995 resultados para Patrimônio cultural Brasil
Resumo:
O patrimnio construdo das cidades da Ribeira Grande de Santiago e de S. Filipe na ilha do Fogo, constitui uma riqueza cultural digna de ser preservada e salvaguardada, pois evidencia uma herana intangvel que expressa a identidade local e nacional. O esplio edificado de Cabo Verde possibilita o enquadramento e anlise de habitaes tradicionais e senhoriais atravs de estudos de caso, exemplificados pelas pesquisas desenvolvidas no mbito deste trabalho. As habitaes tradicionais e senhoriais que emergiram nas duas ilhas mencionadas, so fruto das dinmicas econmicas e culturais, mas tambm de uma realidade geogrfica marcada por condies especficas de uma natureza desafiadora, que propiciou e exigiu maior criatividade dos moradores de Santiago e do Fogo. Toda a imaginao dos habitantes destas e de outras ilhas de Cabo Verde traduziu-se na utilizao e adaptao de materiais e tcnicas de construo que tiveram a sua origem nas construes portuguesas e africanas. Revestem-se de grande importncia em todo o arquiplago e especialmente nas ilhas que foram objecto de pesquisa, pela simbologia que expressam. Uma e outra tipologia expressam respectivamente, a vivncia comum dos habitantes das ilhas e o modo de viver de uma elite local que sempre quis revelar o seu estatuto social atravs da habitao. Casos bem-sucedidos que revelam uma atitude positiva relativamente ao patrimnio cultural no nosso tempo, traduzidos em aces de preservao de construes habitacionais e outras edificaes monumentais de cariz religioso, civil e militar, que tambm mereceram uma ateno nesta dissertao, pem em evidncia as potencialidades tursticas de usufruto benfico a nvel nacional e local. Neste particular, destaca-se o exemplo da cidade da Ribeira Grande de Santiago que hoje detm o estatuto de patrimnio da humanidade, os exemplos recentes de classificao de cidades cabo-verdianas como Patrimnio Nacional, e toda a vontade manifestada pelas autoridades em trabalhar no sentido da elevao de outros stios histrico-naturais a patrimnio mundial
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En este trabajo se lleva a cabo la planificacin de un centro que sirva como punto de referencia para la informacin de la regin del Camino de los Prncipes, en Santa Catarina, Brasil. All, a travs de actividades tursticas, se buscar difundir i preservar el patrimonio cultural y natural por medio de su valoracin. Este centro ser denominado Centro de Atencin al Visitante, y all el turista, la poblacin local y los administradores podrn acceder a todas las informaciones relevantes y oportunidades de servicios del Camino de los Prncipes
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Incluye anexos
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Resumen basado en el de la publicacin
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Resumen basado en el de la publicaci??n
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Quando fomos convidados para participar deste painel, cujo tema "A Preservao da Memria Enquanto Instumento de Cidadania - papel dos museus", em um evento que tem como objetivo maior discutir a formao de pessoal para museus e patrimônio, no quadro de polticas culturais de preservao e comunicao do patrimônio, da Amrica Latina, fomos motivados a tomar esse convite como um momento de reflexo, de volta para ns mesmos, isto : a nossa atuao como educadora, concretizada nos diversos programas que temos desenvolvido com alunos do Curso de Museologia da Universidade Federal da Bahia, estudantes e professores do 1 e 2 graus da rede oficial de ensino da Cidade do Salvador.
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Entre tantas relaes que naturalmente nos vinculam a Portugal, um olhar sobre o patrimônio cultural revela um contexto com muitos aspectos onde difcil separar o que brasileiro ou portugus. A Histria dos Museus no Brasil tem seu incio com as colees trazidas por D.Joo VI (1808), das quais muitas eram provenientes da opulncia dos palcios, cuja riqueza fruto do conhecido processo de colonizao depredadora de que o Brasil foi alvo. Da mesma forma, sabemos que muitas colees etnogrficas e de histria natural foram reunidas por incentivo e apoio da Famlia Real e, em alguns casos, levadas a Portugal que, por sua vez, acabou entregando a outros pases europeus por razes polticas. Intrigada pelas questes que envolvem as afirmaes acima apresentadas, fui a Portugal no primeiro semestre de 1993 para conhecer alguns processos museolgicos, pois o patrimônio musealizado que apresenta mais aspectos em comum com o Brasil.
