889 resultados para Socio-technical systems
Resumo:
Este trabalho descreve as contribuições da Educação a Distância para a elaboração e efetivação de projetos de educação ambiental, a partir da análise das concepções de meio ambiente e saúde de estudantes dos cursos semipresenciais de formação de professores do Consórcio CEDERJ, no Polo de Nova Friburgo, Rio de Janeiro. Foi realizada pesquisa qualitativa do tipo etnográfica utilizando-se observação participante, análise documental e entrevista semi-estruturada na coleta de dados. O conceito de rede sociotécnica, tal qual proposto por Bruno Latour, fertilizou a análise dos dados de campo e permitiu olhar a Educação Ambiental e a Educação a Distância sob um prisma que questiona a relação sujeito-objeto e o estatuto da ciência como saber hierarquicamente superior. A utilização do aporte teórico da antropologia das ciências e das técnicas evidenciou a indissociabilidade entre atividade cognitiva e fatores sociais e a reunião de elementos de todos os tempos na composição da rede de Educação a Distância brasileira, na qual atuantes humanos e não humanos estão entrelaçados nas ações de ensinar-aprender, constituindo-se num híbrido de naturezas-culturas.
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O objetivo deste estudo foi investigar os dispositivos que permitem instituir a "violência" na contemporaneidade como uma questão constituinte e mobilizadora de coletivos (para o seu estudo, o seu combate, a sua divulgação, proteção frente à mesma, atendimento às suas vítimas e atendimento ou punição a seus agentes), na cidade de Chapecó. Para esta finalidade, foram utilizados princípios, regras e propriedades metodológicas da Teoria do Ator-Rede, concebida por Bruno Latour, John Law e Michel Callon, que guiaram a etnografia realizada; a Teoria da Sociedade Global de Riscos, proposta por Ulrich Beck, que permitiu compreender configurações contemporâneas; e noções de Michel Foucault, Gilles Deleuze e Felix Guattari que possibilitaram focar processos vinculados às gestões das violências, como a mídia e as tecnologias de vigilância e controle. A violência foi constituída como um artefato da pesquisa e conduziu ao conhecimento dos vários sentidos tomados no espaço de sua circulação. No lugar de tomar uma definição a priori para relacioná-la ao empírico, o estudo optou por uma forma de compreendê-la, com base nos referenciais escolhidos: não como causa, mas como efeito, configurando redes sociotécnicas que articulam diferentes elementos; não um reservatório que forneceria automaticamente uma explicação, mas o resultado final de um processo, que envolve mediadores em sua fabricação. A pesquisa foi realizada em Chapecó, cidade de porte médio, localizada no Oeste de Santa Catarina, diferenciando-se dos grandes centros urbanos, nos quais as violências vêm sendo predominantemente estudadas. O trabalho de campo englobou diferentes momentos (2004, 2005 e 2006) e trilhou diferentes caminhos para a coleta de indicadores. O primeiro investigando histórias da cidade e região com ênfase nos estudos referentes a situações que ficaram marcadas como violentas. O segundo observando a cidade como um todo, tendo em vista eventos, atores e coletivos que se constituíram vinculados à categoria violência. O terceiro focando e descrevendo cinco eventos contemporâneos específicos vinculados às práticas violentas, à gestão das violências, à produção de segurança e à mídia escrita de Chapecó. A amplitude e a diversidade, abrangidas pela etnografia, evidenciaram que as configurações das práticas violentas se constituem conectadas aos processos de inscrição dessas práticas, aos processos de tradução das categorias que as definem e as estratégias de gestão das violências, que implicam em tecnologias de vigilância e controle. As múltiplas entradas para abordar o tema fizeram ressoar as misturas que envolvem a sua discussão, a infinitude de variáveis em jogo e a multiplicidade que compõe as violências. Os eventos estudados tornaram perceptível a trama de redes que constituem a violência no município, redes que disputam e fazem alianças, conectando uma diversidade de actantes que as fabricam cotidianamente. Dessa forma, a violência não deve ser delegada a alguns atores apenas, mas pode ser compreendida como efeito de redes sociotécnicas extensas que articulam diferentes actantes, a partir dos vínculos que os ligam, da tradução dos interesses que os unem e dos traços que inscrevem os seus deslocamentos.
