1000 resultados para Obesidade na adolescência Teses
Resumo:
A divulgao do conhecimento resultante da Cincia, Investigao e Actividade Profissional de mrito reconhecido so indissociveis e necessrios numa sociedade em evoluo, sem descurar a vertente pedaggica, numa Instituio de Ensino Superior. Verificou-se que durante este perodo se assistiu a um incremento das publicaes cientficas dos docentes do ISEL. Por outro lado, existiu um maior envolvimento em projectos de investigao e um acrscimo na concluso do grau de Doutor. Assim, o anurio cientfico de 2008 constitui um documento de divulgao desta actividade no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa em parceria com outros Politcnicos, Universidades e Centros de Investigao nacionais e internacionais. Numa altura em que se avizinham mudanas estruturais no Ensino Superior, esperamos que o poder poltico avalie as instituies pelo trabalho desenvolvido e pela qualidade dos engenheiros que estas formam.
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Com o anurio referente ao ano 2006 completado um ciclo iniciado pelo Conselho Cientfico do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa no ano de 2002 com a publicao do primeiro anurio cientfico do ISEL. As vicissitudes na publicao da 6 edio do Anurio Cientfico do ISEL, reflectem-se no atraso da sua sada. A implementao do processo de Bolonha, a reestruturao e criao de novos cursos em reas emergentes do conhecimento e toda actividade implcita, para alm de outros factores, ocasionou que me coubesse a concretizao da edio deste anurio, ainda concludo pelo anterior Presidente do Conselho Cientfico, Professor Elmano Margato. Acredito que a divulgao do conhecimento cientfico resultante da Cincia. Investigao e actividade profissional de mrito reconhecido so indissociveis e insubstituveis para uma Escola que lecciona cursos de Engenharia e se afirmou no panorama nacional e internacional.
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OBJETIVO: Analisar a associao entre exposio ao aleitamento materno na infncia e a obesidade na idade escolar em crianas de famlias brasileiras de alto nvel socioeconmico. MTODOS: Foi realizado um estudo transversal envolvendo 555 crianas com idades entre seis e 14 anos, estudantes de uma escola particular situada na cidade de So Paulo. A obesidade - varivel desfecho do estudo - foi definida como ndice de Massa Corporal > percentil 85, aliado a valores de pregas cutneas > percentil 90, em ambos os casos adotando-se como referncia o padro "National Center for Health Statistics" segundo idade e sexo. A exposio ao aleitamento materno considerou a freqncia e durao da amamentao. Potenciais variveis de confundimento - sexo, idade, peso ao nascer, padro alimentar e de atividade fsica das crianas e idade, ndice de massa corporal, escolaridade e padro de atividade fsica das mes - foram controladas por meio de regresso logstica mltipla. RESULTADOS: A prevalncia de obesidade na populao estudada foi de 26%. Aps o controle das potenciais variveis de confundimento, o risco de obesidade em crianas que nunca receberam aleitamento materno foi duas vezes superior (OR=2,06; IC 95%: 1,02; 4,16) ao risco das demais crianas. No se encontrou efeito dose-resposta na associao entre durao do aleitamento e obesidade na idade escolar. CONCLUSES: Crianas e adolescentes que nunca receberam aleitamento materno tm maior ocorrncia de obesidade na idade escolar. A ausncia de efeito dose-resposta na relao entre durao da amamentao e obesidade na idade escolar e os achados ainda controversos sobre essa associao indicam a necessidade de mais estudos sobre o tema, em particular estudos longitudinais.