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Este trabalho foi apresentado, inicialmente, em Fevereiro de 1997, como monografia, ao Curso de Histria da Universidade Estadual do Cear - Brasil, sendo exigncia parcial para a obteno da Licenciatura Plena em Histria1. Uma observao pertinente diz respeito a que, em princpio, ele foi pensado como trabalho acadmico, mas cuja divulgao ainda que de maneira amadorstica, via xerox pudesse oportunamente atingir alguns dos museus cearenses, sempre em defasagem com a produo e com as discusses no mbito da Museologia. Da existirem momentos de reviso bibliogrfica e de claras e propositais alfinetadas em relao acomodao reinante em alguns desses museus. A proposta de publicao em Portugal, alm de uma agradvel surpresa, trouxe a questo da adaptao a um pblico mais abrangente e inserido em outra realidade. Optamos, no entanto, por manter o texto original com mnimas alteraes2 e acrscimos explicativos. Que a troca de experincias se faa valer como contribuio aos debates museolgicos. Ao primeiro contato com a Museologia, as possibilidades de pesquisa na rea e o desvendar de uma vasta gama de bens patrimoniais passveis de se estudar enquanto registro histrico, tornamo-nos totalmente cativos e, desde ento, todos os esforos tm sido feitos no sentido de avanar nesta rea, merc das dificuldades que se apresentam.
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ICOMOS tem como objectivo promover os meios para salvaguardar e garantir a conservao, realce e apreciao dos monumentos e stios que constituem una parte privilegiada do patrimnio da humanidade. Em virtude dele, sente-se directamente concernido pelos efeitos - tanto positivos como negativos - sobre o mencionado patrimnio derivados do desenvolvimento extraordinariamente forte das actividades tursticas no mundo.
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A memria tem sido vinculada lembrana de um passado original, no entanto, ela pode ser compreendida a partir da reconstruo contnua de significados simblicos atribudos a objetos desvinculados de seu contexto de origem. Neste processo de reconstruo, indivduos, grupos sociais ou mesmo naes disputam significados e procuram generaliz-los. Este artigo investiga o processo de construo da memria nos primeiros museus criados no Brasil, ressaltando a relao entre eles e discursos cientficos e nacionalistas.
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A presente dissertao tem como objeto a reconstituio histrica do desenvolvimento da estatstica no Brasil e a criao e os primeiros anos de atuao do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE). O perodo tratado se estende desde o SegundoImprio at 1945. O trabalho prioriza a abordagem dos acontecimentos que culminaramcom a constituio do IBGE, no contexto das transformaes produzidas pelaRevoluo de 1930, e analisa sua participao nos projetos modernizadores polticoculturaisdurante o Estado Novo, com base, entre outras fontes na documentaoproduzida pelo prprio Instituto.
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Este trabalho busca colocar em foco a necessidade do estreitamento dos laos entre instituies educacionais pblicas e bens tombados. Mostra ainda que seus efeitos fortalecem o latente sentimento de pertencimento - existente nos jovens alunos com relao a esses tombados - ampliam conhecimento, desenvolvem sua capacidade, atitude e valores por meio da educao patrimonial.Como apresenta a pesquisa aplicada aos professores de algumas unidades do Colgio PII, aos alunos pertencentes ao programa PIC-JUNIOR - realizado em parceria com o Museu Nacional - s autoridades das respectivas instituies e funcionrios do Museu que atendem ao pblico na construo e parque tombados, o trabalho levanta opinies e interesses necessrios realizao de um debate sobre a valorizao do patrimônio como recurso educacional.Nessa linha de desenvolvimento ganha realce o mapeamento que expressa o interesse dos alunos, professores e autoridades quanto necessidade da construo de vnculos de aproximao entre instituies escolares e as existentes em bens tombados. Prope-se, ento, a realizao de um projeto cvico, educacional e cultural que, no entanto, s se tornar possvel por meio de parcerias onde todos os envolvidos, dotados de sentimento pblico, colaborem ativamente no objetivo.Consubstanciando tais formulaes o trabalho investe na valorizao dos bens patrimoniais, bem como na construo de identidades sociais, coerentes com referenciais de igualdade, direito, justia social, cidadania e espao pblico. Para tanto o palco inicial s articulao so as instituies, construes bem como os protagonistas citados.Finalmente recebe destaque um projeto bsico envolvendo educao patrimonial, cuja formao confere aos participantes conhecimentos sobre bens tombados, ampliando os da histria do patrimônio em questo, capacitando-os com agentes multiplicadores, que passam esse saber a colegas de aula, amigos, familiares e s comunidades que pertencem.Palavras chave: Bens patrimoniais, escolas pblicas, educao patrimonial, Programa PIC-JUNIOR.
