999 resultados para Poder militar
Resumo:
Ao longo da segunda metade do século XIX, a região da África Centro-Ocidental foi palco do processo de intensificação de expedições europeias rumo ao interior do continente que conjugavam interesses econômicos, políticos e científicos. Esta pesquisa busca analisar o papel de relevo ocupado pela cultura material na agenda científica da expedição portuguesa à Lunda chefiada pelo militar português Henrique de Carvalho entre 1884 e 1888. Pretendemos também avaliar as potencialidades que o estudo sobre os objetos apresentam enquanto fontes para a compreensão mais ampla acerca das agências históricas africanas. Para tanto, selecionamos as obras Descripção da Viagem à Mussumba do Muatiânvua (1890-1894) e Ethnographia e História Tradicional dos Povos da Lunda (1890) e, de maneira complementar, o Album da Expedição ao Muatianvua (1887) e o catálogo Collecção Henrique de Carvalho (Expedição à Lunda), editado pela Sociedade de Geografia de Lisboa (1896). Assim, pela ótica da história social, pretendemos investigar como as exigências e predileções centro-africanas por determinados artigos moldaram as relações comerciais travadas nesse período, abordando os processos de incorporação e ressignificação de objetos particularmente, bens de prestígio e insígnias de poder - interpretados como expressões de identidades, códigos sociais e hierarquias políticas no âmbito dessas sociedades e de suas relações com os europeus.
Resumo:
A presente dissertação teve como objetivo o desenvolvimento de uma torre de vigilância como sistema expedito de observação e apoio no cumprimento de missões do Exército Português. O estudo desta teve obrigatoriamente em conta a obtenção de uma estrutura final o mais otimizada possível, cuja etapa inicial passou necessariamente pelo levantamento e conhecimento das estruturas semelhantes já existente. A solução encontrada traduziu-se numa estrutura modular e portátil constituída por uma cabine hexagonal capaz de se colocar em funcionamento a alturas entre os 2 e os 12 metros. Para a sua modelação efetuou-se o estudo de todos os critérios de dimensionamento tendo em atenção não só o Estado Limite Último como o Estado Limite de Serviço por forma a garantir o conforto de utilização além da essencial segurança estrutural. Após conclusão dessa etapa e identificação dos esforços condicionantes, foram efetuadas todas as verificações de segurança que levaram necessariamente à alteração de alguns elementos inicialmente definidos. Devido ao facto da estrutura poder ser utilizada com diversas alturas, foi necessário garantir que todos os elementos constituintes na mesma se encontrem em segurança em qualquer das possibilidades, contribuindo assim, para a elaboração do processo de montagem e desmontagem da estrutura.
Resumo:
A presente pesquisa propõe analisar o contexto educacional ocorrido no período da ditadura militar, buscando extrair aspectos históricos e educacionais referentes ao período (1964- 1985). Trata-se de uma pesquisa realizada com professores do antigo segundo grau da rede pública de ensino do Município de Santo André (S.P). Optou-se por entrevistar seis professores que atuaram durante esse contexto histórico. Para investigar, foi utilizada a abordagem histórica-metodológica de cunho qualitativo, elegendo a memória como fonte principal de estudo. Para tanto, recorreu-se às contribuições de Bosi (Memória e sociedade: lembranças de velhos, 1984), Thompson (A voz do Passado, 1992), Romanelli (História da Educação no Brasil, 1978), Freitag (Escola Estado e Sociedade, 1980), Góes (O golpe na Educação, 1996), Cunha (Educação e Desenvolvimento Social no Brasil, 1977), Cardoso (Para uma crítica do presente, 2001), Vieira (Estado e miséria social no Brasil, 1995), Minguili (Direção de Escola de 2º grau no Estado de São Paulo, 1984), Arelaro (A extensão do ensino básico no Brasil, 1988), Teixeira (Política e administração de pessoal docente, 1988), Hilsdorf (História da educação brasileira, 2005), Gadotti (Educação e poder, 2001), Germano (Estado militar e educação no Brasil, 1990), Saviani (Escola e democracia, 1986), Santos (Professoras em tempos de mudanças, 2003). A hipótese trabalhada centra-se em interpretar a postura dos professores que atuaram no período em questão, relativa ao regime político que se instalou no País durante esta época, e de que forma isso repercutiu no seu trabalho docente. Na análise do contexto político/social e educacional, recorreu-se à revisão que forneceram subsídios para compreender e explicitar a voz do professor.