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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
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OBJETIVO: Analisar fatores individuais e familiares associados gravidez na adolescência, incluindo uso freqente de lcool e drogas ilcitas por familiar. MTODOS: Estudo de caso-controle com amostra de 408 adolescentes (13-17 anos) escolares sexualmente ativas, de Marlia, SP, 2003-2004. Os casos eram 100 primigestas atendidas em programas de pr-natal de unidades de sade e os controles, 308 estudantes que nunca haviam engravidado, provenientes de oito escolas estaduais. Foram coletados com instrumentos padronizados dados sociodemogrficos, educacionais, comportamento contraceptivo, problemas de sade mental e caractersticas familiares. A anlise estatstica incluiu testes de qui-quadrado e modelos de regresso logstica. RESULTADOS: A baixa escolaridade paterna (p=0,01), a falta de informao sobre sexualidade e fertilizao (p=0,001) e o uso de drogas ilcitas por familiar residente no domiclio (p=0,006) foram fatores de risco independentemente dos demais. Renda familiar per capita e pedir ao parceiro que usasse preservativo foram fatores de confundimento. CONCLUSES: O uso freqente de drogas ilcitas por familiar residente no domiclio um fator fortemente associado gravidez na adolescência, independentemente dos demais. A expectativa de cursar a faculdade constitui fator de proteo, principalmente na presena de baixa escolaridade materna.
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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia de tabagismo em adolescentes e adultos jovens pertencentes a uma coorte de nascimentos de base populacional. MTODOS: Estudo prospectivo de coorte dos nascidos em 1982 na cidade de Pelotas, RS, entrevistados em 1997, 2000-1 e 2005. O desfecho estudado foi o tabagismo, definido como consumo de pelo menos um cigarro na ltima semana nos acompanhamentos de 1997 e 2000-1. No acompanhamento de 2005, a varivel dependente foi tabagismo atual. A anlise ajustada foi realizada por meio de regresso de Poisson. RESULTADOS: As prevalncias de tabagismo entre homens foram de 5,9%, 20,2% e 27,6% nos acompanhamentos de 1997, 2000-1 e 2005, respectivamente. Os respectivos valores para as mulheres foram 9,3%, 27,5% e 23,6%. A idade mdia de incio do fumo foi de 15,1 anos (dp=2,5). Na anlise multivarivel, menor escolaridade materna, baixa renda familiar em 1982, ter sido pobre durante todo o perodo acompanhado e fumo materno na gravidez estiveram significativamente associados com maiores prevalncias de fumo em ambos os sexos. A cor da pele no branca associou-se com maior risco de fumo apenas entre as mulheres. A amamentao no mostrou associao com tabagismo. Nas mulheres, o fumo esteve inversamente associado com o peso ao nascer na anlise bruta, mas perdeu a significncia na ajustada. CONCLUSES: A maior concentrao de tabagismo nos grupos mais pobres sugere que condutas como o combate ao fumo na gestao e o aumento do preo do cigarro poderiam ter importante impacto populacional.
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OBJETIVO: Analisar a associao do sobrepeso e da obesidade com o aleitamento materno e a alimentao complementar em pr-escolares. MTODOS: Estudo transversal envolvendo 566 crianas matriculadas em escolas particulares no municpio de So Paulo, SP, 2004-2005. A varivel dependente foi sobrepeso e obesidade. Para a classificao do estado nutricional das crianas foram utilizadas as curvas de percentis do ndice de Massa Corporal para idade, classificando como sobrepeso valores e"P85 e <P95, e como obesidade valores e"P95. As variveis explanatrias analisadas foram: caractersticas sociodemogrficas da criana e sua famlia peso ao nascer; estado nutricional dos pais; aleitamento materno; alimentao complementar e alimentao atual. A anlise de associao das variveis explanatrias com o desfecho foi feita por meio de regresso logstica simples e regresso logstica mltipla com modelo hierarquizado. RESULTADOS: A prevalncia de sobrepeso e obesidade da populao estudada foi de 34,4%. Foram fatores de proteo contra sobrepeso e obesidade o aleitamento materno exclusivo por seis meses ou mais (IC 95% [0,38;0,86]; OR=0,57; p=0,02) e o aleitamento materno por mais de 24 meses (IC 95% [0,05;0,37]; OR=0,13; p=0,00). CONCLUSES: Os resultados sugerem que o aleitamento materno pode proteger as crianas contra o sobrepeso e a obesidade, agregando mais uma vantagem ao leite materno.
