os efeitos de dois metais, ferro e alumínio, sobre o crescimento e produção de toxinas por cianobactérias, em culturas mistas, ricas em Microcystis aeruginosa. Florescências tóxicas desta cianobactéria são conhecidas por ocorrer em lagos, albufeiras e rios por todo o mundo. As microcistinas, toxinas produzidas por esta espécie, são as mais comummente detectadas, e já mostraram ser tóxicas para mamíferos, peixes e invertebrados. O ferro é bem conhecido por ser um metal essencial ao metabolismo de cianobactérias, e ao alumínio, não lhe é atribuído nenhuma função biológica. A amostra foi recolhida na lagoa das Furnas (Açores). Foram testadas quatro doses de ferro (0, 10, 20 e 30 μM) e quatro doses de alumínio (0, 2, 4 e 8 μM). O crescimento foi monitorizado pela produção de biomassa, avaliado pelo conteúdo de clorofila a e carbono orgânico particulado. No ensaio com o ferro o crescimento da biomassa e produção de toxinas intracelulares foram favorecidos pelo aumento da concentração de ferro. A cultura com a maior dose de ferro testada (30 μM) foi a que apresentou maior crescimento ao longo do período experimental e maior concentração de toxinas intracelulares no final do mesmo. A cultura sem adição de ferro foi a que apresentou menores concentrações dos parâmetros avaliados. Ficou demonstrada a influência deste metal no crescimento, na produção de pigmentos e de toxinas pelas cianobactérias. No ensaio com o alumínio, houve um aumento de biomassa nas culturas, mas este nunca foi superior à cultura sem adição de alumínio. A produção de toxinas intracelulares foi decrescente com o aumento da concentração de alumínio nas culturas, e a produção de toxinas extracelulares foi crescente. Desta forma, foi possível constatar que o alumínio inibiu a produção de biomassa e de toxinas intracelulares e promoveu a libertação das mesmas. A realização de trabalhos experimentais com seres vivos resulta nalguma variabilidade e imprevisibilidade dos resultados. O facto de se ter realizado apenas uma réplica para cada ensaio constitui limitações a este trabalho.

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De julho/1992 a junho/1993 foram feitas coletas em intervalos de ,28 a 30 dias em uma .área de vegetação secundária com 1.650m2, próxima ao rio Pepital, em Alcântara - MA, com o objetivo de conhecer a fauna apícola e suas relações com a flora local. Foram coletados sobre flores 1.076 indivíduos (1.073 fêmeas e 03 machos), pertencentes a 20 espécies e 11 gêneros da família Apidae. Trigona fulviventrís(42,2%), Apis mellifera(24,5%), Trigona pollens(12,5%), Trigona fuscipennis(10,0%), Tetragona clavipes(2,9%) e Melipona puncticollis(2,3%) foram as espécies mais abundantes. O menor número de indivíduos foi coletado em abril (mês chuvoso), e o mês com maior númerode indivíduos capturados foi julho. A maior frequência de Apidae foi observada entre 6:00 e 8:00 horas. As espécies de plantas que receberam o maior número de visitas foram: Borreria verticillata(Rubiaceae), Clusiasp. (Guttiferae), Hyptis atrorubens(Labiatae), Heliotropiumsp. (Boraginaceae) e Crotalaria refusa(Leguminosae). As espécies de Trigonavisitaram quase todas as plantas do local, preferencialmente aquelas das famílias Guttiferae, Rubiaceae e Boraginaceae.

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Analisou-se os pólen transportados por operárias de Melipona compressipes inanaosensisSchwarz, 1932, durante o período de um ano, entre agosto de 1988 ejulho de 1989. Foram encontrados 30 tipos polínicos distribuídos em 22 gêneros e 19 famílias. Das espécies vegetais coletadas pelas abelhas, as cássias representaram as principais fontes de pólen, seguidas de duas espécies de Miconiae de três espécies de Solarium.Outras espécies como Tapirira guianensis, Doliocarpussp., Lindackeriasp., Mimosa pudica,etc., foram bem coletadas pelas operárias, mas em períodos intercalados. Tudo indica que as coletas de pólen de Melipona compressipes inanaosensispodem sofrer influências com as mudanças climáticas, pois no período chuvoso, que correspondeu ao mês de maio, houve uma diminuição no número de espécies de plantas coletadas. Quando das chuvas, não foi observado operárias saindo ou retornando à colméia. As abelhas aproveitavam os intervalos de chuvas para retornarem as suas atividades externa.

