981 resultados para Rilke, Rainer Maria, 1875-1926 - Crítica e interpretação


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Este trabalho pretende investigar as relaes existentes entre o mercado, a globalizao, a chamada ps-modernidade e a literatura. Para tanto, inicialmente delineia-se um breve panorama da literatura brasileira contempornea, com a finalidade de expor uma parte do que ora se produz em termos de crítica e de fico. Em seguida, trata-se do controverso conceito de ps-modernidade, com ateno especial s divergncias terminolgicas que vem suscitando, principal tpico objeto das consideraes finais. Analisa-se depois o fenmeno da globalizao, particularmente no que afeta a formao de novas subjetividades, ponderando-se tambm seu impacto na conceituao dos valores em geral e dos valores estticos em particular. Por fim, passa-se ao conceito de resistncia, com base em elementos tericos extrados de Schiller (o papel do artista), Agambem (a questo do contemporneo) e Alfredo Bosi (relaes entre narrativa e resistncia), fechando-se o foco na produo literria, mediante anlise sucinta da narrativa Eles eram muitos cavalos, de Luiz Ruffato

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Este trabalho tem como objetivo identificar os processos atravs dos quais a personagem Zarit, protagonista do romance A ilha sob o mar (ALLENDE, 2010), constri sua identidade de resistncia (CASTELLS, 2013). Sujeito subalterno por ser simultaneamente escrava, negra e mulher (SPIVAK, 2010), ela desenvolve estratgias verossmeis que lhe permitem sobreviver e enfrentar a opresso fsica e identitria tpica de sua condio na colnia francesa de So Domingos, atual Haiti, que vivia, poca, sob o domnio de um modelo poltico e social profundamente patriarcal, escravocrata e racista. A pesquisa assume a perspectiva desenvolvida em torno da literatura de autoria feminina na Amrica Latina (CUNHA, 2004; RAGO, 2004; VELASCO-MARN, 2007; WARD, 2007), segundo a qual, nessa produo especfica, desenvolvem-se representaes de mulher s quais so garantidas a voz e o empoderamento que lhes foram negados em outros contextos de escrita literria. Alinhando a noo de estranhamento desenvolvida pelo formalismo russo (CHKLOVSKI, 2013) com a do uso de procedimentos capazes de conferir literariedade narrativa (LUKCS, 1968), este trabalho verifica a configurao de condies que conferem obra o pertencimento ao contexto das produes desenvolvidas por autoras migrantes ou exiladas (SKAR, 2001). O conceito de hibridismo (CANCLINI, 2011) se soma a esse entendimento, articulando-se, nesta pesquisa, com a perspectiva multicultural de compreenso das identidades (HALL, 2005). Hutcheon (1991) fornece o arcabouo que nos permite o necessrio trabalho com o conceito de sujeito marginalizado e ex-cntrico. Para isso, utilizado tambm o embasamento terico oferecido por Castells (2013) no tocante ao desenvolvimento da noo de identidade de resistncia. As condies histricas e econmicas sob as quais se desenvolveu o regime vigente no ambiente em que se passa a narrativa so verificadas em James (2010) e Blackburn (2003). Para lidar com a vivncia religiosa e cultural experimentada pelos descendentes de africanos naquele contexto, a pesquisa se embasa nos argumentos trazidos por Capone (2011) ao debate acerca desse tema e, por intermdio dos estudos de Garauday (1980) e Lody & Sabino (2011), possvel angariar informaes relativas histria e simbologia envolvidas nas danas de origem africana. O estudo dessas correntes tericas conduz concluso de que o romance A ilha sob o mar encena, na personagem Zarit, a construo de uma identidade de resistncia entre os escravos que, danando, celebravam seus deuses, permitiam o encontro das diferentes culturas das quais eram originrios e fortaleciam a rede de relaes, informaes e colaborao mtua entre os indivduos e as comunidades que pretendiam livrar-se do domnio do elemento europeu e de seu regime escravocrata

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Trabalho de pesquisa que pretende retirar o teatro de Gil Vicente de um possvel perodo mais obscurantista, tardo-gtico, para coloc-lo em meio s grandes transformaes ocorridas na Europa durante o sculo XVI, mais propriamente o Renascimento artstico e cultural. A partir de uma crítica textual de autores contemporneos como Nicolau de Cusa e Martinho Lutero, ou da literatura da Grcia clssica como Plato e squilo, aproximamos o teatro vicentino das fontes clssicas da literatura, ao mesmo tempo em que, por uma crítica de determinadas correntes hegemnicas na anlise da literatura como as que vm do existencialismo e da psicanlise, afastamos seu teatro dessa crítica que antes obscurece do que propriamente o coloca plena luz. Posto na luz correta, vemos um Gil Vicente em meio aos grandes movimentos de transformao da civilizao mediterrnica do sculo XVI.