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de excesso de peso e obesidade e fatores associados. MTODOS: Foram analisados dados referentes a indivduos com idade >18 anos entrevistados pelo sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL), realizado nas capitais brasileiras e Distrito Federal em 2006. Para 49.395 indivduos, o ndice de massa corporal (IMC) foi utilizado para identificar excesso de peso (IMC 25-30 kg/m) e obesidade (IMC >30 kg/m). Prevalncia e razes de prevalncia foram apresentadas segundo variveis sociodemogrficas, escolaridade e condio de sade/comorbidades e auto-avaliao da sade, estratificadas por sexo. Utilizou-se regresso de Poisson para anlises brutas e ajustadas por idade. RESULTADOS: A prevalncia de excesso de peso foi de 47% para os homens e 39% para as mulheres, e de obesidade, 11% para ambos os sexos. Observou-se associao direta entre excesso de peso e escolaridade entre homens, e associao inversa entre mulheres. Obesidade foi mais freqente entre os homens que viviam com companheira e no esteve associada com escolaridade ou cor da pele. As prevalncias de excesso de peso e obesidade foram mais altas entre mulheres negras e que viviam com companheiro. A presena de diabetes, hipertenso arterial sistmica e dislipidemias, bem como considerar sua sade como regular ou ruim, tambm foram referidas pelos entrevistados com excesso de peso ou obesidade. CONCLUSES: Enquanto cerca de um de cada dois entrevistados foram classificados com excesso de peso, obesidade foi referida por um de cada dez entrevistados. Variveis socioeconmicas e demogrficas, bem como morbidades referidas, foram associadas com excesso de peso e obesidade. Esses resultados foram similares queles encontrados em outros estudos brasileiros.
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OBJETIVO: Avaliar os efeitos de um programa de preveno de obesidade sobre prticas alimentares de adolescentes de escolas pblicas. MTODOS: Interveno com 331 estudantes de 11 a 17 anos de 5 e 6 anos de duas escolas pblicas estaduais de Niteri, RJ, em 2005. As escolas foram classificadas em escola de interveno (EI) e escola de controle (EC) para comparao. Prticas alimentares foram abordadas em questionrios auto-respondidos antes e aps o perodo de interveno: consumo de fast food, consumo de refrigerantes, substituio de refeies por lanches, consumo de frutas, verduras e legumes e tipo de alimentao consumida nos intervalos das aulas. Testes qui-quadrado e McNemar foram aplicados para comparar propores, considerando valor de p < 0,05. RESULTADOS: Na linha de base participaram 185 estudantes da EI (82,2% dos elegveis) e 146 estudantes da EC (70,5% dos elegveis). Na fase ps-interveno houve perda de 10,3% dos adolescentes da EI e 27,4% da EC. No se observaram mudanas significativas nas prticas alimentares na EC. Na EI aumentou a proporo de estudantes que relataram no consumir lanches vendidos por ambulantes (de 36,7% para 50,6%; p = 0,02) e dos jovens que relataram no substituir almoo (de 44,5% para 65,2%; p < 0,01) e jantar (de 38,4% para 54,3%; p < 0,01) por lanches. A principal mudana favorvel foi a reduo na freqncia de consumo de lanches fast food na EI comparada EC (72,7% vs 54,4%; p = 0,001). CONCLUSES: Mudanas favorveis nas prticas alimentares dos adolescentes foram encontradas e estimulam a implantao de programas dessa natureza; contudo, intervenes de maior durao precisam ser implementadas e avaliadas quanto a sua efetividade.