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Machos de Euglossinac foram coletados nos cerrados da região de Barreirinhas, Zona do Litoral da Baixada Oriental Maranhense, com uso de cineol, eugenol, salicilato de metila e benzoato de benzila, como iscas. Foram encontradas 9 espécies distribuídas em 4 gêneros: Euglossa, Eufriesea, Eulaema e Exaerete. As mais comuns foram Euglossa cordata (63,31%), Eulaema ungulata (17,80%), Eulaema nigrita (7,63%), Euglossa modestior (4,94%) e Eufriesea ornata (4,16%). As demais, Euglossa chalybeata, Euglossa fimbriata, Euglossa melanotricha e Exaerete smaragdina, foram menos freqüentes, representando juntas 2,16% da amostra total. As abelhas estiveram ativas nas duas estações, seca e chuvosa, sendo mais abundantes na última. Cineol atraiu 78,2% dos machos (8 espécies), eugenol, 19,9% (5 espécies), salicilato de metila 1,3% (1 espécie) e benzoato de benzila 0,6% (2 espécies).

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Estudou-se durante um ano a fauna de abelhas de uma região da Baixada maranhense em Vitória do Mearim — MA. Foram feitas coletas mensais com auxílio de redes entomológicas e armadilhas de cheiro, no período de um ano, totalizando 288 horas de amostragem. Um total de 839 indivíduos de 38 espécies de abelhas pertencentes às famílias Apidae, Megachilidae, Halictidae, Andrenidae e Colletidae foram coletadas nas flores e 72 indivíduos (11 espécies) de Euglossinae em armadilhas com iscas-odoríferas. Scaptotrigona flavisetis Μoure, Trigona pallens Cockerell e Apis mellifera Linnaeus foram as espécies mais abundantes na área. A sazonalidade foi variável de acordo com as diferentes espécies de abelhas. S. flavisetis foi observada em maior número em janeiro e outubro, T. pallens em janeiro e fevereiro e A. mellifera em abril. Das abelhas coletadas em armadilhas, Euglossa (E.) cordata e Ε. (E.) gr. modestior foram as mais abundantes e Eucaliptol foi a isca odorífera que recebeu maior número de visitas.

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Considerando-se que pouco se conhece sobre os constituintes nutricionais do açaí, determinou-se o teor de ferro no "vinho" pela técnica de Análise por Ativação com Nêutrons Instrumental. Foram analisadas amostras de açaí provenientes do Pará, assim como dos municípios de Anamã, Codajas, Tabatinga, Benjamin Constant, Parintins e Barcelos, AM. De acordo com os resultados obtidos, verificou-se que o peso médio dos frutos variaram de 0,83g a 2,04g e semente de 0,59g a 1,38 ± 0,13g. Verificou-se baixos teores de ferro com concentrações variando de 289,8 ± 37,8 μg a 1093,5 ± 22,0pg%, demonstrando que o açaí como fonte de ferro é pouco expressivo.

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No Brasil, a abelha sem ferrão, Tetragonisca weyrauchi tem sua distribuição restrita à região Amazônica. Constrói ninhos aéreos freqüentemente em forquilhas inclinadas de árvores. Os ninhos, cilindróides e verticais, medem cerca de 60cm de circunferência na parte mais larga e 35cm de altura. A cobertura é de uma película fina e maleável com diferentes consistências. A maioria dos ninhos apresenta, na parte superior, um prolongamento com várias protuberâncias e aberturas, ou só aberturas, com diâmetros milimétricos variáveis ao longo do dia, denominado aqui de respiráculo. A morfologia do ninho, com a porta na parte inferior e o respiráculo na parte superior, parece estar bem adaptado ao ambiente tropical em que se encontra. As médias das temperaturas internas de um ninho habitado e outro vazio acompanharam as flutuações ambientais com alto valor de correlação (r=0,98). Os resultados sugerem que a estrutura física do ninho seria responsável por uma pequena parcela na retenção da energia calorífera. Se existe termorregulação, ela deve ser mais evidente acima dos 33ºC ambientais, temperatura onde ocorreu tendência de estabilidade. A grande quantidade de lamelas de cerume ao redor dos favos de cria horizontais, o tamanho dos potes ovóides de alimento ao redor de 1-2 cm de altura, a porcentagem de água no mel ao redor de 27.6%, o aspecto do tubo de entrada com pequenos orifícios, os valores de temperatura em que ocorre a abertura desse tubo pela manhã, entre 21-23ºC, e as coletas de néctar, predominantemente em Myrtacea, fazem com que seja atribuída grande semelhança física e comportamental entre T.weyrauchi e T. angustula. Os ninhos se adaptam bem em colônias tipo Paulo Nogueira-Neto. São abelhas agressivas quando manuseadas. Estima-se que seus ninhos tenham uma população de 2000-3000 indivíduos.

