Estudo da evolução da concentração de ferro na doença de Parkinson


Autoria(s): Leitão, Joana Sofia Gomes
Contribuinte(s)

Nunes, Rita

Reimão, Sofia

Data(s)

16/11/2015

16/11/2015

01/10/2015

01/11/2015

Resumo

A presente dissertação foi desenvolvida em colaboração com o Instituto de Biofísica e Engenharia Biomédica (IBEB/FCUL) e com o serviço de Neurologia do Hospital de Santa Maria (HSM)

A Doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa que se caracteriza por sintomas como tremor e instabilidade postural. Em termos anatomopatológicos, resulta da degeneração de neurónios na Substantia Nigra pars compacta (SNpc), onde ocorre deposição de ferro. Foram também estudadas outras doenças degenerativas como o Essential Tremor (ET), um tremor de ação rápido simétrico ou bilateral, e Atrofia Dentato-Rubro-Palido-Luysiana (DRPLA), uma ataxia progressiva tardia e hereditária. A alteração da concentração de ferro in vivo, tem sido estudada como biomarcador de doenças neurodegenerativas recorrendo à Imagem de Ressonância Magnética (IRM). Sabendo que o ferro afeta o campo magnético local através da medição da taxa de relaxação transversal T2*, podemos tirar conclusões indiretas acerca da concentração de ferro. Recorrendo a uma interface gráfica, adaptada neste trabalho às estruturas estudadas, foram feitas medições do tempo de T2* em regiões de interesse (ROI), conforme o estudo. Seguida de análise estatística para avaliar se existia relação entre a evolução da doença (1ª aquisição, aquisição após 6 meses e após 1 ano) e concentração de ferro. Participaram 47 indivíduos, divididos em 5 grupos: 12 DP de novo (recentemente diagnosticado), 10 DP 2 a 5 (diagnosticados 2 a 5 anos antes do início do estudo), 13 ET, 2 DRPLA e 11 Controlo. Não foi encontrada relação entre a evolução da doença e concentração de ferro na Substantia nigra (SN). Foi no entanto possível, tendo em conta todos os momentos de aquisição, descriminar doentes (DP de novo, DP 2 a 5, ET e DRPLA) de saudáveis, apresentando os doentes valores de medianas de T2* mais reduzidos. NO GP encontrou-se diferença estatisticamente significativa entre os grupos ET - DP de novo e DP de novo - controlo, mostrando ser uma estrutura com resultados relevante. Em relação ao DRPLA não foi possível fazer testes estatísticos devido à reduzida amostra.

Identificador

http://hdl.handle.net/10362/15844

Idioma(s)

por

Relação

PTDC/SAU-ENB/120718/2010

PEst-OE/SAU/UI0645/2014

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Doença de Parkinson #Imagem por ressonância magnética #Relaxometria #Ferro #Tremor essencial #Atrofia Dentato-rubro-palido-luysiana #Domínio/Área Científica::Engenharia e Tecnologia::Outras Engenharias e Tecnologias
Tipo

masterThesis