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A presente dissertao se prope a resgatar a participao de Augusto Meyer nas primeiras iniciativas de proteo ao patrimônio cultural do Rio Grande do Sul, entre os anos de 1937 e 1938, por meio da anlise da correspondncia a ele enviada pelo ento diretor do Servio do Patrimônio Histrico e Artstico Nacional - SPHAN, Rodrigo Melo Franco de Andrade. A referida correspondncia integra o arquivo privado pessoal de Augusto Meyer que se encontra sob a guarda do Arquivo-Museu de Literatura Brasileira - AMLB, da Fundao Casa de Rui Barbosa-FCRB. O trabalho em questo parte do pressuposto de que os arquivos privados pessoais se constituem em importante fonte documental para a pesquisa histrica. Como produto final apresentamos a edio anotada das cartas e telegramas dirigidas a Meyer, acompanhados de um ndice geral.
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A Organizao Mundial do Turismo - OMT (2003) afirma que est surgindo uma nova etapa de turismo. No mundo ps-moderno, o movimento turstico tem procurado cada vez mais pelo "diferente", pelo "outro", surgindo, assim, uma motivao para o "turismo com base no legado cultural" (BARRETTO, 2000). Aliando-se ao exposto, o Ministrio do Turismo criou, em 2006, uma tipologia do turismo, baseada nas motivaes para a realizao das viagens, ou na segmentao do mercado. O projeto, que objetiva "organizar o turismo para fins de planejamento, gesto e mercado" divide o turismo em cinco segmentos prioritrios, sendo um deles o "cultural". Desta forma, a presente dissertao se prope a realizar algumas reflexes acerca do turismo cultural no municpio do Rio de Janeiro - cidade que possui um papel central na histria da vida poltica e cultural brasileira. Realizou-se primeiramente um levantamento dos diversos conceitos que se imbricam com o turismo cultural - cultura, patrimônio cultural, memria, autenticidade, identidades e consumo - para, de maneira ampla, discutir sobre a temtica. Atravs de uma pesquisa de campo, buscou-se delinear a oferta turstica, averiguando como o turismo cultural atualmente trabalhado pelas principais operadoras tursticas da rea, no intento de discutir o tema de forma crtica e dialtica. A anlise desse material possibilitou-nos uma viso crtica das prticas acerca do turismo cultural na "Cidade Maravilhosa", nos permitindo refletir de maneira mais contundente sobre o desenvolvimento eficaz da atividade turstica na cidade do Rio de Janeiro.
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Este estudo tem por objetivo analisar a atuao do Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social (BNDES) em projetos de preservao do patrimônio edificado brasileiro. Para tanto, traada a trajetria de apoio cultura percorrida pelo BNDES ao longo dos anos, com nfase nos projetos selecionados no mbito da Lei Rouanet no perodo de 1997 a 2007. O resultado um panorama histrico que explica em que momento e de que forma a cultura entrou na pauta de discusso do BNDES e, mais precisamente, como, dentro do campo cultural, ocorreu a opo responsvel por transformar o BNDES, maior banco de desenvolvimento da Amrica Latina, no principal patrocinador de aes de restaurao, conservao e adaptao do patrimônio nacional.