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O objetivo da presente pesquisa é avaliar a percepção dos profissionais de educação em relação aos níveis de satisfação e de insatisfação quanto à Qualidade de Vida no Ambiente de Trabalho QVT. A proposta consiste em identificar fatores que contribuem para a Qualidade de Vida no Ambiente de Trabalho QVT, em uma categoria de trabalhadores supostamente não beneficiada, em aspectos que se referem ao tema sob investigação. Trata-se de profissionais da área de educação, com atuação em escola técnica de saúde, da rede pública de ensino do Estado do Rio de Janeiro. Esses funcionários empregam toda a sua força de trabalho atuante, de forma permanente e continuada, na unidade escolar pesquisada, conforme preconizado pelo Sindicato dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro. A expressão Qualidade de Vida e, especificamente, Qualidade de Vida no Trabalho, é um constructo que expressa, na atualidade, variadas concepções. Nesse sentido, a literatura aponta modismos comerciais, exploração por parte do capital, e até as mais arrojadas e críticas concepções que se destinam à busca do bem-estar do trabalhador em seu lugar de labor diário. Com intuito de se mensurar as variáveis da pesquisa proposta, foi utilizado o Questionário de Qualidade de Vida no Trabalho, uma escala atitudinal adaptada, tipo Likert, complementada por um questionário sócio-demográfico. A escala é constituída de 45 asserções de seis pontos, baseadas nos pressupostos de Walton (1975), com oito fatores ou dimensões, a saber: remuneração, condições de trabalho, uso e desenvolvimento de capacidades, oportunidades de crescimento profissional, integração social na organização, direitos na instituição, equilíbrio no trabalho e vida, e relevância do trabalho. As fases desta pesquisa compreenderam a revisão da literatura, detalhamento do método, execução das etapas operacionais de aplicação dos instrumentos de medida e análise dos dados da pesquisa. Quanto aos procedimentos gerais, foram mantidos contatos formais e informais com a instituição educacional pesquisada, sendo o projeto submetido e aprovado pela Comissão de Ética da UERJ. Foram formuladas hipóteses focadas na percepção dos profissionais de educação, sobre níveis de satisfação e de insatisfação da Qualidade de Vida no Trabalho. Os resultados apontaram o nível geral de satisfação de toda a força de trabalho em 61,94%, sendo que dos 8 (oito) fatores pesquisados, o de maior nível de insatisfação foi a remuneração, com 79,45%, enquanto o de maior satisfação refere-se à relevância de seu trabalho, com 84,25%. Esses resultados poderão servir de indicadores para eventuais ações em políticas públicas na área de gestão de pessoas, como também nas proposições de mudanças inovadoras no contexto sócio-técnico, assim como para a instalação de programas de mapeamento e de desenvolvimento de competências, com o objetivo de melhoria da Qualidade de Vida no Trabalho desses funcionários da rede pública de ensino
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Essa tese teve como objetivo realizar uma investigação teórica para analisar a relação entre atividade de trabalho e o desenvolvimento de adultos. Ao enfatizar o conceito de atividade como um ponto de vista a orientar a pesquisa sobre os processos de trabalho e organizacionais, entende-se aqui que o desenvolvimento de adultos (e seus impedimentos) no trabalho, pode ser um fator relevante que auxilia na tarefa de compreender estes processos. O formato de tese pela qual se fez opção foi a de cinco capítulos-artigos que, embora tenham autonomia entre si, foram articulados de forma que atendessem o objetivo geral da tese. A démarche ergológica serviu como orientação para a mobilização de diferentes referenciais teórico-metodológicos, buscando colocá-los em diálogo. Procurou-se, primeiramente, explorar as bases teóricas que fundamentam o conceito de atividade na Psicologia, particularmente aquele utilizado nas diferentes correntes e abordagens de estudo sobre o trabalho que, no Brasil, fazem parte do campo denominado Psicologia do Trabalho & Organizacional PT&O. Posteriormente foram confrontadas duas abordagens contemporâneas que investigam o desenvolvimento de adultos no trabalho sob o ponto de vista da atividade: a Didática Profissional e a Clinica da Atividade. Em seguida, procurou-se demonstrar que a Abordagem Sócio-Técnica, ao introduzir o tema da Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) nos anos 1960 e 1970, já apontava para questões centrais referentes à atividade de trabalho e o desenvolvimento de adultos. Por último, buscou-se uma melhor compreensão acerca do desenvolvimento de adultos a partir de uma análise situada do trabalho realizado por uma gerente setorial de uma grande empresa pública. A investigação empreendida, permitiu concluir que o desenvolvimento de adultos no trabalho é possibilitado a partir da ocorrência de dois fenômenos i) confrontação ativa com o meio, fazendo com que os indivíduos reconfigurem, mesmo que de forma não consciente, aquilo que eles encontram previamente em uma situação de trabalho. ii) Mediação social, por meio da linguagem, desta vivência de confrontação com o meio.