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Lus de Cames buscou na comdia romana da Antiguidade elementos estruturais para a construo de seu teatro renascentista. Dirigiu-se, sobretudo, ao texto Amphitruo (Anfitrio), de Plauto, uma comdia paliata romana, que serve de modelo, at os dias atuais, para muitos escritores. Deste modo, este trabalho tem por escopo analisar o dilogo que se pode entrever entre o Anfitrio camoniano e o plautino, tendo como base a construo das estruturas da comicidade. Pretende-se, ainda, analisar, a partir de passagens dessas duas peas, a viso humorstica de cada autor sobre o espao-temporal e o cotidiano em que cada um se insere

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O objetivo principal deste trabalho a anlise do sermo Pecados capitais e hipocrisia, simonia, detrao e adulao, circunscrito no conjunto dos escritos antonianos que se reportam ao universo dos bestirios medievais. Na obra em questo, os respectivos vcios humanos so evocados, cada qual, a partir da analogia estabelecida com o comportamento de determinados animais. Santo Antnio de Lisboa (1192-1231) viveu a maior parte de sua vida durante as primeiras dcadas do perodo conhecido como Baixa Idade Mdia (sculo XIII ao XV). Data do incio dessa era o estabelecimento de uma arte de pregar medieval, que toma como referncia as idias propaladas no princpio do Cristianismo, a filosofia dos Padres da Igreja e, por fim, os diversos preceptores do sculo XIII, que espelhavam o novo contorno do qual havia se revestido a teoria da prdica, em que se sublinhava tambm a forma de pregar, at ento preterida em funo do contedo da oratria. tambm nessa poca que tomam vulto as ordens mendicantes, dentre as quais se destacam os franciscanos. Santo Antnio, como pregador dos Frades Menores, valeu-se dos conhecimentos adquiridos durante o perodo em que integrou a Ordem dos Cnegos Regrantes de Santo Agostinho; da filosofia propalada pelo fundador da Ordem instituda por So Francisco de Assis; e, por fim, de todos os artifcios que lhe oferecia a oratria de seu tempo. Dirigiu sua prdica, sobretudo, aos ctaros, hereges que desprezavam as coisas materiais, inclusive a natureza. Ao utilizar o simbolismo dos bestirios medievais, estima-se que Santo Antnio conciliou trs fatores fundamentais na eficcia de seu discurso. O primeiro deles se refere plena comunho entre os recursos da ars praedicandi e a alegoria do bestirio medieval. Em seguida, ressalta-se a prpria utilizao do mundo animal como fator de eficaz eloqncia, considerando-se a concepo, em voga na sociedade medieval, de que a natureza seria um espelho codificado do universo espiritual, e nela estariam subjacentes os propsitos de Deus para com os homens. O terceiro fator a ser destacado a harmonia entre a utilizao do bestirio medieval como subsdio retrico e a filosofia dos franciscanos, que confere valor especial natureza, sobretudo aos animais

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Este trabalho tem como objetivo analisar o funcionamento discursivo na obra de Elomar Figueira de Mello, observando a identidade sertaneja elomariana como uma construo discursiva, produzida por relaes interdiscursivas e por dizeres institucionalizados na memria discursiva. A discusso passa pelos conceitos de identidade, em Stuart Hall e Tomaz Tadeu da Silva e a resistncia em Michel Foucault e Durval Muniz de Albuquerque Junior, com quem abordamos a inveno do nordeste. Buscamos embasamento terico-metodolgico na Anlise do Discurso de linha francesa (AD) a partir do proposto por Dominique Maingueneau no que se refere anlise de textos literrios com enfoque discursivo. Institumos quatro instncias para anlise, todas baseadas no contraste entre o dito de um e o dito do outro. A primeira destas instncias o embate entre a descrio do lugar. As quatro personagens tm vises distintas do serto elomariano, que chamamos de bolha ou de Reino Encantado do Serto Elomariano; a segunda instncia de nossa anlise recorta os enunciados sobre a protagonista Dassanta. O que dizem dela e o que ela diz de si mesma; nossa terceira instncia trata do embate entre o bem e o mal contido no texto de Elomar; finalizando, fazemos um estudo sobre o Quinto Canto, que um desafio entre cantadores, apontando um hibridismo nas cenas genricas e o embate de Ethos e Simulacros