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OBJETIVO: Revisar a literatura cientfica sobre a continuidade dos padres alimentares da infncia adolescência. MTODOS: Foram realizadas buscas nas bases de dados MEDLINE/PubMed, Lilacs e SciELO utilizando os seguintes termos: "tracking", "dietary patterns" e "childhood/adolescence" e sinnimos. Foram encontrados 45 resumos e, aps aplicao dos critrios de incluso, 13 artigos foram includos. A continuidade do padro foi avaliada por trs principais anlises estatsticas: coeficientes de correlao (Pearson ou Spearman), coeficiente kappa e anlise de probabilidades. RESULTADOS: A continuidade do padro alimentar foi de fraca a moderada entre os perodos infncia-infncia e infncia-adolescência. Parece no haver continuidade na adolescência. CONCLUSES: Os padres alimentares da infncia podem persistir at a adolescência, embora no transcorrer da adolescência possam ser alterados ou descontinuados.
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Mestrado em Tecnologia de Diagnstico e Interveno Cardiovascular - Ramo de especializao: Ultrassonografia Cardiovascular
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OBJETIVO : Analisar a relação entre comportamento sexual e fatores de risco à saúde física ou mental entre adolescentes. MÉTODOS : Estudo realizado com 3.195 escolares de 15 a 19 anos de idade, do segundo ano do ensino médio de escolas públicas e particulares das capitais de 10 estados do Brasil, em 2007-2008. Foi utilizada amostragem por conglomerados com multiestágio de seleção (escolas e alunos) em cada cidade e rede de ensino pública e particular. Foi aplicado questionário a todos os alunos selecionados, com os seguintes itens: dados socioeconômicos e demográficos; comportamento sexual; “transar” com pessoas do mesmo sexo, do sexo oposto ou de ambos os sexos; uso de bebida alcoólica e maconha; usar camisinha ao “transar”; presença de experiências sexuais traumáticas na infância ou adolescência; e ideação suicida. A análise incluiu descrição de frequências, teste de Qui-quadrado, análise de correspondência múltipla e de cluster. Foram analisadas qualitativamente, por análise dos conteúdos manifestos, as respostas a uma questão livre em que o adolescente expressou comentários gerais sobre si e sua vida. RESULTADOS : Cerca de 3,0% dos adolescentes referiu comportamento homossexual ou bissexual, sem diferenciação de sexo, idade, cor da pele, estrato social, estrutura familiar e rede de ensino. Adolescentes com comportamento homo/bissexual comparados aos heterossexuais relataram (p < 0,05): ficar de “porre” (18,7% e 10,5%, respectivamente), uso frequente de maconha (6,1% e 2,1%, respectivamente), ideação suicida (42,5% e 18,7%, respectivamente) e ter sido vítima de violência sexual (11,7% e 1,5%; respectivamente). Adolescentes com comportamento homo/bissexual relataram utilizar menos preservativo de forma frequente (74,2%) do que aqueles com comportamento heterossexual (48,6%, p < 0,001). Três grupos foram encontrados na análise de correspondência: composto por adolescentes com comportamento homo/bissexual e que vivenciava os fatores de risco: sofrer violência sexual, nunca utilizar camisinha ao “transar”, ideação suicida, uso frequente de maconha; composto por usuários ocasionais de maconha e camisinha e com frequentes “porres”; adolescentes com comportamento heterossexual e ausência dos fatores de risco investigados. Entre adolescentes com comportamento homo e bissexual, houve mais fatores de risco quando comparados àqueles com comportamento heterossexual. Os adolescentes com comportamento homo e bissexual expuseram mais suas vivências pessoais positivas e relacionamentos negativos do que seus pares heterossexuais, mas se expressaram menos sobre religiosidade. CONCLUSÕES : O tema não somente deve ser mais estudado como também devem ser ampliadas as ações preventivas voltadas aos adolescentes com relações afetivo-sexuais homo/bissexuais.
Resumo:
Dissertao apresentada como requisito parcial para obteno do grau de Mestre em Cincia e Sistemas de Informao Geogrfica