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É na intersecção entre o campo do audiovisual e o da educação que se localiza o interesse desta pesquisa. Ela parte da premissa que o meu objeto é aquilo que é passível de ser mapeado, um dispositivo de subjetivação que se dá no entrecruzamento de elementos presentes, de maneira mais ou menos direta, nos processos de fabricação de filmes em duas oficinas de formação audiovisual: oficina Cinemaneiro e oficina de video do Núcleo Arte Grécia. Apoiando-se metodologicamente na Teoria Ator Rede, de Bruno Latour, esta pesquisa irá apresentar um rastreamento da rede sóciotécnica a partir das figuras discursivas presentes nos créditos dos filmes produzidos nessas oficinas: "No Limite do Horizonte, Complexo de Juninho e Kurú, o valor da amizade. Esta pesquisa considera que a investigação sobre a autoria desses filmes revela muito sobre os modos de construção de visões de mundo implicados nos processos de formação em questão.
Para onde vamos com o sequestro de carbono? A rede sociotécnica do carbono assimilado por manguezais
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O presente estudo defende a tese de que o desenvolvimento da capacidade de abordar a realidade de forma integrada, através de exercícios interdisciplinares e/ou transdisciplinares, torna a ciência mais interessante, completa e, ao mesmo tempo, mais comum. Para alcançá-la, em lugar de abordar o "estoque e sequestro de carbono em manguezais" como um objeto de estudo natural e pertinente às disciplinas Oceanografia, Ecologia, Engenharia Florestal e outras do mesmo campo, optou-se por descrever a rede sociotécnica do carbono assimilado por manguezais. Trata-se de um mergulho na prática científica e de um rastreamento dos vínculos sociais criados e recriados por nossa relação com os objetos tecnocientíficos. O texto resultante destes movimentos que inclui desde estimadores de biomassa vegetal e povos das florestas, até a Convenção do Clima, grandes corporações "verdes" e inventários nacionais de emissões proporciona uma reflexão sobre a forma como a ciência se desenvolveu e tem se apresentado ao mundo contemporâneo (moderno), regulando a ordem política. E é exatamente para tal reflexão que a pergunta "Para onde vamos com o sequestro de carbono?" convida. Depois de percebermos o carbono como um híbrido de natureza e cultura em seus aspectos natural-social, científico-político e local-global , concluímos que o desenvolvimento de metodologias e a elaboração de estimativas de estoque e sequestro de carbono florestal podem ser um caminho para a mitigação do aquecimento global, desde que não sejam colocados de antemão como um conhecimento essencial para tal fim, e que, por ser natural/científico, subjuga os demais saberes
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During the past. decades, large-scale national neutron sources have been developed in Asia, Europe, and North America. Complementing such efforts, compact hadron beam complexes and neutron sources intended to serve primarily universities and industrial institutes have been proposed, and some have recently been established. Responding to the demand in China for pulsed neutron/proton-beam platforms that are dedicated to fundamental and applied research for users in multiple disciplines from materials characterization to hadron therapy and radiography to accelerator-driven sub-critical reactor systems (ADS) for nuclear waste transmutation, we have initiated the construction of a compact, yet expandable, accelerator complex-the Compact Pulsed Hadron Source (CPHS). It consists of an accelerator front-end (a high-intensity ion source, a 3-MeV radio-frequency quadrupole linac (RFQ), and a 13-MeV drift-tube linac (DTL)), a neutron target station (a beryllium target with solid methane and room-temperature water moderators/reflector), and experimental stations for neutron imaging/radiography, small-angle scattering, and proton irradiation. In the future, the CPHS may also serve as an injector to a ring for proton therapy and radiography or as the front end to an ADS test facility. In this paper, we describe the design of the CPHS technical systems and its intended operation.