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A comunidade de abelhas em uma área de transição cerrado-amazônia, localizada na região do Bico-do-Papagaio, Estado do Tocantins, foi estudada entre novembro de 1999 e novembro de 2000, por meio da amostragem sistemática dos espécimes nas plantas em floração, com o objetivo de obter informações sobre a sua composição. Um total de 5.534 indivíduos, distribuídos em 83 espécies e 38 gêneros foram coletados. A maior abundância de indivíduos e riqueza de espécies foi encontrado na família Apidae sensu Roig-Alsina & Michener. Os gêneros com maior riqueza foram Trigona (8), Megachile (7), Centris (6), Augochloropsis (5), Coelioxys (5), Paratetrapedia (5) e Xylocopa (5), enquanto que a espécie mais freqüente foi Apis mellifera. A comunidade seguiu o padrão geral encontrado nos neotrópicos, apresentando muitas espécies com poucos indivíduos e poucas espécies com muitos indivíduos. A freqüência, constância e dominância das espécies são discutidas e os índices de abundância, diversidade, eqüitabilidade e dominância são apresentados.

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As abelhas africanas (Apis mellifera scutellata) foram trazidas para o Brasil na década de 1950 e, por acidente, cruzaram-se com outras subespécies de abelhas melíferas européias introduzidas no século XIX. Isso proporcionou o surgimento de híbridos com características predominantes das abelhas africanas, tais como rusticidade e maior capacidade de enxamear, o que lhes permitiu uma rápida adaptação e expansão por quase todo continente americano. Até hoje existem controvérsias se essas abelhas, denominadas africanizadas, causam algum impacto sobre a fauna de abelhas nativas. Nas Américas, as africanizadas estão restritas a regiões de baixas altitudes e de invernos amenos; no Brasil, ocorrem principalmente em áreas urbanas e formações vegetacionais abertas ou adulteradas, sendo dificilmente vistas ou coletadas no interior de florestas densas como a amazônica. Diante dessa observação, diversas iscas foram disponibilizadas no interior de fragmentos de florestas e de florestas contínuas na Amazônia central, para testar se operárias de abelhas africanizadas seriam capazes de penetrar nos mesmos. Nenhuma operária foi vista visitando as iscas na floresta contínua ou mesmo nos fragmentos de floresta, ocorrendo visitas somente nas áreas desmatadas e capoeiras próximas. Esse resultado, além de indicar a inexistência de competição por recursos com as abelhas nativas no interior da floresta amazônica, também indica que uma apicultura em grande escala na região seria inviável, uma vez que a floresta não é sequer visitada por essas abelhas.

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Eulaema (Apeulaema) pseudocingulata sp. n., semelhante a E. (A.) cingulata (Fabricius, 1804) e com distribuição pela Amazônia e planalto das Guianas; Eulaem a (Eulaema) parapolyzona sp. n., semelhante a Eulaema (Eulaema) polyzona (Mocsáry, 1897) e exclusiva da Amazônia ocidental, e Eulaema (Eulaema) napensis sp. n., endêmica da Amazônia equatoriana são descritas. Uma chave para identificação das espécies do gênero é apresentada.

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O conhecimento de substâncias repelentes para forídeos é um passo importante para a meliponicultura brasileira, pois esses insetos podem causar sérios danos às colméias de abelhas nativas. Os óleos de copaíba e andiroba, naturalmente encontrados na região amazônica, são muito utilizados pelos povos tradicionais da região como repelentes de insetos. Foi observado o efeito de dois óleos vegetais (andiroba e copaíba) sobre a postura de ovos por fêmeas de forídeos em condições de laboratório. A postura das fêmeas foi realizada preferencialmente no substrato pólen e diferiu estatisticamente dos substratos contendo óleo de andiroba ou copaíba, nos quais houve considerável diminuição (até nenhuma postura), e do substrato contendo mel. Esses óleos são uma boa alternativa no controle preventivo e curativo dessa praga em colônias de Meliponineos, devido ao seu efeito repelente, ao baixo custo e disponibilidade na Região Amazônica.