Resumo:
Durante la década de 1930 se inicia en la Argentina, una etapa que por sus rasgos se la ha denominado "década infame". Basada en un sistema de fraude, corrupción y debilitamiento de las instituciones se pusieron en vigencia mecanismos ilegítimos de poder. En el orden provincial, particularmente a mediados de esta década se implementó durante el gobierno del Dr. M. Fresco, una etapa que se orientó a la puesta en marcha de un andamiaje político educativo que como argumenta la Dra Bejar, percibía al Estado como un agente de imposición ideológica, que intentaba conformar una sociedad compacta y homogénea con profundo sentimiento moral y religioso. El Estado sería el responsable de fijar los nuevos rumbos de la educación y de la sociedad, siguiendo el discurso nacionalsocialista propio de Italia particularmente. En este sentido un fuerte control ideológico se puso en práctica, recayendo en diversos grupos del mundo académico: docentes universitarios pero en particular aquellos relacionados a la educación media y primaria. La "educación patriotera"; la incorporación de "lo militar" a la vida escolar fue notable; expresándose en actos, textos y programas. Por tanto las instrucciones hacia los docentes se convirtieron en comunicados de órdenes más que en instructivos orientadores. En este sentido los textos escolares fueron unos de los dispositivos fundamentales de adoctrinamiento para los docentes, alumnos y padres, pero también la Revista de Educación que como órgano oficial imprimió y legitimó en la cultura escolar, sentidos y representaciones sobre las prácticas escolares. El objetivo de este artículo se orientará a ofrecer en sentido interpretativo nuevos aportes al trabajo ya realizado por otros autores sobre como actuó el Estado en esta década a través de uno de sus dispositivos de control: los textos escolares, analizando algunos temas que perduraron con una intencionalidad explícita o no de moralización y adoctrinamiento. El otro gran dispositivo: la Revista de Educación que como expresión del Estado, cumplió un activo y permanente rol en la formación de los docentes y se introdujo como arbitraria fuente de inculcación del Aparato Ideológico. En la recuperación documental de este último dispositivo como mecanismo de poder se orientará este trabajo
Resumo:
Durante la década de 1930 se inicia en la Argentina, una etapa que por sus rasgos se la ha denominado "década infame". Basada en un sistema de fraude, corrupción y debilitamiento de las instituciones se pusieron en vigencia mecanismos ilegítimos de poder. En el orden provincial, particularmente a mediados de esta década se implementó durante el gobierno del Dr. M. Fresco, una etapa que se orientó a la puesta en marcha de un andamiaje político educativo que como argumenta la Dra Bejar, percibía al Estado como un agente de imposición ideológica, que intentaba conformar una sociedad compacta y homogénea con profundo sentimiento moral y religioso. El Estado sería el responsable de fijar los nuevos rumbos de la educación y de la sociedad, siguiendo el discurso nacionalsocialista propio de Italia particularmente. En este sentido un fuerte control ideológico se puso en práctica, recayendo en diversos grupos del mundo académico: docentes universitarios pero en particular aquellos relacionados a la educación media y primaria. La "educación patriotera"; la incorporación de "lo militar" a la vida escolar fue notable; expresándose en actos, textos y programas. Por tanto las instrucciones hacia los docentes se convirtieron en comunicados de órdenes más que en instructivos orientadores. En este sentido los textos escolares fueron unos de los dispositivos fundamentales de adoctrinamiento para los docentes, alumnos y padres, pero también la Revista de Educación que como órgano oficial imprimió y legitimó en la cultura escolar, sentidos y representaciones sobre las prácticas escolares. El objetivo de este artículo se orientará a ofrecer en sentido interpretativo nuevos aportes al trabajo ya realizado por otros autores sobre como actuó el Estado en esta década a través de uno de sus dispositivos de control: los textos escolares, analizando algunos temas que perduraron con una intencionalidad explícita o no de moralización y adoctrinamiento. El otro gran dispositivo: la Revista de Educación que como expresión del Estado, cumplió un activo y permanente rol en la formación de los docentes y se introdujo como arbitraria fuente de inculcación del Aparato Ideológico. En la recuperación documental de este último dispositivo como mecanismo de poder se orientará este trabajo