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本文阐述了国内外节水农业的发展概况 ,总结了节水农业技术体系特别是高新技术的发展和应用现状 ,辩证地分析了我国节水农业出现的问题及发展前景
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提出了以新修梯田耕作栽培技术和作物抗旱节水技术为中心的燕沟流域基本农田粮食高产综合配套技术体系 ,并在燕沟流域经过 3年试验示范 ,使粮食生产潜力实现率由原来的 2 3%~ 48% ,平均已达到 5 4 %~ 64% ,典型的抗旱节水综合试验示范地块的潜力实现率提高到 78%~ 87% ;作物平均单产和水分利用效率较原来分别提高了 63%和 5 9.1 % ,粮食单产平均较 1 997年翻了两番 ,粮食产量较 1 997年提高了 33.7%~ 62 .1 % ,人均产粮达到了 5 0 0 kg以上 ,基本实现了减地不减产和增产增效的效果
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Although Common Pool Resources (CPRs) make up a significant share of total income for rural households in Ethiopia and elsewhere in developing world, limited access to these resources and environmental degradation threaten local livelihoods. As a result, the issues of management, governance of CPRs and how to prevent their over-exploitation are of great importance for development policy. This study examines the current state and dynamics of CPRs and overall resource governance system of the Lake Tana sub-basin. This research employed the modified form of Institutional Analysis and Development (IAD) framework. The framework integrates the concept of Socio-Ecological Systems (SES) and Interactive Governance (IG) perspectives where social actors, institutions, the politico-economic context, discourses and ecological features across governance and government levels were considered. It has been observed that overexploitation, degradation and encroachment of CPRs have increased dramatically and this threatens the sustainability of Lake Tana ecosystem. The stakeholder analysis result reveals that there are multiple stakeholders with diverse interest in and power over CPRs. The analysis of institutional arrangements reveals that the existing formal rules and regulations governing access to and control over CPRs could not be implemented and were not effective to legally bind and govern CPR user’s behavior at the operational level. The study also shows that a top-down and non-participatory policy formulation, law and decision making process overlooks the local contexts (local knowledge and informal institutions). The outcomes of examining the participation of local resource users, as an alternative to a centralized, command-and-control, and hierarchical approach to resource management and governance, have called for a fundamental shift in CPR use, management and governance to facilitate the participation of stakeholders in decision making. Therefore, establishing a multi-level stakeholder governance system as an institutional structure and process is necessary to sustain stakeholder participation in decision-making regarding CPR use, management and governance.
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The colonial census was a bureaucratic device which provided an essential abstraction from social reality, a ‘statistical fix’ designed to map individual social groups in space. This paper considers the contradictions associated with colonial knowledge systems as reflected in the census grafted onto Burmese society in the nineteenth and early twentieth centuries. It attempts to chart the general adoption and adaptation, in the Burmese context, of a classificatory scheme which categorised labour as either productive or unproductive. Colonialism introduced new attitudes towards work and labour which reinforced patriarchal values which contrasted with more egalitarian Burmese socio-economic systems. The paper suggests that a simple classification of women workers as either productive or unproductive in the Burmese census between 1872 and 1931 resulted in the devaluation of their status as workers. This devaluation was a function of both real economic transformation taking place in the empire and changes in census classification, reflecting a gendering of occupations that undermined the cultural norms of Burmese society. The material result was that women became statistically less visible as economically productive workers. Such ascriptions of value to women workers were largely informed by moral considerations originating in England.