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O objetivo desta dissertao analisar a questo da poltica do medo e das vrias formas de manipulao da realidade encontradas nas narrativa de 1984 (1949), de George Orwell, assim como na narrativa grfica de V de Vingana tanto na sua verso em quadrinhos, de Alan Moore (1982-88), quanto na sua adaptao cinematogrfica, escrita pelos Wachowskis (2005). Em particular, tenta demonstrar similaridades nas tcnicas usadas, assim como na anlise dos personagens, procurando embasar certos questionamentos com a ajuda de filsofos polticos, estudos de psicologia, culturais, e distpicos. Ao final, este trabalho tenta identificar a importncia da influncia dos autores estudados, assim como outros autores distpicos, na criao e desenvolvimento de uma nova gerao social de mentalidade inconformista

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Cora Coralina, poetisa goiana, por suas peculiaridades instigantes, tanto na vida pessoal quanto no mbito literrio, serve de grande atrativo para estudos estilsticos. Pretende-se aqui analisar estilisticamente seus poemas, a fim de se considerarem no s aspectos gramaticais, mas perceber a expressividade que contempla a obra da autora. Para tanto, so analisados recursos fnicos, sintticos, semnticos, lexicais e morfolgicos que compem o seu estilo. Por ser (ex)cntrica, diferente de uma maioria excludente e igual a uma minoria, Cora elabora seus poemas, representando no s sua prpria vida, mas tambm as de um grupo de indivduos que vivenciou, de certo modo, o mesmo que ela. Por meio da poesia, conta a histria da Cidade de Gois. Narra em forma de poema, descrevendo lugares, pessoas, situaes, crenas e prticas de uma cidade repleta de preconceitos e de imposies sociais. No apogeu de sua arte, muitos se identificam com o contedo da sua obra, j que a literatura imita o real. A sua relevncia se d justamente porque trata a palavra potica com simplicidade, mas revelando toda sua potencialidade

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O escritor, jornalista e literato Afonso Henriques de Lima Barreto deixou registrados, em praticamente todos os seus escritos, suas impresses sobre as mudanas sociais, polticas e urbanas, sofridas pela cidade do Rio, na Primeira Repblica. A partir de trechos de sua obra e de sua biografia, vo ser analisadas tais transformaes luz da prpria avaliao do autor. Sero abordadas as marcas deixadas por modificaes urbanas e topogrficas ocorridas na ento cidade-capital Rio de Janeiro, que se calcaram sobre o velho cenrio da cidade, afundando-o, a fim de apag-lo da memria dos habitantes, ao mesmo tempo em que se erigiam como metforas de suposto progresso e de modernidade. Metforas formam em ns, engramas, isto , marcas que podem ficar retidas em nossa memria pela ao da literariedade que possuem. Literariedade que tem sempre algum espao nos mais diversos tipos e gneros de narrativa. Estas marcas de transformaes urbanas atingiram de algum modo a rotina diria de parte considervel dos atores que viveram naquele perodo, entre eles o prprio Lima Barreto. Este trabalho se sustenta, ento, no trip biografia-literatura-metfora, alinhavado pelas marcas de remodelao da cidade do Rio. Cidade contada por Lima Barreto, durante a Primeira Repblica, numa narrativa que flerta com a etnografia.

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A presente investigao prope uma comparao entre a obra do romancista irlands James Joyce produzida at 1904 e a obra Bombaim: cidade mxima, do escritor indiano Suketu Mehta no sentido de identificar semelhanas em certos procedimentos de representao tanto da cidade como da autorrepresentao, ou seja, a representao de si mesmo. objetivo da investigao aqui desenvolvida tambm argumentar que tais semelhanas no so meramente fortuitas, mas que esto relacionadas continuidade de processos histricos diretamente relacionados ao advento, propagao e manuteno do que a historiadora estadunidense Ellen Meiksins Wood chama de imprio do capital. Para levar a investigao a cabo, foi promovida uma pesquisa formada pelos seguintes desmembramentos que compem os captulos da tese: uma reviso dos conceitos de colnia, imprio e imperialismo, assim como da relao entre o Imprio Britnico e a Irlanda a primeira colnia britnica e terra natal de Joyce e a ndia a maior e mais importante colnia britnica e pas onde Mehta nasceu; uma explorao do tema da cidade, que envolve sua relevncia para a contemporaneidade, a emergncia da cidade industrial capitalista, e as ideias do socilogo alemo Georg Simmel acerca da configurao psicolgica engendrada na e por essa conformao urbana; uma detida investigao da obra inicial de Joyce, no intuito de explorar o desenvolvimento do que chamamos de literatura dramtica joyceana, seu uso nos primeiros textos ficcionais de Joyce e a relao de tal literatura com o tema da cidade; uma breve recapitulao de alguns dos eventos marcantes do sculo XX que acreditamos terem estreita relao com a pesquisa aqui desenvolvida: a derrocada do Imprio Britnico, a emergncia dos EUA como nova potncia imperial, a relao do movimento Modernista com o contexto imperialista do incio do sculo e com o tema da cidade, ilustrada principalmente pela figura e obra de Joyce; uma detalhada explorao de Bombaim: cidade mxima, seus personagens e temas; finalmente, a explicitao das semelhanas e diferenas existentes entre as narrativas de Joyce e Mehta e de como tais caractersticas se relacionam com a emergncia, manuteno e propagao do imprio do capital.