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The planning system has been put forward as a key element in facilitating the low carbon transition (Bulkeley 2006, While 2008), by reducing carbon footprints through initiatives such as encouraging less-energy intensive development, reducing the need to travel or promoting sustainable forms of transport. It has also played a key role on encouraging a shift to more renewable sources of energy, through establishing the spatial ‘rules’ for its regulation, consenting of specific projects and acting as the key arena for mediating a range of social concerns over the resulting socio-technical shift. Despite having this key facilitative role, planning is also regularly seen as a key impediment to renewables, particularly on-shore wind (Ellis et al 2009). There is however, little known about what makes the ‘best’ approach to planning for renewables and indeed little discussion on how to judge the effectiveness of a planning regime for this issue – is it one that maximises generating capacity, protects or landscapes or biodiversity, or perhaps one that maximises social acceptance of renewable developments?
The UK offers a useful context for exploring these issues, with its four main territories (England, Northern Ireland, Scotland and Wales) having broadly similar institutional arrangements, but autonomy over spatial planning during the period in which renewables expanded across the landscape. Each of these jurisdictions has sought to use their planning system to encourage renewables with subtlety different discourses, regulations and spatial strategies. Such an ‘experiment’ offers some important insight into what ‘works’.
This paper will draw on a two year study funded by the UK’s Economic and Social Research Council (RES-062-23-2526), which has charted the effects of devolved administrations on policy and delivery of renewable energy from 1990 to 2012. Drawing on more than 80 interviews, documentary analysis and secondary data sources it describes the growth of renewable capacity in each jurisdiction, explores the spatial strategies adopted and analyses the way in which the broader institutional frameworks in which planning for renewables has emerged. The paper uses this analysis to consider the lessons that can be drawn from the comparable experience of the devolved administrations in the UK and points to the ways in which we should evaluate the effectiveness of planning regimes for renewable energy.
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This paper critically interrogates how borders are produced by scientists, engineers and security experts in advance of the actual deployment of technical devices they develop. This paper explores the prior stages of translation and decision-making as a socio-technical device is conceived and developed. Drawing on in-depth interviews, observations and ethnographic research of the EU-funded Handhold project (consisting of nine teams in five countries), it explores how assumptions about the way security technologies will and should perform at the border shape the way that scientists, engineers, and security experts develop a portable, integrated device to detect CBRNE threats at borders. In disaggregating the moments of sovereign decision making across multiple sites and times, this paper questions the supposed linearity of how science comes out of and feeds back into the world of border security. An interrogation of competing assumptions and understandings of security threats and needs, of competing logics of innovation and pragmatism, of the demands of differentiated temporalities in detection and interrogation, and of the presumed capacities, behaviours, and needs of phantasmic competitors and end-users reveals a complex, circulating and co-constitutive process of device development that laboratises the border itself. We trace how sovereign decisions are enacted as assemblages in the antecedent register of device development itself through the everyday decisions of researchers in the laboratory, and the material components of the Handhold device itself.
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More and more software projects today are security-related in one way or the other. Requirements engineers often fail to recognise indicators for security problems which is a major source of security problems in practice. Identifying security-relevant requirements is labour-intensive and errorprone. In order to facilitate the security requirements elicitation process, we present an approach supporting organisational learning on security requirements by establishing company-wide experience resources, and a socio-technical network to benefit from them. The approach is based on modelling the flow of requirements and related experiences. Based on those models, we enable people to exchange experiences about security-requirements while they write and discuss project requirements. At the same time, the approach enables participating stakeholders to learn while they write requirements. This can increase security awareness and facilitate learning on both individual and organisational levels. As a basis for our approach, we introduce heuristic assistant tools which support reuse of existing security-related experiences. In particular, they include Bayesian classifiers which issue a warning automatically when new requirements seem to be security-relevant. Our results indicate that this is feasible, in particular if the classifier is trained with domain specific data and documents from previous projects. We show how the ability to identify security-relevant requirements can be improved using this approach. We illustrate our approach by providing a step-by-step example of how we improved the security requirements engineering process at the European Telecommunications Standards Institute (ETSI) and report on experiences made in this application.