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A figura do ndio, na Literatura Brasileira, durante anos foi marcada pelos relatos sob a perspectiva de no ndios. As vozes dos povos indgenas foram silenciadas, ocultadas pelo discurso dominante, que disseminava ideias com base em seu ponto de vista, muitas vezes marcado pelo teor de superioridade diante desses povos. Principalmente presentes nos textos de viajantes e missionrios da poca da colonizao, os reflexos dessa atitude ainda so marcantes nos dias atuais: preconceitos e ideias equivocadas sobre a cultura amerndia. Tempos depois, passa-se do ndio brbaro e selvagem ao ndio idealizado das obras romnticas, mantendo o discurso parcial pautado na viso do outro. Em 1928, atravs da proposta antropofgica de Oswald de Andrade, inicia-se um novo perodo diante dessa realidade, muito embora ainda seja uma viso desenvolvida a partir do homem branco. Oswald contribuiu para trazer tona a figura do ndio sem a idealizao romntica e com base na valorizao dos nativos e de sua cultura. O modernista, com sua bandeira da assimilao crítica de contedos, propunha um resgate do primitivo como forma de integrar essa realidade aos novos tempos da industrializao, alm de objetivar a ruptura com modelos pr-estabelecidos e eliminao do vetor dominante-dominado. Nos ltimos anos, por outro lado, tem crescido o nmero de obras no mbito artstico produzidas pelos prprios indgenas, trazendo as vozes que, na verdade, sempre existiram. Nesse contexto, encontra-se a obra de Eliane Potiguara. A mulher e indgena, voz marcante do livro Metade cara, metade mscara (2004), apresenta ao leitor o viver entre dois mundos, o adaptar-se ao universo contemporneo sem perder as suas razes e a sabedoria ancestral. Assim como Oswald, Potiguara resgata o primitivo, atravs do discurso construdo a partir da mulher-terra, e assimila recursos do universo do no ndio para gritar suas dores e sua esperana, o que possibilita um dilogo com a proposta da Antropofagia oswaldiana. Pretende-se, a partir da ideia desenvolvida por Benedito Nunes (2011) acerca do carter diagnstico, teraputico e metafrico da Antropofagia, estabelecer relaes entre os pensamentos de Oswald de Andrade e Eliane Potiguara por meio da arte literria, refletindo sobre a ruptura com padres pr-estabelecidos atravs de novas perspectivas, a exemplo da literatura indgena

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This paper explores the developing relationship between fictional and visual representations. The impact of visual art on the novel as mimetic is an issue that writers have engaged with and written about from the mid-nineteenth century to the present day, often raising the question of the art/life dialectic and how it has evolved through the novels exploration of ideas. From painting, photography, cinema, television and newer digital visual cultures writers have sought to involve themselves in a critical examination of the impact of changes in these forms on other art form and on wider society. How do these visual forms affect what it means to be an artist, a writer, a human being? The paper takes the work of Paul Cezanne as a starting point in the history of representation. Writers such as Rainer Maria Rilke, theorists such as Maurice Merleau-Ponty, and other artists like Picasso, have been influenced by, or responded to, Cezannes work and to Cezannes writings on art and his letters to his great childhood friend, the novelist Emile Zola. By discussing the creative practice of writing a novel this paper will examine questions of how the novel can, and should, respond to the impact of visual cultures seeming dominance over other art forms. It also explores what impact new forms of visual culture have had upon the mimetic and formal aspects of the novel and how the novel works as representational, especially in relation to representations of human consciousness. [From the Author]

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Tese de mestrado, Tradio Clssica e Cultura Europeia, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2011

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Tese de doutoramento, Estudos da Literatura e da Cultura (Teoria da Literatura), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2014

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Tese de doutoramento, Estudos de Literatura e de Cultura (Estudos Americanos), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2014